29 de setembro de 2010

Contas por alto...

Vinha a caminho de casa a fazer contas de cabeça. Tais contas, "por alto", podem ser feitas por qualquer um...

Tomemos como exemplo um funcionário público que tem a progressão na carreira congelada e se encontra enquadrado no nível remuneratório 21, ou seja, recebe € 1.510,43. Assim continuará e entrará em 2011.

Em Janeiro de 2011 terá um corte salarial de 3,5%, ou seja, € 1.510,43-3,5%= € 1.457,56. Vejamos, em 14 meses receberá menos € 714,18. Mas no total do ano receberá € 20.405,84.

Sem fazer mais contas, vamos imaginar que aplicamos a taxa de IRS, sem mais, a este valor, sem descontos, sem benefícios ou isenções, sem quaisquer quoficientes. A taxa média para este rendimento rondará os 28,1789%. Sem mais, vejamos a quanto corresponde: € 5.750,16. ---» € 20.405,84 - € 5.750, 16 = € 14.655,68

Agora vamos dividir este valor pelos 12 meses do ano e o resultado é de € 1.221,30. Dirão: um excelente valor. Há quem receba o ordenado mínimo... Têm razão... Mas tendo em conta a inflação e os custos de vida, este valor aniquila por completo a classe média em Portugal. Mais: pense-se quem tem filhos a estudar, quem tem empréstimos a pagar, os gastos com a alimentação, o carro, o vestuário, higiene, a energia, a água, etc... etc...

Esta medida é apenas mais uma das medidas pró-cíclicas que têm vindo a ser empreendidas. É necessária? Talvez. É previsível? Certamente. Podia ser evitado? "Podia... mas" -para alguns ,se calhar - "não era a mesma coisa".

Estou para ver o que virá!

# 1 - Cartoon's que espelham uma ideia


Às 20 horas, com certeza

Vinha a ouvir a TSF às 20 horas. Durante cerca de 15 minutos ouvi em silêncio.

Uns minutos depois, um dirigente sindical proferia a seguinte frase: "A situação é mais explosiva que nunca."

A situação é mesmo explosiva... E vergonhosa, terrível, estúpida. Não é culpa de um: é culpa de todos e de mais alguns!!!

E mais não digo, porque crime seria!

Descubra as diferenças

O "Jumento" reparou e bem.

Descubra as diferenças entre o Treinador Mircea Lucescu (Shakhtar Donetsk) que ontem defrontou o Braga, e o Secretário de Estado da Educação - Valter

E.P., ou de como se cria aparência

Numa altura em que se soube que as Empresas Públicas têm vindo a violar os limites impostos pelo PEC, tenho de publicamente afirmar a minha posição pessoal sobre o tema.
As Empresas Públicas até podiam ter no seu âmago, aquando da criação desta figura jurídica, uma perspectiva correcta de gestão privada da coisa pública, procurando eliminar a ideia económica de que o Estado é mau gestor.
Todavia, aquilo a que assistimos actualmente, é bem diferente. As Empresas Públicas (incluindo as Municipais) têm vindo a ser usadas como forma de desorçamentalização e, ainda, como forma de conseguir mais crédito junto das Instituições que o concedem. Exemplo claro e vivo, é a Estradas de Portugal, E.P., o saco sem fundo que tem nas suas contas e a necessidade de, pela via legislativa, se impedir que fossem adquiridos mais veículos topo de gama... A verdade, é que toda a gente trata a Empresa Pública mal e, o próprio Estado, o fez, ab initio, quando se aproveitou da figura para tentar enconbrir uma dívida pública galopante e défices ainda maiores. O exemplo, mau diga-se, passou para as Autarquias e, hoje, muitas delas se hão-de perguntar onde terminará o buraco financeiro dessa empresas, que vivem de empréstimos e disfarçam a contabilidade com isso. A conta é fácil: ao pedir um empréstimo, esse valor passa a ser um activo e, chegados ao final do ano, o que interessa é que os "accionistas" ou os responsáveis pela aprovação das contas, apreciem uma diferença positiva entre activo e passivo...
Esta situação tem de ser resolvida e tem de existir coragem política, por parte dos decisores, de tomar medidas também neste ponto. Eu não vejo solução possível e aparente para "tapar" este buraco até porque, não vislumbro "terra" para o fazer...
Como dizia o outro: "entre feridos e mortos alguém há-de escapar"!

Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros

Está marcada para as 15 horas uma Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros.
Sinceramente, tenho receio do que para aí virá, tendo em conta a situação dos mercados financeiros e aquilo que representou o relatório da OCDE apresentado à dias.

Remodelação da Escola Secundária de Lousada

Renovação em curso na Escola Secundária de Lousada from A Voz Local TV on Vimeo.

Tecnologia [1] - Imprimir sem fios

"Uma impressora não será o aparelho tecnológico que mais nos faz vibrar no momento de compra. É, sem dúvida, um artigo com utilidade prática, mas é habitualmente aborrecido. Com a introdução das novas impressoras ePrint, a HP está a mudar esta visão dos produtos de impressão.

Ligação à Internet, aplicações Web, impressão a partir de qualquer dispositivo ligado à Internet ou a partir de um iPad ou iPhone sem necessidade de instalar drivers são algumas das últimas novidades da empresa norte-americana e que já estão disponíveis em Portugal.Imprimir um documento em casa a partir da rua ou de um transporte público é algo que, há uns anos, seria inimaginável. A nova tecnologia ePrint da HP, introduzida no país no início do mês, por exemplo com o modelo de entrada de gama CN245B, permite que o utilizador envie um email para a sua impressora a partir de um qualquer dispositivo com ligação à Internet e que tenha um serviço de correio electrónico. Esta ferramenta poderá ser útil para não perder aquele artigo fantástico que chegou por um caminho tortuoso de hiperligações, mas a que já não saberá chegar novamente. Para isto, basta que a impressora esteja ligada à Internet (os equipamentos ePrint vêm com uma placa Wi-Fi) e que o utilizador a registe num site da HP, que atribui um endereço de email à máquina. Um dos problemas levantados por esta novidade é a possibilidade da impressora ser atingida por correio electrónico indesejável, o que poderá sair caro a um utilizador menos precavido.Para quem quiser imprimir a partir de um iPad, iPhone ou iPod Touch, também existem novidades.
A aplicação AirPrint, que virá de origem com uma nova actualização do sistema operativo iOS 4, permite detectar impressoras numa rede sem fios e imprimir sem instalar drivers nos equipamentos dessa rede.Se os dispositivos móveis não são do seu agrado, a HP permite ainda instalar aplicações web na impressora e imprimir directamente sem necessitar de um computador. Entre as aplicações, destacam-se o serviço de alojamento de fotos Picasa, a rede social Facebook ou o serviço de planeamento de guias turísticos Travel Guides. Uma das impressoras mais baratas dos modelos ePrint, a multifunções sem fios CN245B custa, em Portugal, 99 euros. Os modelos topo de gama ePrint Premium serão lançados em breve e permitirão instalar mais aplicações e que o utilizador crie a sua aplicação personalizada."

28 de setembro de 2010

Os conselhos da Brigada do Reumático


Parece-me um pouco contraproducente que P. Passos Coelho e o PSD reúnam e recolham constantemente, os conselhos dos ex-Ministros das Finanças (a.k.a. "Brigada do Reumático").

Em boa verdade, diga-se, que estes contribuíram decisivamente para o actual estado das nossas finanças e nada fizeram para alterar isso enquanto podiam.

Uma República Decente


Um excelente artigo de opinião sobre Portugal e os Portugueses (é um pouco longo, mas leiam)

"Há uns meses atrás convidaram-me para escrever um artigo para a revista de bordo da TAP. Era suposto ser sobre o que me atrai em Portugal – obviamente para consumo dos não-portugueses. Não encontro o artigo online mas o argumento era o seguinte: Portugal não tem nada de espectacular do ponto de vista monumental ou de referências culturais; mas também não é uma faixa de gaza (assim, sem maiúsculas); não é um destino d’ A Europa (assim, com maiúsculas), mas também não é um lugar tropical de voos charter diretos para a praia; não tem daquelas gastronomias criadas em grandes côrtes do passado, mas também não se come sempre a mesma coisa básica; a água do mar é fria demais, mas as praias não são cinzentas nem cortam os pés com os corais; and so on. O “ponto”? Portugal é um local intermédio, sem a grandeza (e a vaidoseira) dos grandes centros, e sem as doenças e os perigos de muito sítio periférico. Local de transição e mistura, uma pessoa sente-se aqui um terço na Europa, um terço no Norte de África e outro terço na América do Sul. No bom de cada uma, sem o mau de cada qual. Era um texto meio tolo, a puxar para o divertidóide, para ler up, up and away.

Mas outro dia dei por mim a pensar nele. Porque não é assim que a maioria dos meus conterrâneos pensa sobre o burgo. O pessoal é um pouco de extremos nesta matéria: ou se incha com as glórias do passado (descobrimentos e essas coisas assim), ou denigre isto como os cus de judas (e o cheirinho anti-semita não poderia estar ausente). Pensar Portugal como intermédio não ocorre a ninguém, é chocho demais, águas de bacalhau, banho-maria. Ou grandeza ou miséria, prontoS. Dei por mim a pensar nestas coisas em pleno Parlamento e, portanto, em termos mais ou menos políticos (coisa que às vezes acontece ali). Temos uma cultura política que pensa o país exactamente naqueles mesmos termos extremados. Uns pensam num grande passado e não se conformam com a ideia de que tal não se repetirá; outros pensam que com isto não há nada a fazer. O salazarengo, o taxista ou o empreiteiro dominam o nosso pensamento político enquanto colectividade. Quando se projecta o futuro pensa-se com excessiva grandiosidade e novo-riquismo, em grandes obras e grandes sucessos; ou pensa-se que não há nada a fazer e mais vale cada um tratar da sua vidinha.

Acontece que nunca Portugal será o que foi (o que supostamente foi, mas isso é outra H/estória), e nunca Portugal será uma potência – mas isso não quer dizer que seja necessariamente um fracasso. Portugal deveria ser, simplesmente, uma república decente. Tem tudo para isso: ganhou, como dizia um amigo meu, a independência do Brasil (esse sim, será uma potência), livrou-se das colónias (mas ninguém parece meter isso definitivamente na cabeça...), “entrou na Europa” (deliciosa expressão).

Tudo isto é bom. É um país pequeno, com apenas 10 milhões de almas (OK, algumas pessoas não terão tal coisa, mas vá). É dos mais pobres entre os mais ricos, dos mais ricos entre os mais pobres. Tem tudo para ser um sítio decente, onde a prioridade seja garantir que esta mão-cheia de gente espalmada à beira-mar seja escolarizada, tenha emprego, tenha segurança social, tenha saúde, seja criativa, seja solidária com o resto do mundo e goze a vida. Caramba, não somos uma Índia com triliões de problemas para resolver. Não se percebe, sinceramente, como construímos tanta desigualdade e como desperdiçámos tantos recursos. Não faço o elogio do “orgulhosamente sós”, da velha direita, nem vivo o sonho da autarcia utópica, da velha esquerda. Mas também não compro os delírios de grandeza – quer os da prisão atávica a uma imagem do passado, sempre cheia de ranço colonial (a panca com a língua e a Lusofonia, por exemplo, é irreal; somos 10 milhões a falar um dialecto exótico e pronto - what’s the big deal?), quer os da emulação (impossível) das potências que passaram a sério pela revolução industrial. Acho mesmo que, no nosso caso, small é beautiful e que há que aproveitar essa circunstância. Há sítios assim, com todas as diferenças entre eles e em diferentes graus relativamente ao seu contexto, dos uruguais às noruegas. Eu só queria um lugar decente. Sem manias, sem complexos, sem uma desigualdade obscena, sem preconceitos nojentos.

Ali pelos anos oitenta chegámos a uma situação em que tínhamos todos os trunfos para dar certo, para dar decente: país pequeno, sem colónias, na Europa, com recursos q. b., com democracia – e ainda por cima (OK, vá) com umas praias, uma comida e um clima porreirinhos. Deus deu-nos nozes. Ou estávamos desdentados ou partimos os dentes com a fuçanguice".

Miguel Vale de Almeida (Deputado)

in: Jugular

27 de setembro de 2010

Carlos Nunes vs OCDE - A diferença entre dizer o que se pensa e pensar o que se diz

"Besides, IMI is also undermined by numerous exemptions. Portugal should substantially increase its reliance on IMI revenues, primarily by broadening the base by removing most exemptions and regularly updating property values."
No passado dia 24 de Setembro, o Dr. Carlos Nunes, em nome da Coligação "Lousada Viva", expressou a seguinte posição, aqui sintetizada, sobre o IMI:
  1. A receita do IMI devia ser distribuida pelas freguesias igualitariamente, sem o recurso a proporcionalidade;
  2. A taxa de IMI não devia subir porque isso causa mais dificuldades às famílias do concelho.

A OCDE, quiçá influenciada por tal posição, veio dizer o seguinte: as taxas de IMI estão abaixo da média Europeia quando comparadas, proporcionalmente e tendo em conta os indicadores de riqueza e, que há demasiadas isenções e excepções neste imposto que incide sobre o património, devendo o valor desse património ser constantemente revisto.

Sobre o ponto 1., já foi o nosso ponto de vista exposto, bem como a derivação marxista-lelinista que tal proposta encerra.

Já sobre o ponto 2., cumpre afirmar o seguinte:

  • O IMI, no contexto internacional, tem taxas baixas;
  • O IMI, no contexto internacional, contempla [injustamente e como referimos na Assembleia Municipal] demasiadas excepções e isenções;
  • Sendo um imposto sobre o património, é necessário incutir nos cidadãos a certeza de que o património é tributado e que não basta gastar anos de vida a construir uma casa: é necessário pensar na tributação que sobre esse património.
  • Não basta ser demagógico e populista como o Grupo Parlamentar da Coligação "Lousada Viva"; urge ser coerente ao ponto de se saber que o IMI em Lousada não é elevado; que a maioria do património não se encontra avaliado segundo as regras do IMI; que é grande o número de isenções de que as famílias usufruem.

Resta pois, saber, quem tem razão, se o Dr. Carlos Nunes, se a OCDE. Da minha parte, creio que o mais importante é que as famílias Lousadenses tenham presente que, ao comprar um terreno ou construir uma casa, estão à partida sujeitas a um imposto sobre esse património nos anos seguintes e que terão de prover ao seu pagamento.

Ver também: Princípio da Capacidade Contributiva, Princípio da Proporcionalidade, Impostos sobre o Património.

As oito recomendações da OCDE para mudar Portugal

Em vésperas de apresentação do Orçamento de 2011, a OCDE publica um estudo sobre os caminhos que Portugal deve seguir.

1) AUMENTO DE IMPOSTOS
Um dos primeiros avisos deixados pela OCDE é que "o Governo deve estar preparado para aumentar mais os impostos". E o agravamento fiscal deve ser feito, segundo a organização, no IVA e no IMI e numa amplitude que compense a redução das contribuições para a Segurança Social (outra das recomendações). Notando que o IMI português está abaixo da média da OCDE, a organização recomenda subir esse imposto apenas nas transacções iniciais e abolir a maioria das isenções. No longo prazo, aconselha também, as autoridades devem considerar substituir o IMT pelo IVA na venda de casas novas. Em termos fiscais, também se sugere uma simplificação do regime fiscal que amenize os custos das PME.

2) SALÁRIOS CONGELADOS
O congelamento de salários é apresentado como condição para alcançar os objectivos orçamentais, dado ser imperativo, na avaliação da OCDE, baixar os custos unitários de trabalho e melhorar a competitividade. Por essa razão, até 2013, recomenda-se o congelamento de salários na Função Pública, sinal que deverá ser replicado no sector privado. "As negociações devem assegurar que os salários não crescem mais do que a produtividade", avisa.

3) CORTE NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS
Para a OCDE "o Governo deveria ir mais longe no corte das despesas fiscais" já que em Portugal utiliza-se em demasia as deduções e benefícios fiscais que normalmente até "beneficiam mais os contribuintes com rendimentos mais elevados". No documento também se lê que "o sistema fiscal português é caracterizado por muitas despesas fiscais, que estreitam a base contributiva e por isso obrigam a taxas de impostos mais elevadas do que seria necessário".

4) REVISÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO
Uma das recomendações deixadas pela OCDE é a revisão de toda a arquitectura do subsídio de desemprego. Notando que o trabalho em Portugal está fortemente segmentado em contratos temporários e contratos definitivos, a OCDE recomenda que se alivie a protecção no emprego (mais flexibilização) aos trabalhadores com vínculo para amenizar as diferenças entre os dois regimes. Redução do período para se ter acesso ao subsídio de desemprego é outra sugestão da organização, que espera que algumas medidas anti-crise nesta área sejam mesmo "temporárias".

5) MAIS COMPETITIVIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO LABORAL
Outras recomendações deixadas por Angel Gurría é um incremento de flexibilidade na relação entre patrões e trabalhadores com vista, também por esta via, a melhorar a competitividade no país. E neste campo exige-se que se continue a apostar nos sectores exportadores tradicionais, como os têxteis e o turismo, e ao mesmo tempo que se vão transferindo recursos para os sectores com mais potencial de crescimento, como o tecnológico.

6) CONTROLO E TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS PÚBLICAS
A OCDE diz também que Portugal deve controlar a despesa em todos os corredores do Estado, e não apenas a nível central, e deixa um apelo para uma transparência total nos contratos celebrados em regime de Parcerias Público-Privadas (PPP). Também se recomenda a imposição de um tecto para o crescimento da despesa pública.

7) EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA
Melhores resultados na educação não serão alcançados sem o reforço da promoção de igualdade de oportunidades, avisa a OCDE, que alerta para a elevada taxa de retenção em Portugal, elogiando, ao mesmo tempo, os programas do Governo neste campo, nomeadamente as Novas Oportunidades.

8) INFRA-ESTRUTURAS DE TRANSPORTES SÃO ESSENCIAIS
Reconhecendo que adiar algumas obras foi uma decisão acertada dada a crise financeira, a OCDE argumenta que para um pequeno país periférico como Portugal as infra-estruturas na área dos transportes são fundamentais. Por isso aconselha a que a construção do novo aeroporto de Lisboa se torne novamente uma prioridade assim que houver condições financeiras.

in: Diário Económico

#1 - Formação de Militantes - Impostos, Economia e Recomendações OCDE

Acompanhamento do Tema:

Os Gaienses podem estar descansados...


"O vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia e líder do PSD Porto - Marco António Costa, afirmou hoje que a autarquiaserá sempre das mais endividadas do País”.

in: Jornal i

Um autêntico motivo de orgulho!

26 de setembro de 2010

O melhor de Lousada em Imagens [1]

Foto: Jornal TVS
[Os séniores do A.D.Lousada ganharam o Torneio dos Campeões, com uma vitória esclarecedora na final por 6-0.]

GIC e os Jovens de Lousada


No âmbito do que tem sido falado últimas reuniões, ora aqui está uma boa competição para qualquer Jovem Lousadense, e em especial para os Jovens Socialistas.

25 de setembro de 2010

Importam-se?

"É perigoso e incómodo ver que se pode ter sucesso profissional e apontar os medíocres, apregoar o desprezo pela vaidade, pela preguiça e pela indolência intelectual e científica."
João Taborda da Gama, sobre o Professor Saldanha Sanches, in Biografia hoje publicada no Expresso a acompanhar o livro Justiça Fiscal.

Não fossem o Dr. Jorge Neto e o Capitão Campos de Barros e o grupo de deputados municipais da Coligação "Lousada Viva", seria um verdadeiro circo de bestialidades. Aliás, não se percebe como é possível que, o PSD e o CDS locais se desliguem tanto da sua ideologia de base, esqueçam que são partidos de direito e que, neste Estado de Direito Democrático, sejam eleitos locais por um determinado partido, com uma determinada ideologia, independentemente de concederem e cederem perante os interesses concelhios.

O Dr. Carlos Nunes, que percebe de IMI como de tremoços, usurpou a ideologia comunista e propôs que todo o dinheiro arrecadado fosse distribuído pelas freguesias, nem sequer proporcionalmente, mas igualitariamente. Assim, nessa suposta partilha equitativa, Quer Alvarenga quer Lustosa, por exemplo, receberiam o mesmo valor da partilha. Para quê? Não se sabe... Não sabemos se no âmbito das suas competências as freguesias precisariam de tanto dinheiro, mas ele também não apresentou qualquer proposta de desconcentração de poderes. Uma verdadeira aberração de pensamento deste militante liberal Coelhista que, não obstante, ainda se ri da ideia. Pior, mas mesmo pior, é a demagogia com que defende a descida das taxas de IMI e, sob a capa de "salvar as famílias", apenas tenta criar mais desigualdades, mais injustiça e deixar a CML sem receitas próprias. Falta ombridade e um pequenino esforço intelectual a estes pseudo-líderes da Direita em Lousada. Falta conhecimento, estudo e uns minutos de pensamento sobre o tema.

É muito fácil debitar no palco as palavras que escrevem por nós. Difícil seria, para algumas mentes claramente iluminadas, defenderem a ideia de transportes públicos concelhios, sabendo de antemão, todos os custos e dificuldades inerentes. Tenha coragem Virginia, e apresente essa proposta. É uma PPP? Um projecto apenas privado? Ou a CML é que asseguraria as viagens regulares? Já fez um estudo sobre quais as vantagens e se o número de utilizadores compensa? Qual o esforço financeiro que representaria para a CML? E para os Contribuintes? A CML tem dinheiro para tal? É mesmo, mas mesmo, muito fácil, uma vezes querer cortar nas receitas da CML e outras, apenas desejar aumentar os custos... É relativamente simples debitar palavras vãs sob a capa de propostas benfazejas, quando não passam de ideias irresponsáveis.

É por isto, e por muito mais, que JS passará a fazer, no Concelho, uma verdadeira intervenção política, cujos eixos serão aprovados na reunião de hoje. Ao contrário do PSD Lousada e da JSD Lousada, vamos mostrar trabalho, estudo e propostas reais para o concelho. Vamos verter as ideias em projectos alicerçados, estudados e analisados previamente.
É este o desafio a que a JS Lousada se propõe e que, hoje e no futuro, será ratificado pelos militantes da JS Lousada. E em resposta a uma crítica do Dr. Carlos Nunes sobre esta estrutura, fica a resposta: "Somos pequeninos, mas chegamos onde queremos!" Já outros...

24 de setembro de 2010

Obras na Vila de Lousada

Quando, há algumas semanas, as retroescavadoras começaram a abrir as primeiras valas, estava dado início à profunda remodelação do centro urbano de Lousada.

Para já, trata-se de obras preliminares – instalação do sistema de gás, substituição da conduta de abastecimento de água e outras infra-estruturas básicas – de um ambicioso processo de modernização, visando tornar a Vila ainda mais atractiva, acolhedora e funcional.

Arrancarão, depois, as empreitadas de requalificação. Da reconfiguração dos arruamentos principais à criação de espaços pedonais, da instalação de mobiliário urbano à renovação do sistema de iluminação pública e da afirmação do Monte Senhor dos Aflitos à construção do Parque Urbano perpassa uma política de identificação e proximidade entre população e o território.

Aliás, no tocante ao Parque Urbano, importa, também, salientar o início da construção do novo estádio municipal, dentro do perímetro do Complexo Desportivo. Um empreendimento orçado em um milhão e cem mil euros, a fim de estar concluído durante o segundo semestre do próximo ano, que possibilitará, depois, a demolição do actual Estádio, assim como do campo de treinos e dos campos de ténis, para permitir a reconversão daquela zona como porta de entrada do futuro Parque Urbano.

Nesta área residirá, de facto, uma das principais apostas do actual executivo camarário, enquanto espaço lúdico e de convivialidade, com edifício de apoio, bares, esplanadas, centro de interpretação ambiental e parque infantil.

No entanto, a reconfiguração da Vila e a construção do Parque Urbano constituem duas faces da mesma moeda, que se prolongam e completam mutuamente, delineando um projecto concebido para a dignificação da Vila e do concelho, fomentando as relações económicas e sociais e proporcionando um significativo acréscimo das condições de mobilidade, qualidade de vida e de melhores equipamentos a todos os que aqui residem ou nos visitam.

Em Lousada, com racionalidade, ponderação e bom senso, continuam a ser estabelecidas prioridades decisivas e a serem dados passos muito importantes para garantir um futuro promissor. Apesar das dificuldades. Mas com toda a confiança!

in: Verdadeiro Olhar

Racista, eu?

"Quero deixar aqui claro que não sou racista. Não me deixo é calar pela hipocrisia do politicamente correcto. E quem pode negar que os ciganos roubam, vivem à conta do Estado, não cumprem as leis e não querem trabalhar? Que batem em médicos e professores, andam armados e traficam droga? Que casam as filhas com 12 anos e só as metem na escola para receber o rendimento mínimo?

Não sou racista. Mas como pode o politicamente correcto dizer que os muçulmanos em geral e os árabes em particular não professam uma religião violenta, não são intolerantes e não desrespeitam os direitos das mulheres? Que não simpatizam com o terrorismo? Que não querem destruir a forma de viver do Ocidente? Que não abusam da nossa tolerância?

Não sou racista. Mas há alguém que não veja que são quase sempre os africanos que nos assaltam nas ruas, que entram aos magotes nos comboios da linha de Sintra e palmam tudo o que encontram? Que querem andar com bons ténis e para isso não hesitam em ficar com o que não lhes pertence? Que não sabem governar os seus próprios países e é por isso que emigram aos milhões?

Não sou racista. Mas não reparam que os chineses nos enchem o mercado de produtos baratos, destroem a nossa economia e o comércio tradicional e nunca se integram na sociedade nem têm qualquer contacto com os portugueses? Que eles sim, é que são racistas?

Eu não sou racista. Mas ao ler os parágrafos anteriores, que repetem as certezas populares que por aí se ouvem, misturando generalizações, mentiras e verdades, sempre na ânsia de encontrar o Inferno nos outros, não serei obrigado a concluir que, com excepção dos brancos, o mundo é composto por criminosos e parasitas?

Sei que a ironia passa mal. Esperemos que desta vez passe tão bem como as alarvidades que por aí se ouvem. E tão bem como esse mito que diz que Portugal é um país de brandos costumes que sempre conviveu bem com a diversidade. Este país onde toda a gente “até tem um amigo preto” que lhe serve de álibi que prove a sua tolerância para depois poder dizer tudo o que lhe venha à cabeça".

Por: Daniel Oliveira - Arrastão

23 de setembro de 2010

Novas Candidaturas (Porta 65) - Uma medida da JS


Tens entre 18 anos 30 anos e pretendes apoio para arrendares casa? Informa-te e concorre!

Data: 21-09-2010 a 07-10-2010
Agenda: Nacional
Local: Todo o país
Promotor: IHRU
Contactos: Linha da Juventude 707 20 30 30 e Linha 707 101 112

O período de candidaturas à Porta 65 Jovem de Setembro de 2010 decorrerá entre as 0h:00 do dia 21 de Setembro e as 20h:00 do dia 7 de Outubro (hora do Continente).

Antes das candidaturas serem formalizadas os candidatos deverão:

- confirmar se a morada de residência registada nas Finanças é a mesma da casa arrendada. Se não, deverão actualizá-la;

- já ter a declaração de IRS relativa ao ano anterior a que diz respeito a candidatura entregue nas Finanças;

- ter senha de acesso para entrega das declarações electrónicas, obtida junto dos serviços das finanças ou através do site http://www.portaldasfinancas.gov.pt/.

- ter e-mail pessoal.

O Programa Porta 65

Se ainda não sabes o que é o Programa Porta 65 – Jovem, trata-se de um sistema de apoio financeiro ao arrendamento por jovens, isolado, constituídos em agregados ou em coabitação, regulado por um conjunto de diplomas legais.

Quem pode candidatar-se a este programa?

Jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos (no caso de casais de jovens, um dos elementos pode ter até 32 anos) que reúnam as seguintes condições:

- sejam titulares de um contrato de arrendamento celebrado no âmbito do NRAU (Lei nº 6/2006, de 27 de Fevereiro), ou do regime transitório previsto no seu título II do capítulo I;

- não usufruam, cumulativamente, de quaisquer subsídios ou de outra forma de apoio público à habitação;

- nenhum dos jovens membros do agregado seja proprietário ou arrendatário para fins habitacionais de outro prédio ou fracção habitacional;

- nenhum dos jovens membros do agregado seja parente ou afim do senhorio.

Para saberes informações complementares sobre

  • Diplomas e documentos de candidatura
  • Lista das rendas máximas admitidas ordenadas por município
  • Brochura de explicação sobre o programa

Vai a: http://www.portaldahabitacao.pt/pt/porta65j/home/ajuda.html

Para mais informações e submissão de candidaturas:

A apresentação das candidaturas é feita através da internet noportal da Habitação. Nos locais a seguir indicados podes obter apoio e esclarecimentos para a apresentação das candidaturas.

Instituto Português da Juventude, I.P. (Lojas Ponto JA)

Podes obter informações e apoio na instrução da candidatura através do Portal da Juventude - www.juventude.gov.pt, da Linha da Juventude - 707 20 30 30 e ainda nas Lojas Ponto JA .

Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P.

Podes obter informações e apoio através do telefone 707 101 112 ou instruir a candidatura na Sede ou na Delegação do Porto constantes da página de contactos deste Portal ou através das entidades com protocolos celebrados.

22 de setembro de 2010

As óptimas relações entre Cavaco e os Passistas

"Na Lapa considera-se que Cavaco está a fazer a gestão de equilíbrios. «Cavaco quis manter um espaço de autonomia em relação ao PSD e de posicionamento na relação com a esquerda, já a pensar na caminhada para a sua recandidatura presidencial»,SOL fonte da direcção de Passos Coelho."

Perez Metelo: Há descontrolo orçamental? «Não, não há»


Para o jornalista e comentador da TVI, António Perez Metelo, não há descontrolo das contas públicas, defendendo que «estamos a fazer o que nos comprometemos a fazer».

«Neste ano, aquilo que está acordado com a Comissão Europeia, e portanto está validado, é que a redução se faz quase integralmente pelo lado da receita», explicou Perez Metelo no «Jornal Nacional».

Por isso, «não há surpresa nenhuma em a despesa ser maior», adiantou, referindo-se aos dados da execução orçamental referente a Agosto.

Perez Metelo explicou que embora a «despesa continue demasiado alta», o seu «crescimento está a perder força de mês para mês».

Por isso, o comentador considera que as receitas extraordinárias «não são inevitáveis» e adianta que todos os economistas que falam em descontrolo das contas públicas «defendem um outro caminho, teoricamente possível, que é cortar na despesa e não ter feito algumas subidas de impostos.

in: iol

21 de setembro de 2010

Raciocínios...

Percam um pouco do vosso tempo e leiam este naco de prosa:
Não sei se entendem o alcance da coisa.

Actualmente, os pobres só não inscrevem os filhos nas "escolas melhores" porque o Governo (PS) não deixa. Com um Governo PSD, tudo seria mais fácil: os pobres poderiam inscrever os filhos nas escolas que quisessem.

Sim. É isto. Assim, com esta simplicidade. Não perceberam?

Que um jornal como o Expresso, mesmo numa edição online, publique estas inanidades é que constitui um autêntico mistério. Ou, se calhar, não. Se calhar, é isto mesmo que o PSD defende.

por: João Magalhães (CC)

Ana Drago faz birra

Para recordar a birra da Sr.ª Deputada Ana Drago em 2009.

"Assim não brinco mais..."

20 de setembro de 2010

Os passos do coelho


"Aos coelhos de galinheiro ninguém percebe. Aos outros, àqueles poucos que fazem a toca no campo e não estão com mixomatose, reconhece-se uma marcha rápida, embora errante, com pinchos à direita e à esquerda próprios de quem pretende despistar os galgos que os perseguem.

O resultado é conhecido. Normalmente, se a corrida for curta, conseguem safar-se na trajectória, dada a velocidade que atingem e a agilidade nos saltos erráticos. Se a corrida for mais longa, a conclusão será diferente e, entre uma chumbada certeira desferida por caçador que lhes reconhece a cadência do desvio, ou o abocanhar do cão de caça que lhes apanha os trejeitos, acabam na panela ou em molho vilão.

Esta constatação deveria ser lição de vida a outros coelhos que iniciaram bem a corrida e se conseguiram safar mas que, ao prolongarem a correria desenfreada, começam a dar sinais de que acabarão esfolados."

in: a barbearia do sr. luís

17 de setembro de 2010

Um partido a vapor

"Ferreira Leite nunca associou o TGV ao problema do financiamento externo pela simples razão de que esse problema só apareceu em 2010. Primeiro, saiu-se com o fantasma de que o TGV não iria dar lucro, depois que seria um encargo que não permitiria baixar os impostos, a seguir que ficaria como despesa a pesar durante os próximos 30 anos, por fim que o Governo devia adiar a decisão para depois das eleições em Setembro, não comprometendo um eventual Governo do PSD. E isto sempre em relação com o novo aeroporto e restantes grandes obras públicas. Era algo que tinha para dizer, prontos, faltando algo que valesse a pena ser dito.

Foi isso, e só isso (se esquecermos a internacionalista alusão aos cabo-verdianos e ucranianos), que a Manela andou a papaguear sem ter alguma vez explicado o que faria para além de parar tudo. Não espanta, então, que a sua claque – comentando agora uma decisão tomada e publicitada em Maio – venha mentir à boca cheia. Os proprietários da verdade são sempre os maiores mentirosos, isso é sabedoria banal de conto infantil. De resto, não existe nenhuma correlação entre as notícias acerca do TGV e do aeroporto e as flutuações no risco da dívida – quem quiser perder tempo, que faça quadros cronológicos comparativos. O mercado reage num misto, indiscernível, de estratégias individuais de ganhos, e de reacções colectivas, a certas fontes de informação seleccionadas pelo seu valor de referência para o cálculo de curto prazo. Se alguma autoridade europeia de topo se pronuncia, seja de que forma for, acerca da economia nacional, o mercado ouve e age no imediato. Se o Governo anuncia que faz obras públicas, seja qual for a dimensão do investimento, o mercado tem mais em que pensar. Não se ganha dinheiro, num sistema onde os agentes são especialistas em volatilidade, fazendo cálculos a 15, 10 ou 5 anos. Isso é para os pacholas animais domésticos dos governantes e comunidades locais, não para os felinos e abutres da alta finança global.

Aliás, se o mundo não mudou no princípio de 2010, que mal fizemos ao PSD para não nos ter avisado do que vinha a caminho? Não podiam ter explicado logo, um mês ou dois antes das eleições, que a Grécia andava a fazer maroscas com as suas contas públicas? E que a União Europeia seria atabalhoada na resposta aos ataques à sua moeda, fragilizando os países que mais precisavam de investimento público para acelerar e robustecer a recuperação económica? Isso teria muito maior impacto nos resultados eleitorais do que a aposta na Moura Guedes, Pacheco Pereira e pastéis de Belém. Seria como um TGV em direcção ao Poder, em vez do barulhento, poluidor e lentíssimo comboio a vapor com que foram a votos".

in: Aspirina B

José Hermano Saraiva


Sempre que me falam de José Hermano Saraiva lembro-me de conceitos como Fascismo, Salazar, Ministro da Educação do Estado Novo, Crise Académica de 1969, etc.

Outros nomes também surgem... Veiga Simão, Adriano Moreira e Bernardo Mesquitella.



15 de setembro de 2010

Formação de Adultos

O Eurostat compara hoje o número de adultos que seguem algum tipo de formação, indicando os valores de 2003 e 2009.

Portugal mais que duplica este resultado, passando para 6,5% de adultos que dizem terem tido formação nas quatro semanas anteriores ao inquérito. Apenas a Espanha e o Luxemburgo conseguiram mais que duplicar o valor de 2003, tal como Portugal.

in: fado positivo

CENTROS ESCOLARES, EB 2,3 E SECUNDÁRIA


O ano lectivo que agora principia ficará assinalado, em Lousada, pela abertura de mais cinco novos centros escolares, confirmando, assim, a especial sensibilidade da autarquia no tocante à aposta na qualidade do ensino básico e pré-escolar.

São quase seis milhões de euros, distribuídos pelas freguesias de Lustosa, Macieira, Santo Estêvão, Torno e Vilar do Torno e Alentém na criação de infra-estruturas modernas e atractivas, dotadas de recursos para responder às novas exigências do processo de ensino-aprendizagem e preparadas para darem um contributo substantivo na promoção do sucesso escolar e do desenvolvimento físico, psicomotor, afectivo e social das nossas crianças.

Os novos centros escolares vêm, também, substituir instalações que já não respondiam às necessidades basilares e, no caso de Torno e Vilar do Torno, aglutinam as duas escolas do 1º ciclo e jardins-de-infância existentes em cada uma das freguesias. Por conseguinte, não poderemos falar propriamente em encerramento de estabelecimentos, mas em respostas apropriadas às características e dimensão de cada comunidade – e, aliás, perfeitamente entendível e defendido pelas populações.

De resto, continuamos a acreditar que o ensino de proximidade é a solução mais adequada, embora sejam atendíveis razões demográficas, económicas e pedagógicas inviabilizadoras de um pólo educativo em cada freguesia, situação que, no concelho, felizmente, ainda não ocorreu.

Entretanto, o Gabinete de Estatística e Planeamento do Ministério da Educação já emitiu parecer favorável para a construção de novos edifícios em Caíde de Rei, Casais, Cristelos e Meinedo, pelo que, a curto prazo, as empreitadas serão postas a concurso.

Por sua vez, o centro escolar de Lodares encontra-se em fase de elaboração de projecto, enquanto para as freguesias de Nespereira e de Sousela estão a ser realizadas diligências tendo em vista a aquisição de terrenos. Tudo processos que queremos ver concluídos proximamente.

Mas o novo ano lectivo não encontrará apenas novidades no que ao pré-escolar e 1º ciclo diz respeito: a construção da EB 2,3 de Nogueira avança em bom ritmo e as obras de remodelação da Escola Secundária prosseguem, igualmente, em bom andamento, a fim de alunos, professores e funcionários, provavelmente durante o 2º período, poderem desfrutar de um equipamento de vanguarda.

Por conseguinte, apesar dos condicionalismos provocados pela grave crise económica e financeira que o país atravessa, no concelho de Lousada continuam ser a ser executadas infra-estruturas fundamentais para o desenvolvimento local.

14 de setembro de 2010

Mais contradições


PP Coelho já nos habituou à sua mudança constante de discurso. Agora pretende que as escolas públicas e privadas sejam ambas pagas pelo Estado.

"O que nós queremos é que o Estado garanta a todos os portugueses que esse bem público seja fornecido, quer dizer, que as pessoas possam aceder ao ensino e a um ensino de qualidade: umas vezes será em escolas da própria rede estatal, outras vezes pode ser em escolas que não sejam da rede estatal, mas que estejam inseridas numa rede de ensino público. O que é que isto quer dizer? Que seja o Estado a responsabilizar-se pelo financiamento dessas escolas" in: Público

Realmente, esta sim, é uma excelente ideia. Tal como o M. Abrantes diz, para quem quer reduzir a despesa pública, é muito estranho querer colocar o "Estado Português a pagar os colégios privados".

Quanto às questões de desigualdade, já nem é bom falar. Seria sensato questionar PPC acerca dos critérios de admissão de alunos nos colégios privados (esses mesmo que ele pretende que seja o Estado a suportar as despesas). As crianças dos meios mais desfavorecidos podem recorrer a estes estabelecimentos de ensino sob forma gratuita?

Para terminar... mais incoerências:

"O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que "o PSD defende, em bens sociais tão importantes como a educação, como a saúde, sistemas que sejam universais e que sejam gerais" 13 de Setembro de 2010

"Eu concordo com este princípio de acabar com a universalidade na área da saúde e não só" 23 de Maio de 2008

Quanto a nós, continuamos por cá assistindo a isto.

13 de setembro de 2010

Umas verdades sobre o "jornalismo do Freeport"

"Uma das situações mais encaralhantes da realidade portuguesa está aqui subsumida. Duarte Levy, jornalista freelancer, pôde publicar no DN uma notícia causadora de alarme público por atingir o cerne da credibilidade do Ministério Público precisamente num caso de gravíssimas implicações e consequências políticas.

Seguiu-se a usual exploração do boato pelos trastes do costume e, 3 dias depois, os magistrados em causa publicaram uma declaração formal que estancou a sangria. Finalmente, o próprio Serious Fraud Office confirma a falsidade do documento que fundamenta a notícia de Duarte Levy, publicada pelo DN. A isto tudo responde o autor com um ataque à agência inglesa e a insinuação de ter mais informações em seu poder que comprometem as declarações e honorabilidade dos visados.

É impressão minha ou o DN não poderá, sob pena de ficar igual ao Sol e ao Correio da Manhã, continuar em silêncio num episódio a que deu a sua chancela sem validar as informações publicadas, tornando-se ainda mais responsável do que o próprio jornalista? Se Duarte Levy tem razão, façam o favor de publicar os restantes documentos que o senhor alega ter em seu poder. Se não tem razão, afirmem-no inequívoca e urgentemente".

in: Aspirina B

O País é que não presta


"Não sei, porque nunca me aconteceu, mas suponho que deva ser tramado: passar meses, anos, numa desvairada campanha de assassinato de carácter, num constante boicote ao Governo apenas porque estão lá os outros, num berreiro imparável contra a colossal inépcia e irresponsabilidade de Sócrates, declarar todos os dias que o abismo onde Portugal se afundará chega amanhã, e depois termos de nos levantar, ir ao banho e ao papo-seco, sair à rua e enfrentar esta sondagem nos idos de Setembro. Terrível, não gostaria nada que me acontecesse.

Claro que os zerinhos não o vão entender, nem ficando a tentar explicar até que o Estoril-Praia ganhasse a Champions, mas aqui segue por descargo de consciência: se Sócrates é tão mau como vocês o pintam, se é esse monstro de incompetência e corrupção, talvez esteja na altura de reconhecerem que há mais onde ocuparem o vosso tempo sem ser a coleccionar humilhações desta magnitude.

Portugal, decididamente, não merece o vosso titânico esforço, a vossa admirável inteligência e, acima e antes de tudo, a vossa salvífica verdade".

in: Aspirina B

12 de setembro de 2010

Desmistificando as Políticas de Direita

A direita diz que Portugal gasta muito dinheiro em saúde e que portanto é necessária uma revisão constitucional para que a saúde pública seja só garantida a quem não a pode pagar, mesmo não referindo concretamente o modo de discricionamento.

A realidade é outra.

Saúde, Despesa Pública em percentagem do PIB (em 2008):
EU27: 6,9%
Portugal: 6,4%

A direita diz que Portugal gasta muito dinheiro em protecção social.

A realidade é outra.

Protecção Social, Despesa Pública em percentagem do PIB (em 2008):
EU27: 18,2%
Portugal: 17,5%

In: Stato Quo

A melhor baixa médica de sempre

A saga continua... Recuperação lenta.

11 de setembro de 2010

Teatro Experimental Magnetense

Uma das formas de divulgar a nossa região é, sem dúvida a cultura. Não falemos de algo que é apenas nosso, mas sim de algo que existe onde se quer, que enriquece e entretém: o teatro. Neste caso quero felicitar o Grupo de Teatro Experimental Magnetense pela sua deslocação aos Açores para a apresentação da peça "Aqui há fantasmas" de Henrique Santana, no Festival da Graciosa.

Deixo-vos com a reportagem feita no festival:

"A arte de representar na Graciosa

O grupo "A Semente", da Associação Cultural, Desportiva e Recreativa da Graciosa promove o teatro na ilha branca em formato de festival.

Para o evento são convidados grupos de outros pontos do país. Além do intercâmbio cultural, o Festival da Graciosa tem ainda por objectivo oferecer ao publico local mais peças de teatro.

O grupo de Teatro Experimental Magnetense veio da freguesia de Meinedo, Concelho de Lousada."





http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/graciosa/

10 de setembro de 2010

Festival da Juventude - 2010 (Nespereira)

Diversificar as Receitas Municipais

"É uma matéria delicada e que tem gerado muita discussão entre os eleitos locais. O Estado, pelo PEC II, reduziu as transferências para as autarquias e, como se não bastasse, as principais receitas, via impostos, dos municípios, não têm parado de diminuir pois, quer o IMI quer o IMT (os principais impostos municipais) estão profundamente ligados ao dinamismo económico e este, nos últimos tempos, não tem sido o melhor.

Urge repensar, na sociedade civil e nos fóruns autárquicos, novas formas de arrecadação de receita, procurando não onerar os cidadãos e as empresas com mais taxas. Recentemente, o município de Lisboa, começou a dar o mote com o arrendamento temporário de espaços camarários para a celebração de casamentos.

Do meu ponto de vista é necessário analisar as competências atribuídas pelo Estado às Autarquias e, caso ainda não seja possível, permitir que estas invistam em fontes de rendimento a médio/longo prazo, como sejam, parques de energia renovável para venda da energia à rede, possibilidade de limpeza da floresta (mesmo com proprietários privados e caso estes não o façam) e aproveitamento dos recursos dali provenientes para produção de bio-diesel, adubos, entre outros, podendo tais objectivos ser realizados através do outsourcing e através da criação de programas de apoio de desempregados de longa duração e sua inserção no mercado de trabalho. Trata-se de um tema que carece de uma reflexão profunda em todas as autarquias e que deve ser estimulada pelos eleitos locais.

Gostaria ainda de deixar uma breve nota. Há dias, em Évora, comprei a revista Exame e, ao lê-la, qual não foi o meu espanto ao encontrar, ali plasmado, o bom exemplo que a Eng. Joana tem vindo a implementar no nosso concelho. Diga-se o que se disser, é um projecto de referência à escala regional e nacional. Mais projectos destes apenas servem para melhorar o nosso concelho e todo o Vale do Sousa".

João Correia

in: TVS

9 de setembro de 2010

Fidel "acordou para a vida" e abalou o Comunismo

Fidel Castro diz que modelo económico de Cuba não funciona nem para os cubanos

"O Presidente cubano Fidel Castro, que seguiu à frente dos destinos da ilha durante quase 50 anos, admitiu que o modelo económico de Cuba “já não funciona”.

Já não funciona nem para nós”, afirmou numa entrevista com o jornalista norte-americano Jeffrey Goldberg, correspondente da revista “The Atlantic”, que conduziu ao longo do mês de Agosto em Havana uma série de conversas com o antigo líder da revolução cubana, tendo visitado a ilha a convite de Castro.

Na reportagem ontem publicada, Goldberg não avança quaisquer mais declarações de Castro sobre este assunto, precisando apenas que a resposta foi dada quando perguntou se Fidel acreditava que ainda valia a pena exportar o modelo cubano.

Goldberg descreve que pediu depois a Julia Sweig – analista do Council on Foreign Relations para a América Latina, que esteve presente nos encontros – para “interpretar” a declaração de Fidel. “[Castro] não estava a rejeitar as ideias da revolução. Creio que estava a reconhecer que sob o ‘modelo cubano’ o Estado tem um papel demasiado grande na vida económica do país".

Neste sentido, prosseguia a perita, Fidel pretende que, ao expressar tal sentimento de falhanço do “modelo cubano”, se abra maior espaço para Raul Castro – que lhe sucedeu – levar a cabo as reformas necessárias face à esperada oposição dos comunistas mais ortodoxos dentro da burocracia e do Partido Comunista cubano.

in: Público

8 de setembro de 2010

Curioso!


Cavaco Silva promulgou uma proposta do CDS-PP que propôs cortes de 5% nos vencimentos "dos membros das Casas civil e Militar do Presidente da República, gabinetes dos membros dos Governos, dos gabinetes dos Governos Regionais, dos gabinetes de apoio pessoal dos presidentes e vereadores das câmaras municipais e governos civis".

O mais estranho é que a oposição rejeitou uma proposta do PS que ia mais além.

Essa proposta, pretendia também reduzir os salários dos membros da "Provedoria de Justiça, grupos parlamentares e do presidente da Assembleia da República", mas a oposição votou contra.

Mais uma vez, esta é a oposição que temos.


Manuel Alegre – Pela República, Um Presidente para Portugal!

Portugal precisa da força anímica de alguém que, de facto, se empenhe no zelo pela qualidade de vida dos Portugueses. Pela qualidade de vida, pela qualidade da Democracia e pela qualidade da Liberdade. Ao contrário do que se difunde e se propagandeia, o problema português não reside em questiúnculas políticas e não se resolve com a mudança gratuita dos actores governativos. O problema do país é, indiscutivelmente, a economia. A economia que hoje se reconhece completamente destroçada e cujos esforços de reconstrução requerem à política, a criação de condições de estabilidade.

Para isso, Portugal precisa de quem possa falar com uma autoridade ética, devidamente reconhecida em termos sociais e caucionada institucionalmente, sobre os caminhos a ponderar e a desenvolver no contexto do investimento conjunto que é necessário levar a cabo, para que o país encontre o ponto de sustentabilidade económico-financeira, a partir do qual se possa consolidar a sociedade moderna que se pretende, de há muito, construir.

Alguém com um perfil ético capaz de garantir o olhar distanciado, sério e objectivo que, assente numa forte experiência da vida política, possa revelar o entendimento profundo das causas sócio-culturais, subjacentes aos mecanismos que resistem à mudança qualitativa dos procedimentos e dos métodos de intervenção sócio-política que é urgente assumir para que se materializem soluções que, a não serem apontadas e concretizadas nos deixarão sucumbir, como país, ao atavismo estrutural que se denota nas práticas colectivas tradicionais que a tecnologia não resolve e que pode resultar no pior cenário que as tendências económicas permitem prever.

A Presidência da República é a instituição que, por excelência, deve ser ocupada por quem corresponda ao desempenho eficaz deste perfil: o perfil de um exercício tutelar, de saber, responsabilidade e ponderação, cuja pronúncia implica, no âmbito da hierarquia dos órgãos de soberania republicanos, ser ouvido nos diagnósticos e nas sugestões que funcionam como referenciais activos da vida social, política e institucional.

Por princípio, os Presidentes da República, por inerência estatutária ou pelos resultados dos seus mandatos, são colectivamente considerados e respeitados. Porém, raros foram os que partiram para o exercício destas funções, com um capital de confiança cívica que ultrapassasse a dimensão político-partidária… e esta dimensão do problema é, hoje, particularmente incisiva no contexto de democracias fragilizadas por economias nacionais, marcadas por sérias dificuldades de adaptação aos requisitos de uma sociedade globalizada, onde as lógicas macro-económicas e financeiras condicionam de forma determinante os rumos e ritmos de desenvolvimento. Por isso, o perfil cultural que se justifica defender para a Presidência da República é, nos tempos que correm, assaz diverso do que tem sido habitual. O Presidente da República tem hoje que ser um Homem simultaneamente da Cultura e da Política, capaz de compatibilizar, sem contradições demagógicas, o realismo pragmático e a empatia afectiva para com um povo que aspira à modernidade mas, que permanece alienado a estruturas de inter-conhecimento redutoras do exercício da competência e da meritocracia, com prejuízo da emancipação que viabiliza a competitividade.

Neste contexto, a candidatura de Manuel Alegre é indiscutivelmente justa e adequada, ao país a que aspiramos e que podemos vir a ser… porque Portugal é um país feito “a pulso”, da Fundação aos Descobrimentos quando se optou pela improvável independência e o desbravar do incerto, face à incapacidade endógena de responder eficientemente às necessidades das pessoas, nos limites de um território esmagado pelas pressões exteriores e a fragilidade económica... um país que soube alcançar a Índia e o Brasil e que, depois, se perdeu nos meandros da gestão de uma riqueza que não soube gerir… um país que, a tropeçar, entrou em democracia, saindo da ditadura e da guerra colonial, para se confrontar, sem fazer os lutos racionais que a mudança requeria, com um modelo de desenvolvimento europeu específico cujas exigências só poderemos cumprir se nos reencontrarmos como identidade colectiva. Manuel Alegre disse-o: “É Preciso Um País (…) É preciso voltar a ter uma raiz (…)” e precisou-o, renovando o sentido e o modo de se dizer a Pertença, o Orgulho, a Identidade e o Ser, verbalizando o sentimento colectivo de que somos vítimas e de que precisamos de nos resgatar e que é o da (…) Pátria onde foi traída não só a independência mas a vida”. E, se o Poeta o disse, o Homem o fez, traçando o caminho improvável da consciência e da alma, provando que ser Político é mais do que integrar um ou outro grupo partidário e, isso sim, ter o interesse nacional como prioridade de vida. Por isso, pelo passado, pelo presente e pelo futuro, todos sabemos que, se queremos escapar às armadilhas que são as ilusões da pequena história dos dias, apoiar Manuel Alegre e elegê-lo Presidente da República de Todos os Portugueses é, qualquer que seja a perspectiva, da esquerda à direita, um imperativo nacional. Sejamos sérios, sejamos justos! Manuel Alegre é o Presidente da República de que os Portugueses Precisam… para que a esperança e a confiança sejam devolvidas aos cidadãos e para que o país possa respirar livremente com a tranquilidade de alma que nos fará caminhar, com firmeza e convicção, no sentido de um futuro melhor!

Ana Paula Fitas

in: Cão como tu

Para aqueles que querem "privatizar" a Educação em Portugal

Para além do facto de existir uma correlação positiva entre os gastos que o Estado tem com cada aluno e a evolução económica do país, estes pontos são muito importantes.

1.
A percentagem de jovens matriculados, entre os 15 e os 19 anos, atingiu, pela primeira vez, a média da OCDE.
2. Portugal apresenta uma taxa de frequência da educação pré-escolar superior à verificada na OCDE.
3. As turmas são mais pequenas em Portugal do que nos países da OCDE.
4. O número de alunos por professor, em Portugal, é dos mais baixos dos países da OCDE.
Mais pormenores aqui.

Confirma-se, assim, o acerto da política de educação nos últimos cinco anos.

in: CC

7 de setembro de 2010

Fotos JS Lousada - Rentrée Política PS









Encontro de Rainhas


"O PR convocou o PGR, logo no primeiro de Setembro, como para marcar um novo tipo de início do ano judicial.

Pese embora o facto de ambos se considerarem próximos da rainha de Inglaterra, em termos de Justiça, suponho. Mas ao menos esta não faz fitas sobre os seus poderes..."

in: Córtex Frontal

6 de setembro de 2010

O dom do PCP - por Cláudio Carvalho


"Sempre que me esqueço das razões pelas quais somos um país moral e economicamente atrasado, corrupto e falido, a elite dirigente do “nada” elitista PCP tem o dom de mo relembrar. Nestas coisas do elitismo moral, a chatice é que a contradição anda de mão dada com a tal presunção da moral unificada num só partido e lugar ideológico. Contradição atrás de contradição é o que resta mas que arrasta um mar de ignorantes com uma visão social maniqueísta.

Os valores patrióticos assumidos na apresentação da candidatura de Francisco Lopes andam de mãos dadas com o internacionalismo palrado na Festa do Avante. A paz com a via revolucionária socialista. E por aí adiante.

O leixão estalinista em Portugal ainda não percebeu que não pode haver liberdade, sem liberdade económica e com planeamento centralizado; que não pode haver democracia sem multiculturalismo e multipartidarismo; que a ditadura do proletariado é, ainda, assim uma ditadura; que não pode haver desenvolvimento económico com planos quinquenais, ausência de propriedade privada e com as fronteiras fechadas ao livre comércio de pessoas, bens, mercadorias e capitais.

Não há quem explique a esta seita religiosa, como se fossem muito burros, que não há liberdade quando o Estado me diz para produzir 10 pães e eu quero produzir 11?"

in: Stato Quo

5 de setembro de 2010

Ora bem... se até você o diz...


«Acho que o primeiro-ministro Cavaco Silva só foi tão bom porque tinha Mário Soares como Presidente

Paulo Rangel, eurodeputado do PSD, em entrevista ao i, 04.09.10.

in: Hoje há conquilhas.

Rentrée Política do Partido Socialista



Os Jovens Socialistas de Lousada estiveram presentes em grande número na Rentrée Politica do PS, no passado dia 4 em Matosinhos.

(Mais fotografias brevemente)



2 de setembro de 2010

Somos jovens, mas já não acreditamos em tudo o que nos dizem!


Direito de Resposta ao artigo da passada semana da Dr.ª Cândida Novais

Exma. Sr.ª Dr.ª Cândida Novais. Foi com enorme agrado que lemos a sua resposta na edição passada deste jornal, referente à nossa acusação de plágio, exercido por si enquanto cronista do jornal Verdadeiro Olhar (representando o PSD Lousada).

Não obstante as suas palavras nos terem causado um elevado grau de perplexidade, atendendo ao facto de tentar a todo o custo afastar-se da posição do PSD Lousada, relembramos que vossa excelência só escrevia aquela rubrica, devido à nomeação de que foi alvo por parte da estrutura política à qual pertence. Isso acontece com todos os outros habituais cronistas daquele espaço.

Para além disso, é do nosso entendimento que a sua explicação para o sucedido é caracterizada por uma inércia total e sem qualquer tipo de nexo lógico.

Vejamos:

A justificação que encontra para tal acto, deve-se ao facto de ter contactado previamente e pessoalmente o autor do artigo em questão. O que é certo, é que mesmo que o autor lhe tivesse dado essa autorização prévia, continua a não existir razão alguma para não colocar a fonte/autor. É tudo uma questão de obrigação, regra, princípio e ética.

Quando diz que os valores usados no seu artigo são "públicos e oficiais (Páginas oficiais do QREN)" lamentamos dizer, mas o que fez, não foi copiar apenas os valores do artigo realizado por Álvaro Santos. Foi, isso sim, copiar frases inteiras, tempos verbais, adjectivos, tal como nós demonstramos com exemplos práticos. Só não vê, quem não quer!

Será que o leitor é obrigado a subentender que aquelas palavras não eram suas? Que vossa excelência se apoderou de algo que não era seu, sem referir o autor, mesmo com o "consentimento" do próprio? Logicamente que não.

Se todos partíssemos pela sua ordem de ideias, seria muito simples escrevermos qualquer artigo de opinião. Bastaria procurar um qualquer artigo, de um autor minimamente credível e usurpá-lo, pregando aos sete ventos que tivemos a autorização "verbal" dessa pessoa. Será que com estas suas palavras, o seu colega de partido e autor do plágio no ano de 2007 virá a terreno dizer que obteve a autorização do escritor cabo-verdiano para copiar na íntegra o texto em questão? De certo que não.

Caso pensássemos assim, garanto-lhe que para a semana começaríamos a escrever uns artigos fantásticos de autores como o Dr. Mário Soares. Mas com uma ressalva, não colocaríamos o nome dele, assumiríamos o texto como nosso, e garantíamos às pessoas que falamos com o verdadeiro autor e este nos deu a sua autorização. Até jurávamos a pés juntos caso fosse necessário! Ridículo, certo?

Exma. Sr.ª Dr.ª Cândida Novais, por nós (todos os elementos da Juventude Socialista de Lousada) este assunto acaba aqui. Contudo, esperávamos tudo, excepto uma desculpa tão fraca alicerçada na sua experiência de vida e cabelos brancos (tal como referiu) em contraposição à nossa falta de experiência e ataque desmedido.

Uma coisa é certa. Este seu artigo ficará irremediavelmente para a história. E se o assunto não fosse tão grave e caso nós não tivéssemos razão, vossa excelência continuaria a escrever as "suas" crónicas no Verdadeiro Olhar - isso já não acontece, e todos nós sabemos o motivo.

Até sempre.

JS/Lousada

in: TVS

Muito inclinado

Esta é a imagem mais adequada para caracterizar aquele programa "Inclinado" dos Medinas, dos Crespos, etc.