9 de maio de 2010

PCP contra o adiamento de obras públicas


Ia agora o Partido Comunista Português apoiar alguma medida governamental !?!

Esta posição é curiosa... lembro que o PCP votou contra o empréstimo à Grécia...

8 de maio de 2010

Sócrates admite adiar obras do novo aeroporto e terceira travessia do Tejo

O primeiro-ministro admitiu hoje, em Bruxelas, adiar grandes investimentos públicos como o novo aeroporto e a terceira travessia do Tejo para reduzir o défice este ano para 7,3 por cento (menos do que os 8.3 previstos).


O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje aos restantes líderes da Zona Euro que o Governo português decidiu reduzir a meta do défice para este ano dos 8,3 por cento previstos no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para 7,3 por cento, o que implicará "novas medidas", entre as quais se deverão contar o adiamento de grandes obras públicas.
"Estou a pensar justamente em todos os investimentos que não foram ainda adjudicados, como é o caso, por exemplo, da terceira via, como é o caso do aeroporto, para que os possamos lançar num momento em que a estabilização financeira regresse aos mercados e possa haver maiores garantias de financiamento para que essas obras se possam desenvolver", declarou.
Sócrates garantiu que não mudou de opinião sobre a importância das grandes obras públicas, reafirmando que os investimentos que já estão adjudicados irão prosseguir e apenas serão adiados para uma altura mais oportuna aqueles que ainda não estão contratados.
"Não, não mudei de opinião. Essas obras continuam a ser absolutamente indispensáveis à modernização do país. O que acho é que é razoável esperar que a situação financeira estabilize de forma a poder lançá-las", afirmou.
O primeiro-ministro, que falava no final de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da Zona Euro, revelou que deu conta da decisão de reduzir o défice para 7,3 por cento hoje à tarde ao líder da oposição, o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, antes de assumir hoje à noite esse compromisso com os restantes líderes dos países da moeda única.
E será com Passos Coelho, enquanto líder do "único partido" da oposição que aprovou o PEC, que Sócrates tenciona ter um "diálogo sereno" para discutir as "novas medidas", para conseguir alcançar a nova meta de 7,3 por cento.
José Sócrates explicou que a medida se insere no quadro da decisão hoje assumida pela Zona Euro de todos os 16 países do espaço monetário único acelerarem as medidas de consolidação orçamental para oferecer mais confiança aos mercados.
Pelo lado de Portugal, revelou, deu conta aos seus colegas da decisão de "descer o défice este ano para além do que tinha sido aprovado no PEC" (8,3 por cento). "Decidimos que essa meta deve ser reduzida. O Governo português decidiu descer o défice este ano para 7,3 e assim aproximar-se-á do que é a média da União Europeia", indicou.
Lembrando que o PSD foi o único partido da oposição a aprovar o PEC, e defendendo que a decisão de descer num ponto percentual suplementar a redução do défice português já este ano "responde aos superiores interesses do país e da Europa", Sócrates disse que tenciona discutir com Passos Coelho as "novas medidas" que necessariamente terão de ser tomadas e "adoptadas no curto prazo".
Relativamente à cimeira de hoje, Sócrates disse que, face à "situação excepcional" e à "crise sistémica" que ameaçam toda a Zona Euro - e não apenas um país individualmente -, os líderes decidiram ainda criar "um mecanismo excepcional comunitário para defender a estabilidade financeira".
O primeiro-ministro adiantou que a Comissão Europeia apresentará a sua proposta para esse mecanismo no próximo domingo, por ocasião do conselho extraordinário de ministros das Finanças da União Europeia, onde será aprovado.
Os líderes reunidos hoje em Bruxelas decidiram ainda "apoiar a acção do Banco Central Europeu" para assegurar a estabilidade da Zona Euro e manifestaram a sua confiança no Banco Central Europeu para que possa desenvolver a sua acção na defesa da estabilidade da moeda única, acrescentou.

in: Público

7 de maio de 2010

Nova tecnologia que permite criar chuva

Cientistas europeus estão a testar um método que usa raios laser para aumentar a condensação de água nas nuvens e criar chuva.

Cientistas testam laser que faz chover

"O laser ioniza as moléculas de oxigénio e nitrogénio ao redor do feixe de luz, formando um "canal de plasma" de moléculas ionizadas que servem para a condensação da água.

O trabalho começou porque os investigadores achavam muito difícil medir os resultados dos métodos já utilizados para criar precipitações. A técnica de semear as nuvens usando iodeto de prata não é considerada ideal, pois pode ser prejudicial ao meio ambiente.

Em 2008, a equipa já havia usado lasers para disparar cargas eléctricas nas nuvens - e os cientistas começaram a questionar-se: se criar raios é possível, não seria também fazer chover?

Para testar a ideia, usaram uma câmara de laboratório e dispararam pequenos pulsos de laser infravermelho em condições de baixa temperatura e alta humidade (230%). Um segundo laser de menos força foi usado para iluminar a câmara e permitiu que os cientistas observassem o que estava a acontecer, medindo as gotas de água produzidas.

A equipa descobriu que, depois de o laser ter sido disparado, formaram-se de imediato 50 micrómetros de água no canal de plasma, criando uma mini-nuvem linear. Três segundos após o disparo, as gotículas agruparam-se formando nuvens de 80 micrómetros O volume total de água condensada na câmara aumentou em 50% e a nuvem pôde ser vista a olho nu.

A técnica também foi testada ao ar livre, com o laser a ser disparado no céu de Berlim em diferentes noites com condições de humidade distintas - e os resultados, embora não tão visíveis como em laboratório, já foram muito satisfatórios.

É preciso realçar que esta pesquisa, publicada na Nature Photonics ainda é inicial, e tem avançar muito - uma vez que, por enquanto, a condensação só acontece no canal de plasma. O próximo passo é aplicar o laser em áreas maiores. Ainda também são necessários ajustes no foco, comprimento de onda e duração do pulso.

A pesquisa que pode vir um dia a tornar real um velho sonho da Humanidade - fazer chover quando e onde é necessário - está a ser desenvolvida por cientistas de universidades alemãs, suíças e francesas."

Notícia publicada no site www.exameinformatica.pt

Será este um indicador de que estamos no bom caminho para acabar com a escassez de água e as mortes por ela causadas no Mundo?

Aos Medinas-Carreiras do nosso país!

Já sabemos que está na moda dizer que o apocalipse está à porta, que Portugal não cresce, que não é competitivo e que o nosso endividamento não pára de aumentar. Já sabemos tudo isto, pois tal é repetido ad nauseam em todo o lado, sobretudo por pessoas que, para além de generalidades vazias e críticas cegas ao governo, não fazem a mais pequena ideia de como seria possível inverter tal situação. Mas então não é que o INE parece disposto a pôr termo ao festim de auto-flagelação que tanto compraz as nossas elites. Confesso que até eu fiquei surpreendido com estes dados: No primeiro trimestre de 2010, as saídas de bens registaram, face ao período homólogo (Janeiro a Março de 2009), um aumento de 14,6% e as entradas de 7,6%, determinando um desagravamento do défice da balança comercial em 168,3 milhões de euros.


Não sei se estão bem a perceber o significado disto, mas eu explico. Desde a entrada no euro que temos crescido à custa de um aumento insustentável do endividamento externo: o nosso crescimento era ilusório porque dependia essencialmente do consumo, não da procura externa. É verdade que no ano passado o défice externo desceu, mas tal foi justificado pela recessão, não por qualquer aumento da competitividade portuguesa - estávamos, pois, perante uma redução não virtuosa do nosso défice, que se inverteria mal assistissemos a uma retoma da actividade económica. Mas estes dados do INE mostram que as coisas parecem mesmo estar a mudar, o parece legitimar o 'optimismo irresponsável' do governo. Contra todas as expectativas, parece que a economia portuguesa já está a apostar nos famosos bens transacionáveis - aqueles que se diz que o governo ignora . Aquilo que todos os críticos nos diziam não ser possível enquanto o PS fosse governo, não parece ser verdade. Querem ver que o governo está mesmo a fazer aquilo que 'propagandeia'?


Este é um dia trágico para o Medina-Carreirismo e seus derivados. Se os mercados financeiros e as agências de rating fossem racionais, a dívida pública portuguesa devia reagir positivamente a estes dados. Esperemos que sim. Caso contrário, confirma-se a tese de que o comportamento do sistema financeiro não tem qualquer relação com economia real de um país.

por: João Galamba - Jugular

A questão que se impõe!

A vitória de David Cameron nas eleições britânicas traduziu-se, até ao momento, na possibilidade de um Governo Minoritário por parte dos Conservadores.

Existe ainda a hipótese de Gordon Brown (Trabalhista e actual PM) formar coligação com Nick Clegg (Liberais-democratas) e com os Unionistas da Irlanda do Norte, se bem que o líder dos lib-dem mostra-se reticente a aceitar coligações.

No meio de tudo isto, impõe-se uma pergunta que interessa de sobremaneira a Portugal:

- Será que as agências de rating norte-americanas, irão baixar o nível atribuído ao Reino Unido sob a perspectiva de um Governo minoritário e consequentemente instável? Afinal de contas, foi o que fizeram com Portugal?

Chegou o momento dos países mais afectados pela crise, estarem atentos a este "jogo de interesses" e compadrio económico.

Fernando Ulrich também pertence à esquerda radical?!

Acusado pela deputada do CDS, Assunção Cristas, de estar a reboque da esquerda radical na taxação das mais-valias, o ministro das Finanças questionou se o presidente do BPI (Fernando Ulrich), que defendeu a iniciativa do Governo, também pertence a este grupo.

Jornal de Negócios

Jorge Magalhães em declarações ao Expresso


O presidente da Câmara de Lousada, o socialista Jorge Magalhães, disse hoje à Lusa que a sua filiação partidária não impedirá um eventual recurso aos tribunais para impedir a cobrança de portagens na A42.

"Estou a defender uma causa justa e também lhe posso dizer que me sinto confortado com o apoio dos meus concidadãos de todos os partidos nesta matéria", afirmou o autarca.

Jorge Magalhães foi recebido quarta feira à tarde pelo secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas, Paulo Campos.

in: Expresso

Assembleia Intermunicipal

Decorreu ontem em Penafiel, mais uma Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS), que contou com a presença de Dora Rocha, Nelson Oliveira e Rui Magalhães (PS Lousada).

Nesta Assembleia, foi aprovada uma moção de apoio à Regionalização, apresentada pela bancada do Partido Socialista.

6 de maio de 2010

Goldman Sachs


Wall Street Journal

A JS Lousada estuda...

E para quem queira estudar como nós, aqui fica um link importante.

João Semedo - Uma tremenda derrota


"Ontem era o dia mais esperado na Comissão Parlamentar de Inquérito. João Semedo convenceu-se (bem como convenceu uma boa parte dos jornalistas) que tinha encontrado a peça final do puzzle que construíra nos seus apontamentos e na sua cabeça: ia ter oportunidade de interrogar o “ministro do governo anterior” que tudo indicava ter do negócio informação privilegiada à hora de almoço do dia 25 de Junho, quinta-feira, quando o executivo afirmava nada conhecer.

Ora, o “tudo” não era, afinal, grande coisa. O take da Rádio Renascença que resumia uma peça radiofónica do início dessa tarde — que era um resumo, naturalmente, do briefing do Conselho de Ministros no qual Silva Pereira abordara a questão —, foi uma casca de banana (resta saber quem a pôs lá) em que Semedo escorregou espectacularmente.

O que se viu foi, no mínimo, embaraçoso para um deputado que todos têm (tinham?) por ser um exemplo de capacidade de trabalho (mesmo que não de boa fé): sofrer uma humilhação em directo, com Silva Pereira a mostrar por que 1 + 1 são 2 e provando — atenção: não acusando, mas provando — que tudo o fora dito nessa conferência era público e tinha fontes institucionais perfeitamente identificadas.

Afinal de contas, tudo teria sido evitável se Semedo — ou alguém por ele — tivesse feito o trabalho de casa: as declarações de Silva Pereira, que seriam fáceis de confrontar com as fontes da informação pública por ele usadas, estavam on-line, no portal do Governo. Semedo foi traído por um misto de soberba, de confiança excessiva nos seus instintos (tantas vezes invocados) e da certeza de que os esquemas desenhados no seu caderno correspondem a um qualquer grande esquema maquinado por um governo para tomar conta de uma estação de televisão.

Com um relator destes — ainda por cima com o orgulho ferido —, todos estamos a ver o relatório que vai sair desta Comissão Parlamentar de Inquérito.

PS — Pacheco Pereira, tirando um pequeno “ralhete” patético que deu a Silva Pereira — próprio de quem ficara desarmado perante a força das palavras do depoente —, não colocou qualquer questão à pessoa que era vista como a peça até aqui decisiva neste puzzle; e o PCP fez algo inaudito, que foi dispensar a segunda ronda de perguntas. Tudo indicadores claros da derrota expressiva dos justiceiros, vergados, por uma vez que seja, ao poder da razão".

Miguel Abrantes
in- Câmara Corporativa

5 de maio de 2010

Even if Bailout Ends Contagion, Euroland Is Changed Forever

Esperemos que com as constantes intervenções dos elementos credíveis, isentos e independentes da economia mundial, Portugal consiga em uníssono, prosseguir um plano de consolidação económica. Este é apenas mais um artigo do Wall Street Journal.

Erwin Stelzer - The Wall Street Journal

The future course of events in euroland is now more or less clear. The International Monetary Fund and Greece's euroland colleagues will come to the aid of Greece to the tune of a bit more than €100 billion ($132 billion), but it remains more rather than less likely that there will be some sort of restructuring, with creditors probably taking a haircut—a.k.a. a loss—on the order of 30%. German officials are so frightened of a euro-zone-wide meltdown, and the possibility of deep losses for its banks that have lent generously to Greece that they are prepared to ignore their voters who, by 57% to 33% (10% don't know), oppose aid. In the future, says German Chancellor Angela Merkel, miscreants should be hit with sanctions. The words "moral hazard" apparently were not mentioned.

It is difficult to tell just how effective the Greece bailout will be in stemming the contagion spreading to other euroland countries. There are too many ifs.

Spain's debt-to-GDP ratio is only about half that of Greece's, and it might escape further downgrading of its debt if its socialist government can be frightened out of its lethargy. But with president José Luis Rodríguez Zapatero insisting the worst is over, stasis is more likely than action. Italy tapped the bond markets for €6.5 billion last week, and found investors relatively eager to buy its IOUs at rates below those on outstanding debt. If it can stick with the spending cuts engineered by finance minister Giulio Tremonti, and bring down its deficit, running at 5.2% of GDP (Greece's is 13.6%), Italy might avoid a downgrade.

Portugal has tightened and accelerated its austerity program, and might avoid a further downgrade if it follows through.

Ireland's economic-stabilization program and its recapitalization of its banks are deemed to be working, and if the Irish continue to remain on their couches and in their pubs rather than take to the streets, the flow of red ink might abate before the nation's debt level becomes unmanageable. And if British voters put a deficit-cutting government in place on Thursday, the nation might avoid losing its triple-A rating

Horas de Trabalho

Não é uma questão de horas de trabalho, é sim uma questão de eficiência laboral.

Gráfico da OCDE (Número médio de horas de trabalho anual)

Um momento deprimente...


"Enquanto não houver um Papa que não seja mulher, lésbica, negra, de preferência não crente, e que vote nos EUA no Obama, os Papas, em particular este, são alvos preferenciais. E este acirra os ânimos de forma muito especial porque é branco, alemão, conservador, teólogo, e conhece bem demais a impregnação da doutrina cristã pelas variantes na moda desde os anos sessenta de « progressismo » esquerdizante. A absurda intolerância dos « fracturantes » exerce-se então em toda a sua amplitude."

José Pacheco Pereira, Abrupto

Com este Português "de negação" (não houver... não seja...), não acham que o Sr. Deputado Pacheco Pereira acaba de insultar o Papa?!
A intenção de atingir os esquerdistas sai furada.

Concordância...

"O porta-voz do PSD disse hoje, a propósito da ajuda financeira à Grécia, que Portugal está na UE «para o que é bom e para o que não é bom» e que deve ser solidário.

«Nós estamos na União Europeia (UE) a 27 para o que é bom e para o que não é bom», declarou Miguel Relvas, em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD, em Lisboa, escreve a Lusa.

«Cabe-nos ser solidários quando também esperamos que sejam solidários connosco», acrescentou o secretário geral e porta-voz do PSD.

Miguel Relvas, que hoje defendeu que Portugal deve aproveitar melhor os fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), apontou o QREN como «um bom exemplo da solidariedade e da coesão que existem na União Europeia».

Os ministros das Finanças da Zona Euro concordaram, no domingo, acionar um mecanismo de apoio à Grécia no valor global de 110 mil milhões de euros nos próximos três anos, sendo os países da Zona Euro responsáveis por 80 mil milhões desse montante e o Fundo Monetário Internacional (FMI) pelos restantes 30 mil milhões.

Nesse quadro, Portugal vai emprestar à Grécia 2,06 mil milhões de euros."

in: Agência Financeira

4 de maio de 2010

Portugal irá lucrar com o empréstimo à Grécia


Ao contrário do que o Público noticiou e que Eduardo Catroga referiu, Portugal não irá perder dinheiro com o empréstimo à Grécia.

Segundo o Diário Económico, "(…) ontem Bruxelas confirmou que não só nenhuma das 16 economias do euro vai perder dinheiro como também todas vão sair a lucrar com a ajuda. Num ‘briefing’ com jornalistas, técnicos oficiais da Comissão explicaram que, em última análise, as economias que se financiam a juros mais baixos iriam compensar as perdas das que se financiam a juros mais altos. E explicou como: o lucro que os Estados-membros vão ter com os juros pagos por Atenas vão ser canalizados para um fundo europeu. Depois, esse bolo total é repartido por todas as 16 economias da moeda única, de acordo com a sua quota no BCE. Um factor que também serviu para calcular quanto é que cada país tem que emprestar. Por exemplo, Portugal tem uma participação de 2,6% no capital do BCE. Por isso, tem que contribuir com 2,6% do total de 80 mil milhões da ajuda europeia — os tais dois mil milhões de euros. Depois, de todo o lucro que a zona euro fizer em juros, a economia nacional volta a receber 2,6% desse valor. Uma lógica simples e que vai permitir ao Estado sair a ganhar com a operação, independentemente do juro que tiver que pagar para se financiar."

E se é justo recebermos recorrentemente subsídios para ajudar o nosso país, também parece plausível contribuirmos para os outros...

Queima das Fitas

Uma óptima Queima das Fitas para todos os estudantes universitários, em especial os finalistas!

JS Lousada


Divirtam-se!!!

Ministros das Finanças

Finalmente... Bom-senso!

A dirigente da bancada socialista Inês de Medeiros comunicou hoje ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, que decidiu prescindir da comparticipação do Parlamento nas suas despesas de deslocação a Paris, cidade onde reside.
in: Expresso

3 de maio de 2010

PS defende medidas conjuntas da UE contra agências de rating

O líder parlamentar do PS reconheceu hoje que “faria sentido” a União Europeia (UE) avançar com processos judiciais contra as agências de notação financeira (rating), à semelhança do que está a suceder em alguns estados norte-americanos.

“Essas medidas só teriam sentido se fossem aplicadas no espaço europeu”, declarou Francisco Assis, adiantando que eventuais processos judiciais por parte de um único Estado-membro “não teriam qualquer tipo de utilidade”. “Sobretudo, quando está a ser vítima de ofensivas especulativas por parte dessas agências”, ressalvou.

Alguns estados norte-americanos avançaram já com processos judiciais contra as agências de notação financeira, às quais atribuem responsabilidades pela crise internacional que está a atingir vários países.

É o caso dos estados norte-americanos do Connecticut e do Ohio, com o primeiro a accionar judicialmente a Moody’s e a S&P, em Março passado, e o segundo a exigir a restituição dos montantes perdidos pelos fundos de pensões estatais em títulos com notação máxima.
in: Público

Estarão verdes, não vão prestar! - António Perez Metelo

A envolvente financeira externa da economia portuguesa modificou-se de forma drástica nos últimos dias. O vírus helénico contagiou os dados fundamentais de Portugal sem que tenha surgido, entretanto, um só facto que pudesse traduzir um agravamento da situação interna ou que constituísse surpresa desagradável para os credores da República Portuguesa. O défice público de 2009 acaba de ser validado pelo Eurostat: 9,4%, como fora calculado pelas entidades competentes em Lisboa. O stock da dívida situou-se, em fins do ano passado, nos 76,8% do PIB, como era esperado - 1 ponto percentual abaixo da média das dívidas públicas dos 16 países do euro. A OCDE, o FMI, a Comissão Europeia, o BCE e o executivo da senhora Merkel reafirmam, uma e outra vez, que a colagem de Portugal à situação de catástrofe financeira da Grécia não faz qualquer sentido. Tudo em vão!

O que faz mergulhar os mercados é o parecer da equipa de economistas da S&P, que penaliza a notação da República Portuguesa porque não acredita que - até 2013! - reduzamos o défice para menos de 3% do PIB. Ainda que concedam, no dizer do seu porta- -voz, ser plausível que esse défice se reduza dos tais 9,4%, em 2009, para os 4% do PIB, em 2013... mesmo com um crescimento ainda mais débil do que aquele que consta no PEC lusitano.

Tudo isto dá que pensar: quem atribuía as mais altas notações (AAA - reputação óptima!) a bancos e países que, de um dia para o outro, se viram à beira da falência, no Outono de 2008, faz descer dois níveis a um país por suspeitar que ele, em 4 anos, só vai conseguir alcançar 82% da meta traçada para o ajustamento das suas finanças públicas!

Contra esta lógica só contam factos e resultados. Daí que se ouça já o ministro das Finanças dizer que o conjunto de medidas de austeridade antecipadas para este ano se destina a descer o défice de 2010 ainda mais do que o valor já aceite por Bruxelas (8,3%). Com esse fim, e tendo em conta este contexto internacional em frenesim, o apoio anunciado pelos líderes do PS e do PSD às medidas que se revelarem necessárias para ir atingindo as metas traçadas adquire um valor invulgarmente grande. Assim ele se concretize!

in: DN


1 de maio de 2010

JS Lousada promove Moção de Protesto contra as Portagens

Na última Assembleia Municipal de Lousada foi aprovada por unanimidade uma moção de protesto contra a aplicação de taxas nas SCUT's - A41 e A42.

Esta medida foi promovida pelos elementos da JS Lousada que integram do Grupo Municipal do Partido Socialista nesta assembleia.

De notar que a referida moção, seguirá para o Governo Civil e para o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

Jornalismo de isenção

Imagine-se que se tratava de um congresso do Partido Socialista.

Imagine-se também que, durante o congresso, o Partido Socialista editava um jornal.

Imagine-se ainda que esse jornal partidário era escrito por jornalistas de diários de referência.
Não é difícil imaginar o fim da história: a crucificação imediata dos jornalistas na praça pública.

Agora, entre-se no ginásio dos Lombos e observe-se a produção literária gerada no fim-de-semana:

José Manuel Fernandes, esse expoente da imprensa de referência, pode dar um salto a Carcavelos para escrever para o Público e fazer comentários para a TVI, mas ninguém leva a mal que abra um breve parêntesis para dar asas à sua costela laranja no “Jornal Oficial do PSD”.





Inês Serra Lopes, outra figura exemplar do jornalismo, pode também estar em representação do i, comentar na RTP e fazer uma perninha no “Jornal Oficial do PSD”.

Ainda anda Deus preocupado a explicar que o jornalismo é coisa muito séria.

in: Câmara Corporativa

Lousada - Um exemplo a seguir

Sete deputados socialistas visitaram, esta segunda-feira, o concelho de Lousada, para ficarem a par da requalificação do parque escolar do município.

«
O coordenador dos deputados do distrito, Fernando Jesus, mostrou-se satisfeito com as condições encontradas no município, dando Lousada como “um exemplo” a seguir.»

in: Verdadeiro Olhar

30 de abril de 2010

PT/TVI - Revelação


Afinal, sem que nada fizesse prever, JE Moniz afirma que também ele (e uma série de amigos influentes) tentou comprar a TVI (e por duas vezes)!

Mas lá está, como é o Dr. JE Moniz, já não há manipulação nem tentativas de controlo da comunicação social ("à direita").

Se é a PT, o caso aí já muda de figura!

Com esta revelação na comissão de inquérito, que credibilidade mantêm JE Moniz neste processo?

Como parte derrotada na aquisição da TVI, que validade têm agora os seus depoimentos?

PS: Para culminar, era o JM Fernandes (ex-director do Público) aparecer em conferências do PSD.
E olhem que os Teatros de Leiria são um bom local para conferenciar!

Homenagem


Salgueiro Maia foi um dos melhores interpretes do 25 de Abril enquanto abrir a porta de Portugal à democracia, teve coragem quando foi necessário tê-la, restaurada à democracia voltou ao seu quartel, deu tudo quanto tinha e nada pediu em troca. Não fez discursos, não pretendeu tutelar a vontade do povo, não assinou artigos como capitão de Abril, fez o que tinha de fazer, foi o que tinha de ser.

Por ser quem foi ficou esquecido, representava a coragem que uma direita apeada do poder absoluto nunca perdoou, chegando ao ponto de um Presidente da República dessa direita o ter desprezado ao mesmo tempo que pagava os serviços prestados de um “pide”, foi mesmos promovido do que outros “revolucionários” mais vistosos e que os oficiais da direita depois de retomada a normalidade. Foi esquecido por uns e perseguido por outros. Hoje todos os amamos mas quantos não o esqueceram?

Ainda hoje há quem assine artigos de jornal como “capitão de Abril”, quem decida quais os nomes dos oficiais de Abril que devem constar nas estátuas, quem cobre ao país o favor de lhe ter ajudado a conquistar a liberdade. Salgueiro Maia nunca o fez, não foi comandante de nenhuma região, não foi brigadeiro nem general, não assinou artigos de jornais, não andou nas comendas presidenciais, foi igual ao seu povo.

Não impôs ideais ao país, não deu raspanetes à democracia nem pretendeu decidir que democracia que havia de dar, mas deu um exemplo superior ao que qualquer outro deu, serviu o seu país sem pedir nada em troca porque dar a liberdade a um país é um dever e não um favor, servir o povo é dar sem esperar nada em troca.

Um exemplo que muitos dos seus companheiros de armas e uma boa parte da classe política não conseguiram ou quiseram ver. Salgueiro Maia foi melhor do que todos eles e do que todos nós. Por isso merece o reconhecimento unânime de todos, incluindo dos seus adversários, até do” presidentezinho” que temos que em tempos deu ao “pide” a pensão que recusou a Salgueiro Maia.

Este país deve muito a Salgueiro Maia, muito mais do que alguma vez lhe poderia ter dado em vida, deve-lhe a eternidade que só os heróis merecem. Por isso acho que há muito que os seus restos mortais deviam estar no Panteão Nacional e o novo aeroporto de Lisboa devia ostentar o seu nome, para que todos os que neste país abrem asas o façam porque um dia houve um Salgueiro Maia.

in: Jumento (blog)

Mário Soares com Jorge Magalhães

Foto - TVS

Passos Coelho ultrapassa Sócrates nas Sondagens

"A sondagem tem um lado conjuntural que prova que sempre que um líder é consagrado em congresso há um estado de graça. Por outro lado, prova que o PSD tem uma grande capacidade de crescer à sua direita à custa do CDS e o PS uma enorme incapacidade de crescer à sua esquerda", diz o sociólogo Pedro Adão e Silva.

in: Diário Económico

29 de abril de 2010

Novo Proteccionismo Chinês. Uma Oportunidade para Portugal?

"A nova década que agora desponta inicia-se com sinais de mudanças profundas nas relações comerciais entre a China e o Ocidente.

Como atesta o artigo de capa da Business Week desta semana, parece que a festa do investimento ocidental livre no Império do Meio já está no final. As autoridades chinesas estão a colocar muitos bloqueios e entraves à instalação de novos investimentos: o caso da Google é o mais mediático, mas empresas como a GE e a Dell fazem parte da lista dos visados.

Pequim está a erigir muralhas burocráticas, como por exemplo, uma nova lei que exige que uma percentagem significativa das inovações sejam de origem «indígena», ou seja, de origem de empresas chinesas. O intento é criar campeões nacionais que consigam competir à escala global, pela via do proteccionismo.

Portanto, será que Pequim está a entrar numa nova fase de isolamento, mesmo que mais mitigado, repetindo o mesmo ciclo de há 500 anos, quando encerrou o seu projecto naval?

George Friedman, da Stratfor, no seu recente best-seller, «Os próximos 100 anos», aponta que em 2020 a China irá ficar repartida entre o Interior e o Litoral, este último muito ligado ao capital estrangeiro, que lhe proporciona o acesso a know-how tecnológico e os canais de distribuição de produtos. Esta tensão irá «quebrar» a coesão do Estado Chinês.

Estaremos a assistir aos primeiros sinais desta tendência? Com efeito, no referido artigo da Business Week, a Dell já está a equacionar a mudança do seu aparelho fabril para a Índia.

Esta tendência já vem sendo seguida muito de perto pelo José Mateus no Claro, aqui e aqui.

Implicações para Portugal? Se esta tendência se afirmar, uma nova vaga de deslocalizações marcará a presente década. Estaremos posicionados para aproveitar algumas das oportunidades?"

in: Raiz Política