Não sei se Cavaco Silva se referia à insustentabilidade nacional financeira, em que também ele nos colocou, aquando das suas declarações das celebrações de 10 de Junho, mas o que é certo é que este país está a ficar eticamente insustentável.
Se é certo que o crescimento económico já é uma realidade, surgem grandes pontos de interrogação na redistribuição da riqueza gerada. O sentimento de justiça social pela via da carga fiscal é, incompreensivelmente, censurado pelas classes mais abastadas. A fuga dos impostos é prática frequente. O Estado Social está fragilizado. O combate ao défice, esgotado 0 discurso nacional e europeísta do keynesianismo salvador, tornou-se prioritário, lançando para o desemprego os mais desprotegidos e não necessariamente os mais inaptos. Os serviços públicos estão constantemente sob suspeição e o interesse público é atacado, silenciosamente, a cada dia que passa. O Parlamento perde-se com fait-divers. Os partidos foram tomados de assalto por rodriguinhos e cada iniciativa político-partidária parece uma actividade do IEFP. A sociedade civil mostra-se incapaz de dar respostas. No fim, estamos entregues a nós mesmos…
Se é certo que o crescimento económico já é uma realidade, surgem grandes pontos de interrogação na redistribuição da riqueza gerada. O sentimento de justiça social pela via da carga fiscal é, incompreensivelmente, censurado pelas classes mais abastadas. A fuga dos impostos é prática frequente. O Estado Social está fragilizado. O combate ao défice, esgotado 0 discurso nacional e europeísta do keynesianismo salvador, tornou-se prioritário, lançando para o desemprego os mais desprotegidos e não necessariamente os mais inaptos. Os serviços públicos estão constantemente sob suspeição e o interesse público é atacado, silenciosamente, a cada dia que passa. O Parlamento perde-se com fait-divers. Os partidos foram tomados de assalto por rodriguinhos e cada iniciativa político-partidária parece uma actividade do IEFP. A sociedade civil mostra-se incapaz de dar respostas. No fim, estamos entregues a nós mesmos…
por: Cláudio Carvalho
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