21 de outubro de 2010

As corporações e os radicais

O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, que desde segunda feira deixou de ter condições para se manter com dignidade no cargo que ocupa, é um bom exemplo do corporativismo paralisante que ainda existe em largos sectores da sociedade portuguesa.

A defesa que faz da sua corporação perante medidas que estão a ser aplicadas a todos os portugueses revela o feudo com que alguns entendem a sua profissão. O facto é tanto mais grave quanto essa profissão é paga por todos os portugueses e está entre a mais bem remunerada do país.

Quanto ao resto, os termos em que expõe a sua histeria, apenas revela inadvertidamente o espírito persecutório que existe em relação ao PS em certas franjas da magistratura. Que essas franjas radicais tenham esta projecção é que deveria suscitar a mais profunda preocupação.

in: Metapolítica (TBR)

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