28 de fevereiro de 2011

Sócrates diz que “Europa já fez erros demais”


O primeiro-ministro afirmou hoje que a resposta à actual crise de dívida soberana tem de ser europeia porque o problema é do euro.

Ao falar no encerramento da II conferência Reuters /TSF, José Sócrates disse que "a resposta para esta crise de dívida soberana deve ser europeia" e que na base da crise não está um excesso de Estado" mas "uma deficiência, uma falha no sentido em que [o Estado] devia estar presente onde não esteve".

Para o primeiro-ministro "tudo isto começou com agências de notação a dar 'triple A' a produtos de subprime", o que foi "uma actuação irresponsável e aconteceu porque não houve regulamentação para a impedir".

Na mesma ocasião, o primeiro-ministro sublinhou que a actual crise soberana "é a segunda fase" da crise internacional, reforçando ainda que esta é "uma crise soberana europeia, é uma crise do Euro".

"A Europa não vai ficar na mesma depois desta crise", disse o chefe do Executivo. "Ou avança, ou recua, mas no mesmo sítio não fica", avisou o primeiro-ministro, acrescentando que "esperamos que esta crise soberana seja a oportunidade para a Europa avançar. Para termos uma moeda única temos que ter outras áreas de maior cooperação política e económica, sem a qual pomos em causa um dos maiores feitos do século XX".

Tanto Sócrates como Teixeira dos Santos destacaram a importância do mês de Março para os Estados-membros, visto estarem marcadas as reuniões do Eurogrupo e do Conselho Europeu.

O primeiro-ministro voltou a repetir que o Governo "fará tudo o que for necessário" para cumprir a metas do défice de 4,6% do PIB este ano, incluindo adoptar mais medidas de austeridade, se necessário, tal como disse horas antes o ministro das Finanças Teixeira dos Santos.

"Este Governo fará tudo o que for necessário para que o objectivo de 2011 seja cumprido", assegurou Sócrates, frisando que "se a execução orçamental mostrar que precisamos de mais medidas, tomá-las-emos".

in: Diário Económico

Esquizofrenia — a autêntica, a da Bayer

    ‘Não penso que Portugal precise de andar esquizofrenicamente todas as semanas a viver e a especular sobre sentimentos de crise política e não creio que seja isto de que o país precisa.’

    ‘Precisamos de ganhar umas eleições com uma grande adesão eleitoral, sem isso a mudança será mais difícil e mais demorada.’
in: Câmara Corporativa

E esta hein?


Ora vejam lá quem foi o Primeiro-Ministro que não aumentou a despesa pública significativamente?

27 de fevereiro de 2011

Catroga mais uma vez

Eduardo Catroga vai ser o responsável pelo programa eleitoral do PSD.

Fantástico, o mesmo senhor que trabalha numa faculdade a "tempo parcial de 0%" vai ter novamente o seu espaço para "orientar" o seu partido e apresentar propostas ao país?

26 de fevereiro de 2011

OBRAS NA VILA

"Quando se fala em obras numa vila ou uma cidade, o primeiro pensamento dominante é a de perturbação do quotidiano: transtornos, atrasos, maçada, prejuízos – sobretudo para moradores, comerciantes, clientes e transeuntes. Rotinas obrigatoriamente alteradas, trânsito mais vagaroso, estacionamento mais distante e problemático, perdas de tempo, despesas acrescidas…

É uma interpretação legítima, mas, igualmente, bastante injusta. Tendemos a privilegiar uma perspectiva imediatista, de curtíssimo prazo, apenas porque atrapalha o nosso dia-a-dia, desconfigura os nossos hábitos e obriga a remodelar – mesmo que, às vezes, apenas de forma ínfima – a nossa organização de vida.

Sabemos que as obras apoquentam, mas sabemos, também, duas realidades indesmentíveis. A primeira, é de não haver progresso sem trabalhos; a segunda, é de os principais afectados com a sua realização serem, posteriormente, os principais beneficiários.

Vem este intróito a propósito da requalificação em curso na área da vila de Lousada, que as más condições atmosféricos e outros imponderáveis – que sempre surgem neste tipo de empreendimentos – ajudaram a protelar uma realização importante para a valorização do centro urbano.

Não há desenvolvimento sem obras, e não há obras sem aborrecimentos. O ideal seria executar tudo sem o mínimo de perturbação para os cidadãos, mas essa fórmula mágica não existe, mesmo com o importante apoio dos fundos comunitários, como no caso em apreço.

Por outro lado, trata-se de uma intervenção ponderada, amadurecida após discussão pública, e que irá garantir outro fascínio e atractividade à Vila, ampliando zonas de circulação pedonal, favorecendo a fluidez do trânsito, estimulando os benefícios do comércio de proximidade, instalando mobiliário urbano, melhorando a iluminação pública, potenciando a intimidade entre a população e o Monte Senhor dos Aflitos… Ou seja, permitindo uma modernização da Vila sem lhe subtrair as suas características próprias, antes favorecendo o que tem de positivo e melhorando os aspectos até agora menos favorecidos.

O resultado de parte dessa intervenção já conhece visibilidade em algumas artérias. A sensação visual e pragmática é de estarmos perante uma requalificação inteligente, apropriada, adaptada às exigências dos novos tempos, compatibilizando, de forma harmoniosa, o antigo e o moderno.

Uma vez terminada, estou seguro de que chegaremos todos à conclusão de que valeram a pena os sacrifícios e delongas perante uma Vila ainda mais aprazível, que nos irá aumentar a apreciação pela nossa terra e favorecer a nossa auto-estima colectiva".

Eduardo Vilar

in: Verdadeiro Olhar

25 de fevereiro de 2011

Jorge Magalhães desmente Câmara de Paços de Ferreira

O presidente da Câmara de Lousada diz que o comunicado emitido pela autarquia de Paços de Ferreira, que adiantava que o aterro de Lustosa ia ser ampliado, prolongando o seu tempo de vida por sete anos, é "falso".

Jorge Magalhães não nega que se falou no prolongamento da existência do aterro, mas garante que não houve qualquer acordo sobre isso. "A vida útil do Aterro de Lustosa está a terminar. Está previsto que funcione apenas até ao final do alvéolo em funcionamento", no máximo até 2013, afirmou.

Por isso, até essa altura, sustenta o autarca, e fruto do acordo de rotatividade entre os municípios, Paços de Ferreira terá que construir um novo aterro, cabendo àquele município resolver um problema sobre o qual, até agora, não demonstrou "preocupação".

Recorde-se que esta situação foi levantada pela autarquia de Paços de Ferreira quando emitiu um comunicado em que afirmava que a Junta de Freguesia de Lustosa, a Associação de Municípios do Vale do Sousa e as Câmaras Municipais de Paços de Ferreira e Felgueiras tinham chegado a acordo quanto ao pagamento de uma indemnização de 2,3 milhões de euros por incumprimento das rendas protocoladas para compensar a existência do aterro sanitário naquela freguesia lousadense.

Novo aterro deve nascer em Paços de Ferreira, assegura o lousadense

O processo remonta a 1997, quando foi celebrado um acordo em que se definiram os valores a pagar pelos municípios à Junta de Lustosa. Em 2002, as Câmaras de Paços de Ferreira e Felgueiras deixaram de pagar as contrapartidas e a freguesia lousadense levou a questão para o Tribunal Administrativo.

A sentença saiu o ano passado e foi desfavorável às câmaras que, para evitar a execução da decisão do Tribunal, chegaram a acordo com a Junta de Lustosa, informava um comunicado emitido, esta semana, pela Câmara pacense. A solução encontrada passaria por pagar a indemnização não de imediato mas em seis anos. "Entretanto o custo de utilização do aterro vai ser também reduzido para 1.250 euros/mês", sustentava o documento.

O acordo obtido era, segundo a proposta submetida à reunião do executivo de Câmara pacense, "um bom acordo, uma vez que permite diluir no tempo o pagamento reconhecido pela sentença do Tribunal, e, por outro lado, permite criar condições para a aquisição de terrenos para a ampliação do actual aterro sanitário, aumentando a vida deste por um período de mais sete anos, evitando o vultuoso investimento de cerca de três milhões de euros, por parte do município de Paços de Ferreira, na construção do novo aterro". Ideia que foi reforçada por Pedro Pinto quando contactado pelo VERDADEIRO OLHAR.

Mas o presidente da Junta de Lustosa, Amâncio Santos, garante que não há nenhum acordo nesse sentido. Quanto ao pagamento faseado do valor que as câmaras foram condenadas a pagar à freguesia, o autarca sustenta que, para já, há apenas um acordo de intenções, mas nenhum documento assinado.

PS também denunciou "falsidade" do comunicado

Entretanto, também esta semana, o PS pacense já tinha criticado o documento emitido pela maioria PSD. É "absolutamente falso" que haja acordo para o prolongamento da vida do aterro de Lustosa por mais sete anos, evitando a construção de um no concelho de Paços de Ferreira, sustentavam os socialistas.

O PS pacense classificou a nota de imprensa da autarquia como uma "absoluta vergonha", "recheada das mais tristes falsidades". "No acordo a que a Junta de Freguesia de Lustosa chegou com as Câmaras Municipais de Paços de Ferreira e de Felgueiras, em parte alguma está escrita esta ideia propalada pela maioria PSD", acusa o PS pacense. "Somos levados a concluir que se tratou 'apenas' de uma infantil e despudorada tentativa de disfarçar a monumental indemnização que os pacenses terão de pagar", frisavam em comunicado.

in: Verdadeiro Olhar

24 de fevereiro de 2011

Lousada em grande plano na BTL




Lousada esteve em grande destaque na Bolsa de Turismo de Lisboa, como demonstram as imagens os Lousadenses presentes tiveram uma visita do Primeiro Ministro José Sócrates.

Senhora Merkel

"A chanceler Ângela Merkel foi derrotada insofismavelmente nas eleições da Cidade-Estado de Hamburgo pelo SPD, de novo mais europeu.

A chanceler Merkel perde eleições locais desde que optou por uma aliança com os liberais e abandonou a política federal do governo anterior de coligação com o SPD.

Em vez de verem o que é claro como água, os intérpretes lusitanos da vida política alemã preferem juntar-se aos adeptos da visão delirante de uma Merkel castigada por uma política de solidariedade europeia que não existe".

por: José Medeiros Ferreira (Córtex Frontal)

23 de fevereiro de 2011

Os cínicos que aprendam: a liberdade é possível em qualquer lado


"Uma a uma, vão caindo as ditaduras árabes às mãos dos seus povos. Os ditadores ainda tentam lançar um último aviso: vêm aí teocracias. A ver se pega nos seus aliados - antigos, como os de Ben Ali ou Mubarak, ou mais recentes, como os de Kadhafi, que depois de anos com direito a estatuto de inimigo número um do Ocidente, passou a ser tolerado quando se mostrou disponível para bons negócios. E, apesar de estarmos perante revoltas laicas, muitos europeus e americanos compram facilmente o susto. Percebe-se: habituados a aceitar a cumplicidade com déspotas como um mal menor, um guião alternativo não encaixa na propaganda.

Esta é a tese específica para os países muçulmanos: ou a ditadura laica ou o islamismo terrorista. Há outra, mais geral, que tem muitas décadas: a democracia e a liberdade não têm futuro fora da nossa civilização. O problema é que, em democracia, os governos estão sujeitos à vontade popular. E a vontade popular dos outros pode não coincidir com os nossos interesses. É bem mais seguro dar uma ajuda a ditadores. Ficam dependentes de um apoio externo que compense a sua falta de legitimidade interna. Foi, aliás, essa a razão que levou as antigas potências coloniais a entregar o poder a minorias religiosas em países árabes: a xiitas na Síria sunita, a sunitas no Iraque xiita, a cristãos no Líbano muçulmano. Minorias que recebem o poder precisam de apoio externo para o manter.

A ideia de que a democracia e a liberdade não podem vingar fora da Europa e dos EUA tem barbas. Ela foi largamente desenvolvida sobre a África do Sul. Vinha aí um banho de sangue. Foi desmentida. Foi aplicada à América Latina. Generais como ditadores era coisa que sempre iria acontecer. Mas valia que fossem "dos nossos". Hoje, a maioria dos países da América do Sul e da América Central são democracias em construção. E continua a ser defendida quando se fala da China. Se aquilo vira uma democracia vai rebentar por todos os lados.

"Se se podem deitar abaixo ditaduras na Europa - primeiros os fascistas, depois os soviéticos - por que não se podem derrubar ditadores no grande mundo árabe muçulmano?", pergunta Robert Fisk, que sabe do que fala. Não sabemos se as coisas correrão bem. Mas é claro que podem.

Há dois mitos que estas revoltas voltam a desmentir: que há povos que têm uma propensão natural para viver debaixo do jugo do autoritarismo e que as democracias ocidentais, por o serem, querem ver esse seu modelo de organização política e social espalhado pelo Mundo. Nem a liberdade é um valor intrinsecamente ocidental nem os regimes democráticos põem o seu amor à liberdade à frente dos seus interesses políticos e económicos. As revoltas no Mundo árabe significam, antes de mais, uma derrota para os ditadores e os seus aliados externos. Mas são, também, uma derrota para os cínicos. Provam que o cinismo não é sinal de inteligência. É sinal de preguiça intelectual".

in: Expresso

Câmara de Lousada a partir de hoje na BTL

"A Câmara de Lousada está presente na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), de hoje, dia 23, até ao dia 27, no espaço da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), na Feira Internacional de Lisboa (FIL).

Durante estes dias em que decorre a BTL, Lousada vai promover diversas acções de promoção. Hoje, a inauguração do stand do TPNP vai ter como protagonista o Conservatório do Vale do Sousa com o Corus ACML e o Quarteto de Saxofones, com direcção de Sílvio Cortez e no piano Ricardo Fráguas.

Na quinta-feira, dia 24, pelas 19h00, vai ser apresentado o II Festival Internacional de camélias de Lousada, a que se segue uma degustação gastronómica do Restaurante “Visconde”.

A promoção dos produtos locais de Lousada tem continuidade com a prova de produtos das Rotas Gourmet, com queijos, compotas, bolachas, vinho verde e espumante. Esta acção tem lugar no dia 25, sexta-feira, a partir das 16h30.

No último dia da BTL, domingo, 27, Lousada volta a estar em destaque com um Showcooking de “Polvo com migas” e “Sopa seca”, pelo chefe de cozinha do Restaurante “Visconde”.

Lousada vai estar representada no Pavilhão 1, stand 1B03, no espaço da Turismo do Porto e Norte de Portugal".

in: Verdadeiro Olhar

22 de fevereiro de 2011

Obstétrica civilizacional


Assim como ninguém conseguiu explicar a alta dos preços do petróleo em 2007 e 2008, nem conseguiu prever a crise económica internacional com origem na bolha do imobiliário americano, nem consegue apontar um caminho para sairmos da crise do sistema monetário do euro, assim ninguém avisou que uma onda de convulsões ia começar na Tunísia em Janeiro de 2011 e alastrar pelos países onde não existem regimes democráticos; começando pelos mais próximos geográfica e culturalmente, mas não se sabendo até onde poderá chegar – ao Irão e à China?

Veja-se este mapa da fragilidade dos Estados relativo a 2009 e compare-se com o que está neste momento a passar-se. A política é tão mais imprevisível quanto aumenta a complexidade das sociedades, lapalissada amiúde esquecida pelos verbosos publicistas.

Seja o que for que aconteça, e como aconteça, é belo ver as dores de parto da democracia.

in: Aspirina B

Chapéus há muitos


O mapa oficial dos resultados das eleições presidenciais de 23 de Janeiro, publicado hoje em Diário da República, refere um total de 4.431.849 votantes, menos 60.448 do que o inicialmente anunciado,4.492.297.
O documento foi aprovado pela Comissão Nacional de Eleições, com dois votos a favor, dois votos contra e duas abstenções, tendo o presidente, Fernando Costa Soares, exercido o voto de qualidade, sendo apontadas nas declarações de voto da reunião "incorrecções" e "erros" no apuramento geral da eleição.
(...)

Também o número de votantes eleitores inscritos é diferente, 9.543.550 contra os 9.656.797 anunciados no portal http://www.presidenciais.mj.pt na noite eleitoral, o que faz com que os seis candidatos registem todos um menor número de votos.
Assim, Cavaco Silva, reeleito para um segundo mandato como Presidente da República, perde 22.376 votos em relação aos resultados divulgados na noite eleitoral, Manuel Alegre 14.657, Fernando Nobre 10.486, Francisco Lopes 7.778, José Manuel Coelho 1.255 e Defensor Moura 337.

Isto somado aos casos de eleitores que não puderam votar é um caso de se lhe tirar o chapéu. Ou uma bela chapelada, como queiram. Tratem de ter respeitinho, estar caladinhos e não fazer ondas sff.

Nota para um comentário que caiu neste Blog:

Um alerta para todos os apoiantes do Manuel Alegre.
Na freguesia de Cacilhas-Almada Manuel Alegre teve 751 votos, segundo edital colocado na porta da junta.
Pasmem... Se forem ao site da CNE ver os resultados oficiais, Manuel Alegre em Cacilhas só tem 113 votos. Onde foram parar os restantes votos dos cidadãos de Cacilhas que votaram Alegre?
E será só em Cacilhas que há este erro?
Em primeiro lugar, há que exigir que a CNE corrija os números de Cacilhas.
Em segundo lugar, deveria de haver uma fiscalização rigorosa, para se ter a certeza, se os votos expressos em Alegre em cada Junta de Freguesia, correspondem na realidade aos números que a CNE tem divulgado.
Compete aos apoiantes de Alegre fazerem rapidamente esse trabalho, pois os editais na porta das juntas são tirados ao fim de uma semana, e depois será mais difícil dar com os gatos.
26 de Janeiro de 2011 22:34

Há silêncios tão silenciosos que nos dão cabo da moleirinha. Porque será que tudo isto não tem outro tratamento na comunicação social?

in: Barbearia do Senhor Luís

18 de fevereiro de 2011

Frases Feitas

'O Estado não cria riqueza. O Estado recebe e redistribui a riqueza criada pelas empresas'

Pedro Passos Coelho

Já que Pedro Passos Coelho tem dedicado o seu tempo a analisar propostas do gabinete de estudos para as várias áreas de governação, podia aproveitar o balanço e pedir que lhe fizessem um power point com um resumo da história da economia de mercado. Convém que perceba que o desenvolvimento económico sempre foi uma gigantesca parceria público-privada. Aliás, era por isso que Marx julgava necessário abolir o Estado.

por: João Galamba (Jugular)

17 de fevereiro de 2011

E o PSD abstém-se sem conhecer o teor da moção?

Ferreira Fernandes, O estranho caso do sábio desperdiçado:
    (…) Felizmente, Medeiros Ferreira tem um blogue (Córtex Frontal) e podemos ir lá desencantar as tolices pátrias. Mas, lá está, bebemo-las depois de cometidas, quando o País podia poupar-se a elas. A última foi a de Passos Coelho e o seu preciosismo em dizer que iria abster-se na moção de censura do Bloco de Esquerda. Pergunta Medeiros Ferreira: "Não seria mais rigoroso Passos Coelho ter declarado apenas que o PSD não aprovará a moção de censura do BE?" De facto, ninguém conhecendo o teor da moção, quem garante a Passos Coelho, que não pertence ao círculo íntimo de Louçã, que o PSD não leva nela mais tareia que o PS? E, se assim for, o PSD abstém-se? O que diz Medeiros Ferreira é óbvio. E que falta nos fazem tipos que digam coisas óbvias.

    in: Câmara Corporativa

16 de fevereiro de 2011

Juventude Socialista: Pelo fim dos estágios não-remunerados!


Anteprojecto de Decreto-Lei que põe termo aos estágios não remunerados

Encontra-se em consulta pública, por iniciativa do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, o anteprojecto de Decreto-Lei que regula o fim dos estágios não-remunerados e permite a introdução de mecanismos de fiscalização e prevenção de abusos. Trata-se de uma medida constante do Programa de Governo e de uma reivindicação antiga da JS que se encontra em fase de concretização.

A participação de todos neste debate é determinante para que o resultado final corresponda aos nossos objectivos e que se possa terminar com verdadeiras situações de exploração. Podes consultar o diploma aqui. Caso queiras entregar contributos para a tomada de posição da Juventude Socialista sobre esta matéria, remete-os por favor até ao dia 22 de Fevereiro para contributos@juventudesocialista.org.

15 de fevereiro de 2011

Só o que eu penso e faço é que é bom!


Roberto Carneiro (ex-ministro da Educação de Cavaco Silva) numa entrevista ao Diário Económico, para além verbalizar uma série de considerandos ridículos em torno da problemática entre escola pública e privada, reporta-se aos estudos dos custos do ensino desta forma:



Resumindo:

Roberto Carneiro não acredita nos estudos sobre o ensino, ou só acredita naqueles em que ele é contratado para o fazer??

Quanto pior, melhor.

A moção de censura do BE, anunciada com um mês de antecedência, revela a irreprimível irresponsabilidade política do grupo. Destinada somente a marcar terreno face ao PCP na oposição radical ao Governo e a provocar o PSD -- que obviamente não pode andar a reboque do Bloco --, a iniciativa bloquista tem porém como consequência inevitável um agravamento da pressão dos mercados financeiros sobre o País. A perspectiva de queda do Governo e de abertura de uma crise politica só pode fazer subir os custos da dívida soberana nacional.
Mesmo que não vingue, a iniciativa bloquista vai custar muitos milhões, além dos efeitos nefastos sobre a actividade económica interna. Obviamente, eles sabem disso!

Adenda
A candidatura de Manuel Alegre mostrou que o PS e o Bloco não são miscíveis. A moção de censura -- que, a vingar, só serviria para abrir caminho à agenda neoliberal do PSD -- mostra que o Bloco não tem nenhum limite na sua hostilidade visceral ao PS.

Vital Moreira (Causa Nossa)

Viragem egípcia: a euforia


1. A notícia mais sensacional da semana passada - e que maiores consequências vai ter no mundo árabo-muçulmano, no Mediterrâneo e no mundo inteiro - foi a queda pacífica do ditador Hosni Mubarak, após 18 dias de manifestações, sempre em crescendo, do Povo Egípcio. E, finalmente, após um discurso patético, de Mubarak, feito na véspera, dirigido aos seus compatriotas, foi obrigado, por pressão popular, a renunciar ao poder absoluto que detinha há trinta anos. O Povo foi, uma vez mais, "quem mais ordena". E a euforia da liberdade gritada pelos egípcios, ecoou por todo o mundo muçulmano.

O Presidente Obama falou poucos minutos depois da destituição do ditador. Disse: "A renúncia de Mubarak não foi o fim da transição para a democracia. Foi um princípio, que conduzirá a eleições livres." Aviso aos militares e aos radicais islâmicos. E ainda: "O Povo falou e as suas vozes foram ouvidas. Por isso, o Egipto, nunca mais será o mesmo."

O Presidente americano, desde as manifestações iniciais, percebeu o significado e a importância transcendente do fenómeno, não hesitou em estar ao lado do Povo egípcio - ao contrário dos dirigentes europeus que tardaram em pronunciar-se - apesar das pressões, em contrário, do lobby judaico e da maioria republicana do Congresso. Recuperou, assim, de certo modo, o seu lúcido discurso do Cairo, um dos primeiros a seguir à sua histórica vitória eleitoral de há dois anos. Porque percebeu - e aí está a chave da questão e a sua importância - que o Povo Egípcio não se manifestou contra Israel nem, muito menos, contra o Ocidente mas, pelo contrário, contra a opressão de um ditador corrupto e obsoleto e em favor dos valores universais da liberdade, da democracia pluralista e da justiça social. Que melhor poderia querer o Ocidente?

Não sei que cronista escreveu que a noite de 11 de Fevereiro de 2011 foi o contraponto muçulmano do 11 de Setembro de 2001. Outra data que emocionou o mundo, mas no pior sentido. Quando há dez anos, com os ataques às Torres Gémeas em Nova Iorque e ao Pentágono, em Washington, o mundo parou, dolorosamente, de pasmo e de horror, perante o terrorismo islâmico da Al-Qaeda.

Como se sabe, hoje, e ninguém tem dúvidas, a América de Bush reagiu mal a esse fenómeno, porque não ouviu suficientemente os seus Aliados e só soube utilizar a violência mais cega, contra a violência dos terroristas - e não só - dando origem a duas guerras cruéis e inúteis, que sacrificaram milhares de inocentes, de ambos os campos e que só contribuíram para revoltar os Povos do Islão, fazendo-os crer que o Ocidente - ou parte dele - era o seu inimigo irredutível. Quando não era. Foi o terrorismo que, objectivamente, desacreditou o Islão - e que importava isolar - pela insólita violência e desumanidade com que agiu, não tendo nada a ver com a religião islâmica, como hoje é consensual.

O Povo egípcio, na Praça Tahrir, gritou pela liberdade, por eleições livres, mas também contra a violência que, mesmo assim, fez cerca de 300 mortes inocentes. Nesse sentido, foi o mais possível anti-terrorista. E o Presidente Obama foi seguramente o primeiro dirigente político mundial a perceber isso e a manifestar-se, dando a mão ao Povo egípcio, como era preciso fazer. Saberemos, mais tarde, se o fez, igualmente, em relação às forças militares egípcias. É bem possível. De qualquer modo, o exército egípcio não se manifestou. Foi, aparentemente, neutral e agiu com extrema sabedoria. Desde logo, impediu, controlando a polícia e evitando a violência, para que não houvesse um morticínio, senão mesmo um genocídio.

Assim se tornou o centro e agora o detentor do poder. Mas, atenção, para proceder, até Setembro próximo, a "eleições livres e justas", como acentuou Obama, com a autoridade que resulta de a América auxiliar financeiramente o Egipto e, em particular, as suas Forças Armadas.

Será apaixonante seguir a evolução do Egipto que está, ao que parece, a mudar o mundo e não só os muçulmanos. Porque pôs de novo no centro das preocupações a luta contra os tiranos e pelas Liberdades e os Direitos Humanos. Numa palavra, pela dignidade dos cidadãos. Haja em vista as medidas de prudência já tomadas, pela China, para evitar o contágio...

O eco da Praça Tahrir

2. Mubarak em pouco menos de 24 horas, refugiado numa base militar, como agora se sabe e não no seu palácio, mudou de opinião e, finalmente, resolveu - ou foi obrigado - a demitir-se, deixando o poder às Forças Armadas, que o protegeram, nos 18 dias consecutivos de manifestações populares. Mas ainda assim não quis abandonar o Egipto: foi instalar-se, com a família, mulher e o filho, herdeiro presuntivo, Gamal. Foi para o seu outro palácio, na estância de turismo, de Sharm El Sheik, no mar Vermelho, no Sul da Península do Sinai. Pensou, talvez, que o deixariam aí em paz, a gozar a sua imensa fortuna num sítio paradisíaco. Não creio que isso possa acontecer, por maior protecção que tenha das Forças Armadas. Num Egipto, a caminho da democracia, o menos que lhe poderá acontecer é ser julgado. Enquanto que se, voluntariamente, se exilar e não der nas vistas, talvez possa esquecer e morrer em paz. É o menos mau dos destinos para os ditadores...

Contudo, a demissão do ditador - que tão grande alegria trouxe ao Povo egípcio - foi só o início de uma caminhada. Está a ter repercussões imediatas por todo o mundo islâmico, algumas positivas, outras negativas. As imagens que mostraram o Povo, na Praça Tahrir, espontânea e diligentemente, a limpar as ruas e as casas, a dar flores aos militares - como no nosso 25 de Abril -, representaram algo de inesquecível e mostraram a importância que a liberdade tem para os Povos e as virtualidades que suscita.

Na Argélia, no mesmo dia, uma manifestação pela liberdade, inspirada pelos acontecimentos do Egipto, foi impedida de prosseguir e dispersa pela repressão policial, fazendo presos e feridos. Num Estado - note-se - que conquistou a liberdade e a independência, há cinquenta anos, numa guerra que foi um exemplo para todos os que lutavam contra o colonialismo. É triste e um sinal dos tempos contraditórios que vivemos.

De resto, por todo o Magrebe, da Líbia a Marrocos e até à Mauritânia e, ainda, no Próximo Oriente, no Iémen, na Jordânia e na Arábia Saudita e, mesmo, em países mais controlados como a Síria, o Irão, o Líbano, o Iraque e, obviamente, Israel e Palestina, o choque da revolução democrática do Egipto não deixou ninguém indiferente, provocando reacções contraditórias. De entusiasmo nas populações e de medo nos ditadores em geral e nas teocracias dominantes em particular. Mas há, também, tentativas de aproveitamento, como a manifestação conduzida pelo Governo do Irão, que procurou unir as duas revoluções - a egípcia e a iraniana - quando são em absoluto contraditórias: uma democrática e outra teocrática.

E, depois, há o problema que se eterniza do conflito israelo-palestiniano, que está longe de ser pacífico. E que a revolução egípcia pode vir a pôr em causa, dada a cumplicidade entre Mubarak e Israel. Mas a verdade é que, sejam quais forem as evoluções recíprocas, nada parece poder ficar na mesma. Muito depende, no entanto, da nova política dos Estados Unidos e do alinhamento da União Europeia, com ela.

E Portugal?

3. Para os portugueses que viveram o 25 de Abril ou mesmo os que o não tenham vivido lembram- -se do que os pais lhes contaram ou do que a posteriori foram sabendo, a revolução do Egipto não pode deixar de ter sido uma grande alegria. Quando tantos dos nossos compatriotas vivem uma crise que os atemoriza, pelas consequências negativas que pode ter, foi uma lufada de ar fresco o exemplo egípcio e a sua luta inesperada pela Democracia e pela Liberdade. Quando alguns portugueses, embalados pelo economicismo, a par das críticas violentas contra os políticos e a Política, começam a profetizar, sem terem consciência do que dizem, o desgaste do regime e o fim da Democracia.

Vivemos, é certo, uma crise financeira difícil e complexa - em grande parte dependente da União Europeia, agora demasiado germanizada para o meu gosto - que porventura terá solução se as coisas correrem bem nas próximas semanas. Mas há outra questão. É a de não nos deixarmos cair em recessão, porque se aumentar o desemprego e o crescimento da economia não nos abrir novas perspectivas, estamos mal...

Mas, para além disso, há outro risco ainda que não é menor: o de nos deixarmos cair numa crise política e social. E se analisarmos com objectividade as manobras em que os Partidos se têm envolvido - e a especulação que delas faz a Comunicação Social - havemos de reconhecer a falta de senso dos líderes actuais e a razão do zé-povinho nas críticas que deles faz.

Nesse aspecto, a última semana foi altamente significativa. Tanto à Direita como à Esquerda. Sabendo-se, ainda por cima, que nenhum Partido nem Órgão de Soberania quer, no seu íntimo e de momento, deitar o Governo abaixo. Porque havemos todos de reconhecer que ser Governo, no período que atravessamos, é terrivelmente difícil e responsabilizante.

É por isso que a história da moção de censura, anunciada pelo Bloco de Esquerda, constituiu um verdadeiro tiro no pé de um tacticismo saloio, sem menosprezo para os saloios. Foi um erro colossal que chocou e confundiu os próprios simpatizantes do Bloco - e até alguns militantes mais sensatos, como Daniel Oliveira - e que custará centenas de votos ao Bloco. Para quem tinha como objectivo, nas últimas eleições, roubar votos ao PS, não parece ser de quem tenha uma liderança brilhante...

Oliveira e Silva

4. Faleceu em Viana do Castelo Oliveira e Silva, ilustre militante do PS e grande lutador contra a ditadura salazarista, nos anos difíceis em que não havia liberdade em Portugal.

Esteve preso, no tempo do MUD Juvenil, nos tempos seguintes à vitória dos Aliados. Foi perseguido e discriminado. Foi então que o conheci e, desde aí, ficámos amigos. Em Viana, sua terra natal, foi um excelente advogado, amplamente respeitado e, depois do 25 de Abril, aderiu ao PS e foi deputado e governador civil de Viana. Antes disso tinha sido, por breve espaço de tempo, em virtude de doença, ministro da Administração Interna, de um dos Governos a que presidi.

O seu falecimento causou viva impressão e saudade, nos meios socialistas, mas não só, na medida em que, Oliveira e Silva, embora doente, nada fazia prever uma morte tão rápida. Infelizmente não pude estar presente no seu funeral mas fiz-me representar pelo ex-deputado socialista e seu velho amigo Carlos Luís.

Oliveira e Silva foi um homem de generosas convicções e de grande coerência, desde a sua prisão, quando muito jovem, nos tempos da Ditadura. Depois da Revolução dos Cravos esteve sempre presente na cena política regional e nacional, coerente com os seus ideais de Liberdade e de Democracia pluralista, participativa e social, pela qual sempre lutou.

Mário Soares (in: DN)

14 de fevereiro de 2011

Sessões de Esclarecimento do PRODER

JUNTAS DE FREGUESIA:

Dia 14 - Sousela (18H30) e Santo Estevão (20H30);

Dia 15 - Vilar do Torno e Alentém e Cernadelo (20H30);

Dia 16 - Figueiras (18H30) e Covas (20H30);

Dia 17 - Meinedo (18H30) e Aveleda (20H30);

Dia 18 - Casais (18H30);

Dia 21 - S.Miguel (20:30h).

Actualidade e Futuro

Veto!


"O Senhor Presidente da Republica vetou um diploma do Governo sobre a prescrição médica do principio activo. Vetou medidas que Cavaco Silva enquanto Primeiro-ministro, nos idos anos de 1990 aprovou em CM.

O que teria mudado de então para cá? Se o Sr. Presidente quis dar algum sinal ao Governo poderia ter escolhido outra matéria que não colocasse em causa a sua coerência e de homem de rigor."

Renato Sampaio - Deputado e Presidente da Federação Distrital do PS Porto

13 de fevereiro de 2011

Arqueologia: factor de desenvolvimento

No concelho de Lousada, os trabalhos do Gabinete Municipal de Arqueologia revelam-se muito frutuosos e com resultados francamente motivadores.

As campanhas de escavações na Casa Romana do Castro de S. Domingos, quer a nível de intervenção arqueológica, quer de valorização patrimonial, constituem um exemplo significativo de uma missão notável na preservação de um património colectivo de grande importância para o conhecimento do nosso passado histórico.

Por outro lado, existe a permanente preocupação no acompanhamento arqueológico quando da realização de obras públicas, como foram os recentes casos na construção da rede de drenagem de águas residuais na área classificada do Castro de S. Domingos, nas ribeiras de Fontão, Nogueira, Barrimau e de Caíde, e na freguesia de Silvares.

Além disso, o desenvolvimento de vários projectos, nomeadamente o Centro Arqueoambiental da Serra de Campelos, envolvendo especialistas em geologia e arqueobotânica, revela uma capacidade inovadora que, associando a Arqueologia, a natureza e o turismo, a escola, a cultura e o ambiente, se perspectiva dinâmica, mobilizadora e multidisciplinar.

Da própria Casa Romana e Castro de S. Domingos emerge, também, o projecto de um Centro Interpretativo, de elevado significado para a afirmação museológica, interpretação e divulgação dos achados recolhidos.

Múltiplas acções de limpeza e conservação, de avaliação e fiscalização foram igualmente prosseguidas, bem como concretizados protocolos e colaborações, e consumadas várias parcerias técnicas.

Se acrescentarmos a toda esta dinâmica a difusão de conhecimentos, visitas guiadas, acções de divulgação e artigos publicados – de que a revista “Oppidum”, de elevada qualidade científica e com um leque de reputados colaboradores surge como testemunho eloquente – estamos perante um trabalho de inegável interesse e de reconhecido mérito.

A Arqueologia deve, então, ser entendida, não apenas como uma disciplina ligada à História, hermética, isolada do actual contexto sociocultural e económico, mas como geradora de um conjunto de potencialidades para o desenvolvimento local e regional, factor de desenvolvimento e uma oportunidade para novos projectos e desafios. É essa a aposta que a Câmara de Lousada tem em curso.

in: Verdadeiro Olhar

11 de fevereiro de 2011

Petição Pública

PELA REMODELAÇÃO E ELECTRIFICAÇÃO DA LINHA DO DOURO, TROÇO CAÍDE-MARCO DE CANAVESES, REMODELAÇÃO DAS ESTAÇÕES DO MARCO, LIVRAÇÃO E VILA MEÃ, E REQUALIFICAÇÃO DA LINHA DO TÂMEGA

Assinem a petição AQUI

Heptacampeonato


A AD de Lousada sagrou-se no passado domingo tetra campeã nacional de hóquei de sala. Foi o sétimo titulo, em oito anos, para o emblema lousadense, que só não fez o pleno porque em 2006/07, não participou deixando o caminho aberto para o Espinho.

Com a federação a voltar atrás nos polémicos castigos aplicados a Marco, Bruno e Hugo Santos (pelo menos quanto ao timimg escolhido) o Lousada justificou todo o seu favoritismo ao vencer todos os encontros da fase final, com goleadas, tal como havia acontecido na fase zonal.

Em Sobrado, Valongo, o Lousada começou a sua participação ao vencer, no sábado, o Sport CP (15-2) e o Lisbon Casuals (8-3).

No domingo, os lousadenses encontraram os principais oponentes (na vertente de campo), O União de Lamas, no jogo das meias-finais. Mas, se no "tapete verde" os lamacenses conseguem rivalizar com a formação de Carlos Tavares, o mesmo não acontece na vertente de sala, sendo que os atuais campeões não tiveram dificuldade em passar à final, com um triunfo por 8-3. Na outra meia-final, a Académico de Espinho também goleou, neste caso os lisboetas do Casuals, por 8-2.

Assim, a final voltou a reunir os dois emblemas com maior número de títulos, na vertente de sala. A Académica de Espinho (9 campeonatos) é, claramente, a única equipa que pode contrariar a hegemonia dos lousadenses. Os espinhenses, conscientes das dificuldades, tentaram surpreender com uma defesa organizada e, com alguma sorte à mistura (Bruno Santos acertou no poste e Márcio Ramos defendeu penálti de João Santos) conseguiram terminar a 1.ª parte a perder apenas por dois golos de diferença. Marco Santos e Leandro Morais construíram a vantagem na etapa inicial.

A correr atrás do prejuízo, os homens da Costa Verde, abriram brechas na sua defensiva que João Santos aproveitou para fazer o terceiro. O Lousada, por intermédio de Leandro Morais desperdiçou a segunda grande penalidade da tarde e pouco depois, Hugo Santos, na sequência de um canto-curto reduziu a desvantagem. As esperanças de que o golo pudesse galvanizar os alvi-negros, esmoreceram em escassos sete segundos, tempo suficiente para Bruno Santos marcar o quarto a passe de João Santos. O quinto golo surgiu de um lance infeliz de um jogador do Espinho, que ao tentar aliviar um cruzamento de Marco Santos, introduziu a bola na sua própria baliza.

Justino Pereira arriscou tudo, colocando um guarda-redes avançado, revelando-se uma alteração acertada, pois o Espinho conseguiu reduzir a desvantagem. No entanto, o Lousada respondeu novamente de imediato e dez segundos bastaram para João Santos faturar, após um passe de Leandro Morais. O sétimo golo surgiria perto do fim, com Bruno Santos a oferecer mais um golo a João Santos.

Pouco depois o jogo terminou e a festa começou, com o capitão Nélson Oliveira a erguer o ceptro do título.

in: TVS

Falta de liderança?

10 de fevereiro de 2011

The Official European Joke

European paradise:

You are invited to an official lunch. You are welcomed by an Englishman. Food is prepared by a Frenchman and an Italian puts you in the mood and everything is organised by a German.

European hell:

You are invited to an official lunch. You are welcomed by a Frenchman. Food is prepared by an Englishman, German puts you in the mood but, don't worry, everything is organised by an Italian.

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That joke was proposed by a Belgian as the Official European Joke, the joke that every single European pupil should learn at school. The Joke will improve the relationship between the nations as well as promote our self humour and our culture.

The European Council met in order to make a decision. Should the joke be the Official European Joke or not?

The British representative announced, with a very serious face and without moving his jaw, that the joke was absolutely hilarious.

The French one protested because France was depicted in a bad way in the joke. He explained that a joke cannot be funny if it is against France.

Poland also protested because they were not depicted in the joke.

Luxembourg asked who would hold the copyright on the joke. The Swedish representative didn't say a word, but looked at everyone with a twisted smile.

Denmark asked where the explicit sexual reference was. If it is a joke, there should be one, shouldn't there?

Holland didn't get the joke, while Portugal didn't understand what a "joke" was. Was it a new concept?

Spain explained that the joke is funny only if you know that the lunch was at 13h, which is normally breakfast time. Greece complained that they were not aware of that lunch, that they missed an occasion to have some free food, that they were always forgotten. Romania then asked what a "lunch" was.

Lithuania et Latvia complained that their translations were inverted, which is unacceptable even if it happens all the time. Slovenia told them that its own translation was completely forgotten and that they do not make a fuss. Slovakia announced that, unless the joke was about a little duck and a plumber, there was a mistake in their translation. The British representative said that the duck and plumber story seemed very funny too.

Hungary had not finished reading the 120 pages of its own translation yet.

Then, the Belgian representative asked if the Belgian who proposed the joke was a Dutch speaking or a French speaking Belgian. Because, in one case, he would of course support a compatriot but, in the other case, he would have to refuse it, regardless of the quality of the joke.

To close the meeting, the German representative announced that it was nice to have the debate here in Brussels but that, now, they all had to make the train to Strasbourg in order to take a decision. He asked that someone to wake up the Italian, so as not to miss the train, so they can come back to Brussels and announce the decision to the press before the end of the day.

"What decision?" asked the Irish representative.

And they all agreed it was time for some coffee.

in: where is ploum

9 de fevereiro de 2011

Fórum "Defender Portugal"

Este Sábado, irá realizar-se em Lisboa (na antiga FIL), a sessão pública "Defender Portugal".

Há transporte à disposição para quem estiver interessado (saída às 9.30h no Porto - Praça Velasquez - Antas)

8 de fevereiro de 2011

Vem aí mais uma moção de censura?

1. O PCP, com as cautelas tácticas que o caracterizam, está a apalpar o terreno para a apresentação de uma moção de censura.
Diz a experiência que entre estes primeiros passos e a efectiva apresentação deve haver uns testes de rua, com a marcação de umas manifestações e de umas greves pelos sindicatos mais obedientes da CGTP, pelo que é de esperar mais umas greves nos transportes, na administração local, na função pública em geral, porventura nos professores.
Se a organização do descontentamento produzir os resultados esperados surgirá, no topo da estratégia, a dita moção. Então, o BE já estará amarrado pelos seus braços e fragilidades sindicais e a direita estará constrangida a fazer o flic-flac de apoiar o Governo, destruindo a retórica anti-Sócrates violenta de Passos Coelho ou de aparecer ao povo a reboque do PCP.
Para que assim seja, o PCP tem que andar depressa e Março tem que ser um mês de grande contestação. Até porque o PCP não pode correr o risco de bons resultados na execução orçamental lhe estragarem a jogada e darem ao PSD um bom pretexto para se abster sem prejudicar o seu alinhamento. Portanto, se eu fosse adivinho, esperava por uma moção de censura do PCP a ser apresentada na AR algures entre a posse do Presidente da República e o 25 de Abril, quiçá no rescaldo do Congresso do PS.

2. Há quem se surpreenda por o discurso do PCP sobre moções de censura ser agora diferente do que foi no contexto pré-Presidenciais. Temos que reconhecer que a novidade era esse discurso ser a sério e não conjunturalmente definido pela vontade de atrair votos para o pré-candidato a sucessor de Jerónimo de Sousa. Mesmo assim, convém recordar que o PCP não dizia que não apresentava moções de censura, dizia uma coisa bem diferente, ou seja, que não garantia a aprovação de moções de censura da direita. Ao antecipar-se, pode evitar esse risco minimizando os custos, que sempre existem, de dois discursos contraditórios.

3. O que pode querer o PCP com tal moção? A mim parece-me claro. Se a moção for derrotada, ganha porque "desmascara" os verdadeiros aliados do governo e pode fazer o discurso do "capitulacionismo" do PS à direita. Se a moção for vencedora, ganha porque foi a direita que se colou a ele e caberá, em particular a Passos Coelho, o ónus de explicar aos seus eleitores porque diz que o país precisa de estabilidade, bom governo, menos Estado e viabiliza uma moção de censura que há-de estar bem recheada de retórica anti-capitalista, linguagem dos direitos sociais e necessidade de "outra política".

4. Ao agir assim, o PCP aceita correr o risco de aumentar a probabilidade do regresso de um governo de direita? Claro. Mas esse não é e nunca foi o problema do PCP. O que eles mais temem é o tempo em que o país tem governos de centro-esquerda bem sucedidos e com políticas sociais consequentes. Atacaram impiedosamente os seus próprios dirigentes de topo que dialogaram com governos do PS no passado, levando alguns até à expulsão, tentaram activamente boicotar todos os acordos de concertação social que a CGTP assinou e conseguiram que não assinasse alguns em que estavam as próprias propostas da central sindical. Assustou-os que um Secretário-geral do PS desfilasse na primeira fila de uma manifestação do 25 de Abril e pudesse ir ao 1º de Maio de ambas as centrais sindicais e ser bem recebido também na da CGTP. Armadilharam o Fórum Social quando o PS se juntou, desmantelaram o Comité Português para a Paz e a Cooperação por ter veleidades de independência, etc. etc.

5. Na doutrina estratégica do PCP, o objectivo final é a revolução comunista e o inimigo dessa revolução que mais temem é o sucesso do socialismo democrático. Parecem chavões? Olhem para os textos do PCP e não para as minhas palavras. Vejam o quanto temem a "social-democratização" do comunismo, o que vai de chamarem traidor a Gorbachov até ao desprezo pelos partidos comunistas que estabeleceram plataformas de governo na Europa Ocidental. Para o PCP, um governo PSD-CDS é um seguro de vida e um governo do PS é uma ameaça latente.

6. Em suma, a táctica do PCP é coerente. Quer retomar a iniciativa política, esquecer o relativo desaire das Presidenciais em que não capitalizou o desastre de Alegre e maximizar as hipóteses de ter um inimigo realmente de direita para combater. Para o PCP, o PS é o inimigo, o PSD é apenas um adversário.

por: Paulo Pedroso

6 de fevereiro de 2011

ENFIMMMMMMM

Marco António Costa gosta de testar a capacidade de percepção/inteligência dos Portugueses.

Agora diz o seguinte:

«Não podemos querer que o filho de um magnata pague o mesmo pelo passe social do que o filho de um trabalhador que tem o ordenado mínimo nacional.»

Exactamente, o português comum (aquele que tem o salário mínimo) é parvo e até pensa que um filho de um magnata vai de transportes escolares e públicos para uma escola, também ela, pública!
Uma ideia e um raciocínio perfeitamente escusado, porque não tem correspondência com a realidade.

4 de fevereiro de 2011

O Ano do Coelho

Começa hoje o novo ano chinês, o Ano do Coelho, que, segundo os astrólogos, trará grande prosperidade e sucesso nos negócios e nas finanças.

Por cá, que estamos nos antípodas da China, essa particular espécie de astrólogos que são os economistas anuncia exactamente o inverso. E se 2011 vier também a ser o Ano do Coelho, temos bons motivos para temer que seja ainda pior do que o Ano do Tigre (ou do "Animal Feroz") que passou.

Basta ver o caminho para que apontam as propostas que, como as migalhinhas de pão de Hansel e Gretel, Pedro Passos Coelho vai de vez em quando deixando cair.

Primeiro foi a proposta de revisão constitucional que, de uma assentada, acabava com a proibição de despedimentos sem justa causa (como os despedimentos baratos do Ano do Tigre, também para... combater o desemprego) e ainda com a educação e ensino públicos. A coisa caiu mal e Passos Coelho calou-se por uns tempos. Voltou agora à carga em Ílhavo: as empresas públicas com custos sociais (para Passos Coelho, com "prejuízos crónicos") devem ser fechadas.

Entre outras, Coelho quer, pois, fechar empresas com "prejuízos crónicos" como a CP, a STCP, a Carris, os Metros de Lisboa e Porto, os Centros Hospitalares de Coimbra e Lisboa Norte, o Hospital de S. João, o Instituto de Oncologia... Os "lobbies" privados que estão por trás de medidas destas afiam já os dentes. O Ano do Coelho será, entre nós, o Ano do Tubarão.

in: JN

3 de fevereiro de 2011

80 Perguntas - TVS


Pedro Machado, advogado, vereador da Câmara Municipal de Lousada

1. Nome? Pedro Daniel Machado Gomes.

2. Naturalidade? Silvares, Lousada.

3. Residência? Silvares, Lousada.

4. Data de Nascimento? 9 de abril de 1973.

5. Signo? Carneiro.

6. Altura? 1,82cm.

7. Peso? 80 kg.

8. Estado Civil? Casado.

9. Filhos? Ricardo com 6 anos e Tiago que nasce em março.

10. Profissão? Advogado.

11. Outras funções? Vereador da Câmara Municipal de Lousada.

12. Se pudesse escolher outro nome, qual seria? Aprovo os bons gostos dos meus pais!

13. Máxima de vida? Persistir sem nunca desistir. "A felicidade às vezes é uma bênção, mas geralmente é uma conquista" - Paulo Coelho.

14.O seu maior pesadelo? Durmo tranquilamente e não me recordo de nenhum pesadelo.

15. A sua maior virtude? Saber ouvir.

16. O seu maior defeito? Segundo os que me são mais próximos sou perfecionista, mas não concordo. Apenas acho que dá mais trabalho fazer mal do que fazer bem!

17. Ídolo? Jesus Cristo.

18. Ódio de estimação? Não guardo rancores.

19. Desporto preferido? Futebol.

20. Clube? FC Porto e ADL.

21. Futebolista que mais admira? Atualmente o Messi.

22. Religião? Católica.

23. Partido Político? Partido Socialista.

24. Líder político digno de admiração? O Dr. Mário Soares pelo seu percurso político, pelos ideais que defende e pela lucidez de espírito e raciocínio que conserva, como foi facilmente perceptível na última visita que fez a Lousada no ano passado.

25. O que acha do presidente da república? Nunca se engana e raramente tem dúvidas. Terá nascido pela segunda vez?

26. E do primeiro ministro? Um homem de coragem e persistência.

27. Passatempo preferido? Brincar com o meu filho e jogar futebol (tenho mais jeito para o atletismo, mas teimo em aprender a jogar futebol).

28. Prato preferido? O leitão do Vidal e os cozinhados das minhas irmãs que herdaram o saber da minha mãe.

29. Peça de roupa favorita? Camisas.

30. Cor preferida? Azul.

31. Perfume? Aqua de Gio, de Giorgio Armani.

32. Automóvel? O que tenho.

33. Carro dos seus sonhos? Não sonho com carros.

34. Fuma? Tenho a sorte de não ter esse vício.

35. Café que frequenta? De segunda a sexta, o "Bar da D.ª Eduarda".

36. Discoteca preferida? Não sou frequentador.

37 Bebida favorita? Espumante de Lousada e champagne.

38. A maior paixão da sua vida? O meu filho e, com toda a certeza, o que está para nascer.

39. Amuleto da sorte? Trabalhar com perseverança.

40. Viagem dos seus sonhos? Expresso do Oriente.

41. A sua última viagem? Alentejo.

42. Sítio onde gostaria de viver? Desde que seja em Lousada qualquer sítio é bom para viver.

43. Escritor preferido? Paulo Coelho.

44. Livro de eleição? "O Crime do Padre Amaro" de Eça de Queirós.

45. Filme de eleição? "O Piano".

46. Atores e atrizes preferidos? Sean Connery, Clint Eastwood e Julia Roberts.

47. Música de partir o coração? "Tears in heaven" de Eric Clapton.

48. Cantor/Band? U2.

49. Canal televisivo? RTP e SIC.

50. Jornal preferido? JN e Expresso.

51. Rádio preferida? RFM e TSF.

52. Protótipo de mulher? A minha esposa.

53. Loiras ou morenas? Se forem cervejas gosto de ambas.

54. Símbolo sexual feminino? Já não é Vénus?

55. Se fosse para uma ilha deserta quem/o que levaria consigo? Não trocava Lousada por ilha alguma.

56. Soraia Chaves, Isabel Figueira ou Merche Romero? A Soraia Chaves para ser a protagonista da peça "Pardais da Avenida", da autora local Palmira Meireles. Isabel Figueira para apresentar o desfile de moda primavera verão em Lousada e a Merche Romero para animar o festival da juventude de Lousada.

57. Se a Pamela Anderson o convidasse para passar uma noite consigo, o que respondia? Desculpe, qual é o assunto?

58. O que mais e menos gosta na sua terra? Agrada-me o orgulho que os Lousadenses sentem pela sua terra, onde o desenvolvimento urbano coabita com os encantos do mundo rural. Desagrada-me verificar que há quem recorra à mentira para fazer valer as suas pretensões.

59. E do seu país? Orgulho-me da história de Portugal e lamento o pessimismo de alguns portugueses.

60. Pela primeira vez na história um Papa admitiu a utilização do preservativo "para reduzir em certos casos, os riscos de contaminação". O que pensa desta posição? Mais vale tarde do que nunca.

61. Se lhe concedessem três desejos o que pediria? Mais três, mais três e mais três.

62. Se tivesse que optar por uma época histórica em que pudesse viver, qual escolheria? A atual.

63. Conseguiria viver sem telemóvel? Que remédio! Mas seria muito difícil.

64. Se ganhasse o euro milhões o que faria em primeiro lugar? Abria uma garrafa de espumante de Lousada!

65. Acha que os padres deveriam casar? Quem sou eu para opinar sobre esse assunto?

66. O que pensa do aborto? Em determinadas situações é um mal necessário.

67. O que pensa da regionalização? É a solução para acabar com o centralismo, com as assimetrias entre as zonas mais e menos desenvolvidas, nomeadamente entre o litoral e o interior. Infelizmente não tem passado de um projeto que tem quase a minha idade e que apesar de ter proteção constitucional teima em não sair do papel.

68. O que pensa da eutanásia? A vida é um bem supremo, mas julgo que não tenho o direito de censurar quem tem tamanho desespero.

69. Acha que a pena de morte deveria ser abolida? Seguramente que sim. A repulsa que sentimos quando nos deparamos com determinados crimes não pode afetar a nossa capacidade de discernimento. Para justificar a abolição da pena de morte basta pensar na possibilidade de um inocente ser condenado. Mas para além desse argumento pragmático julgo que ninguém tem o direito de tirar a vida a uma pessoa.

70. Concorda com o casamento entre homossexuais? Não me parece correto chamar casamento a essa união.

71. O que pensa sobre o TGV? Uma miragem.

72. Quem gostaria de visitar na cadeia? Tal visita não deve dar prazer algum.

73. Sinónimo de amar? Dar.

74. O que mais o entristece? A mentira.

75. O que o faz mais feliz? A família.

76. É preconceituoso ou supersticioso? Julgo que não.

77. Era capaz de fazer uma plástica? Sim, por razões de saúde.

78. O que pensa sobre a clonagem? É uma tecnologia fantástica que poderá vir a tornar-se terrível se indevidamente usada.

79. Posaria nu para uma revista? Para quê?

80. Fantasia erótica? Essas coisas não se revelam.

Keynesianismo

2 de fevereiro de 2011

Esta gente está a ficar perigosa


Nos intervalos dos congressos, o PSD anima-nos com as suas jornadas parlamentares. Já por lá passou um ex-ajudante de Cavaco para propor a “implosão” do Ministério da Educação. Ontem, o convidado foi o ex-director do Público, essa figura mítica do jornalismo que operacionalizou a inventona das escutas. O Zé Manel Fernandes trazia um trunfo na manga: despedimentos já e em força dos funcionários públicos.

Desesperado com a sinceridade do Zé Manel, o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, tentou pôr água na fervura: “nem todos concordarão com aquilo que [o jornalista] disse”. Nem todos — só uma parte dos deputados do PSD, deduz-se. Mas nem Passos nem Relvas, que gostam muito de falar para a comunicação social, desautorizaram a blasfémia do Zé Manel.

in: Câmara Corporativa

1 de fevereiro de 2011

Encerrem o SNS

Passos Coelho sugeriu em Ílhavo, que o Governo deveria acabar com as empresas publico-privadas que dão prejuízos crónicos.

Muito bem! Recorrendo ao quadro seguinte podemos observar quais são essas "empresas".

Fonte: Câmara Corporativa

Será que Passos Coelho quer começar por encerrar as portas do Hospital de S. João (Porto), IPO Porto, Hospital de Santa Maria (Lisboa), Hospitais Universidade de Coimbra, Faro, Chaves, etc.?