31 de outubro de 2010

Vota Manuel Alegre


01

Sou candidato por Portugal e pela necessidade de dar uma nova esperança à democracia portuguesa. Apresento-me por decisão pessoal. Sou um candidato supra-partidário, mas não neutro. Sou um republicano para quem a ética republicana não se funda apenas na lei, mas na consciência e no comportamento. Sou um socialista para quem o socialismo, antes de ser uma ideologia e um projecto de poder, é uma ética e um humanismo. Sou um democrata para quem a democracia deve ser uma vivência transparente e não um jogo obscuro de poder pelo poder. Sou um patriota para quem Portugal não é apenas um país pequeno. Somos um país rico de uma das línguas mais faladas no mundo, rico de história, uma experiência multissecular na convivência com outros povos e outros continentes. Uma nação não é só números, é a alma do seu povo, que pulsa em nós e nos leva para além da adversidade.

02

Candidato-me para inspirar o cumprimento do projecto que está inscrito na Constituição: uma República moderna, com liberdades e garantias individuais, com direitos sociais inseparáveis dos direitos políticos. E sobretudo uma República em que as novas gerações possam ter o seu lugar e uma vida sem constante precariedade. Um República onde a Justiça funcione e onde a igualdade de oportunidades não seja uma retórica vazia.

03

Os portugueses podem orgulhar-se da sua Constituição, uma das mais avançadas da Europa. Nos seus princípios, encontramos o espírito do 25 de Abril e os pilares do Estado de Direito: subordinação do poder económico ao poder político democrático; autonomia e independência da comunicação social; separação dos poderes político, legislativo e judicial. Sempre me opus e oporei às promiscuidades que contaminam a saúde da República.

04

Trabalho precário, desemprego, desigualdade, insegurança, incerteza, ausência de perspectivas e de futuro. Estes são os sinais de uma crise que atravessa o mundo e que não é mais uma crise cíclica, é uma crise estrutural, de que só se sai com outro paradigma. A economia que nos conduziu aqui não é a economia de que precisamos. A economia que fecha todos os dias fábricas e empresas, que estimula o consumismo desenfreado e que provoca novos sobre-endividados não é a economia de que precisamos. A economia em que os lucros são sempre privados e as perdas são sempre socializadas. Precisamos de outra economia. Uma economia que permita a uma família de desempregados sobreviver com dignidade. Uma economia de quem partilha e é capaz de multiplicar valor sem exploração e sem subsidio-dependência. Uma economia de criação de emprego, inovação e valorização de empresas e trabalhadores. Uma economia em que o aumento dos salários e das prestações sociais não só não é um obstáculo, como é um factor de crescimento e bem-estar.

05

É preciso repensar os critérios monetaristas que estão a contaminar a Europa. Há uma grande desorientação da União Europeia. A UE apercebeu-se de que a crise financeira desencadeava a crise económica. O plano anti-crise implicou aumento de despesa pública, sem o qual a crise não seria debelada e o desemprego aumentaria ainda mais. Mas, sob a pressão dos meios financeiros, retomou-se o discurso da estabilidade monetária, com efeitos perversos sobre o crescimento económico. Este modelo está esgotado. É preciso começar a discutir um novo modelo estratégico de desenvolvimento.

06

A reeleição do actual presidente seria uma porta aberta a todos os ataques aos serviços públicos, aos direitos do trabalho e à Constituição. E seria um primeiro passo para a concretização do sonho da direita: uma maioria, um governo, um presidente. A outra opção é não nos conformarmos e fazer da próxima eleição presidencial uma grande mobilização, não só das esquerdas, mas de todos aqueles que querem ver renascer a esperança num Portugal com justiça e solidariedade.

07

Esta candidatura quer criar uma dinâmica que enfrente a ofensiva contra o conteúdo social da nossa democracia, contra a Escola Pública e o Serviço Nacional de Saúde. Não vamos apenas escolher quem vai ser o próximo Presidente da República.
Trata-se de decidir que democracia teremos no futuro. Para mim, uma democracia sem direitos sociais será uma democracia empobrecida e mutilada. Eu serei uma garantia, perante qualquer governo, de defesa da Constituição e do seu conteúdos em matéria de justiça social e serviços públicos.

08

Ninguém tem o monopólio das soluções. Eu não excluo ninguém desta candidatura. Quero que seja uma candidatura de inclusão, de cidadania, de mobilização. Que estejam comigo todos os que acreditam na democracia com essa perspectiva. Todos os que têm filiação partidária, seja qual for. Todos os que não têm filiação partidária. Todos os que querem uma democracia melhor. Todos os que defendem um projecto humanista para Portugal.


Vamos vencer este combate. Não é por mim, é pela democracia e é por Portugal.

Manuel Alegre

Descobrimos

Hoje sabemos que, segundo o DN, a campanha de Cavaco Silva, irá ter mais gastos do que a de Manuel Alegre.

Mas para além disso, descobrimos que também irá ter "outdoors".


30 de outubro de 2010

Lamento por uma política perdida


"Na semana em que Sócrates foi reeleito, perguntaram-me na SIC pelas medidas que ele devia tomar. Fiquei-me por uma só e, mesmo essa, óbvia. Era como aconselhar Álvaro Siza quando desenhou a pala da Expo: "Arquitecto, faça-a de maneira que ela não caia."

Disse eu naquele debate da SIC: "Sócrates devia manter a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues."

Grande espanto, no debate... Não sendo uma águia em análise política, uma coisa eu tinha por certa do primeiro mandato de Sócrates. Num sector prioritário, a Educação, tentou-se que os seus trabalhadores seguissem a mais elementar das normas profissionais: subir na carreira só por mérito. Maria de Lurdes Rodrigues (MLR) fora a cara dessa revolução (e aqui está uma definição de Portugal: revolução, por cá, é tentar que aconteça a um professor o mesmo que ao merceeiro que eu escolho para me fornecer e aos astronautas seleccionados pela NASA - ser examinado).

Mas a ministra foi muito contestada e tinha de ser chutada no novo Governo. Daí o espanto pela minha proposta, no debate da SIC. E, de facto, MLR foi despedida.

À custa da popularidade perdeu-se uma ministra com política certa. Hoje, as sondagens são desastrosas para o PS. O problema de Portugal é que, com o receio de chegar mais cedo a essa impopularidade, o PS não nos garantiu como herança aquela política certa".

in: DN - Ferreira Fernandes

Consultas Gratuitas de Nutrição

Mais uma valência ao teu dispor no Gabinete de Saúde e Sexualidade Juvenil do Porto.

Saúde e Sexualidade Juvenil
Data: 05-07-2010 a 31-12-2010
Agenda: Regional
Região: Norte
Distrito: Porto
Município: Porto
Local: Porto, Gabinete de Saúde e Sexualidade Juvenil do IPJ
Promotor: IPJ, IP - DR do Norte
Contactos: Tel: 22 608 57 00


Descrição

O Gabinete de Apoio à Saúde e Sexualidade Juvenil do Porto tem ao teu dispor consultas gratuitas de Nutrição.

Inseridas no projecto "Alimentação em Acção", as consultas de nutrição e dietética são gratuitas, funcionam de segunda a sexta-feira e destinam-se a jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 25 anos.

Este projecto é financiado pela Direcção-Geral de Saúde através da Plataforma Contra a Obesidade, tem o apoio do IPJ - Programa Cuida-te, do Instituto do Desporto de Portugal e da Escola Superior de Tecnologia da Saúde.

Podes saber mais sobre este projecto e marcar consulta aqui.

Estamos à tua espera!

in: IPJ

O Político Exemplar avisou-nos...


"Esta situação resulta de um problema para o qual venho alertando há muito tempo e que agora está a vista de todos"

Esta frase foi dita pelo nosso Presidente da República.

Sim, o político exemplar que está há mais tempo no activo, assumindo cargos de grande relevo.

Sim, mais uma vez, ele próprio não tem nada a ver com este assunto... até avisou-nos que isto ia acontecer!

COMUNICADO DO SECRETARIADO NACIONAL DA JUVENTUDE SOCIALISTA

A aprovação do Orçamento de Estado para 2011 afigura-se indispensável para assegurar o cumprimento das metas assumidas por Portugal junto da União Europeia no que respeita ao controlo das contas públicas. No quadro actual, em que o País se encontra exposto às pressões dos mercados e sofre os efeitos da especulação em torno da sua dívida soberana, potenciada em parte pela situação orçamental grave noutros Estados que integram a zona Euro, torna-se incontornável assegurar sinais claros de estabilidade no domínio orçamental. Apelar à não viabilização do Orçamento, como outras forças políticas têm defendido, equivale, no actual contexto económico e financeiro, a pôr em causa as possibilidades de retoma da economia portuguesa, prejudicando potencialmente as futuras gerações e, em particular, as expectativas de muitos milhares de jovens portugueses.

Assim sendo, a Juventude Socialista sublinha a necessidade de ultrapassar com responsabilidade o momento difícil que atravessamos, saudando a disponibilidade manifestada pelo Governo em realizar um esforço adicional no sentido de um compromisso politico que assegure a viabilização do Orçamento do Estado. Dessa forma, dá-se um passo que permitirá salvaguardar a sustentabilidade futura das políticas sociais e de incentivo à economia que, não obstante a redução da despesa pública efectuada no documento em discussão, são preservadas no essencial.
O Secretariado da JS sublinha ainda a necessidade de, neste contexto, e conhecidas as conclusões do Conselho Europeu que hoje decorreu, aprofundar o debate em torno do actual modelo de governação económica da União Europeia, em particular da zona Euro. Para o efeito, devem ser criados mecanismos que reforcem a solidariedade entre todos os Estados membros na ultrapassagem de crises como a que enfrentamos, e que coloquem a tónica e as prioridades da intervenção das instituições europeias também no crescimento e na criação de emprego, através da adopção de políticas anti-cíclicas à escala europeia sempre que necessário.

29 de outubro de 2010

Jantar com Manuel Alegre

No próximo dia 3 de Novembro (Quarta-feira), pelas 20 horas, realiza-se mais um jantar de apoio à Candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República.

O jantar decorrerá no Marco de Canaveses no Restaurante Nantilde.

O "superior" interesse do país.. social-democrata


Esta notícia seria novidade caso não soubessemos com quem estamos a lidar... principalmente porque surge no dia em que dão pela primeira vez uma vantagem cómoda nas sondagens, favorável ao PSD... (custou, mas foi)!

Para além disso, bastou ouvir com atenção o tom alarmista da JSD Nacional há um mês atrás, quando muito responsavelmente dizia que apoiava o voto, contra o Orçamento...

As movimentações laranjas para a lista de candidatos a deputados à Assembleia da República está assim tão acesa?


"Plano B" de Passos Coelho é alterar a Constituição para acelerar eleições

O PSD está preparado para enfrentar eleições legislativas antecipadas logo após a eleição presidencial marcada para Janeiro, caso o Governo se demita na sequência de um chumbo da proposta de Orçamento do Estado para 2011, apurou o JN junto da direcção social-democrata. Um cenário possível se for operada uma revisão constitucional relâmpago que permita alterar os prazos eleitorais.

É este o "plano B" de que Pedro Passos Coelho falava esta manhã. É este o desafio ao PS num cenário de crise política.

Durante uma conferência promovida pelo Diário Económico, o líder social-democrata afirmou ter na manga "um plano B" para enfrentar uma demissão de José Sócrates, mas recusou revelar qual é essa solução.

"A não aprovação deste Orçamento exigiria muito rapidamente um exercício que conduzisse à apresentação de um novo Orçamento", disse.

A resposta está numa proposta de revisão constitucional recentemente apresentada por José Matos Correia. Este deputado, politicamente muito próximo de Durão Barroso, tomou a iniciativa de apresentar um projecto de revisão constitucional para que o presidente da República possa demitir o Governo nos últimos seis meses do seu mandato.

O antigo membro do Governo barrosista explicou tratar-se de uma iniciativa acertada previamente com a direcção do PSD e que pretende evitar o actual "bloqueio constitucional".

A Constituição impede que o presidente da República demita o Governo nos últimos seis meses do seu mandato ou nos primeiros seis após a eleição. A alteração permitiria ao futuro chefe de Estado convocar eleições num prazo muito curto para superar a crise política associada à crise orçamental em caso de queda do Governo.

"Acha que o país acabava? Acha que os portugueses iam ficar sem soluções?", questionou esta manhã Passos Coelho, num registo retórico que pretende aumentar a pressão sobre José Sócrates.

"Com certeza que tem de haver um plano B. Agora, antes de ser claro se o Orçamento passa ou não passa, há um caminho que tem de ser percorrido, o Governo tem de dizer o que é que quer fazer. Isso é indispensável para a nossa tomada de decisão também", concluiu o líder do PSD.

in: JN


Uma pergunta para Eduardo Catroga


Sr. Prof. (a tempo parcial 0% na Universidade Técnica de Lisboa).

Uma vez que negoceia o Orçamento de Estado para 2011 e lamenta o facto do "Estado estar a engordar" e haver "irresponsabilidade de quem governa", eu pergunto, tal como Daniel Oliveira sugere:

- Quem era o Ministro das Finanças entre 1993/1995, aquando a construção da Ponte Vasco da Gama?
É que ainda hoje a Lusoponte tem receitas astronómicas (pagas pelo Estado) derivadas dos acordos feitos na fase em que você era Ministro.
E já agora, não é curioso que o Ministro das Obras Públicas responsável por essa obra - Joaquim Ferreira Amaral, fosse conduzido anos depois, como presidente dessa mesma empresa?

28 de outubro de 2010

Digam lá quem é que não cedeu?

As sete medidas em que não houve acordo - Orçamento de Estado

Transparência nas contas de 2010

O PSD exigia que o Governo colocasse a claro todas as contas de 2010. Passos Coelho queria saber o que tinha corrido mal para o PEC II não ser suficiente para consolidar as contas públicas, onde tinham ocorrido derrapagens e qual a sua real dimensão e impacto no défice. O objectivo era saber a partir de que valores trabalha o Governo para 2011.

Ministro admitiu derrapagens

O Governo cedeu à exigência do PSD e apresentou os dados detalhados da Execução Orçamental. As contas mostram um "buraco" entre 1,7 e 1,8 mil milhões de euros nas contas públicas. Uma situação que terá sido detectada apenas em Setembro e terá ficado a dever-se ao aumento da despesa do SNS e do défices da Estradas de Portugal.

----------------------------------------------------

Suspender obras públicas e PPP

Os sociais-democratas queriam suspender, por seis meses, todas as parcerias público-privadas (PPP) e as grandes obras públicas, não iniciadas, apesar de contratualizadas, como é o caso do TGV ou do novo aeroporto de Alcochete, por forma a permitir a sua reavaliação à luz das necessidades de consolidação das contas públicas.

Governo aceitava mexer no TGV

Teixeira dos Santos aceitou não lançar novas PPP e a criação de um grupo de trabalho para avaliar as implicações inerentes à execução destas parcerias. O ministro das Finanças admitia ainda efectuar alterações nos projectos do TGV, que passaria a limitar-se à componente ferroviária, e do novo aeroporto, que seria desenvolvido em regime de concessão.

----------------------------------------------------

IVA só pode aumentar para 22%

Enquanto o Governo apresentou uma proposta de aumento do IVA em dois pontos percentuais, para 23%, o PSD exigia que o aumento fosse de apenas um ponto. Durante as negociações, o PSD dispôs-se a aceitar a subida do IVA para 23%, mas com a condição de redução em 0,25 pontos percentuais da taxa social única paga pelas empresas.

Proposta ficou sem acordo

Não houve acordo nesta matéria. O ministro das Finanças justificou ontem a recusa da adopção desta solução com a falta de medidas que compensem a perda de receitas proposta pelo PSD. Teixeira dos Santos admitiu que a taxa social única poderá baixar, tal como defende a OCDE, mas garantiu não haver margem para o fazer em 2011.

----------------------------------------------------

Mudar cabaz do IVA para bens essenciais

O PSD pretendia que o Governo voltasse atrás na decisão de mudar a taxa aplicada a alguns produtos alimentares essenciais, como é o caso do leite com chocolate, das margarinas e dos óleos, que, segundo a proposta de Orçamento, passariam da taxa de 6% de IVA para a de 23%, com impacto nos orçamentos das famílias mais pobres.

Executivo cedeu à pressão da crítica

A proposta de Passos Coelho, apresentada pela delegação chefiada por Eduardo Catroga, foi aceite por Teixeira dos Santos. O ministro das Finanças concordou em manter alguns dos bens essenciais na taxa reduzida de 6% nas tabelas de IVA, tanto mais que o seu impacto financeiro é extremamente reduzido.

----------------------------------------------------

Deduções fiscais sem limites máximos

O PSD defendia que as deduções fiscais em sede de IRS não deverão sofrer qualquer corte proposto pelo Governo. Durante as negociações, a delegação liderada por Eduardo Catroga admitiu, contudo, que fossem estabelecidos alguns limites às deduções, mas só no caso dos dois últimos escalões do imposto. O argumento era defender as famílias mais carenciadas.

Desentendimento nos escalões

Neste ponto não houve qualquer entendimento possível, apesar de ambas as partes terem cedido ligeiramente em relação às posições iniciais. Teixeira dos Santos admitia excluir desta medida cerca de um milhão de contribuintes que se encontravam no terceiro escalão de IRS, mas não aceitou as alterações propostas pelo PSD.

----------------------------------------------------

Mais cortes na despesa pública

O PSD exigia cortes de mais 5% na despesa do Estado, nomeadamente ao nível dos consumos intermédios e dos subsídios canalizados para o sector empresarial do Estado. Os 780 milhões de euros de redução, baixaram, entretanto, para 400 milhões de euros.

Sem margem para mais cortes

A delegação do Governo nas negociações não aceitou a proposta, mesmo com a redução admitida por Eduardo Catroga. Teixeira dos Santos explicou a posição, afirmando que, depois de uma "tesourada" de 25% nestas despesas previstas na proposta de Orçamento, o Executivo ficou sem margem para mais cortes.

----------------------------------------------------

Agência para controlar as contas

O PSD queria a Unidade Técnica de Apoio ao Orçamento (UTAO) convertida em agência independente, para mensalmente monitorizar a evolução das contas públicas nacionais, sobretudo a despesa. A proposta tinha como objectivo acabar com a incerteza sobre os dados da Execução Orçamental fornecidos pelo Governo.

Ministro aberto à transparência

Este foi um dos pontos que reuniram mais consenso nas negociações. Antes da ruptura entre as delegações, tanto o Governo como o Partido Social Democrata davam como certa a criação, no curto prazo, de uma entidade independente para a sustentabilidade das finanças públicas.

in: DN

Parabéns Presidente!

"O que é a Ongoing?"

Expliquem lá ao futuro ex-deputado, o que é a empresa para a qual vai trabalhar!


Mais um comentário inteligente


Quando julgamos que nada mais nos poderá surpreender, aparece renascido das cinzas, Luís Filipe Menezes!

O ex-presidente do PSD, num rasgo de genialidade económica diz:

«Mercados vão reagir bem» à saída de «um primeiro-ministro tão incompetente»

Afinal a demissão de um governo é bom para os mercados financeiros? Essa é nova... e de mestre!

Será que, segundo Luís Filipe Menezes, a saída de um primeiro-ministro faz baixar as taxas de juro?

27 de outubro de 2010

A Voz da Razão

Cavaco(s)


"(...) Porque Cavaco sabe que Cavaco é um bluff. Não tem pensamento político, tem apenas um repertório de frases feitas muito consensuais.

Esse Cavaco paira sobre a política, como se a política não fosse o seu ofício de quase sempre.
Porque tem nojo da política. Não do pior que ela tem: os amigos nos negócios, as redes de interesses, da demagogia vazia, os truques palacianos. Mas do mais nobre que ela representa: o confronto de ideias, a exposição à critica impiedosa, a coragem de correr riscos, a generosidade de pôr o cargo que ocupa acima dele próprio. Venceu, porque todos estes cavacos representam o nosso atraso. Cavaco é a metáfora viva da periferia cultural, económica e politica que somos na Europa (...)".

"Quando Cavaco chegou ao primeiro governo em que participou eu tinha 11 anos. Quando chegou a primeiro-ministro eu tinha 16. Quando saiu eu já tinha 26. Quando foi eleito Presidente eu tinha 36. Se for reeleito, terei 46 quando ele finalmente abandonar a vida política. Que este homem, que foi o politico profissional com mais tempo no activo para a minha geração, continue a fingir que nada tem a ver com o estado em que estamos e se continue a apresentar com alguém que está acima da politica é coisa que não deixa de me espantar. Ele é a política em tudo que ela falhou. É o símbolo mais evidente de tantos anos perdidos".

Não há uma segunda oportunidade para salvar à primeira

"Portas devia estar a preparar-se para viabilizar o Orçamento caso a estupidez de Passos e equipa, levasse à irracionalidade consumada, surgindo como o salvador de última hora. Assim, aparecerá a dizer que o PSD é cúmplice dos socialistas e da austeridade.

Mas o importante não está nesta congénita hipocrisia, antes numa outra ponderação: se o CDS não serve nem para aproveitar uma tão escancarada oportunidade de marcar a diferença à direita, bastando-lhe ter avançado para a aprovação do Orçamento assim que ficou claro ser Passos completamente incompetente para liderar a oposição, então não serve para nada de nadinha de nada.

Outra questão é a do interesse nacional, o qual pede o acordo com o PSD, preferencialmente. Donde, para Governo e PS, acordo com o CDS... só no desespero final."

in: Aspirina B

26 de outubro de 2010

Agora já percebemos...

Há uns tempos atrás, li com estranheza uma noticia em que António Borges (ex vice-presidente do PSD) dizia que apoiava a entrada imediata do FMI em Portugal (mesmo sabendo as consequências que isso traria, e contrariando todas as outras opiniões).

E hoje percebi o porquê de tais declarações!!!

Megalómanias...

Mais uma excelente notícia para aqueles que adoram os termos
"Elefante Branco" e "Megalomania".




in: Verdadeiro Olhar

24 de outubro de 2010

UMA RENOVADA ATITUDE NO DESPORTO


“Uma nova atitude no desporto”. O lema escolhido pela Câmara de Lousada para reafirmar a sua aposta na dinamização desportiva, desde a criação de infra-estruturas até à prática regular, com um número crescente de atletas, tem merecido plena confirmação.

O Complexo Desportivo, do Estádio de Hóquei aos Campos Multifuncionais, passando pelo Complexo de Ténis, e, agora, com AS novas infra-estruturas a serem erguidas, surge como o exemplo claro de uma política estruturada e coerente, que elegeu o Desporto como área fundamental para o desenvolvimento local e a elevação da qualidade de vida da população.

No ano de 2009, por ali passaram mais de 250 mil praticantes, de entre o conjunto de modalidades que ali podem ser exercidas, prova cabal do acerto na construção de um equipamento que, para além da sua própria finalidade específica, tem contribuído para a afirmação social e turística do concelho.

Recentes eventos vieram testemunhar esta dimensão. Há cerca de duas semanas, decorreu o Torneio de Encerramento da Associação de Ténis de Lousada, à qual estão vinculados várias centenas de tenistas, sem esquecer que os campos construídos – mais os que ainda se perspectivam – acolhem, igualmente, as iniciativas da Associação Ténis Atlântico, aqui sedeada, reunindo as associações da modalidade desde a Galiza até Santarém.

Neste último fim-de-semana realizou-se um torneio de râguebi, na categoria de escolas de formação, envolvendo mais de 500 pequenos praticantes, enquanto, muito brevemente, o Instituto Superior de Saúde irá promover mais um encontro da modalidade.

O hóquei em campo já nos habituou ao seu especial dinamismo, mobilizando, em treinos e em desafios oficiais, um número muito elevado de jovens.

Mas o futebol tem conhecido particular movimentação, em todos os escalões etários, seja em competições federativas, seja em torneios de cariz mais popular. Inclusivamente, a equipa sénior da Associação Desportiva de Lousada ali tem realizado os seus desafios, devido às obras de arrelvamento do antigo Estádio Municipal, prestes a concluírem-se. Aliás, o novo tapete que está ser aplicado, será, posteriormente, transplantado para o segundo campo de jogos, previsto também o Complexo.

De resto, prossegue em excelente ritmo a empreitada do novo estádio, sendo já bem visível a estrutura dos balneários e dos equipamentos de apoio ao futebol e à pista de atletismo.

Se juntarmos a este leque de empreendimentos o Grande Prémio de Atletismo, a decorrer no próximo domingo pelas ruas da Vila, apadrinhado pelos antigos campeões António Pinto e Manuela Machado, facilmente se concluirá que o compromisso “Uma nova atitude no desporto”, conhece, em Lousada, a dimensão de “Uma atitude permanentemente renovada”.

in: Verdadeiro Olhar

Estatísticas: Visitas ao nosso blog

A dúvida de Branquinho


Publicado em HenriCartoon

23 de outubro de 2010

Diferenças entre a Europa e a China




in: Bicho de Carpinteiro

Branquinho como o Algodão


O Deputado do PSD, Agostinho Branquinho, foi "convidado" para fazer parte da Ongoing Brasil (agência de comunicação social).

Segundo este, a proposta só poderá ser negociada depois do próprio deixar de ser deputado para que, dessa forma, não exista qualquer conflito de interesses (sim, sim!!!).

Para além disto, deduzo que Manuela Moura Guedes seja a próxima a quem o convite irá ser endereçado, terminando assim um longo período de baixa médica.

Nota: Já agora, descubram quem é o Vice-Presidente da Ongoing...

O ataque pessoal a José Sócrates irá ser retomado?

22 de outubro de 2010

Polícia Privatizada?!

Na proposta de Revisão Constitucional apresentada pelo PSD, o n.º 5 do artigo 272º da Constituição diz o seguinte:

"Polícia"

"As empresas de segurança privada podem controlar a entrada, a presença e a saída de pessoas nos locais de acesso vedado ou condicionado ao público e efectuar revistas pessoais com o estrito objectivo de impedir a entrada nesses espaços de objectos e substâncias proibidas ou susceptíveis de gerar ou possibilitar actos de violência."

Ora bem, não sei se repararam, mas o PSD quer assumir que as empresas de segurança privada são... a Polícia?
Será que a PSP, GNR, PJ etc, serão alvo de privatização?

Chefe de Delegação


É sempre bom sabermos que Pedro Passos Coelho escolheu Eduardo Catroga para chefiar a delegação do PSD que irá negociar o Orçamento de Estado para 2011.

Colocar à frente desta comissão uma pessoa que foi ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, tem dois inconvenientes:

1 - A "credibilidade" de ser um dos ministros que mais desbaratou dinheiro sem "rei nem rock" no auge da adesão à UE;

2 - E tal como o "Jumento" diz, a quem é que reportará as negociações? A PPC ou ao seu real líder - Cavaco Silva?

NOTA: Sendo muito sincero, até penso que é uma escolha acertada por parte do PSD.

Tempo disponível, é coisa que não falta a este senhor, uma vez que, e caso não se lembrem eu recordo-vos, foi contratado a 8 de Fevereiro de 2010 para Prof. Catedrático Convidado da Univ. Técnica de Lisboa, com efeitos desde do dia 1 DE SETEMBRO DE 2007.

O mais interessante é o horário de trabalho do Prof. Eduardo Catroga - TEMPO PARCIAL DE ZERO%!?

Os Lousadenses não entendem o PSD Lousada


"Lodares: da boa gestão ao desperdício"

"O PSD de Lousada habituou-nos, ultimamente, a visitas pelo concelho.

Não são visitas quaisquer: é um périplo com um guião pré-definido, com conclusões já registadas e uma vontade de protagonismo político para umas eleições ainda longe do horizonte.

Não são os problemas dos Lousadenses que o movem, mas a expectativa de chegar ao poder, recorrendo a uma campanha derrotista e maldizente, cumprindo um manual de bota-abaixo, numa altura em que a população mais precisa de motivos de confiança, sinais de esperança e da força do optimismo.

No entanto, o que vemos no PSD/ Lousada é uma atitude pessimista, destrutiva e lamurienta, brindando, desta vez, Lodares, curiosamente uma das freguesias que mais evoluíram, exactamente a partir do momento em que o PSD perdeu a autarquia local.

Afirma, sem problemas de linguagem, que a Câmara gastou 200 mil euros nas obras da escola. É mentira.

No entanto, muito mais grave que a atoarda, é o raciocínio de uma oposição que critica indiscriminadamente, sem coerência, nem racionalidade.

É bom lembrar, quando a Câmara decidiu executar as obras, aquilo que o PSD defendia: deixar a escola como estava e construir um centro escolar de raiz.

O problema é que um equipamento daquela natureza não se constrói em duas semanas. Obriga a desbloquear terrenos, a elaborar projectos, a organizar candidaturas; obriga a prazos, a aprovações, a financiamentos. Ou seja, o PSD defendia que as crianças de Lodares deveriam continuar, durante vários anos, a amargar numa escola velha, degradada e com más condições, sem possibilidades de terem acesso a actividades de enriquecimento curricular e que as famílias deveriam ser discriminadas em relação às das restantes freguesias.

Mas a Câmara não entendeu assim. Por uma razão de justiça, de desenvolvimento e de respeito para com os alunos, os professores e as famílias. Por isso, as obras foram executadas, conferindo mais dignidade ao estabelecimento, ao mesmo tempo que era instalado um contentor para a componente de apoio à família ser cumprido.

Decorrido este tempo, e cumpridas todas as formalidades legais e assegurado o financiamento necessário, estamos, agora sim, em condições de avançar para a construção de uma escola nova.

Eis que, estranhamente, o PSD volta a estar contra! E refugia-se neste critério incompreensível: já que as crianças de Lodares tiveram obras na escola, já não precisam de um centro escolar! Mais uma vez, o PSD quer penalizar os mesmos, apesar de as obras realizadas terem sido um remedeio, uma solução provisória, até ser encontrada a resposta definitiva, que, desde o início, esteve pensada.

Mais ainda: o PSD aprovou, na Assembleia Municipal, a Carta Educativa, que previa, exactamente, um Centro Escolar em Lodares! Por que mudou de opinião? Que tem contra as crianças e as famílias desta freguesia?

Se o preocupa o investimento feito, haverá soluções quando a actual escola ficar devoluta, como, aliás, tem sido prática noutras freguesias do concelho em situações semelhantes. Poderá haver centro de convívio para idosos, creche, acordos com instituições de solidariedade social ou instalações de apoio às associações.

Portanto, é lamentável fazer desta questão uma diatribe revanchista e, demagogicamente, falar em desperdício.

Desperdício, sim, é o PSD insistir na sua cruzada derrotista quando poderia dar contributos sérios e credíveis para ajudar o concelho e as suas famílias a ultrapassarem as graves dificuldades que, infelizmente, estão a sentir."

por: Eduardo Vilar (Vereador da CML); in: TVS

JS/Lousada organizou Roteiro Federativo


Decorreu no passado Sábado, dia 16 de Outubro, mais um Roteiro Federativo da JS Porto, desta vez em Lousada, com a organização da concelhia da JS Lousada.

O evento, que contou com a participação de vários representantes das mais diversas concelhias do distrito do Porto e com o Presidente da Distrital - João Torres, teve como objectivo a visita a vários locais de interesse em Lousada, procurando demonstrar a vitalidade do concelho em três importantes áreas: desporto, educação e turismo.

Assim, a comitiva de militantes da JS, visitou a Torre e Parque de Vilar, o Conservatório do Vale do Sousa, o Complexo Desportivo e terminou a visita na Quinta da Tapada, apreciando um dos melhores exemplos empresariais e turísticos da região.

Esta visita contou ainda com a presença do Vice-Presidente da Câmara - Dr. Pedro Machado, vereadora da Acção Social - Dr.ª Cristina Moreira e o Presidente do PS Lousada - Prof. José Santalha que foram ainda guias na visita empreendida a estes pontos de referência do concelho.

in: TVS

21 de outubro de 2010

As corporações e os radicais

O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, que desde segunda feira deixou de ter condições para se manter com dignidade no cargo que ocupa, é um bom exemplo do corporativismo paralisante que ainda existe em largos sectores da sociedade portuguesa.

A defesa que faz da sua corporação perante medidas que estão a ser aplicadas a todos os portugueses revela o feudo com que alguns entendem a sua profissão. O facto é tanto mais grave quanto essa profissão é paga por todos os portugueses e está entre a mais bem remunerada do país.

Quanto ao resto, os termos em que expõe a sua histeria, apenas revela inadvertidamente o espírito persecutório que existe em relação ao PS em certas franjas da magistratura. Que essas franjas radicais tenham esta projecção é que deveria suscitar a mais profunda preocupação.

in: Metapolítica (TBR)

20 de outubro de 2010

Só falta o Papa pedir...


"Os apelos a Pedro Passos Coelho para que deixe passar a porcaria do orçamento são cada vez mais e vindo dos mais diversos quadrantes, até o papa tenciona dirigir-lhe uma palavras amanhã a partir da varanda central (varanda das bênçãos) da Basílica de São Pedro, dispondo-se mesmo a dirigir-lhe pessoalmente uma bênção Urbi et Orbi, uma bênção reservada para a Páscoa e para o Natal num sinal de que com essa decisão Pedro Passos Coelho poderá ressuscitar das trevas a que se remeteu".

in: Jumento

Zangam-se as comadres...

No meio de tanta celeuma em redor do Orçamento de Estado de 2011, em que o PSD nada mais deverá fazer do que abster-se ou aprovar o dito documento, surge algo inesperado nas hostes sociais-democratas.

Ângelo Correia, o godfather político de Pedro Passos Coelho, desmarcou-se da posição deste e da actual direcção do PSD.
Para além de estar a perder o apoio dos grandes barões do partido, inclusive aquele que acreditava mais no seu trabalho, PPC deverá ter em atenção algo de muito curioso.

Há poucos anos atrás, quando Ângelo Correia revelou na SIC Noticias o "rompimento" com as políticas de LF Menezes (na altura líder dos "laranjas"), este caiu dias depois...
Hoje, o jornal i diz o seguinte: Ângelo Correia - que sempre defendeu que o partido deveria viabilizar o Orçamento para 2011 - cortou com o seu afilhado político. Neste momento, a estratégia de Passos de abrir negociações com o governo com vista a uma abstenção é, segundo Ângelo, "infelizmente uma inutilidade" e o PSD não vai ganhar "nada", disse o histórico do PSD ao i.
O que se irá suceder?

Vamos lá ver se percebem...

É urgente a aprovação do Orçamento!

Reuters, 19 Out: Portugal opposition sets conditions to back budget.

Deutsche Bank, 20 Out: Sem Orçamento "a única opção" de Portugal é o FMI.

Jornal de Negócios, 20 Out: Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 16 pontos base.

in: CC