30 de novembro de 2010

Jantar de Natal - JS Lousada

Confirma já a tua presença!
Preço: 7€
Restaurante 2 Às (Rua das Escolas - Lustosa)

Festa surpresa no final!

28 de novembro de 2010

ECONFIN

Convém ouvirem os especialistas do ECOFIN, quanto ao plano de reestruturação económica Portuguesa!

A opinião é francamente positiva! (Será que os mercados continuarão a penalizar Portugal?)

26 de novembro de 2010

A receita para o desastre


Um estudo do FMI explica que a crise financeira resulta de um aumento das desigualdades que levou a um maior recurso ao crédito. O ataque ao Estado Social apenas pode piorar o que já está mal.

A crise financeira foi provocada pelo aprofundamento do fosso entre pobres e ricos. A conclusão é dessa organização de cariz socialiazante conhecida por Fundo Monetário Internacional. Tal como acontecera na Grande Depressão, a crise financeira resulta da concentração de riqueza detida pelos mais ricos e o crescente acesso ao crédito dos mais pobres, sem recursos para viver nas sociedade modernas, explica o estudo do FMI.

Nos EUA, entre 1983 e 2007, o rendimento detido pelos cinco por cento mais ricos aumentou de 22 para 34 por cento, resultando disso mesmo, o endividamento da restante população (94 por cento) duplicou nesse período. Tudo muito semelhante ao que acontecera entre 1920 e 1928.

O estudo, pensado para os EUA, foi replicado para outros países desenvolvidos. E quando chega a Portugal revelou o que já sabemos: é o segundo país da zona euro onde há maior desigualdade na distribuição da riqueza. E isso ajuda a explicar o nosso nível de endividamento.

Podemos tirar três conclusões deste estudo: que o endivimanto não resulta de uma bebedeira consumista que leva os povos a viver acima das suas possibilidades, mas de um desvio dos recursos disponíveis de parte da população para os mais favorecidos; que a crise não resulta, como nos querem vender, de um excesso de Estado Social, mas de um falhanço no papel redistributivo do Estado; e que as medidas que estamos a aplicar, com redução de prestações sociais e dos custos do trabalho, apenas agudizarão a crise.

Como em quase todos os estudos que vão saindo, os números contrariam a lenga-lenga que nos vendem todos os dias.

por: Daniel Oliveira (Expresso)

25 de novembro de 2010

Estranho

"É estranho deixar aparecer um líder partidário (PPC) - líder de um grande Partido -, numa altura como esta, num qualquer debate, com uma sala mal composta de assistência. Poucas pessoas, fila da frente com lugares por preencher... Sem dúvida, estranho, numa ocasião em que qualquer aparecimento devia constituir motivo de entusiasmo ou, pelo menos, de adesão militante".

Pedro Santana Lopes

Cavaco "destruiu" o PSD de Sá Carneiro, aumentou o peso do Estado e foi autoritário


José Miguel Júdice, da comissão de honra da candidatura de Cavaco, reflecte sobre o legado do fundador do PSD. O Presidente foi um dos "coveiros" do pensamento estratégico de Sá Carneiro.

Ao longo dos últimos 30 anos, o pensamento político de Francisco Sá Carneiro desapareceu no PSD, apesar de as sucessivas lideranças invocarem constantemente o legado do fundador do partido. Mas terá sido nos governos de Cavaco Silva (1985/1995) que a mensagem política de Sá Carneiro foi completamente banida. Em 10 anos, assistiu-se à acentuada alteração da "matriz ideológica" do PSD, à "destruição do pensamento estratégico" do antigo primeiro-ministro da AD e à "mudança da natureza sociológica" do partido.

Um retrato muito pouco simpático de Cavaco Silva e do consulado cavaquista consta do livro O meu Sá Carneiro - Reflexões sobre o seu pensamento político (D. Quixote), do advogado José Miguel Júdice, que, à semelhança do que aconteceu nas últimas presidenciais, voltou a ser convidado para integrar a Comissão de Honra da recandidatura do Presidente da República. A obra chega às livrarias no fim-de-semana e será apresentada no dia 30, às 18h30, no El Corte Inglés, por Manuel Braga da Cruz, reitor da Universidade Católica.

Cavaco Silva, que "entrou na cena política como o verdadeiro herdeiro" de Sá Carneiro, "procurando assumir o seu estilo frontal e sem cedências", acabou por transformar o PSD num partido "feito à sua imagem e semelhança: um partido tecnocrático, um catch all party, ou seja, um partido sem fronteiras, onde todos poderiam vir plantar a sua tenda, desde que aceitassem a liderança indiscutida do então primeiro-ministro, e assim ajudassem a conquistar votos e a manter suseranias".

O livro, que também reproduz excertos de uma conferência dada por Júdice em 1981, quando se filiou no PSD, serviu para o autor reflectir sobre "o que falhou" nas últimas três décadas. E as falhas, que provocaram a "destruição do edifício" que Sá Carneiro tinha começado a construir, não são notórias apenas nos governos de Cavaco, mas também no Bloco Central, na governação de António Guterres e de Durão Barroso.

Contudo, Júdice dedica grande parte do capítulo A herança desbaratada a Cavaco, notando que, a partir de 85, as mudanças no PSD aproximaram-no do PS e dissiparam o legado de Sá Carneiro. Ao ponto de o PSD, nos dias de hoje, se apresentar como um partido "feudalizado, com militantes criados aos milhares para as trocas políticas". "Cavaco Silva fez um partido de consumidores e abdicou da bipolarização", afirma Júdice ao PÚBLICO, qualificando ainda o Presidente como "um grande político, que não é ideólogo, e que olha para a sociedade civil com uma certa suspeição". Entre 85 e 95, com duas maiorias absolutas, o então primeiro-ministro "aumentou o peso do Estado e apresentou-se como um líder autoritário, não permitindo a libertação da sociedade civil, como Sá Carneiro sempre defendera".

Ou seja, "desperdiçou" 10 anos: "Teve poder e tinha dinheiro a rodos. Se o Estado tivesse emagrecido, se ele tivesse alterado a lei laboral e libertasse a sociedade civil, hoje estaríamos melhor." "Com Cavaco teria podido ser diferente", lê-se no final do livro. Não foi.

in: Público

Sensacionalismo Rasca!


O homem de Massamá que esbanjou todas as poupanças numas férias de arromba num rés-do-chão da Manta Rota não tem agora posses para as prendas de Natal.

Para que o ridículo seja total, Passos Coelho junta ainda uma frase de grande profundidade política: "Não me vou endividar para estimular a economia." Que não podíamos contarn com o dr. Passos para nada, já todos sabíamos, mas talvez não fosse necessário ir tão longe.

in: CC

24 de novembro de 2010

COMUNICADO - REGULAÇÃO DE ESTÁGIOS PROFISSIONAIS

1. A Juventude Socialista saúda a iniciativa do Governo em introduzir na proposta de lei de Orçamento do Estado para 2011 uma autorização legislativa para regulação dos estágios profissionais, incluindo aqueles que tenham como finalidade a obtenção de uma habilitação profissional para o exercício de determinadas profissões.

2. Não só esta iniciativa desencadeia o cumprimento de um objectivo traçado no Programa do Governo, como corresponde a uma elementar exigência de justiça laboral há muito reivindicada pela JS, assegurando a remuneração do trabalho prestado por milhares de jovens portugueses que contribuem efectivamente para a actividade das entidades promotoras dos estágios sem uma adequada contrapartida. Em muitos casos, trata-se mesmo de assegurar que ninguém seja onerado com despesas adicionais pelo facto de iniciar o exercício de um percurso profissional, acabando mesmo por pagar para poder exercer uma actividade profissional que traz benefícios ao promotor do estágio.

3. A norma incluída na proposta de lei do OE para 2011 abre o caminho para a introdução de diversos aspectos determinantes na revisão das normas reguladoras dos estágios: obrigatoriedade de contrato de estágio, reforçando a certeza jurídica e facilitando a fiscalização da actividade, duração máxima para o estágio, reduzindo o prolongamento excessivo e muitas vezes artificial do período formativo, bem como o pagamento de um subsídio mensal de estágio, de subsídio de alimentação e a obrigatoriedade de contratação de seguro de acidentes pessoais.

4. Neste quadro, é essencial afirmar que este princípio seja aplicado de forma transversal, assegurando que o princípio da remuneração pelo trabalho desempenhado não conheça regimes de excepção em determinadas áreas profissionais, nomeadamente no que respeita ao estágio de advocacia. Consequentemente, a JS rejeita todas as propostas de alteração formuladas na Assembleia da República nesse sentido, bem como espera que as notícias vindas hoje a público quanto a um eventual consenso entre PS e PSD no sentido dessa exclusão sejam desprovidas de fundamento, uma vez que representariam um significativo retrocesso nesta matéria e um recuo face ao disposto no programa do PS.

5. Sem prejuízo da necessidade de acautelar especificidades próprias do exercício da profissão, nomeadamente no que possa respeitar aos advogados de prática individual e à sua capacidade de suportar os encargos, a JS sublinha uma vez mais a importância em assegurar o carácter transversal da proposta, deste modo contribuindo para a eliminação da situação de precariedade em que se encontram muitos jovens estagiários.

Xiuuuuuuuuu!


Hoje entra em vigor a "Lei da Rolha" no PSD.
(faltam 60 dias para as Presidenciais)

23 de novembro de 2010

Defendemos o Serviço Nacional de Saúde

"Todos os anos cem milhões ficam pobres por se tratarem" (Organização Mundial de Saúde)


É com notícias como esta, que sempre defendemos o Serviço Nacional de Saúde, ao contrário daquilo que o PSD quer fazer (com a proposta de revisão constitucional).

22 de novembro de 2010

Bancos (irlandeses)

"(...)a banca rouba duas vezes: é salva por dinheiro públicos e agradece cobrando juros astronómicos por um risco que ela própria provocou."

in: Expresso - Daniel Oliveira

Irlanda

É recorrente as políticas de direita defenderem de um modo intransigente um modelo económico livre, sem influência estatal e uma maior responsabilização/iniciativa dos privados (sem a intromissão do Estado).

Tudo corre bem, até surgirem os problemas, e aí é que se vê o papel do Estado!
O caso da Irlanda é sintomático e pode-se retirar conclusões sobre a importância da intervenção Estatal.
A banca faliu, e o Governo teve que intervir com o dinheiro dos contribuintes. Posteriormente, este investimento mostrou-se insuficiente e foi necessário recorrer a ajudas externas (FMI) para cobrir (mais uma vez) os erros dos privados.

A iniciativa privada desregulada, sem o mínimo controlo do Estado será benéfica? Claro que não!

20 de novembro de 2010

JS Lousada com Manuel Alegre no Porto




A par do PS Lousada, estivemos em força com Manuel Alegre na acção de campanha que foi levada a cabo hoje, no Mercado do Bolhão e na Rua de Santa Catarina no Porto.

A recepção feita pela população presente no Mercado do Porto foi muito positiva, tendo inclusive o apoio dos peixeiros que, de forma calorosa, não se esqueceram do apoio dado por Manuel Alegre à continuidade daquele mercado.

No almoço em que estivemos presentes e que decorreu no Grande Hotel do Porto, reservado aos autarcas apoiantes da candidatura, Manuel Alegre frisou que ele é a garantia de que o povo continuará a ter o Ensino e Educação Gratuita, uma pessoa que luta pelos direitos adquiridos do povo e que não se verga perante a adversidade.

A NATO como divisão política

"Vejo manifestações do BE e PCP com muitos «activistas» repletos de adjectivos contra a «guerra» e contra a NATO. É um circo habitual em todas as cimeiras da NATO. O aspecto festivo, porém, não deve iludir a disputa ideológica e as razões da contestação à organização.

Esta aliança militar significou meio século de paz na Europa e impediu o avanço comunista para o lado ocidental de Berlim. Quantos povos das «democracias populares» do Leste não desejariam ter o apoio da NATO, então inexistente, quando Moscovo instaurou brutais regimes comunistas em todos os países que viriam a integrar o Pacto de Varsóvia e seus satélites, condenando tantas nações à pobreza , atraso e miséria?

O Tratado do Atlântico Norte não defende posições ideologicamente neutras, assenta em princípios de liberdade, paz e democracia. Assim, aqueles que defendem o interesse estratégico da NATO e aqueles que a contestam não diferem em qualquer razão militar. A divergência, ontem como hoje, é estruturalmente política".

por: Tiago Barbosa Ribeiro

19 de novembro de 2010

Somos diferentes: desprendidos do poder!


Ao ler o comunicado do PSD/Lousada, publicado em recente edição do jornal TVS, acerca do Centro Escolar de Lodares, visando, no entanto, a figura do Senhor Professor Eduardo Vilar, não posso calar a minha profunda indignação.

O concelho deve orgulhar-se de um vereador cuja capacidade de trabalho, espírito de iniciativa, dinamismo, honestidade e entrega à causa pública ficarão bem marcados numa obra notável que engrandece e dignifica a nossa terra.

Esta rábula do PSD faz lembrar os idos de 1992, quando quiseram sacrificá-lo no altar da intolerância e da perseguição. Sem êxito, porque, no ano seguinte, o povo, em eleições, soube fazer justiça.

Lousada tem sido um exemplo, reconhecido a nível nacional, pelos grandes avanços registados, nomeadamente, ao nível do desporto, da cultura e educação, criando condições para a população, sobretudo a mais jovem, ter acesso a práticas, vivências e eventos que nenhum concelho das redondezas proporciona. Tudo isto realizado com humildade, discrição e desprendimento.

Mas aquilo que o PSD considera um castigo - o facto de o Senhor Professor Eduardo Vilar ter descido na lista do Partido Socialista à Câmara - eu vejo como uma virtude. A virtude de alguém que, progressivamente, dá o lugar a outros. Sem estar agarrado a lugares nem a ânsias de protagonismo. E, mais, o próprio presidente do partido ocupou em duas candidaturas consecutivas o quinto lugar. Onde é que se vê isto? O líder do partido, não ser o candidato a presidente do executivo. Somos diferentes: desprendidos do poder! Nem todos entendem isto…Não podem! Têm a pirâmide dos valores invertida!

Como o protagonismo é o motor do PSD, dificilmente compreenderá que o bem da terra está acima da mesquinhez partidária.

Joaquim Rocha (in: TVS)

Obama agradece presença no Afeganistão e aponta reforço do comércio com Portugal

"Estou muito agradecido pelos serviços que os soldados portugueses têm prestado no Afeganistão", disse Barack Obama numa declaração conjunta com o primeiro-ministro, José Sócrates, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.

O Chefe de Estado norte-americano aludiu aos "novos desafios para o século XXI" que a NATO enfrenta, "numa altura em que Portugal terá assento no conselho de segurança das Nações Unidas".

O presidente dos Estados Unidos defendeu o "reforço do comércio e investimento" entre os Estados Unidos e Portugal, assim como o reforço da colaboração nas áreas da ciência e tecnologia.

"Existem grandes oportunidades para ambos os países na área das energias renováveis", afirmou Barack Obama, sublinhando o papel de Portugal neste setor.

"Existem novas oportunidades de colaboração e de presença de empresas americanas. Este é um exemplo de como Portugal e os Estados Unidos podem colaborar ao nível da energia", acrescentou.

O presidente norte-americano enalteceu que "Portugal e os Estados Unidos têm sido parceiros há mais de 200 anos e aliados há mais de 60 anos".

Barack Obama referiu-se aos luso-descendentes, provenientes dos Açores, Madeira e do Continente, "membros muito importantes" da comunidade norte-americana.

O presidente dos Estados Unidos aludiu ao "grande interesse" despertado pela relação da sua família com Portugal, devido ao cão de água português que foi oferecido às suas filhas.

"O nosso cão é o membro mais popular da Casa Branca", afirmou.

Elogio à liderança política de Sócrates

Noutra passagem da sua intervenção, Barack Obama elogiou a liderança política do primeiro-ministro, José Sócrates, e as "medidas vigorosas" tomadas pelo Governo português para enfrentar os "desafios" colocados pelos mercados financeiros.

Perante os jornalistas, o chefe de Estado norte americano começou por salientar que o mundo e Portugal atravessam "tempos difíceis".

"Mas, senhor primeiro-ministro, a sua determinação para fortalecer a economia e para organizar esta cimeira mostra a sua liderança e a liderança de Portugal", declarou Obama, dirigindo-se ao chefe do executivo português.

Na sua intervenção, o presidente dos Estados Unidos referiu-se indiretamente à atual situação económica e financeira de Portugal no contexto internacional.

"Obviamente, Portugal está a enfrentar desafios colocados pelos mercados financeiros. Penso que é importante saber que o primeiro-ministro português se comprometeu com um pacote vigoroso de medidas económicas", frisou Obama.

No entanto, o presidente dos Estados Unidos deixou uma mensagem de otimismo em relação ao futuro da economia mundial, tendo apelado a uma cooperação entre os diferentes países.

"Nós (Estados Unidos) vamos trabalhar com toda a Europa, assim como com Portugal, no apoio a estes esforços. Quero sublinhar o quanto aprecio algum do trabalho que Portugal está a fazer a este respeito", acrescentou.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)

Com Lusa

in SIC online

Siemens disponível para financiar o Governo português na construção do TGV

"Ao programa Capital, da RTPN, Melo Ribeiro diz que a Siemens, fornecedora de comboios de alta velocidade, tem 10 mil milhões de euros disponíveis para apoiar o projecto do TGV ou outros investimentos no sector ferroviário, mas confessa que ainda não falou com o Governo português sobre este tema.

Recorde-se que a Siemens chegou a negociar com a Rússia a venda de 60 comboios de alta velocidade. Mas em 2009, em plena crise económica mundial, as autoridades de Moscovo foram obrigadas a reduzir a encomenda para apenas oito comboios".

in: Público

Ideias comunistas


Alguém consegue encontrar palavras que definam o artigo escrito por Correia da Fonseca no Jornal "Avante" (PCP) , acerca da libertação de Aung San Suu Kyi (Prémio Nobel/Sakarov)?

Aceitam-se sugestões!

Este comunismo está cada vez pior.

18 de novembro de 2010

Previsões - OCDE

"A direita fica logo aos saltos quando dá conta de uma notícia aparentemente má: a OCDE projecta para 2011 uma contracção do PIB português de 0,2% (o Governo, recorde-se, afirma que o país deve crescer 0,2% no próximo ano).

Mas alguém se lembra da projecção da OCDE para 2010, efectuada há cerca de um ano? Pois bem, era de um crescimento de 0,8%. Hoje sabemos — tendo em conta os resultados dos primeiros três trimestres — que Portugal pode crescer o dobro.

Os cálculos da OCDE costumam, aliás, errar sempre por defeito — como já tínhamos mostrado aqui."

in: Câmara Corporativa

Uma boa notícia


Lousada, 17 nov (Lusa) - O desemprego na região do Tâmega e Sousa diminuiu cerca de dois por cento entre Setembro e Outubro, em contraste com a evolução nacional.

Os números revelados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional denotam uma inversão, nesta região, na tendência de crescimento do desemprego que se verificava desde o início do ano.

Segundo apurou a Lusa, no conjunto dos 12 concelhos diminuiu em 726 o número de desempregados, em contra ciclo com a evolução nacional.

in: DN


Blogs para as Presidênciais

Prof. Cavaco Silva, isso de andar a ler blogs que apenas lhe "sabem dar graxa" não vale.


Convido-o a ler o Câmara Corporativa, Jugular, Jumento, Der Terrorist, etc. (e até quem sabe, o nosso próprio blog)

17 de novembro de 2010

Vejam e revejam!

O Concelho mais jovem de Portugal Continental.

Um vídeo onde se relata um pouco de tudo. Qualidade de Vida, Juventude, Infraestruturas Escolares, Desporto, Cultura e elogios ao executivo camarário (por parte dos nossos jovens!).

Com uma entrevista ao Dr. Pedro Machado (vice-presidente da CM Lousada)

16 de novembro de 2010

Um achado da nossa política


Cingindo-nos ao que nos mostra a página oficial da Assembleia da República, não há dúvidas nenhumas que o antigo presidente da JSD - Jorge Nuno Sá, acrescentou algo muito importante ao nosso país quando foi eleito deputado, dada a sua vasta experiência profissional.

Nome Completo
Jorge Nuno Fernandes Traila Monteiro de Sá
Data de Nascimento
13-06-1977
Profissão
ESTUDANTE
Legistura: IX [2002-04-05 a 2005-03-09]

Partido: PSD

Círculo Eleitoral: Viana do Castelo

Ver AQUI

15 de novembro de 2010

Gráfico de Emprego na Administração Pública


Tirem as vossas próprias ilações.

Agora?!

Paulo Portas e Paulo Rangel apoiam a ideia de Luís Amado em formar uma coligação governamental.

Mas onde estava o apoio destes senhores, quando José Sócrates venceu as eleições legislativas em 2009, e promoveu, junto do PSD e CDS-PP, um conjunto de iniciativas e propostas para que a mesma coligação fosse levada em frente?

Em 2009, ambos recusaram peremptoriamente.

Milhares de tarrafais

Só este ano, já matou trinta mulheres. A culpa é nossa. Porque a violência doméstica, que transforma milhares de lares em campos de concentração, resulta da desigualdade e de uma cultura que infantiliza as mulheres.

A insegurança e a criminalidade são temas muito do apreço dos que vivem do medo. Não que sejam irrelevantes. Eles limitam o bem mais precioso para qualquer sociedade que se queira decente - a liberdade - e são sintomas da desigualdade. Mas, quase sempre, aqueles que as têm como prioridades do debate político usam-na para nos oferecer como cura a própria doença: limitar ainda mais a nossa liberdade e promover, através do estigma, a desigualdade. Não é por isso de espantar que a criminalidade que não sirva esta agenda raramente esteja na ordem do dia.

Exemplo: a violência doméstica, que tem as mulheres como vítima quase exclusivas. Passa-se dentro de portas, não parece perturbar o quotidiano dos que não a experimentam e destrói essa cândida ideia que temos de nós de próprios enquanto sociedade moderna e evoluída. Este ano já tirou a vida a trinta mulheres. E estes são apenas os casos limite. Os espancamentos, as limitações violentas à liberdade individual, as humilhações que destroem até aos ossos a auto-estima de tantos seres humanos são banais. Fazem parte de um quotidiano que olhos e ouvidos de tantos decidem ignorar. Porque entre marido e mulher não se mete a colher.

Escondida entre quatro paredes, a violência doméstica deixa a vítima na mais completa e angustiante solidão. Muitas vezes corroída pela culpa, numa sociedade que ainda aceita com naturalidade que alguém pode ser propriedade de alguém. Que infantiliza as mulheres, tratando-a como um mero adereço. Que as trata como palradoras compulsivas, fadas do lar ou meninas mimadas viciadas em compras, que cada classe social trata dos seus próprios estereótipos. Que convive bem com a figura da "primeira-dama", uma espécie de penacho de um Chefe de Estado. Que pergunta a uma mulher como concilia a vida familiar com a vida profissional mas nunca se lembra de fazer a mesma pergunta a um homem. Que trata a infidelidade masculina como sinal de virilidade e a infidelidade feminina como sinal de promiscuidade. Que paga, em média, mais aos homens do que às mulheres pelo mesmo trabalho. Que, tendo mais mulheres a sair das faculdades, não as deixa chegar aos lugares de topo, porque homem que é homem não aceita ordens de mulher. Que vê a função de "doméstica" com uma estranha naturalidade e a de "doméstico" como uma bizarria.

Uma mulher que me ensinou desde o meu nascimento muito do que sei fez-me saber sempre uma verdade fria: só é realmente independente e livre quem pode garantir o seu próprio sustento. Quando se pode fechar a porta sem olhar para trás. Por isso, podemos mudar muitas leis (e, ao tornar a violência doméstica num crime público, deixámos claro que, como comunidade, não aceitamos ficar em silêncio), mas nada conseguiremos enquanto as mulheres não conquistarem a igualdade como profissionais, trabalhadoras e cidadãs.

Só aí a violência doméstica deixará de ser uma questão de género. Só aí, milhares de homens demasiado inseguros para amar uma igual deixarão de conseguir transformar as suas casas em campos de concentração. Só aí conseguiremos punir estes selvagens como merecem. Só aí passarão a ser olhados com asco pelos seus vizinhos, amigos e familiares. Só aí ficarão sós até meterem nas suas fracas cabeças que ninguém pertence a ninguém. Só quando for maior vergonha ser um agressor do que ser "corno", "banana" ou apenas civilizado, é que estriparemos do nosso quotidiano este crime que confunde amor com tortura. Só aí faremos justiça às trinta mulheres assassinadas em 2010 pelos seus companheiros, maridos ou namorados. No século XXI. Num país europeu.

in: Expresso

13 de novembro de 2010

A melhor solução


Luís Amado deu hoje a visão de grande parte dos responsáveis do PS - a criação de um governo de coligação.
Sócrates concorda.
Passos não sabemos, mas de certo não estará disponível (está cada vez mais crente na maioria absoluta, mas... isso será de certo uma crença muito remota num momento como este).

O óbvio é que já existem movimentações para tal. António Vitorino (PS), António de Sousa (PSD), António Mexia (PSD), José Luís Arnaut (PSD), Correia de Campos (PS), Franciso de Assis (PS), Nuno Crato são apenas nomes para integrarem a remoledação governamental.

(A)conselho

Para quem ainda pensa que Sá Carneiro foi uma figura unificadora...

A Europa que interessa a Angela Merkel


"Angela Merkel transformou a União Europeia num vestido com verso e reverso para usar conforme as conveniências.

Antes de partir para a reunião do G20 em Seul, Merkel exigiu que a UE fosse vista "como um todo", para assim poder recusar as críticas americanas aos enormes excedentes comerciais alemães. Mas no que respeita aos problemas da dívida e do défice, que estão a empurrar a Irlanda ou Portugal para o caos, já não parece haver razões para se olhar a Europa colectivamente. A tese alemã que prevaleceu desde a crise grega é até oposta: cada um que trate de si, que a subtileza de Merkel tratará de lhes agravar os problemas.

Se não é justo exigir aos alemães que paguem os delírios dos ministros portugueses ou a irresponsabilidade dos bancos irlandeses, também não é justo convocar todos os europeus para se justificar o excedente comercial alemão. De resto, os europeus são mais vítimas desse excedente do que qualquer outro povo do mundo. A estabilidade da moeda única, a proibição de os mais fracos recorrerem à desvalorização competitiva da moeda, tanto justifica o défice comercial português como o saldo positivo alemão de 15.600 milhões de euros em Setembro.

O que é difícil de suportar é este discurso hipócrita de Merkel, que ora diz ao Finantial Times que "não se pode olhar para a UE com um mercado único e uma moeda única numa base país a país", ora sugere aos credores da dívida soberana para terem cuidado, porque serão obrigados a assumir os custos de eventuais bancarrotas.

Se a UE é vista "como um todo" para justificar os desequilíbrios provocados no mercado mundial pelos alemães, também o deve ser na hora de ser solidária com os Estados aflitos. Não se trata de lhes pagar as contas, apenas de suspender o discurso punitivo que as autoridades alemãs têm usado, apoiar com convicção os seus programas de austeridade ou, como fez hoje, pedir calma aos mercados. Não se pede caridade nem complacência; pede-se apenas coerência, quando se invoca a UE "como um todo".

in: Público

12 de novembro de 2010

Protege-te!

Juiz de Alenquer


Um Juiz de Alenquer está a trabalhar menos horas em forma de protesto contra os cortes salariais, justificando que tem que colmatar a diminuição do seu salário com outras actividades remuneradas.

1 - Os cortes só entram em vigor em 2011 (mas pelos vistos o sr. Juiz acha por bem adiantar-se);

2 - Desculpem a ignorância, mas tal como o CC refere, os juízes não estão impedidos de exercerem outras actividades remuneradas?

Ver AQUI a prova

Frases...

Avelino Ferreira Torres sobre Paulo Portas - in: iol

11 de novembro de 2010

Jornalismo de Referência

1 - O Jornal "O Público" sempre foi uma referência a nível nacional;
2 - Desde que JMF foi director, parece que o dito diário ganhou uma certa tendência natural para atacar o PS e o Governo;
3 - Com a saída de JMF parece que nada mudou e o jornalismo praticado continua a ter rasgos de inteligência como este:
Ou é de mim ou quem escreveu isto é um pouco... estúpido?

Denota-se uma especial inclinação de usar a dita "má-língua", até para criticar o que não é criticável.

Desde quando é que é mau, as importações desacelerarem? Haja paciência.

Já agora... a culpa disto também é do "Sócras"


A produção das indústrias portuguesas registou em Agosto uma subida de 5,2% face ao mês anterior, quase dez vezes mais do que a média europeia.

Segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, a produção industrial em Portugal, como em todos os países da União Europeia, continua porém muito travada quando se compara Agosto com o mesmo mês do ano passado.

No caso português, as fábricas produziram 6,6% menos do que há um ano. Ainda assim, os dados do Eurostat confirmam um desanuviamento progressivo do clima recessivo.

Em termos homólogos, a queda da produção industrial passou do pico de 11,2% em Junho para 6,6% em Agosto. No mesmo mês, a queda homóloga na UE-27 foi de 13,5% e na Zona Euro o recuo elevou-se a 15,4%. Na evolução mensal, após o recuo de 0,4% em Junho, seguiu-se um crescimento residual de 0,8% em Julho e agora uma subida bem mais expressiva, de 5,2%, em Agosto. Este valor compara com uma média europeia (UE-27) de 0,6%, e uma média na Zona Euro de 0,9%.

in: Loja de Ideias

10 de novembro de 2010

Sex And Drugs And Markets’ Role


Kevin O’Rourke has a post, What do markets want, raising the same issues I’ve been discussing about debt, austerity, etc.

But never mind all that: read the comments, specifically this one:

The markets want money for cocaine and prostitutes. I am deadly serious.

Most people don’t realize that “the markets” are in reality 22-27 year old business school graduates, furiously concocting chaotic trading strategies on excel sheets and reporting to bosses perhaps 5 years senior to them. In addition, they generally possess the mentality and probably intelligence of junior cycle secondary school students. Without knowladge of these basic facts, nothing about the markets makes any sense—and with knowladge, everything does.

What the markets, bond and speculators, etc, want right now is for Ireland to give them a feel good feeling, nothing more. A single sharp, sweeping budget would do that; a four year budget plan will not. Remember that most of these guys won’t actually still be trading in four years. They’ll either have retired or will have been promoted to a position where they don’t care about Ireland anymore. Anyone that does will be a major speculator looking to short the country for massive profit.

In lieu of a proper budget, what the country can do—and what will work—is bribe senior ratings agencies owners and officials to give the country a better rating. Even a few millions spent on bumping up Ireland’s rating would save millions and possibly save the country.

Bread and circuses for the masses; cocaine and prostitutes for the markets. This can be looked on a unethical obviously, but since the entire system is unethical, unprincipled and chaotic anyway, why not just exploit that fact to do some good for the nation instead of bankrupting it in an effort to buy new BMWs for unmarried 25 year olds.

That’s what I call a policy recommendation — and it’s better than most of what passes for wisdom these days.

Eurodeputado do PSD usa verbas do Parlamento Europeu para filmar cenas dos Morangos com Açucar


in: Expresso

Um mini «Big Bang» no CERN


"Três décadas depois da sua concepção, o Grande Colisór de Hadróns (LHC) conseguiu recriar mini versões do «Big Bang», o fenómeno que levou à origem do Universo há 14 mil milhões de anos atrás. A experiência foi concretizada, com sucesso, esta segunda-feira.

O grande mentor da experiência «ALICE» foi um grupo de cientistas do CERN, o Centro Europeu de Física Nuclear (e também, o mais importante a nível mundial nesta área) que provocaram, através do maior acelerador de partículas do mundo, a colisão de iões a altas velocidades, levando a uma reprodução, em pequena escala, do fenómeno que levou ao nascimento do universo.

A experiência foi concretizada num túnel de 27 quilómetros, construído a 100 metros abaixo de terra em Genebra, Suíça, «à temperatura e à densidade mais altas alguma vez conseguidas», explicou um dos investigadores envolvidos no projecto, David Evans.

«Este processo ocorreu num lugar seguro e num ambiente controlado, criando bolas de fogo atómicas incrivelmente quentes e densas, com temperaturas um milhão de vezes mais quentes do que no centro do Sol. A estas temperaturas, até os protões e neutrões derretem, resultando numa sopa de quarks e gluóns conhecida como plasma quark-gluón», explicou o cientista.


Os científicos del CERN esperam, desta maneira, aprender mais sobre o plasma que foi feito o Universo uma milésima de segundo depois do Big Bang há quase 14 mil milhões anos e estudar a evolução posterior até formar o tipo de matéria que compõe o Universo como o conhecemos."

in: iol

9 de novembro de 2010

Recrutamento - Censos 2011


Encontram-se disponíveis no sítio do INE dois perfis de recrutamento com candidaturas abertas até 15 de Novembro, num dos casos, e 15 de Dezembro, no outro, relativas a delegados regionais e municipais com vista a constituir a equipa de coordenação de recenseadores em todo o país (conheça os Censos 2011). As vagas referem-se contratos de Janeiro a Junho de 2011, deverão abranger dezenas de contratados e têm os seguintes requisitos genéricos:

  • Habilitações académicas preferencialmente ao nível da licenciatura;
  • Idade superior a 25 anos;
  • Disponibilidade a tempo completo, incluindo em fim-de-semana sempre que necessário;
  • Conhecimentos de informática na óptica do utilizador;
  • Capacidade de coordenação, de comunicação e de motivação de equipas de trabalho;
  • Qualidades: rigor, método e facilidade de adaptação a contextos diversificados;
  • Bons conhecimentos da realidade local da zona geográfica para a qual se candidata;
  • Dispor de transporte próprio.

Pode encontrar mais detalhes e as condições de apresentação de candidatura no sítio do INE.

8 de novembro de 2010

A caixa que adormeceu o Mundo

"Num programa da TVI, os concorrentes agitam contas por pagar. Em troca de umas figuras tristes, pagam-lhes as dívidas. A televisão consegue entreter os desgraçados com as suas próprias desgraças.

Chama-se "Agora é que conta", passa na TVI" e é apresentado por Fátima Lopes. O programa começa com dezenas de pessoas a agitar uns papéis. Os papéis são contas por pagar. Reparações em casa, prestações do carro, contas da electricidade ou de telefone. A maioria dos concorrentes parece ter, por o que diz, muito pouca folga financeira. E a simpática Fátima, sempre pronta a ajudar em troca de umas figuras mais ou menos patéticas para o País poder acompanhar, presta-se a pagar duzentos ou trezentos euros de dívida. "Nos tempos que correm", como diz a apresentadora - e "os tempos que correm" quer sempre dizer crise - , a coisa sabe bem. No entretenimento televisivo, o grotesco é quase sempre transvestido de boas intenções.

Os concorrentes prestam-se a dar comida à boca a familiares enquanto a cadeira onde estão sentados agita, rebolam no chão dentro de espumas enormes ou tentam apanhar bolas de ping-pong no ar. Apesar da indigência absoluta do programa, nada disto é novo. O que é realmente novo são as contas por pagar transformadas num concurso "divertido".

Ao ver aquela triste imagem e a forma como as televisões conseguem transformar a tristeza em entretenimento, não consigo deixar de sentir que esta é a "beleza" do Capitalismo: tudo se vende, até as pequenas desgraças quotidianas de quem não consegue comprar o que se vende.

Houve um tempo em que gente corajosa se juntava para lutar por uma vida melhor e combater quem os queria na miséria. E ainda há muitos que não desistiram. Mas a televisão conseguiu de uma forma extraordinariamente eficaz o que o séculos de repressão nem sonharam: pôr a maioria a entreter-se com a sua própria desgraça. E o canal ainda ganha uns cobres com isso. Diz-se que esta caixa mudou o Mundo. Sim: consegue pôr tudo a render. Até as consequências da maior crise em muitas décadas."

In: Expresso (Daniel Oliveira)

Bodas de Prata (não políticas) de Cavaco Silva

"Faz hoje 25 anos que aconteceu a primeira vitória eleitoral do Português que melhor sabe ser Político dizendo sempre ser não - político".


por: Pedro Santana Lopes

7 de novembro de 2010

Precisa-se líder de oposição com conhecimento das leis portuguesas

Já começa a ser chato, mas o que é certo é que existem motivos para corrigir novamente o líder do PSD .

Passos Coelho veio a público (dentro do seu sensacionalismo caracteristico), referir que a gestão ruinosa deveria abarcar responsabilidade cívil e criminal aos políticos.

BRAVO! Diz o povo...

O grande problema é a falta de conhecimento de causa de uma lei que já existe desde 1987!!!

"O titular de cargo político a quem, por dever do seu cargo, incumba dar cumprimento a normas de execução orçamental e conscientemente as viole:
a) Contraindo encargos não permitidos por lei;
b) Autorizando pagamentos sem o visto do Tribunal de Contas legalmente exigido;
c) Autorizando ou promovendo operações de tesouraria ou alterações orçamentais proibidas por lei;
d) Utilizando dotações ou fundos secretos, com violação das regras da universalidade e especificação legalmente previstas;
será punido com prisão até um ano" (artigo 14º da Lei nº 34/87, de 16 de Junho).

O PSD de Passos Coelho

(não somos nós que o dizemos, é Morais Sarmento)

Esta entrevista irá dar que falar...

Morais Sarmento (PSD) ao Jornal de Notícias:

- "Diria que Passos Coelho ainda é um "ovo Kinder";

- "Passos Coelho está numa corrida consigo próprio porque está a dimensionar a vitória que terá. Os últimos episódios são gratuitos e impedem o crescimento da sua base de apoio e de credibilidade";

- "Passos Coelho manifestamente não tem provas dadas";

- "É difícil acreditar que aos 46 anos Passos Coelho não tenha nenhuma obra para mostrar. Aos 46 anos, as pessoas devem ser avaliadas pelo que fizeram e não pelas suas potencialidades. Passos Coelho não tem o caminho feito necessário para nos dar a confiança de poder exercer com preparação e capacidade suficientes as funções de primeiro-ministro";

6 de novembro de 2010

Lousada e o serviço público de leitura


A Biblioteca Municipal de Lousada tem vindo a registar uma notável actividade na promoção da leitura, com ofertas marcadas por grande originalidade e dinamismo.

No sector externo cultural e educacional o apoio presencial, a nível técnico, nas 18 bibliotecas escolares concelhias constitui uma forma de intervenção única. Para além da integração na rede de bibliotecas escolares, é assegurado o tratamento documental das colecções existentes, desde os jardins-de-infância à Secundária.

Uma das originalidades deste serviço radica-se no facto de não representar uma atribuição da Biblioteca Municipal, cuja responsabilidade, neste âmbito, se restringe aos estabelecimentos do 1º ciclo, mas cuja perspectiva abrangente permitiu unificar procedimentos e coordenar iniciativas em todos os níveis de ensino.

A dinamização dos espaços surge integrada no projecto anual de leitura. Duas técnicas – de animação sociocultural e de educação de infância – trabalham directamente com os alunos do 3º e 4º anos de escolaridade em competências de literacias da informação, num processo metodológico articulado com os professores titulares de turma, cuja colaboração e empenhamento merecem, também, ser enaltecidos.

Este envolvimento ganhou, recentemente, novos territórios de intervenção, com destaque para turmas do Centro de Novas Oportunidades e a grupos do Movimento Sénior.

A circulação do Bibliomóvel, vocacionado para educação pré-escolar e 1º ciclo, surge como outra das referências na oferta de leitura pública, permitindo à população jovem, sobretudo à residente nas freguesias mais afastadas do centro urbano, o acesso a fundos documentais permanentemente renovados.

Por outro lado, os Biblioespaços afirmam-se como de grande eficiência e utilidade. Trata-se de um conjunto de espécies documentais distribuído por cafés, associações culturais, cabeleireiros, restaurantes e Piscinas Municipais, de forma a fomentar a maior proximidade entre o livro e potenciais leitores.

O serviço, com acervo mensalmente renovado, prevê o sistema de empréstimo, funcionando, na prática, como extensão da própria Biblioteca Municipal.

Outra das conquistas cuja importância merece ser sublinhada foi a aprovação, pela Fundação Calouste Gulbenkian, do projecto de promoção da leitura desenvolvido nos jardins-de-infância, validando, assim, um trabalho altamente meritório.

Aliás, a coordenação do trabalho, desenvolvida no seio da Rede Concelhia de Bibliotecas, exprime o envolvimento de diferentes parceiros numa causa comum.

Por outro lado, a dinâmica das bibliotecas escolares encontra-se bem patente não apenas nas actividades desenvolvidas ao longo do ano lectivo, como, igualmente, no facto, de, algumas delas, terem funcionado durante as férias de Verão.

Mas, nas instalações da Biblioteca Municipal, a animação cultural não tem sido esquecida. Desde acções de formação e projectos de itinerância da Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas, até acções de sensibilização, ateliês e “workshops”, passando por lançamentos de livros, sessões de poesia, exposições, concertos e debates, o programa oferece, mensalmente, um leque de propostas, cuja adesão de público tem sido francamente motivadora.

Portanto, Lousada, um Município com uma oferta cultural múltipla e diversificada, encontra no serviço de promoção da leitura um testemunho eloquente de uma aposta estrutural para a elevação das competências literácicas da nossa população, ajudando, assim, a debelar uma das principais fragilidades da região.

in: Verdadeiro Olhar (Eduardo Vilar)

5 de novembro de 2010

Estupidamente simples


"Sair do euro não se iria decidir por um Governo qualquer no auge de uma inaudita crise das políticas de financiamento da União Europeia no seu todo, nem que tivesse duas maiorias absolutas no Parlamento – sequer tal drástica decisão colheria favor dos eleitores, muito provavelmente.

A rapidez das alterações no panorama dos mercados de financiamento cria problemas novos, onde a possibilidade de erro é elevadíssima e a necessidade de agir ainda maior. Logo, temos de alinhar com os países que nos têm enviado parte do seu dinheiro. Por azar, achamos que a receita não nos fará bem, mas ainda ninguém demonstrou qual é a alternativa".

4 de novembro de 2010

Economia


"A Reserva Federal vai comprar mais dívida pública norte-americana. Onde é que Ben Bernanke vai buscar o dinheiro? A lado nenhum. Os bancos centrais das zonas monetariamente soberanas criam o dinheiro. Um facto político tão simples que a mente bloqueia, como dizia o grande economista John Kenneth Galbraith. Acompanho Helena Garrido sobre as diferenças entre UE e EUA. Nos EUA não há tantas separações entre política monetária e orçamental. Isto não quer dizer que esta última tenha sido aí, por exemplo mesmo quando comparada com a Alemanha, tão contra-cíclica como se diz.

Vejam também o Japão: um país com uma dívida pública bruta sem precedentes, que representa 227% do seu PIB, consequência da oscilação, que dura há mais de uma década, entre recessão e estagnação, depois do rebentamento de uma bolha imobiliária causada pela liberalização do sistema financeiro. Apesar dessa dívida, o Japão não tem problemas de financiamento, em parte porque tem um banco central que faz o que é tão necessário como escandalosamente simples: detém metade da dívida pública do país, imprimindo moeda para a adquirir e devolvendo os juros ao governo. Os países verdadeiramente soberanos podem fazer coisas semelhantes: do Canadá ao Reino Unido, passando, claro, pelos EUA.

A inflação, a inflação, dirão logo alguns, os mesmos que ainda não repararam no atoleiro em que estão há mais de dois anos. Na Europa, no Japão ou nos EUA, o problema é mesmo o perigo da deflação e os seus efeitos perversos: aumento do fardo real da dívida e destruição da capacidade produtiva. Os EUA estão dispostos a usar, ainda que de forma tímida para a dimensão dos problemas, alguns dos instrumentos de política disponíveis para superar a crise. O grande problema, claro, é que a política orçamental está politicamente bloqueada e o crédito não tem enquadramento público suficiente.

E a UE? Na UE, os tratados separaram explicitamente a política orçamental da política monetária. Uma bizarria que vai custar caro aos cidadãos europeus e, em última instância, ao próprio euro, como sublinha William Mitchell, um excelente economista keynesiano australiano, que sugere, numa análise impecável, e em alternativa, o desmembramento do euro, a criação de uma verdadeira política orçamental europeia, suportada pela política monetária, ou a emigração para a Austrália, dado o inferno económico europeu, em especial nas periferias atingidas pelo desemprego de massas duradouro. A segunda opção é uma impossibilidade política. A primeira e a terceira são as mais prováveis..."

in: Ladrões de Bicicletas

Podia Portugal sobreviver sem esta gente?


Poder, podia, mas não era a mesma coisa.

Os especuladores deixavam de ter área de acção. Os corruptos e os corruptores deixavam de ser notícia de primeira página. Os frigoríficos enchiam-se de calorias para nosso mal. As pessoas não tinham bombos onde desancar.

O João Gonçalves e outros não tinham matéria para dizer tanto mal e o bruxo Medina Carreira tinha de andar mais 20 anos a dizer aquilo que não fez quando foi Ministro das Finanças.

Podia efectivamente sobreviver mas, sem a gatunagem, a ladroagem, a roubalheira, o tremendismo, o facciosismo, o bota-abaixismo e o chico-espertismo, não só não era a mesma coisa, como lhe faltava a coisa com que nos coisam o juízo todos os dias.

in: LNT (BSLuís)

E o vencedor é...


Se há alguém que pensa que Passos Coelho foi o "grande vencedor" da batalha em redor do Orçamento de Estado, foi Marcelo Rebelo de Sousa.

Deduzimos assim, que o Prof MR Sousa acha que agravar os juros da dívida pública, brincar com os mercados económicos europeus, aumentar as incertezas da banca e da UE, exigir o impensável de modo a tornar o cumprimento do défice uma miragem e criar uma crise política é o sinónimo de vitória.

Muito bem!

Este é o verdadeiro Cavaco Silva.


Espero sinceramente que Cavaco Silva volte atrás na sua intenção de não "publicitar" muito a sua campanha. Digo isto porque cada vez que o nosso dignissímo Presidente fala, mostra aos Portugueses quem realmente é.

Hoje criticou o facto de haver um distanciamento acentuado entre a classe política e o povo, culpando essa mesma classe pelos problemas que atravessamos.

Mas então, tal como Manuel Alegre diz, uma pessoa que foi Ministro das Finanças, Primeiro Ministro durante 10 anos e Presidente da República, ainda acha que não tem culpa na visão que as pessoas têm dos políticos? O Português que mais tempo esteve em cargos de alta chefia do nosso Estado?

Pensem nisso...

3 de novembro de 2010

Afinal, quem aumentou a despesa pública?

Nos últimos 30 anos, a despesa pública aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em governos PS.



in: Jornal de Negócios - ler mais aqui

2 de novembro de 2010

Achincalhamento vs Factos

Achincalhamento (PSD Lousada... desculpem, Coligação Lousada Viva): "(...) Eduardo Vilar, de eleição em eleição vê-se despromovido. Em dois actos eleitorais passou de segundo (Vice-Presidente da Câmara) a terceiro, e agora a quarto na lista de vereadores do Partido Socialista. Tanta preocupação porquê?"

Factos (PS Lousada): Eduardo Vilar, de eleição em eleição vê-se reconduzido pelo povo lousadense. Nos mais variados actos eleitorais obteve com o PS, vitórias esmagadoras. Tanta preocupação porquê?"

Outdoor de Campanha de Cavaco Silva

A candidatura de Cavaco será patrocinada pelo BPN?

1 de novembro de 2010

A Cigarra e a Formiga - Perspectiva Económica

Um excelente artigo da revista European Business, onde nos explica a conjuntura económica mundial...

The grasshoppers and the ants – a modern fable

"Everybody in the west knows the fable of the grasshopper and the ant. The grasshopper is lazy and sings away the summer, while the ant piles up stores for the winter. When the cold weather comes, the grasshopper begs the ant for food. The ant refuses and the grasshopper starves.

The moral of this story? Idleness brings want.

Yet life is more complex than in Aesop’s fable. Today, the ants are Germans, Chinese and Japanese, while the grasshoppers are American, British, Greek, Irish and Spanish. Ants produce enticing goods grasshoppers want to buy. The latter ask whether the former want something in return. “No,” reply the ants. “You do not have anything we want, except, maybe, a spot by the sea. We will lend you the money. That way, you enjoy our goods and we accumulate stores.”

Ants and grasshoppers are happy. Being frugal and cautious, the ants deposit their surplus earnings in supposedly safe banks, which relend to grasshoppers. The latter, in turn, no longer need to make goods, since ants supply them so cheaply. But ants do not sell them houses, shopping malls or offices. So grasshoppers make these, instead. They even ask ants to come and do the work. Grasshoppers find that with all the money flowing in, the price of land rises. So they borrow more, build more and spend more.

The ants look at the prosperity of grasshopper colonies and tell their bankers: “Lend even more to grasshoppers, since we ants do not want to borrow.” Ants are far better at making real products than at assessing financial ones. So grasshoppers discover clever ways of packaging their grasshopper loans into enticing assets for ant banks.

Now, the German ant nest is very close to some small colonies of grasshoppers. German ants say: “We want to be friends. So why do we not all use the same money? But, first, you must promise to behave like ants forever.” So grasshoppers have to pass a test: behave like ants for a few years. The grasshoppers do so and are then allowed to adopt the European money.

Everyone lives happily, for a while. The German ants look at their loans to grasshoppers and feel rich. Meanwhile, in grasshopper colonies, their governments look at their healthy accounts and say: “Look, we are better at sticking to the fiscal rules than ants.” Ants find this embarrassing. So they say nothing about the fact that wages and prices are rising fast in grasshopper colonies, making their goods more expensive, while lowering the real burden of interest, so encouraging yet more borrowing and building.

Wise German ants insist, gloomily, that “trees do not grow to the sky”. Land prices finally peak in the grasshopper colonies. Ant banks duly become nervous and ask for their money back. So grasshopper debtors are forced to sell. This creates a chain of bankruptcy. It also halts construction in the grasshopper colonies and grasshopper spending on ant goods. Jobs disappear in both grasshopper colonies and ant nests and fiscal deficits soar, especially in grasshopper colonies.

German ants realise that their stores of wealth are not worth much since grasshoppers cannot provide them with anything they want, except for cheap houses in the sun. Ant banks either have to write off bad loans or they must persuade ant governments to give even more ant money to the grasshopper colonies. Ant governments are afraid to admit that they have allowed their banks to lose the ants’ money. So they prefer the latter course, called a “bail-out”. Meanwhile, they order the governments of the grasshoppers to raise taxes and slash spending. Now, they say, you must really behave like ants. So the grasshopper colonies go into a deep recession. But grasshoppers still cannot make anything ants want to buy, because they do not know how to do so. Since grasshoppers can no longer borrow, to buy goods from ants, they starve. The German ants finally write off their loans to grasshoppers. But, having learnt little from this experience, they sell their goods, in return for yet more debt, elsewhere.

As it happens, in the wider world, there are other ant nests. Asia, in particular, is full of them. There is a rich nest, rather like Germany, called Japan. There is also a huge, but poorer, nest called China. These also want to become rich by selling goods to grasshoppers at low prices and building up claims on grasshopper colonies. The Chinese nest even fixes the foreign price of its currency at a level that guarantees the extreme cheapness of its goods. Fortunately, for the Asians, or so it seems, there happens to be a very big and exceptionally industrious grasshopper colony, called America. Indeed, the only way you would know it is a grasshopper colony is that its motto is: “In shopping we trust”. Asian nests develop a relationship with America similar to Germany’s with its neighbours. Asian ants build up piles of grasshopper debt and feel rich.

Yet there is a difference. When the crash comes to America and households stop borrowing and spending and the fiscal deficit explodes, the government does not say to itself: “This is dangerous; we must cut back spending.” Instead, it says: “We must spend even more, to keep the economy humming.” So the fiscal deficit becomes enormous.

This makes the Asians nervous. So the leader of China’s nest tells America: “We, your creditors, insist you stop borrowing, just as European grasshoppers are now doing.” The leader of the American colony laughs: “We did not ask you to lend us this money. In fact, we told you it was a folly. We are going to make sure American grasshoppers have jobs. If you do not want to lend us money, raise the price of your currency. Then we will make what we used to buy and you will no longer have to lend to us.” So America teaches creditors a lesson from a dead sage: “If you owe your bank $100, you have a problem; but if you owe $100m, it does.”

The Chinese leader does not want to admit that his nest’s huge pile of American debt is not going to be worth what it cost. Chinese people also want to go on making cheap goods for foreigners. So China decides to buy yet more American debt, after all. But, decades later, the Chinese finally say to the Americans: “Now we would like you to provide us with goods in return for your debt to us. Thereupon, the American grasshoppers laugh and promptly reduce the debt’s value. The ants lose the value off their savings and some of them then starve to death.

What is the moral of this fable? If you want to accumulate enduring wealth, do not lend to grasshoppers".

in: European Business Review

Para Cavaco Silva


"Não perguntes o que é que o país pode fazer por ti. Não perguntes o que é que tu podes fazer pelo teu país. Pergunta antes onde é que o país estaria se não fosses tu."

in: CC