30 de junho de 2010
"Não há desculpas para que PSD não chegue a acordo sobre SCUT" - Sócrates
O primeiro-ministro afirmou hoje, quarta-feira, que já não há desculpas possíveis para que o PSD não chegue a acordo com o Governo sobre cobrança de portagens, alegando que ele próprio já deu passos para que haja consenso.
José Sócrates falava aos jornalistas no Laboratório Nacional de Engenharia de Lisboa (LNEC), após ter presidido ao lançamento do programa de estágios para jovens na administração pública portuguesa.
"Espero que o PSD não utilize as desconfianças em relação ao sistema electrónico de cobrança de portagens para que não haja portagens em nenhuma autoestrada, porque isso seria injusto. É preciso que não se procurem pretextos para não se fazer aquilo que se deve: cumprir uma das medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)", advertiu o primeiro ministro.
José Sócrates disse ainda que na questão das autoestradas até aqui sem custos para o utilizador (SCUT) o Governo "já demonstrou "vontade de negociar, dando passos no sentido de ir ao encontro das posições dos outros".
"Penso que não haverá agora desculpas para que não se chegue a um acordo. Essa é a minha expectativa, mas cada um assume as suas responsabilidades", avisou ainda.
Neste contexto, o primeiro ministro referiu que ele próprio já terá dado passos para um acordo com o PSD.
"Depois de o líder do PSD [Pedro Passos Coelho] ter falado na televisão sobre o critério da universalidade no pagamento de portagens, eu próprio dei um passo nesse sentido, dizendo que, então, íamos meter [portagens] em todas as autoestradas, mas com exceções: residentes e actividades económicas registadas nessas regiões", disse.
No entanto, para Sócrates, "os entendimentos só são possíveis com quem quer, porque quem não os quer facilmente arranja desculpas".
"Temos um compromisso com o PEC e devemos procurar cumpri-lo", afirmou, num novo recado dirigido ao PSD.
Segundo o primeiro ministro, o Governo "sempre defendeu que não deve haver cobrança de portagens nas zonas que estão abaixo da média nacional em termos de rendimentos e precisam desse estímulo para o seu desenvolvimento".
Ora, observou Sócrates, "isso não acontece na área metropolitana do Porto e nas três autoestradas" que estão em causa (Grande Porto, Norte Litoral e Costa de Prata).
"A decisão de colocar portagens nessas três autoestradas está tomada desde 2006, restava apenas efectivá-la e, por isso, o Governo recorreu às portagens eletrónicas que são a melhor forma de garantir que as portagens podem mesmo ser cobradas com menores custos. Como se sabe, nessas três autoestradas há uma grande capilaridade de acessos", justificou, quando argumentava sobre a dificuldade de construção de portagens físicas.
Na questão da cobrança de portagens, José Sócrates defendeu também a necessidade de haver "critérios de justiça, porque quando não se paga uma autoestrada alguém está a pagar por nós".
"Estou de acordo que paguemos se pensarmos nas zonas deprimidas do território nacional, casos de Trás-os-Montes ou da Beira Interior. Mas não estou de acordo que paguemos por auto-estradas em áreas em que alguns municípios têm poder de compra concelhio superiores à média nacional", sustentou.
Para José Sócrates, injustiça não é cobrar portagens nas três autoestradas SCUT do Grande Porto, Norte Litoral e Costa de Prata.
"Injustiça seria não colocarmos ali portagens porque alguém as está a pagar", acrescentou.
in: JN
A minha posição sobre as SCUT
Mais um excelente artigo do nosso amigo Cláudio Carvalho.
"Venho acompanhando com algum interesse, mas com o distanciamento suficiente que me permita pensar mais com a cabeça do que com o coração, a questão do Estado decidir portajar as Auto Estradas sem custos para o utilizador – SCUT. Tenho visto muito pouca sensatez de ambos os lados, pelo que preferi formar a minha opinião independente mais tardiamente mas com clareza e discernimento.
Neste sentido, a minha posição contra a medida em portajar as SCUT, estabelece-se nos seguintes pilares:
1. Seriedade Política
No programa eleitoral das últimas Eleições Legislativas, o Partido Socialista assumiu um compromisso com o eleitorado:
c) Quanto às SCUT, deverão permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as duas condições que justificaram, em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação: i) localizarem-se em regiões cujos indicadores de desenvolvimento sócio-económico sejam inferiores à média nacional; e (ii) não existirem alternativas de oferta no sistema rodoviário
Claro que pode sempre ser argumentado a invalidade da alínea (ii), mas nenhuma condição se alterou desde Setembro passado, pelo que portajar as auto-estradas em regime SCUT é faltar ao compromisso assumido com mais de 2 milhões de votantes.
2. Posição Ideológica
Vem sendo apregoado o lema do utilizador-pagador para certificar o pagamento das SCUT. Quando este lema é apregoado pela direita possui total credibilidade ideológica, mas é injustificável que qualquer político dito socialista, o use sem ficar com um enorme peso na consciência, pelo que o lema seria transversal também a sectores como a segurança, saúde e educação. Até Milton Friedman, da Escola Económica Liberal de Chicago, confiava ao Estado um importante papel na construção e administração de estradas. Saliente-se, ainda, que a introdução de portagens nas SCUT irá beneficiar, em boa dose, empresas agora privadas como a Brisa e os seus parceiros comerciais.
3. Prejudica a mobilidade, a economia, o emprego e a educação
Conheço bem o Distrito do Porto, a título de exemplo, e a sua diversidade fruto da existência de graves assimetrias ao nível do tecido empresarial e das suas populações. A economia, já de si débil, e as infra-estruturas de Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia ou Porto não são as mesmas que Amarante, Baião, Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira, Penafiel, Paredes,… Os critérios apresentados pelo o Governo não atentam a estas especificidades, procurando generalizar realidades tão dispares, visto que apesar do Norte Litoral ter globalmente um IPCC superior a 90%, existem localidades como Lousada (59,11%), Paços de Ferreira (66,29%), Valongo (83,08%), Póvoa do Varzim (87,78%), Viana do Castelo (88,35%), Esposende (78,15%), Caminha (77,41%), entre outras com IPCC claramente abaixo do requerido pelos critérios que o Estado apresentou.
Muitas destas populações serão afectadas por esta medida insensata que prejudica a mobilidade e tudo o que a si é inerente desde o emprego até à educação sobretudo académica, sem esquecer o desenvolvimento económico, onde as mais prejudicadas serão as PME’s das localidades afectadas e o turismo em franca medida. Registe-se que um estudante ou um trabalhador que precise de realizar uns meros 40 quilómetros por dia (20 Km ida e volta), poderá passar a pagar, ao fim de 20 dias de trabalho, 64,58€ em portagens, o que representa uns penosos 13,59% do salário mínimo nacional.
Tendo em conta estes pressupostos, não existe qualquer interesse nacional que seja favorecido quando se castra a mobilidade e se estrangula a economia. A coesão e interesse nacionais, num regime de esquerda, verifica-se quando as regiões com maior produção canalizam os seus recursos para as de menor produção e menor poder de compra com vista a estabelecer um regime de equidade e solidariedade territorial".
Isenção de Cobrança das SCUTs em Lousada
O Ministério explica que «o critério elaborado para a selecção da lista proposta pelo Governo, (...) foi o Índice de Poder de Compra Concelhio (IPCC).
(...)
«Ou seja, ficarão isentos os municípios que apresentem um nível de poder de compra abaixo da média nacional (inferior a 100)», diz o Minitério das Obras Públicas».
O ministério sublinha ainda que « o critério e a lista são propostas do Governo, ou seja, um ponto de partida para trabalhar no sentido de obter» um acordo.
Da proposta do Governos fazem também parte Guarda, Lousada, Paços de Ferreira, Ponte de Lima e Viana do Castelo".
29 de junho de 2010
Para os saudosistas do Dr. Oliveira Salazar
40 anos passaram desde a morte de António de Oliveira Salazar. Não irei dizer que esta data deveria ser festejada, longe disso. Contudo, li certos saudosistas, e não interessa mencionar nomes, completamente loucos e com um comportamento execrável ao mencionarem em determinados artigos de opinião, os extraordinários feitos do dito ditador, atrevendo-se até a lançarem-se em comparações;
"O que faz falta a Portugal é um novo Salazar!" - dizia o mais profundo ignorante e opinante a quem deram a "liberdade e o direito" de reproduzir em larga escala as suas afirmações grotescas.
Felizmente não vivi os tempos da ditadura, e infelizmente o 25 de Abril começa a perder o seu fulgor. Cada vez menos pessoas sentem o "friozinho" que é ouvir falar sobre a Revolução dos Cravos, e cada vez mais pessoas falam alegremente e dizem barbaridades sobre algo que não conheceram - o regime fascista!
Liberdade de Expressão?!
PIDE?
Presos Políticos?
Prisões como o Tarrafal? Forte de Peniche?
As pessoas viviam na "provincia" à luz das candeias e à espera da produção agricola.
Diferenças entre as diversas classes sociais? Classes Sociais?!?!
Guerra no Ultramar?
Miséria?
(...)
Já sei. Estão a pensar no Volfrâmio e na excelente saúde financeira de Portugal. Exactamente, essa saúde financeira que era sentida por toda a população. Notou-se bastante.
Ainda é tradição dizer: "É uma Casa Portuguesa com certeza - Pão e Vinho sobre a Mesa".
Esta não era apenas mais uma música. Era quase que um principio.
Fantástico... Pão e Vinho. E basta! Nem carne, nem peixe, nem nada. Está dá para rir.
“Deus, Pátria, Família: a Trilogia da Educação Nacional”. Nem havia hipótese de contrariar isto.
E para terminar...
28 de junho de 2010
Grandes Caciquistas?!
Partido Comunista chinês tem mais de 78 milhões de filiados
"O número de filiados no Partido Comunista Chinês ultrapassou os 78 milhões, segundo os dados divulgados hoje, segunda-feira, pelo Departamento de Organização do Comité Central do PCC.
Em 2009, o PCC recrutou cerca de dois milhões de novos militantes, chegando ao fim do ano com 77,99 milhões de filiados, "116 vezes mais do que quando a República Popular da China foi fundada, em 1949", indicou Wang Qinfeng, vice-diretor do referido departamento.
O número de novos militantes corresponde a cerca de dez por cento dos pedidos de filiação.
Wang Qinfeng indicou também que quase um quarto dos militantes (24,6 por cento) têm menos de 35 anos de idade e mais de um terço (cerca de 28 milhões) frequentaram a universidade.
Segundo o mesmo responsável, mais de 640.000 empresas, 438.000 das quais descritas como não pertencendo ao sector público, têm células do Partido Comunista Chinês.
O PCC foi fundado no dia 01 de julho de 1921, num congresso com 13 delegados representativos dos 53 militantes organizados no país.
É o maior partido político do mundo e, apesar do colapso da vizinha União Soviética, mantém-se no poder, há mais de 60 anos".
in: JN
Sondagens.
Sondagens é um bom exemplo disso.
Não sei o que aconteceu nos últimos três dias, mas o que é certo é que o PS teve uma subida vertiginosa nas suas intenções de voto.
No dia 26 de Junho, o Diário Económico noticiava: PSD chega à maioria absoluta com o dobro dos votos do PS
Hoje o Jornal de Noticias tem como noticia: PSD ultrapassa PS ao fim de oito anos.
Contudo, a mesma fonte refere "De acordo com a sondagem da Universidade Católica, Passos Coelho seria eleito primeiro-ministro, mas muito longe da maioria absoluta".
Conclusão:
Em três dias, o PSD deu o verdadeiro trambolhão! Passou do dobro, para uma diferença quase residual. Deve ter sido o fim-de-semana... e o anúncio da possível candidatura de Pedro Santana Lopes à Presidência da República
Qual é a sondagem que estará certa, qual estará errada.
Nunca iremos saber!
JS Lousada elege delegados para o congresso nacional
Efectivos: - João Correia - Sara Pereira
Suplentes: - Tiago Cunha - Ana Correia
Pedro Delgado Alves, como é do conhecimento de todos, é único candidato à JS Nacional.
27 de junho de 2010
Assim vai a cooperação estratégica
Por uma qualquer razão não facilmente descortinável, o presidente da República afirmou esta semana que a situação do país está insustentável. A afirmação, mesmo que corresponda à verdade, não faz qualquer sentido.
Antes de mais, Cavaco Silva, sendo presidente da República, não pode pactuar com uma situação insustentável. Tem de agir. Nem que isso signifique demitir o Governo. Depois, não adianta a Cavaco dizer que se pauta na vida pública por honestidade e por verdade. Não se duvidando que tal seja verdade, todos os políticos dizem o mesmo. Essa é, aliás, a sua obrigação. E não adianta também recordar que há muito vem chamando a atenção para a situação, porque isso significa apenas uma de duas coisas, e ambas más para si próprio: ou ninguém o ouviu, ou os seus reparos caíram em saco roto.
Como para que haja cooperação estratégica Belém-S. Bento não basta que um diga que ela exista e o outro compareça às reuniões semanais, a resposta de Sócrates foi curta e dura, ainda que não directamente lançada a Cavaco. Sócrates lamentou-se de muitas vezes se sentir sozinho a puxar pelas energias do país. Poderia até ter citado Cavaco, quando, sendo ainda primeiro--ministro, disse "deixem-me trabalhar".
O que se passa é que o primeiro-ministro sente ser sua obrigação adoptar uma atitude sempre positiva, de não desistência, de optimismo perante as maiores dificuldades. Mas como os resultados são o que são. E como a crise não desaparece, a atitude de Sócrates soa muitas vezes a inconsciência ou a autismo. Dir-se-á que não faria mal o primeiro-ministro reconhecer alguns erros, ou a inconsequência de algumas medidas. Certamente não. Mas o facto de isso não suceder não deveria ser tentação suficiente para Cavaco Silva vir a público falar como um dirigente da Oposição.
Nos próximos meses, episódios como este poderão repetir-se, se Cavaco não resistir à tentação da proximidade das eleições presidenciais. Não clarificam coisa nenhuma. Apenas contribuem para o lento apodrecimento da situação, apenas aumentam o descrédito que vai grassando na vida pública portuguesa.
in: JN
25 de junho de 2010
Duas frases muito bem ditas...
«Muitas vezes, sinto-me sozinho a puxar pelas energias do país».
E só se ouvem as vuvuzelas
Estas linhas saltam-me dos dedos empurradas pelo eco de um dos convidados de ontem de Mário Crespo, de apelido Cantigas, que usou o tempo de antena que raramente é concedido a quem não sopra esta vuvuzela para dar duas ou três cornetadas contra o Estado social, segundo ele, uma experiência fracassada que apenas servirá de alguma coisa se soubermos aprender com os erros. “Não podemos continuar a pagar cada vez mais impostos para manter serviços públicos e prestações sociais cada vez mais caros”, foi mais ou menos esta a ideia que o seu tom professoral soprou aos ouvidos de telespectadores, como eu, fartos ver a carga fiscal a aumentar e as prestações sociais e a qualidade dos serviços públicos a reduzirem-se todos os dias.
O Estado social estrebucha, é verdade. Há que aprender com os erros, disse o senhor cantigas. Inteiramente de acordo. Os erros que identifico é que não são os mesmos.
O Estado social não é insustentável em si mesmo, como é repetidamente sugerido. Ressente-se das alterações introduzidas na repartição do rendimento pelo modelo entoado por todos os tocadores desta vuvuzela que, ao mesmo tempo que defende uma precariedade que diminui salários, a base de incidência dos descontos (as receitas fiscais diminuem com a redução salarial promovida), fazem o melhor que podem para que as empresas sejam um corpo o mais estranho possível nas contribuições para uma sociedade que parece ter por única função proporcionar-lhes lucros. Ao cúmulo de a tributação das transacções com os paraísos fiscais, potenciadoras da evasão fiscal e do crime, ser uma solução completamente afastada pelas suas cornetas
Da mesma forma, é também mais do que imediato que o Estado social se ressinta quando, para além de diminuírem em termos absolutos, os impostos e descontos são desviados para satisfazer outros objectivos, tais como o enriquecimento de construtores de auto-estradas que não são necessárias e de outros bafejados com adjudicações com a mesma tipologia de condições contratuais de amigo.
E para financiar a delinquência banqueira. E para financiar os custos de uma dívida maximizada pela especulação, com a colaboração do BCE e dos poderes de Bruxelas. Não fossem as vuvuzelas, tudo isto seria mais do que evidente. As vuvuzelas e os corneteiros tornam o saque a virtude que há que salvar e o Estado social o inimigo das pessoas e da economia, que há que abater. E que ninguém ouse observar a inversão, sob pena de nunca mais ser convidado para tocar a vuvuzela por nenhum compositor da realidade que se quer inevitável. Esta é a oportunidade para fazer realidade o velho sonho de mercado. Mate-se o Estado social. E abafem-se os desafinados. Para que morra em paz".
As contradições do PSD
O PSD veio com pompa e circunstância exigir ao Governo o princípio da universalidade da introdução de portagens nas SCUT’s, princípio alias já defendido anteriormente pelo Governo, exigiu que fosse posto em prática de imediato. Ora, quando o Primeiro-Ministro anunciou que aceitava essa proposta, ou seja, que todas as SCUT’s seriam desde já portajadas com a única condição de isentar residentes e sectores económicos registados nas áreas de influência das auto-estradas, o PSD recuou para as posições iniciais.
Aqui o PSD mostra a sua verdadeira face: quer o princípio da universalidade mas não quer isenções, ensaia a defesa da coesão territorial e económica mas quer continuar a penalizar as regiões mais deprimidas. Enfim, o PSD diz que quer, mas não sabe o que quer.
Com tanta contradição interna, o PSD continua a ser um factor de instabilidade no país.
Por: Renato Sampaio - Deputado e Lider da Distrital do PS Porto
23 de junho de 2010
Cegueira
Carlos Abreu Amorim: "Concorde-se ou não com a figura humana, com o passado ideológico de Saramago, a atitude do Presidente é a de um homem minúsculo que não foi capaz de um gesto de grandeza institucional".
22 de junho de 2010
Também sabemos elogiar quando se justifica
"A Universidade Heriot-Watt de Edimburgo, na Escócia, instituiu um prémio anual com o nome do Presidente da República Aníbal Cavaco Silva para distinguir o melhor aluno numa cadeira económica, informou hoje, terça-feira, a Presidência da República.
De acordo com nota da Presidência, a distinção será atribuída ao melhor aluno da disciplina de Política Económica, do último ano da licenciatura de Economia da universidade escocesa.
"Esta disciplina, comum a todos os alunos do curso, tem como enfoque a aplicação prática dos princípios económicos no mundo real", informa a mesma fonte.
"Entre os objectivos da disciplina", prossegue a Presidência da República, estão a "aquisição de competências enquanto consultores económicos profissionais" e a "investigação e a redacção de estudos sobre tópicos da actualidade económica, sendo o currículo alterado todos os anos, por forma a reflectir as mudanças que o mundo regista.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, recebeu em 2009 o doutoramento “honoris causa” pela Universidade de Heriot-Watt".
in: JN
As inqualificáveis afirmações de Bernardino Soares do PCP
Digam-me que isto não é verdade. Tentei abster-me de considerações!
1 - «Tenho dúvidas que a Coreia do Norte não seja uma democracia»;
2 - «Tenho muitas reservas em relação à filtragem da informação feita pelas agências internacionais» em relação à Coreia do Norte;
3 - «Em Cuba há uma intensa participação da população na vida política e esse povo tem tido uma luta heróica contra os desígnios norte-americanos que o faz enfrentar um embargo de várias décadas, por vezes criminoso»;
4 - «Aqui há uns tempos vi um líder da oposição cubana dar uma entrevista, no seu pátio em Havana, a uma cadeia de televisão internacional, dizendo que não havia liberdade de expressão. O exemplo fala por si»; (É pena ter sido a uma tv internacional, digo eu, e possívelmente sem o conhecimento de Fidel...);
5 - «Julgo que não há presos políticos em Cuba»;
Para concluir, Bernardino Soares, pediu à última hora ao Diário de Notícias para que a entrevista não fosse publicada. Segundo o líder parlamentar do PCP, «os temas abordados não corresponderam às suas expectativas».
Este gajo estava a gozar não estava? Estes jornalistas caem em cada uma... é que só pode!
A Contenção e as familia em primeiro lugar!
Para além disso, o irrequieto Professor Marcelo, falando sempre do que sabe, apressou-se a desculpar a ausência de Cavaco Silva das cerimónias fúnebres de José Saramago: o que interessa, disse, é a presença espiritual.
Outros elaboraram mesmo teses com alguma densidade política para justificar a omissão - tratava-se, afinal, de retaliação patriótica.
Sabe-se agora - que raio de mania de desmentirem o Professor por tudo e por nada... -, pela voz do próprio, que Cavaco só não esteve presente para não quebrar uma promessa à família (e todos sabemos como as promessas e a família são fundamentais):
"Todos os portugueses sabem que desde quinta-feira à noite estou nos Açores, em S. Miguel, cumprindo uma promessa que fiz há muito tempo a toda a minha família, filhos e netos, de lhes mostrar as belezas desta região".
É sempre bom sabermos estas coisas. Nas eleições presidenciais que se aproximam, teremos de questionar os candidatos acercas das promessas que fazem às famílias, envolvam elas os Açores ou mesmo a Capadócia.
21 de junho de 2010
A mentira da suposta experiência socialista de Adrian Rogers
Caso tenha acreditado naquilo (sem o mínimo interesse e paralelismo politico), lamentamos mas temos que o desiludir.
O texto não é da autoria de Adrian Rogers. Ao contrário do que diz o texto, ele não era economista nem realizou a suposta experiência, além de não ter sido professor da universidade Texas Tech.
A última frase da mensagem sugere que a tal experiência teria sido realizada em 1931. Pois isto, não é verdade, uma vez que esse foi o ano de nascimento de Adrian Rogers. Acham que ele escreveu alguma coisa com menos de um ano de idade?!
Adrian Pierce Rogers, Th.D, foi "um bem sucedido pastor evangelista norte-americano", nasceu em West Palm Beach, Flórida em 1931 e faleceu na cidade de Memphis, Tennessee em novembro de 2005. http://en.wikipedia.org/wiki/Adrian_Rogers
De 1972 a 2005 foi pastor na Igreja Baptista de Bellevue em Memphis e durante esse período fez com que o número de fiéis subisse de 7.000 para 30.000!
A receita e os dízimos subiram na mesma proporção. Em 1989, a igreja instalou-se num conjunto de prédios avaliado em mais de 80 milhões de dólares. Um dos auditórios comporta sete mil fiéis (DE FAZER INVEJA À IURD - Igreja Universal do Reino de Deus)
Conclusões:
1. O texto não é da autoria de Adrian Pierce Rogers, Th.D, pastor da igreja neo-pentecostal Convenção Baptista do Sul. No entanto, como representante religioso da direita conservadora fundamentalista radical não se poderia esperar dele nada diferente;
2. Adrian Rogers, Th.D (Th.D e não Ph.D) não era economista nem nunca leccionou na universidade Texas Tech;
3. A "experiência socialista" nunca existiu, e aquela lenga-lenga não tem qualquer nexo nem aplicabilidade em termos políticos e sociais;
4. Não se deixe enganar com estas coisas.
5. Não passe esta mentira, nem a publique sem ter a certeza da sua veracidade para não fazer figura de parvo.
Boas Notícias
E eu que não tenho de andar preocupado por o Estado saber onde é que eu ando...
Porquê?
20 de junho de 2010
A mensagem de condolências do Grupo Parlamentar do PSD
A frase foi colocada no Twitter (captada por Cláudio Carvalho) e diz o seguinte:
- "(Comunistas), levem o martelo, que o Saramago foice"
Verão Cultural
Inicia-se, este ano, a 23 de Junho, com a Feira do Livro, que se prolongará até 4 de Julho. Sessões de autógrafos com António Mota e Válter Hugo Mãe, teatro ao ar livre e música variada compõem um programa que visa suscitar maior interesse e sensibilidade para com a leitura, com a Biblioteca Municipal a preparar, também, um interessante programa complementar, com ateliês de expressão plástica, oficinas de escrita criativa, fóruns e jogos tradicionais.
Nos dias 25 e 26 teremos o Festival da Juventude: colóquios, dança e a presença dos conceituados dj’s Diego Miranda, Henri Josh e Andrea conferem especial singularidade a uma iniciativa que já a está despertar vivo entusiasmo.
Chegará, depois, de 9 a 14 de Julho, a Mostra dos Produtos Locais, espaço privilegiado para as iguarias, vinhos, petiscos e sabores tão característicos da nossa gastronomia, a que se junta uma variedade dos nossos produtos hortofrutícolas. Como envolvente, a música tradicional portuguesa, cantares ao desafio e música de baile.
De 16 a 26 de Julho, a Feira do Artesanato, este ano subordinada à temática da Rota do Românico. É já um dos certames mais prestigiados do país, montra visível da riqueza e diversidade das artes e ofícios, que o folclore internacional e a música ligeira e popular portuguesa tornam ainda mais sugestivo.
Se juntarmos às propostas o Encontro Motard e a Festa Grande, que concentra milhares e milhares de forasteiros, os Jogos Desportivos, caminhadas, exposições, acções de sensibilização, ateliês, “workshops” e colóquios, sem esquecer os concertos de música clássica e espectáculos de ballet no Auditório Municipal, Lousada oferece uma panóplia de possibilidades de animação que consolidam o projecto do “Verão Cultural” num cartaz marcadamente enraizado na vida local e que, progressivamente, conquistou uma dimensão turística já de assinalável dimensão.
Não se trata, porém, de uma concentração isolada no contexto da programação cultural. Pelo contrário: ao longo do ano sucedem-se os eventos, apresentados em forma de festivais, espectáculos, exposições, debates, conferências, cinema, lançamentos de livros…
O “Verão Cultural”, com a particularidade de privilegiar a animação ao ar livre, surge como uma das manifestações mais visíveis da dinâmica cultural concelhia, cuja principal virtude é a coerência e sustentabilidade ao longo do ano. E dos anos.
19 de junho de 2010
18 de junho de 2010
Melhor Ambiente
Sendo para já abrangidas as freguesias de Boim, Casais, Nespereira e Nevogilde, enquadradas na 1.ª fase de um projecto que, progressivamente, será alargado a toda a área territorial do Município – a 2.ª fase coincidirá com os trabalhos de requalificação urbana da Vila –, constitui uma evolução significativa no sistema de fornecimento de energia, por ser uma fonte mais limpa, mais eficaz, mais económica e mais segura.
No entanto, noutras frentes, a Câmara tem desenvolvido importantes iniciativas. O contínuo alargamento das redes de água e de saneamento surge como a mais representativa, decorrendo, actualmente, as obras em Cristelos, Casais e Nevogilde, configurando mais de 20 km de rede e um investimento na ordem dos 1,7 milhões de euros.
Mas convém, igualmente, referir as empreitadas por administração directa em Caíde de Rei, Cernadelo, Figueiras, Lustosa e S. Miguel, que, ao permitirem ligações à rede de águas residuais, se apresentam como contributo decisivo para a melhoria da qualidade de vida das populações.
Se a este conjunto de acções acrescentarmos a instalação de de contentores para roupa e oleões para a recolha de óleos alimentares usados, a entrega de compostores, a rede de ecopontos (o maior média do Vale do Sousa de ecopontos por habitante), a funcionalidade do ecocentro, e o aproveitamento de resíduos sólidos urbanos para a produção de biogás, com ligação à rede eléctrica, estamos perante iniciativas muito concretas para a valorização da qualidade ambiental, a que poderemos, igualmente, juntar a importância do aterro sanitário para resíduos industriais não perigosos.
Finalmente, é de considerar a apresentação pública da proposta de revisão do Plano Director Municipal. Um planeamento adaptado às características e expectativas do concelho contribui, de forma decisiva, para a eficiente gestão dos solos e para o correcto ordenamento do território.
Conjugando este conjunto de medidas com as políticas de protecção das florestas, criação e preservação de espaços verdes e acções de sensibilização ambiental, estamos perante um concelho ambientalmente responsável e ecologicamente sustentável.
in: Verdadeiro Olhar. Por: Eduardo Vilar
Projecto de Resolução para a diminuição e flexibilização dos feriados
Surpreendentemente responderam-me de imediato, enviando em anexo a Versão Final do Projecto de Resolução.
Depois de ler, vi que na realidade está prevista a flexibilização do 25 de Abril e também feriados como o 1 de Maio e o 10 de Junho (pág. 14 da versão final). Fui também informado que esta medida não irá ser sujeita a aprovação sem aturadas discussões com os parceiros sociais e com a igreja.
Contudo, este projecto, ainda que aceitável nos seus propósitos, tem estas falhas que não podem passar incólumes no sentido de preservarmos a nossa identidade nacional.
Foi criada uma petição em http://www.peticaopublica.
17 de junho de 2010
Feriado 25 de Abril
Se calhar é melhor apresentar-lhes algumas pessoas... talvez Mário Soares.. digo eu, que não percebo nada disto.
Para a próxima, na AR... ocupem os lugares, o mais à direita possível!
"(...) Para já, as autoras do projecto de resolução, consideram apenas “intocáveis” as celebrações do 25 de Dezembro e do 1 de Janeiro, e propõem que sempre que um feriado, religioso ou civil, calhe numa quinta-feira ou numa terça, passe para a segunda seguinte. Pode, por isso acontecer que o 25 de Abril possa ser comemorado, por exemplo, a 26". in: JN
Da insustentabilidade
Se é certo que o crescimento económico já é uma realidade, surgem grandes pontos de interrogação na redistribuição da riqueza gerada. O sentimento de justiça social pela via da carga fiscal é, incompreensivelmente, censurado pelas classes mais abastadas. A fuga dos impostos é prática frequente. O Estado Social está fragilizado. O combate ao défice, esgotado 0 discurso nacional e europeísta do keynesianismo salvador, tornou-se prioritário, lançando para o desemprego os mais desprotegidos e não necessariamente os mais inaptos. Os serviços públicos estão constantemente sob suspeição e o interesse público é atacado, silenciosamente, a cada dia que passa. O Parlamento perde-se com fait-divers. Os partidos foram tomados de assalto por rodriguinhos e cada iniciativa político-partidária parece uma actividade do IEFP. A sociedade civil mostra-se incapaz de dar respostas. No fim, estamos entregues a nós mesmos…
CM Lousada aprova transformação da Mata de Vilar em Parque Biológico
A iniciativa foi noticiada no site "Boas Noticias".
"A Câmara de Lousada aprovou a compra de uma área florestal de 15 hectares que compõem a Mata de Vilar para ali criar um Parque Biológico.
A autarquia irá ainda estabelecer uma parceria com o Parque Biológico de Gaia para a conceção do projeto, segundo anúncio oficial. "A aquisição da Mata de Vilar reveste-se de uma dupla importância: por um lado, pela dimensão da área da mata, pela qualidade da sua flora e pela simpatia que a comunidade sempre nutriu por aquele espaço; por outro lado, a aquisição daquela área vai permitir concretizar um dos principais projetos deste mandato que é a criação de um Parque Biológico no concelho", afirmou citado por um jornal local, o vereador do pelouro do Ambiente, Pedro Machado.
O mesmo responsável adiantou que a parceria que a câmara vai formalizar com o Parque Biológico de Gaia para a implementação do projeto garante-lhe "um selo de qualidade". Uma das extremidades com cinco mil metros quadrados da Mata de Vilar estão reservados para uma entidade particular que aí pretende construir uma escola profissional na área do turismo, incluindo um restaurante pedagógico que irá dar resposta às necessidades do futuro Parque Biológico".
A CM Lousada dá assim um contributo fundamental para a continuidade das suas politicas ambientais!
Será o fim do "Facilitismo"?
Esperemos que os exames que se seguem demonstrem uma continuação daquilo que têm sido os níveis de exigência e conhecimentos pedidos aos alunos portugueses.
Parabéns a todos os que batalham pela escola e pelo ensino e aqueles que fizeram ou ainda vão fazer os exames nacionais deste ano lectivo desejamos as melhores das sortes.
“À semelhança do que tem acontecido noutros anos, o exame foi acompanhado de um vocabulário dando conta do significado de palavras como “guarida”, “esquivo” ou “perfia”, entre outras. No blogue convidado do PÚBLICO, Escrever em Português, a professora de Português, Ana Soares, comentou que a estrutura do exame “era a esperada” e que os textos lhe “parecerem adequados à faixa etária e aos conteúdos/competências em avaliação”. “Gostei do poema do Nuno Júdice”, acrescentou.
“O poeta quer escrever sobre um pássaro/e o pássaro foge-lhe do verso”. No site www.exames.org, já há alunos a anunciar que “correu bem”. Mas têm algumas dúvidas, como estas: “Vocês meteram que opção naquela do adverbio “alto”? . Em quatro opções, era preciso seleccionar uma em que a palavra “alto” é um advérbio. Mas os jovens que colocaram a dúvida escolheram a opção em que “alto” era um adjectivo.
Outra dúvida colocada por uma aluna, no mesmo site: “Havia lá uma que era sobre o poeta que fez aquele poema e para nós dizermos as três coisas a que o autor se refere eu meti: “Pássaro (Animais); Serpente (Animais); Maçã (fruta); flor (planta, flores) ”. Nesta questão, a 4 da parte B do grupo I, com base no poema de Nuno Júdice, pedia-se que o aluno indicasse qual a “intenção” do poeta expressa no texto e para referir os três elementos que pretende utilizar como matéria do seu poema.
Nos critérios já divulgados pelo Gabinete de Avaliação Educacional (Gave) explica-se que se devia referir os elementos pássaro, maçã e flor.
Para os exames de Língua Portuguesa do 9º ano estavam inscritos 87 276 alunos. Segundo o Ministério da Educação, faltaram à prova 1868. Os alunos do 9º ano têm uma segunda fase de exames, já na próxima semana. Ao contrário do que acontece no ensino secundário, o recurso a esta fase só é permitido “em situações excepcionais”.”
In (PÚBLICO, 17/06/2010)
“Estes quatro alunos do curso de ciência e tecnologias da Escola Secundária de Santa Maria, em Sintra, fizeram ontem à tarde o exame nacional de Português do 12.º ano – o princípio do fim de um ciclo que se fecha e que esperam que lhes abra as portas do Instituto Superior Técnico. Dentro de uns anos querem conquistar o título de engenheiros. Parte desta responsabilidade esteve nas mãos de Camões. Ou melhor, da forma como responderam às perguntas sobre o excerto de Os Lusíadas que saiu na prova e que dizem ter sido uma “completa surpresa”.
Nesta escola cerca de 400 outros alunos realizaram ontem a mesma prova. No ano passado, em todos os exames do ensino secundário a escola ultrapassou as 1000 provas, o que a coloca entre os estabelecimentos de ensino que mais alunos levaram a exame nacional. Ao todo no país, segundo dados do Ministério de Educação, estavam inscritos para a prova de ontem do ensino secundário 75.875 alunos. Contudo, o número efectivo de estudantes que compareceu ao exame só será divulgado hoje. No ano passado estavam inscritos menos alunos nesta primeira fase de exames (73.740) e fizeram a prova 64.993. Quanto a médias, desde que os exames arrancaram em 1997 a mais baixa a Português registou-se em 2008: 9,7 valores numa escala de zero a 20. A média mais elevada, de 11,8, aconteceu em 2001.
Inês, Daniel, Jorge e Nuno não estavam “minimamente à espera de Camões”, que também fez questão de marcar presença na prova do 9.º ano que se realizou ontem de manhã. Na véspera do exame tinham partilhado com o PÚBLICO a forma como se estavam a preparar e quais as obras que gostavam que saíssem na prova: pediam Saramago mas a intuição dizia-lhes que ia sair a Mensagem de Fernando Pessoa. Essa era também a convicção de Leonor Fernandes, a professora de Português desta turma.
Mas o sexto sentido trocou-lhes as voltas e viram-se obrigados a escrever “cortando o mar sereno,/ com vento sempre manso nunca irado”, como dizia uma das estâncias do Canto X de Os Lusíadas que serviu de base ao teste. No entanto, nos últimos versos, Camões não duvida de “que vencedor vos façam, não vencido”. E os alunos e a professora também não. “Foi um texto que trabalhámos em aula”, esclareceu Leonor. Quanto aos alunos, garantiram que intensificaram o estudo nesta altura, levantando-se a meio da manhã e largando apenas os livros à hora de jantar. As noitadas a estudar não são do agrado de nenhum dos quatro, e para Inês e Jorge a “borga” com os amigos também ficou em stand by. Ela explica que, assim, fica “de consciência mais tranquila; ele, que tem “o resto do Verão para aproveitar”. Daniel e Nuno dizem que conseguem conjugar tudo.
Sobre a prova “ideal ou fatal”, Pessoa, na vertente ortónimo, era o principal “inimigo” do grupo. “Prefiro texto em prosa porque a poesia é mais subjectiva. Seria a minha morte se saísse ortónimo. A minha e a de toda a gente. E Camões também não usa o lado natural das palavras”, disse na véspera Inês, de 17 anos, que antes do exame ficou com média final interna de 16 a Português e que em breve espera ser caloira de Engenharia Informática. Uma vontade que só foi feita em parte. A recompensa veio no grupo sobre o Memorial do Convento, de José Saramago, que era do agrado de todos. Ainda assim Jorge, de 18 anos, com média final de 12 e também candidato a Engenharia Informática, assegurou que a obra de Sttau Monteiro “Felizmente Há Luar é que seria um bolo”.
Olhos na Matemática
A prova começou às 14h00 e durou duas horas mais 30 minutos de tolerância. O primeiro a abandonar o barco foi Nuno, de 18 anos, média de 14 à disciplina e futuro engenheiro electrotécnico. Saiu pouco depois das 16h00 com um mar de miúdos cujos olhos e caras vermelhuscas denunciavam o estado de espírito e o calor do dia. Uns sorriam, outros suspiravam e maldiziam tudo. Alguns corriam para os professores para ver as respostas certas. Para Nuno a prova era “acessível” e estava “dentro do género” que fazem ao longo do ano. “A s”tora faz sempre provas com formato de exame e tínhamos trabalhado este excerto.”
O segundo a sair foi Daniel, de 17 anos, aluno com média de 16 a Português e candidato a Engenharia Aeroespacial através da Força Aérea – o que faz com que tenha de conjugar o estudo com longas horas no ginásio, para onde foi descomprimir depois do exame. “O mais confuso foram as perguntas de escolha múltipla em que há várias respostas que parecem acertadas.” Uma opinião corroborada por Jorge, o terceiro, e por Inês, que desde logo avisou que seria a última a sair.
Agora é hora de pôr um ponto final em Português e fazer as contas à prova de Matemática que se realiza na segunda-feira e que é a disciplina específica destes jovens”.
In (PÚBLICO, 17/06/2010)
por: Núcleo de Estudantes Socialistas do Ensino Básico e Secundário do Porto
16 de junho de 2010
Opinião: Concessão Grande Porto
A posição da JS Lousada bem como do PS Lousada é bem conhecida por todos… Palavras para quê! Podemos ver neste pequeno modelo as injustiças de que estamos a ser alvo (Lousada)…
Portugal não é todo igual, daí defenda a revisão das taxas a pagar. Se em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve são zonas onde o rendimento é superior, muito bem, têm de pagar mais, temos que ser solidários, não o podemos ser apenas quando se trata de falar de solidariedade quando o mais interessado somos “nós próprios” mas sim o bem comum.
Estes valores são verdadeiramente absurdos. O troço de Lousada e o “gate” pelo qual somos taxados é dos mais caros. NÃO ÀS SCUT'S!!
15 de junho de 2010
Opinião: As consequências políticas...
Logicamente que se referia às iniciativas promovidas pelos partidos da oposição na AR. Contudo, a nível local, em particular Lousada, as supostas "consequências politicas" refletem-se na confiança que sai redobrada no actual executivo que já nos comanda e bem, há cerca de 20 anos. Um executivo municipal que não aceita que a sua população seja obrigada a pagar mais pela crise que é de todos... acima de tudo uma crise que é global, mundial e apartidária.
Os lousadenses continuarão a ter a certeza absoluta de que o executivo socialista lousadense, está a fazer um extraordinário trabalho e a mostrar a dedicação e o afinco caracteristicos de sempre! Esta situação é apenas mais um exemplo.
Seja contra quem seja (até mesmo contra aqueles que aqui mesmo, por vezes, defendemos em relação a outros assuntos)... Tenho a certeza que tudo se fará para defender os superiores interesses dos Lousadenses!
14 de junho de 2010
CM Lousada: Providência Cautelar apresentada contra o pagamento nas SCUT's
O presidente da autarquia de Penafiel, Alberto Santos, disse à agência Lusa que a decisão foi tomada hoje, em Lousada, numa reunião em que participaram os presidentes das seis câmaras do Vale do Sousa - Penafiel, Paredes, Lousada, Felgueiras, Castelo de Paiva e Paços de Ferreira - e da Maia.
Alberto Santos referiu que as sete autarquias argumentam na acção judicial que “não estão cumpridos os critérios” definidos pelo Governo para a aplicação de portagens na Scut do Grande Porto.
A decisão ocorre no dia em que são publicados em Diário de República os valores que pagarão os utilizadores das três Scut do norte do país, que a partir de Julho passarão a ter portagens.
No caso da Scut do Grande Porto, numa viagem de classe 1 entre Lousada e a Maia (cerca de 53 quilómetros) os automobilistas pagarão 4,15 euros.
Opinião - SCUT's
A isenção em alguns sublanços ou as "borlas" em percursos locais não escondem o essencial: a partir de 1 de Julho o nosso Governo põe em prática uma medida que descrimina os portugueses que têm o azar de viver no Norte do país. Serão estes os únicos a pagar portagens nas auto-estradas até aqui sem custos para o utilizador (SCUT). Sim, porque é bom lembrar que os portugueses que vivem nesta região vão pagar portagens na A28 (Porto/Viana), na A29/A17 (Porto/Mira) e na A41/A42 (Porto/Lousada); mas os portugueses que vivem noutras regiões do país continuarão a circular gratuitamente nas suas auto-estradas SCUT: na Via do Infante (Algarve), na A25 (Aveiro/Guarda), na A24 (Viseu/Chaves) ou na A23 (Torres Novas/Guarda). Ou seja, pagam apenas alguns o défice que é responsabilidade de todos. Ou então trata-se de um estímulo retorcido a uma das regiões mais pobres da Europa.
É uma espécie de ruído de fundo tão irritante quanto o das vuvuzelas sul-africanas. Sejam especialistas em economia, sejam professores catedráticos, sejam ex-ministros das Finanças, sejam os iluminados que juntam as três qualidades, quando chegam à televisão, meio privilegiado para comentários gongóricos, dizem todos a mesma coisa: estamos à beira do precipício, acabou-se a festa, não há dinheiro para a saúde, nem para a educação, muito menos para pagar reformas. Ao discurso catastrofista que nos contamina a todos juntam o facto de terem feito previsões em devido tempo. Infelizmente, os políticos são incompetentes e o povo é ignorante. E como ninguém lhes prestou atenção, aqui estamos, repetem, à beira do precipício. Soluções inteligentes, que justifiquem o título de especialistas, não têm. O último a juntar-se ao coro foi o presidente da República. Em tom mais contido, mas rematando o diagnóstico de "país insustentável" com um sonoro "eu bem avisei". Falamos de um homem que, ao longo dos últimos 25 anos, esteve sempre no topo da pirâmide do Poder, mas que acha que não tem nada a ver com o pântano em que o país mergulha. Chama-se a isso, em bom português, sacudir a água do capote.
As lições de Pedro Santana Lopes
Num artigo de opinião (aparentemente sem link, a História continua a ser injusta com Santana), escreve que, nessa altura, "ainda se discutia, inclusive em Portugal, se devia ser construída a auto-estrada Lisboa-Madrid. Mas os espanhóis já a iam fazendo até Badajoz e nós acabámo-la, à pressa, dez anos mais tarde, por causa da Expo'98".
Ora aí está uma daquelas história que o dr. Santana Lopes poderia contar aos comparsas do PSD sempre que se fala, por exemplo, de Alta Velocidade.
Emprego nas Câmaras Municipais
Como podemos ver no quadro abaixo, cerca de 1,1% da população nacional trabalha para as câmaras municipais.
Um valor que não é extremamente elevado se nos compararmos com outros países europeus. Por isso, e apesar de poder haver algum desperdício nalgumas câmaras, não é por aqui que os cortes estruturais nas despesas públicas terão que ser feitos.
Dito isto, uma das constatações que podemos retirar dos números de trabalhadores das câmaras municipais é que uma dispersão regional enorme no emprego municipal. Pensa que a maior concentração de trabalhadores se encontra em Lisboa e no Porto? Sim, é verdade em termos absolutos. Mas não em termos relativos. Tanto o Grande Porto como a Grande Lisboa têm um número de funcionários municipais inferior à média do país.
NUTS II e III | Emprego em CM por 1000 residentes |
Portugal | 11.2 |
Norte | 9.3 |
Minho-Lima | 9.9 |
Cávado | 7.2 |
Ave | 7.1 |
Grande Porto | 8.7 |
Tâmega | 10.2 |
Entre Douro e Vouga | 7.7 |
Douro | 14.9 |
Alto Trás-os-Montes | 15.1 |
Centro | 10.8 |
Baixo Vouga | 8.0 |
Baixo Mondego | 10.6 |
Pinhal Litoral | 7.1 |
Pinhal Interior Norte | 17.0 |
Dão-Lafões | 12.2 |
Pinhal Interior Sul | 19.6 |
Serra da Estrela | 12.2 |
Beira Interior Norte | 14.9 |
Beira Interior Sul | 10.7 |
Cova da Beira | 7.9 |
Oeste | 10.9 |
Médio Tejo | 11.6 |
Lisboa | 10.5 |
Grande Lisboa | 9.9 |
Península de Setúbal | 11.9 |
Alentejo | 19.9 |
Alentejo Litoral | 24.6 |
Alto Alentejo | 23.7 |
Alentejo Central | 20.5 |
Baixo Alentejo | 24.5 |
Lezíria do Tejo | 13.6 |
Algarve | 18.7 |
Região Autónoma dos Açores | 11.4 |
Região Autónoma da Madeira | 13.7 |
13 de junho de 2010
O que precisas de saber se fores trabalhador por conta de outrém!
Para seres um trabalhador exemplar e executares bem as tuas funções é fundamental, entre outros, que te mantenhas bem informado sobre uma série de questões inerentes à tua condição de empregado. Começa já a inteirar-te aqui!Url: http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/emprego+e+actividade+profissional/trabalhador+por+conta+de+outrem/
Vê aqui as contribuições para a Segurança Social!
Url: http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/
emprego+e+actividade+profissional/trabalhador+por+conta+de+outrem/
SER_inscricao+de+trabalhadores+por+conta+de+outrem+na+seguranca+social.htm
Consulta o Guia de apoio ao contribuinte do Portal das Finanças. Encontrarás todas as informações necessárias sobre o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
Url: http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/apoio_contribuinte/
guia_fiscal/irs/
in: IPJ
11 de junho de 2010
Aniversário dos Bombeiros Voluntários de Lousada
As cerimónias terão inicio às 8.30h no Quartel dos BVL, e consistem na habitual visita aos cemitérios das várias freguesias em homenagem aos Bombeiros já falecidos, missa na Igreja de Silvares (12h) e bênção de uma viatura nova, assim como entrega de medalhas de mérito.
Participem! Esta instituição é de todos nós!
Portugal já saiu do clube da bancarrota
Este desfecho positivo para o país ocorreu depois de ontem (9/06) ter oscilado entre a 7ª e a 10ª posições, num sintoma da alta volatilidade que afecta as expectativas dos investidores. Portugal foi substituído no último lugar pelo estado da Califórnia.
Dos países da União Europeia, mantêm-se no TOP 10 mundial do risco de default (incumprimento da dívida soberana, no caso, num horizonte de cinco anos) a Grécia (que pertence à zona euro), em 3º lugar, apesar de algum desanuviamento, a Roménia em 8º e a Letónia em 9º.
A entrada da Roménia para este grupo reflectiu uma abertura de uma "nova frente" de percepção de risco que não abrange só membros da zona euro.
Entretanto a moeda única europeia inverteu a tendência de queda em relação ao dólar desde dia 8 de Junho. A valorização nestes últimos três dias foi de 1,7%.
in: Expresso
Moda Lousada
As lojas participantes são associadas da Associação para o desenvolvimento Integrado e Económico de Lousada (ADIEL), entidade organizadora do evento.
Associaram-se a esta iniciativa lojas de vestuário, vestuário de criança, ourivesarias, ópticas, lojas de acessórios, entre outras.
in: Jornal de Lousada
Voluntariado Jovem para as Florestas - Candidaturas abertas
O Programa Voluntariado Jovem para as Florestas é uma iniciativa promovida pelo IPJ, I.P. e a Autoridade Florestal Nacional. Tem como objectivos:
- incentivar a tua participação no grande desafio que é a preservação da natureza e da floresta em particular;
- reduzir, assim, o flagelo dos incêndios, através de acções de prevenção.
Áreas de Actividade são as seguintes:
- a sensibilização das populações para o risco de incêndio;
- a vigilância;
- a limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos,
- garantindo assim uma menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais;
- a participação nos trabalhos de inventariação de necessidades de intervenção em termos de limpeza e registo de ocorrências, de modo a que em colaboração com a consigamos reunir dados, também para programação de acções futuras.
Duração dos Projectos
Os projectos decorrerão de 1 de Junho a 30 de Setembro de 2010.
Inscrições
Jovens - Podes inscrever-te de 01 de Maio até 31 de Agosto.
Entidades - 1 de Maio a 15 de Agosto.
Quem pode inscrever-se:
Todos os jovens entre 18 e 30 anos de idade.
Acede à área de Voluntariado Jovem para as Florestas no teu portal.
Entraga os formulários:
- Nas Lojas Ponto JA do IPJ/Direcções Regionais do IPJ
- Câmaras Municipais parceiras
- Juntas de Freguesia parceiras
Contribui para preservar o ambiente. Torna-te Voluntário!
in: IPJ