Preço: 7€
Restaurante 2 Às (Rua das Escolas - Lustosa)
Um estudo do FMI explica que a crise financeira resulta de um aumento das desigualdades que levou a um maior recurso ao crédito. O ataque ao Estado Social apenas pode piorar o que já está mal.
A crise financeira foi provocada pelo aprofundamento do fosso entre pobres e ricos. A conclusão é dessa organização de cariz socialiazante conhecida por Fundo Monetário Internacional. Tal como acontecera na Grande Depressão, a crise financeira resulta da concentração de riqueza detida pelos mais ricos e o crescente acesso ao crédito dos mais pobres, sem recursos para viver nas sociedade modernas, explica o estudo do FMI.
Nos EUA, entre 1983 e 2007, o rendimento detido pelos cinco por cento mais ricos aumentou de 22 para 34 por cento, resultando disso mesmo, o endividamento da restante população (94 por cento) duplicou nesse período. Tudo muito semelhante ao que acontecera entre 1920 e 1928.
O estudo, pensado para os EUA, foi replicado para outros países desenvolvidos. E quando chega a Portugal revelou o que já sabemos: é o segundo país da zona euro onde há maior desigualdade na distribuição da riqueza. E isso ajuda a explicar o nosso nível de endividamento.
Podemos tirar três conclusões deste estudo: que o endivimanto não resulta de uma bebedeira consumista que leva os povos a viver acima das suas possibilidades, mas de um desvio dos recursos disponíveis de parte da população para os mais favorecidos; que a crise não resulta, como nos querem vender, de um excesso de Estado Social, mas de um falhanço no papel redistributivo do Estado; e que as medidas que estamos a aplicar, com redução de prestações sociais e dos custos do trabalho, apenas agudizarão a crise.
Como em quase todos os estudos que vão saindo, os números contrariam a lenga-lenga que nos vendem todos os dias.
por: Daniel Oliveira (Expresso)
Esta aliança militar significou meio século de paz na Europa e impediu o avanço comunista para o lado ocidental de Berlim. Quantos povos das «democracias populares» do Leste não desejariam ter o apoio da NATO, então inexistente, quando Moscovo instaurou brutais regimes comunistas em todos os países que viriam a integrar o Pacto de Varsóvia e seus satélites, condenando tantas nações à pobreza , atraso e miséria?
O Tratado do Atlântico Norte não defende posições ideologicamente neutras, assenta em princípios de liberdade, paz e democracia. Assim, aqueles que defendem o interesse estratégico da NATO e aqueles que a contestam não diferem em qualquer razão militar. A divergência, ontem como hoje, é estruturalmente política".
por: Tiago Barbosa Ribeiro
Ao ler o comunicado do PSD/Lousada, publicado em recente edição do jornal TVS, acerca do Centro Escolar de Lodares, visando, no entanto, a figura do Senhor Professor Eduardo Vilar, não posso calar a minha profunda indignação.
O concelho deve orgulhar-se de um vereador cuja capacidade de trabalho, espírito de iniciativa, dinamismo, honestidade e entrega à causa pública ficarão bem marcados numa obra notável que engrandece e dignifica a nossa terra.
Esta rábula do PSD faz lembrar os idos de 1992, quando quiseram sacrificá-lo no altar da intolerância e da perseguição. Sem êxito, porque, no ano seguinte, o povo, em eleições, soube fazer justiça.
Lousada tem sido um exemplo, reconhecido a nível nacional, pelos grandes avanços registados, nomeadamente, ao nível do desporto, da cultura e educação, criando condições para a população, sobretudo a mais jovem, ter acesso a práticas, vivências e eventos que nenhum concelho das redondezas proporciona. Tudo isto realizado com humildade, discrição e desprendimento.
Mas aquilo que o PSD considera um castigo - o facto de o Senhor Professor Eduardo Vilar ter descido na lista do Partido Socialista à Câmara - eu vejo como uma virtude. A virtude de alguém que, progressivamente, dá o lugar a outros. Sem estar agarrado a lugares nem a ânsias de protagonismo. E, mais, o próprio presidente do partido ocupou em duas candidaturas consecutivas o quinto lugar. Onde é que se vê isto? O líder do partido, não ser o candidato a presidente do executivo. Somos diferentes: desprendidos do poder! Nem todos entendem isto…Não podem! Têm a pirâmide dos valores invertida!
Como o protagonismo é o motor do PSD, dificilmente compreenderá que o bem da terra está acima da mesquinhez partidária.
Joaquim Rocha (in: TVS)
Os números revelados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional denotam uma inversão, nesta região, na tendência de crescimento do desemprego que se verificava desde o início do ano.
Segundo apurou a Lusa, no conjunto dos 12 concelhos diminuiu em 726 o número de desempregados, em contra ciclo com a evolução nacional.
in: DN
Nome Completo | |
Jorge Nuno Fernandes Traila Monteiro de Sá |
Data de Nascimento | |
13-06-1977 |
Profissão | |
ESTUDANTE |
A insegurança e a criminalidade são temas muito do apreço dos que vivem do medo. Não que sejam irrelevantes. Eles limitam o bem mais precioso para qualquer sociedade que se queira decente - a liberdade - e são sintomas da desigualdade. Mas, quase sempre, aqueles que as têm como prioridades do debate político usam-na para nos oferecer como cura a própria doença: limitar ainda mais a nossa liberdade e promover, através do estigma, a desigualdade. Não é por isso de espantar que a criminalidade que não sirva esta agenda raramente esteja na ordem do dia.
Exemplo: a violência doméstica, que tem as mulheres como vítima quase exclusivas. Passa-se dentro de portas, não parece perturbar o quotidiano dos que não a experimentam e destrói essa cândida ideia que temos de nós de próprios enquanto sociedade moderna e evoluída. Este ano já tirou a vida a trinta mulheres. E estes são apenas os casos limite. Os espancamentos, as limitações violentas à liberdade individual, as humilhações que destroem até aos ossos a auto-estima de tantos seres humanos são banais. Fazem parte de um quotidiano que olhos e ouvidos de tantos decidem ignorar. Porque entre marido e mulher não se mete a colher.
Escondida entre quatro paredes, a violência doméstica deixa a vítima na mais completa e angustiante solidão. Muitas vezes corroída pela culpa, numa sociedade que ainda aceita com naturalidade que alguém pode ser propriedade de alguém. Que infantiliza as mulheres, tratando-a como um mero adereço. Que as trata como palradoras compulsivas, fadas do lar ou meninas mimadas viciadas em compras, que cada classe social trata dos seus próprios estereótipos. Que convive bem com a figura da "primeira-dama", uma espécie de penacho de um Chefe de Estado. Que pergunta a uma mulher como concilia a vida familiar com a vida profissional mas nunca se lembra de fazer a mesma pergunta a um homem. Que trata a infidelidade masculina como sinal de virilidade e a infidelidade feminina como sinal de promiscuidade. Que paga, em média, mais aos homens do que às mulheres pelo mesmo trabalho. Que, tendo mais mulheres a sair das faculdades, não as deixa chegar aos lugares de topo, porque homem que é homem não aceita ordens de mulher. Que vê a função de "doméstica" com uma estranha naturalidade e a de "doméstico" como uma bizarria.
Uma mulher que me ensinou desde o meu nascimento muito do que sei fez-me saber sempre uma verdade fria: só é realmente independente e livre quem pode garantir o seu próprio sustento. Quando se pode fechar a porta sem olhar para trás. Por isso, podemos mudar muitas leis (e, ao tornar a violência doméstica num crime público, deixámos claro que, como comunidade, não aceitamos ficar em silêncio), mas nada conseguiremos enquanto as mulheres não conquistarem a igualdade como profissionais, trabalhadoras e cidadãs.
Só aí a violência doméstica deixará de ser uma questão de género. Só aí, milhares de homens demasiado inseguros para amar uma igual deixarão de conseguir transformar as suas casas em campos de concentração. Só aí conseguiremos punir estes selvagens como merecem. Só aí passarão a ser olhados com asco pelos seus vizinhos, amigos e familiares. Só aí ficarão sós até meterem nas suas fracas cabeças que ninguém pertence a ninguém. Só quando for maior vergonha ser um agressor do que ser "corno", "banana" ou apenas civilizado, é que estriparemos do nosso quotidiano este crime que confunde amor com tortura. Só aí faremos justiça às trinta mulheres assassinadas em 2010 pelos seus companheiros, maridos ou namorados. No século XXI. Num país europeu.
in: Expresso
A produção das indústrias portuguesas registou em Agosto uma subida de 5,2% face ao mês anterior, quase dez vezes mais do que a média europeia.
Segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, a produção industrial em Portugal, como em todos os países da União Europeia, continua porém muito travada quando se compara Agosto com o mesmo mês do ano passado.
No caso português, as fábricas produziram 6,6% menos do que há um ano. Ainda assim, os dados do Eurostat confirmam um desanuviamento progressivo do clima recessivo.
Em termos homólogos, a queda da produção industrial passou do pico de 11,2% em Junho para 6,6% em Agosto. No mesmo mês, a queda homóloga na UE-27 foi de 13,5% e na Zona Euro o recuo elevou-se a 15,4%. Na evolução mensal, após o recuo de 0,4% em Junho, seguiu-se um crescimento residual de 0,8% em Julho e agora uma subida bem mais expressiva, de 5,2%, em Agosto. Este valor compara com uma média europeia (UE-27) de 0,6%, e uma média na Zona Euro de 0,9%.
in: Loja de Ideias
Kevin O’Rourke has a post, What do markets want, raising the same issues I’ve been discussing about debt, austerity, etc.
But never mind all that: read the comments, specifically this one:
The markets want money for cocaine and prostitutes. I am deadly serious.
Most people don’t realize that “the markets” are in reality 22-27 year old business school graduates, furiously concocting chaotic trading strategies on excel sheets and reporting to bosses perhaps 5 years senior to them. In addition, they generally possess the mentality and probably intelligence of junior cycle secondary school students. Without knowladge of these basic facts, nothing about the markets makes any sense—and with knowladge, everything does.
What the markets, bond and speculators, etc, want right now is for Ireland to give them a feel good feeling, nothing more. A single sharp, sweeping budget would do that; a four year budget plan will not. Remember that most of these guys won’t actually still be trading in four years. They’ll either have retired or will have been promoted to a position where they don’t care about Ireland anymore. Anyone that does will be a major speculator looking to short the country for massive profit.
In lieu of a proper budget, what the country can do—and what will work—is bribe senior ratings agencies owners and officials to give the country a better rating. Even a few millions spent on bumping up Ireland’s rating would save millions and possibly save the country.
Bread and circuses for the masses; cocaine and prostitutes for the markets. This can be looked on a unethical obviously, but since the entire system is unethical, unprincipled and chaotic anyway, why not just exploit that fact to do some good for the nation instead of bankrupting it in an effort to buy new BMWs for unmarried 25 year olds.
That’s what I call a policy recommendation — and it’s better than most of what passes for wisdom these days.
O grande mentor da experiência «ALICE» foi um grupo de cientistas do CERN, o Centro Europeu de Física Nuclear (e também, o mais importante a nível mundial nesta área) que provocaram, através do maior acelerador de partículas do mundo, a colisão de iões a altas velocidades, levando a uma reprodução, em pequena escala, do fenómeno que levou ao nascimento do universo.
A experiência foi concretizada num túnel de 27 quilómetros, construído a 100 metros abaixo de terra em Genebra, Suíça, «à temperatura e à densidade mais altas alguma vez conseguidas», explicou um dos investigadores envolvidos no projecto, David Evans.
«Este processo ocorreu num lugar seguro e num ambiente controlado, criando bolas de fogo atómicas incrivelmente quentes e densas, com temperaturas um milhão de vezes mais quentes do que no centro do Sol. A estas temperaturas, até os protões e neutrões derretem, resultando numa sopa de quarks e gluóns conhecida como plasma quark-gluón», explicou o cientista.
Encontram-se disponíveis no sítio do INE dois perfis de recrutamento com candidaturas abertas até 15 de Novembro, num dos casos, e 15 de Dezembro, no outro, relativas a delegados regionais e municipais com vista a constituir a equipa de coordenação de recenseadores em todo o país (conheça os Censos 2011). As vagas referem-se contratos de Janeiro a Junho de 2011, deverão abranger dezenas de contratados e têm os seguintes requisitos genéricos:
Pode encontrar mais detalhes e as condições de apresentação de candidatura no sítio do INE.
Chama-se "Agora é que conta", passa na TVI" e é apresentado por Fátima Lopes. O programa começa com dezenas de pessoas a agitar uns papéis. Os papéis são contas por pagar. Reparações em casa, prestações do carro, contas da electricidade ou de telefone. A maioria dos concorrentes parece ter, por o que diz, muito pouca folga financeira. E a simpática Fátima, sempre pronta a ajudar em troca de umas figuras mais ou menos patéticas para o País poder acompanhar, presta-se a pagar duzentos ou trezentos euros de dívida. "Nos tempos que correm", como diz a apresentadora - e "os tempos que correm" quer sempre dizer crise - , a coisa sabe bem. No entretenimento televisivo, o grotesco é quase sempre transvestido de boas intenções.
Os concorrentes prestam-se a dar comida à boca a familiares enquanto a cadeira onde estão sentados agita, rebolam no chão dentro de espumas enormes ou tentam apanhar bolas de ping-pong no ar. Apesar da indigência absoluta do programa, nada disto é novo. O que é realmente novo são as contas por pagar transformadas num concurso "divertido".
Ao ver aquela triste imagem e a forma como as televisões conseguem transformar a tristeza em entretenimento, não consigo deixar de sentir que esta é a "beleza" do Capitalismo: tudo se vende, até as pequenas desgraças quotidianas de quem não consegue comprar o que se vende.
Houve um tempo em que gente corajosa se juntava para lutar por uma vida melhor e combater quem os queria na miséria. E ainda há muitos que não desistiram. Mas a televisão conseguiu de uma forma extraordinariamente eficaz o que o séculos de repressão nem sonharam: pôr a maioria a entreter-se com a sua própria desgraça. E o canal ainda ganha uns cobres com isso. Diz-se que esta caixa mudou o Mundo. Sim: consegue pôr tudo a render. Até as consequências da maior crise em muitas décadas."
In: Expresso (Daniel Oliveira)
A Biblioteca Municipal de Lousada tem vindo a registar uma notável actividade na promoção da leitura, com ofertas marcadas por grande originalidade e dinamismo.
No sector externo cultural e educacional o apoio presencial, a nível técnico, nas 18 bibliotecas escolares concelhias constitui uma forma de intervenção única. Para além da integração na rede de bibliotecas escolares, é assegurado o tratamento documental das colecções existentes, desde os jardins-de-infância à Secundária.
Uma das originalidades deste serviço radica-se no facto de não representar uma atribuição da Biblioteca Municipal, cuja responsabilidade, neste âmbito, se restringe aos estabelecimentos do 1º ciclo, mas cuja perspectiva abrangente permitiu unificar procedimentos e coordenar iniciativas em todos os níveis de ensino.
A dinamização dos espaços surge integrada no projecto anual de leitura. Duas técnicas – de animação sociocultural e de educação de infância – trabalham directamente com os alunos do 3º e 4º anos de escolaridade em competências de literacias da informação, num processo metodológico articulado com os professores titulares de turma, cuja colaboração e empenhamento merecem, também, ser enaltecidos.
Este envolvimento ganhou, recentemente, novos territórios de intervenção, com destaque para turmas do Centro de Novas Oportunidades e a grupos do Movimento Sénior.
A circulação do Bibliomóvel, vocacionado para educação pré-escolar e 1º ciclo, surge como outra das referências na oferta de leitura pública, permitindo à população jovem, sobretudo à residente nas freguesias mais afastadas do centro urbano, o acesso a fundos documentais permanentemente renovados.
Por outro lado, os Biblioespaços afirmam-se como de grande eficiência e utilidade. Trata-se de um conjunto de espécies documentais distribuído por cafés, associações culturais, cabeleireiros, restaurantes e Piscinas Municipais, de forma a fomentar a maior proximidade entre o livro e potenciais leitores.
O serviço, com acervo mensalmente renovado, prevê o sistema de empréstimo, funcionando, na prática, como extensão da própria Biblioteca Municipal.
Outra das conquistas cuja importância merece ser sublinhada foi a aprovação, pela Fundação Calouste Gulbenkian, do projecto de promoção da leitura desenvolvido nos jardins-de-infância, validando, assim, um trabalho altamente meritório.
Aliás, a coordenação do trabalho, desenvolvida no seio da Rede Concelhia de Bibliotecas, exprime o envolvimento de diferentes parceiros numa causa comum.
Por outro lado, a dinâmica das bibliotecas escolares encontra-se bem patente não apenas nas actividades desenvolvidas ao longo do ano lectivo, como, igualmente, no facto, de, algumas delas, terem funcionado durante as férias de Verão.
Mas, nas instalações da Biblioteca Municipal, a animação cultural não tem sido esquecida. Desde acções de formação e projectos de itinerância da Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas, até acções de sensibilização, ateliês e “workshops”, passando por lançamentos de livros, sessões de poesia, exposições, concertos e debates, o programa oferece, mensalmente, um leque de propostas, cuja adesão de público tem sido francamente motivadora.
Portanto, Lousada, um Município com uma oferta cultural múltipla e diversificada, encontra no serviço de promoção da leitura um testemunho eloquente de uma aposta estrutural para a elevação das competências literácicas da nossa população, ajudando, assim, a debelar uma das principais fragilidades da região.Um excelente artigo da revista European Business, onde nos explica a conjuntura económica mundial...
The grasshoppers and the ants – a modern fable
"Everybody in the west knows the fable of the grasshopper and the ant. The grasshopper is lazy and sings away the summer, while the ant piles up stores for the winter. When the cold weather comes, the grasshopper begs the ant for food. The ant refuses and the grasshopper starves.
The moral of this story? Idleness brings want.