30 de janeiro de 2010

X Convenção Distrital da JS Porto - Em directo

Durante os dias 30 e 31 de Janeiro de 2010, a Federação da JS Porto está reunida em Santo Tirso para a X Convenção Distrital da JS Porto. Acompanha aqui em directo.

Os representantes de Lousada são:
Delegados - Tiago Cunha | José Luís Bessa | André Santos
Inerência - João Correia
Participações/Convidados - Pedro Mendes | Nélson Oliveira

11.05h - Inicia-se a X Convenção Distrital da JS Porto
11.08h - Apresentação, em vídeo, da Cidade de Santo Tirso, que acolhe o Evento.
11.16h - Intervenção do Presidente da Comissão Política do PS Santo Tirso, Eng. Castro Fernandes.
11.24h - Intervenção da Presidente da Comissão Política da JS Santo Tirso, Licínia Assunção.
11.32h - Eleição do Regimento da Convenção.
11.34h - Apresentação e Aprovação do Relatório de Actividades da Comissão de Jurisdição.
11.42h - Apresentação e Aprovação do Relatório de Actividades da JS Porto
Da Esquerda para a direita: João Correia, Nélson Oliveira, André Santos, José Luís Bessa

11.48h
- A intervenção de Nuno Araújo foca as várias iniciativas realizadas pela JS Porto nos últimos 2 anos. Realça a renovação política feita, as diversas conquistas e actividades.Intervenção de Nuno Araújo - Presidente da JS Porto Cessante.

11.55h
- Apresentação de um vídeo sobre as actividades da JS Porto.
12.01h - Intervenção de vários delegados sobre o este ponto da Ordem de Trabalhos.
12.16h - Intervenção, neste ponto, do Candidato a Presidente da Federação da JS Porto, João Torres.
12.34h - Intervenção do Coordenador da JS Lousada, João Correia. Menção de agradecimento a todo o apoio que o Presidente da JS Porto prestou à JS Lousada.
13.03h - Nuno Araújo faz a sua intervenção na Convenção, quiçá, a última.
13.17h - Aprovado o Relatório de Actividades da JS Porto.
13.18h - Pausa para Almoço
[Almoço - O Restaurante Tirsense juntou à mesa todos os representantes das concelhias da JS Porto. A JS Lousada esteve à mesa com os camaradas da JS Marco de Canaveses, numa excelente conversa (nem sempre política!). No entretanto, lembraram-se de "despejar" uma terrina de sopa no camarada André Santos... Que agora fez os camaradas João Correia e José Luís Bessa passar frio para o agasalhar.]
16.04h - Recomeço dos Trabalhos com a apresentação da Moção "Confiança no Futuro", por parte de João Torres.
16.47h - "Caros camaradas, peço desculpa, tenho de beber um bocadinho de água"
16.55h - Está aberta a discussão da Moção.
[A JS Lousada vai duplicar a sua representação em relação à dois anos atrás]
17.32h - Discute-se um pouco de tudo. A Regionalização, Arrendamento Jovem e Formação Política dos Militantes são as temáticas mais faladas.
17.54h - Intervenção do Coordenador da JS Lousada, João Correia. Abordou 4 temas fulcrais: ligação entre os diversos núcleos concelhios, o exemplo positivo de Lousada na área da Educação e Insucesso Escolar, a capacidade da JS para influenciar a política jovem concelhia e o combate à demagogia pessoal e arreigada que é preconizada pelo novo Presidente da JSD Porto.
18.06h - Volta a tomar a palavra João Torres para síntese das intervenções proferidas e defesa da Moção.
- "Do PSD, a única coisa que podemos esperar, é que se organizem internamente, porque para além de corrosivos, nunca serão capazes de governar como o Partido Socialista."
- "O momento peculiar que vivemos exige um grande espírito de solidariedade com o PS (...) para não voltarmos à incompetência da governação de Direita."
- "Durante os próximos dois anos, é importante ter em todos os concelhos do Porto, pessoas formadas, protagonistas e núcleos com órgãos eleitos."
- "Os desafios são imensos e eu não me cansarei de o repetir."
- "Sei que somos o seguro de vida do Partido Socialista (...)e estarmos prontos para quando formos chamados a intervir (...) Somos a geração mais bem preparada de sempre!"
- "Conto com todos sem excepção."
18.13h - A Moção "Confiança no Futuro" foi aprovada por unanimidade!
18.15h - Apresentação, Discussão e Votação das Moção Sectoriais:
- "Cortar distâncias à Interioridade!"
- "Reforço da militância e da matriz histórico-ideológica da Juventude Socialista"
- "A Cultura como instrumento de educação, de criação de riqueza e de promoção de emprego"
- "Novas Oportunidades para os jovens no mundo do trabalho"
- "Criação de Think Thanks - Organização Política Interna"

20.05h - Resultados apresentados. João Torres é o novo Presidente da Federação da JS PORTO.

29 de janeiro de 2010

Entrevista do TVS ao Presidente da Câmara Municipal de Lousada

Educação, combate ao desemprego e área social são prioridades no último mandato de Jorge Magalhães

No início de mais um mandato, o último do presidente da Câmara de Lousada, Jorge Magalhães traçou, em entrevista ao TVS, os principais investimentos e os projectos que pretende implementar nos próximos quatro anos. Além da aposta na educação e na criação de mais centros escolares, investimento que arrecada a maior fatia do Plano Plurianual de Investimentos para 2010, perto de 20 milhões de euros, o autarca enfatiza a aposta na acção social, o combate ao desemprego e o apoio aos mais carenciados como eixos prioritários da sua governação além do apoio ao associativismo e à cooperação com as juntas de freguesia. Jorge Magalhães responde, ainda, às criticas do PSD/CDS-PP sobre as grandes opções do Plano e do Orçamento, a escolha de José Santalha para Chefe de Gabinete, o excesso de funcionários na câmara e o recurso aos empréstimos bancários como forma de assegurar a comparticipação camarária no acesso aos fundos comunitários.

TVS: Que significado dá à atribuição do prémio melhor projecto de requalificação público 2009, na BTL? Que impacto terá esta menção para a Rota do Românico do Vale do Sousa?

Jorge Magalhães: Este prémio veio criar uma dinâmica completamente nova. Este é um projecto que já tem alguns anos, foi-se fazendo e caminhando, que teve algumas vicissitudes que foi necessário ultrapassar, e que veio emprestar ao projecto e aos seus parceiros uma maior visibilidade nacional e internacional e, consequentemente, uma maior responsabilidade daqueles num projecto que é da máxima importância para a Região no seu todo. Estamos a falar de um produto que tem condições para ser vendido com sucesso e a adesão da Rota do Românico do Vale do Sousa à maior rede de locais e itinerários românicos da Europa - a Transromanica -, vai, por outro lado, criar todas as condições para projectar este produto no mundo. É muito provável que nos próximos tempos assistamos a um acréscimo do número de visitantes. No último ano, a região e, em especial Lousada, foi alvo de várias visitas de grupos e visitas organizadas, nomeadamente de um grupo japonês que se deslocou ao Vale do Sousa única e simplesmente para conhecer a Rota do Românico, com o objectivo também de conhecer a sua cultura. Estou certo que este projecto e o seu reconhecimento a nível nacional vai fazer com que os municípios do Baixo Tâmega venham a aderir ao produto.

TVS: O que é que estes municípios poderão trazer de novo ao projecto?

JM: Maior massa critica porque também têm elementos de relevo (artísticos, histórico-culturais) de grande evidência que poderão acrescentar valor e ser mais um elemento diferenciador que atraia novos visitantes. A integração de novos municípios vai dignificar um projecto que se assume cada vez mais como um investimento âncora capaz de atrair novos investidores e dinamizar o seu tecido económico.

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Combater o desemprego e investir em medidas de carácter social

TVS: Quais são as grandes opções do Plano Plurianual de Investimentos e do Orçamento para 2010?

JM: Este plano é uma consequência dos outros. Fomos para as eleições com um programa e uma perspectiva das coisas e, é isso, que temos plasmado naquilo que são as grandes opções do Plano e no Orçamento. A componente social vai ser fundamental nos próximos dois, três anos. O apoio aos nossos concidadãos vai ser determinante, este é, aliás, um desiderato que é também partilhado por todos os meus colegas do país, que sentem que, nos próximos anos, vão ter de dedicar uma atenção especial às políticas sociais, aos mais carenciados e às pessoas com problemas económicos sérios. Queremos combater a questão do desemprego, vamos estar em particular atentos a esta questão e promover um conjunto de medidas no sentido de apoiar as pessoas mais fragilizadas.

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Principal investimento

vai para a Educação

TVS: O principal investimento do Plano Plurianual de Investimentos vai para a Educação, com um total de 19,849 milhões de euros?

JM: Claramente. Nos últimos anos a autarquia lousadense tem tido um particular cuidado naquilo que são as medidas educativas e nas políticas de apoio a este sector. Fomos pioneiros na implementação no concelho e na Região das Técnicas de Informação e Comunicação, no apoio a toda a comunidade educativa (alunos e professores). Por outro lado, temos feito uma aposta séria nas qualificações dos cidadãos de forma a potenciar a sua formação e investir no futuro do município. As qualificações foram sempre uma das grandes debilidades deste espaço regional. Não importa escamotear esta realidade. Estamos convictos que quanto mais este executivo investir na educação mais preparado estará o concelho para resolver os problemas que lhe estão subjacentes. O cumprimento da carta educativa poderá fazer com que algumas situações, obras que estão em curso, possam ser revistas e fazer disparar as verbas atribuídas inicialmente.

TVS: Segundo o PSD, este é um "Plano elitista e centralista. É demasiado redutor, pois limita-se apenas a orçamentar 2010". Que comentário lhe merecem estas afirmações?

JM: Uma afirmação destas é uma afirmação de quem não tem a mínima noção do que é um Plano e um Orçamento. Estamos a falar de Planos Plurianuais e seguramente que têm projecções em vários ângulos e que vão projectar-se para os anos seguintes. A abordagem das escolas os problemas sociais são temas que não se resolvem de um momento para o outro e que exigem um investimento contínuo. Este tipo de afirmações é de quem não tem a noção do que está a dizer. Qualquer pessoa minimamente atenta, sabe que estas afirmações são perfeitamente inconcebíveis.

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"A oposição tem um programa público diferente de quem versa o poder"

TVS: Os vereadores do PSD queixam-se de não terem sido ouvidos na fase de elaboração do plano?

JM: Existem colegas da oposição que reconhecem determinadas situações que estão plasmadas no Plano. Agora, é óbvio que quem está na oposição tem um programa público diferente de quem versa o poder. Todas estas situações são recorrentes em todos os municípios. Na altura da discussão do Plano e Orçamento os vereadores da oposição apresentaram uma declaração de voto contendo algumas indicações em termos de abordagem que me pareciam desfasadas e que só contemplavam as freguesias em que o PSD é poder. Quanto às outras simplesmente escamotearam-nas. Não podemos olhar apenas para os que nos são próximos politicamente, temos que olhar para o município como um todo. Esse tipo de atitude discriminatória foi uma coisa que me saltou claramente à vista. Se o PSD e a coligação no futuro se vierem a recandidatar, se mantiverem este tipo de intervenções, com toda a certeza que os lousadenses não se irão rever nelas. É preciso ter uma visão o mais ampla possível. Estamos a fazer intervenções por todo o concelho independentemente de qual a localização desse investimento.

TVS: O PSD acusou ainda o executivo lousadense de "abandonar o associativismo. As associações podem contar com o apoio do executivo municipal?

JM: Como é do conhecimento público entrou em vigor uma nova lei do apoio ao associativismo que foi publicada em Novembro passado e que vem alterar todos os pressupostos de apoio às colectividades. Há todo um conjunto de regras muito apertadas, nomeadamente no que toca ao Fisco e à Segurança Social e mesmo em relação às próprias autarquias que estas vão ter de cumprir. Por outro lado, existem autarcas que não conhecem a legislação em vigor. Teremos de reflectir para onde queremos ir, mas o nosso propósito é continuar a apoiar as associações e as colectividades como sempre o fizemos.

TVS: Mas é expectável que haja um aumento de verbas?

JM: Não acredito muito que haja um aumento de verbas porque todos os autarcas já chegaram à conclusão que os investimentos visíveis não existem em lado nenhum. Há um claro aumento de desemprego e as receitas municipais têm diminuído de uma forma muito significativa. Como se costuma dizer na gíria popular sem ovos não se fazem omeletes. É preciso ter uma abordagem serena, capaz e muito selectiva da forma como iremos aplicar os dinheiros públicos, que como se sabe são cada vez mais escassos.

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Portagens na A41 e A42

TVS: Qual é o ponto da situação relativamente à A42 e à A41?

JM: Na legislatura anterior os autarcas já tinham tido uma abordagem, quer com o ministro das Obras Públicas quer com o Secretário de Estado. Quer um quer o outro assumiram em nome do Governo, que antes de tomarem uma posição sobre esta matéria, iriam reunir com os autarcas no sentido de encontrar uma solução. Neste momento, isso ainda não se verificou e todos os autarcas estão convencidos que as circunstâncias que levam a portajar este troço da A41 e da A42, desde Matosinhos até Lousada e Felgueiras, não se integram nos pressupostos que se encontram plasmados no modelo do Governo e no sistema de portagens nem com a própria realidade da Região.

Penso que houve uma má interpretação dessa realidade e a situação hoje agravou-se ainda mais. Infelizmente para todos os autarcas os indicadores deterioraram-se de uma forma clara e por isso estas circunstâncias têm de ser devidamente explicitadas ao ministro.

TVS: Acredita que desta reunião possa ser encontrada uma solução para este problema?

JM: Pelas abordagens que tenho feito com os meus colegas autarcas, parece-me que o ministro está sensível ao problema. Estamos expectantes que perante os indicadores que tem dado será possível resolver esta questão e encontrar uma solução que permita ir de encontro às expectativas de todos.

TVS: O Complexo Desportivo continua a ser o grande investimento da Câmara Municipal?

JM: Não diria que seja o principal investimento da Câmara de Lousada. Neste momento, temos indicadores claros sobre os investimentos que queremos fazer em termos infra-estruturais nomeadamente no que toca à construção de novos centros escolares, na área do ambiente, na criação de condições de carácter ambiental necessárias para que as bases estejam devidamente salvaguardadas. O desporto é uma componente fundamental nos dias de hoje. O concelho dispõe de uma população muito jovem e é fundamental criar condições que lhes permitam ter acesso à prática desportiva e ter uma resposta adequada às novas exigências com as quais todos somos confrontados.

As políticas em vigor na Europa vão no sentido de concentrar os equipamentos em vez de os dispersar porque os primeiros têm custos de manutenção muito elevados. Percebendo a relação custo que existe nesta situação, optamos por colocar em prática o mesmo modelo e a mesma política.

TVS: Considera que este é um projecto megalómano?

JM: Se olhar para os níveis de afluência verifica-se que o número de praticantes tem vindo a aumentar e evitam-se desperdícios. São opções que cabe a cada autarca tomar.

TVS: Relativamente ao projecto de requalificação urbana da vila?

JM: O concurso será lançado dentro de algumas semanas e durante o Verão começarão as obras condizentes à requalificação.

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Requalificação Urbana

TVS: Defende que este projecto vai servir para consolidar territorialmente o tecido urbano da vila?

JM: É esse o nosso propósito. O centro urbano da vila foi evoluindo ao longo dos últimos anos para fora do perímetro urbano da vila e torna-se necessário melhorar esta interactividade ao nível da área urbana. Neste contexto, lançamos há cerca de cinco anos, no âmbito de um projecto de urbanismo comercial, um plano para a área central da área urbana. Esse plano foi devidamente estudado por uma equipa reputadíssima ao nível da região Norte e que contou com a colaboração dos técnicos da autarquia. Posteriormente, apresentaram-nos um projecto e foi esse que seguimos como o que poderia configurar as nossas expectativas, mas é óbvio que há situações que poderão ser melhoradas.

Estamos convictos que a solução apresentada é a mais razoável sem com isto querer dizer que há outras pessoas que pensam de outra forma.

TVS: Para quando o novo Estádio de futebol?

JM: Esta é uma das questões que está subjacente à requalificação urbana e que tem como objectivo fazer uma zona de lazer, no local onde se encontra o actual estádio. O Complexo Desportivo tem um espaço disponível para receber o futuro estádio. Não é nossa intenção fazer um grande estádio porque nos dias de hoje isso não é compaginável com a realidade do país. Será um estádio com as condições mínimas para o clube ou os clubes locais exercerem a sua actividade desportiva. Expectámos, ainda, construir uma pista de atletismo no mesmo local.

TVS: Qual é o ponto da situação relativamente à circular externa da vila?

JM: O projecto está numa fase muito adiantada e neste momento existem dois troços que poderão estar concluídos dentro de dois a três meses. O troço que liga a pista da Costilha a Cristelos, estará finalizado dentro em breve o mesmo acontecendo com estrada 207, em direcção ao Estádio de Hóquei. Ficará a faltar um troço de cerca de 300 metros junto à Igreja de Cristelos. O executivo está a tentar com os proprietários daquele espaço chegar a um acordo que nos permita passar com a via e satisfazer as expectativas dos seus proprietários em termos de negociação.

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Pista da Costilha

sem luz verde

TVS: Acredita que a pista da Costilha se irá manter no mesmo local?

JM: Acredito que sim e existe essa expectativa mas a circunstâncias em que o país vive e o próprio desporto automóvel se encontra dizem-nos que é preciso ter alguma parcimónia na abordagem destes assuntos. Julgo que há uns anos atrás os proprietários dos terrenos tinham em mente fazer uma abordagem urbanística dos terrenos mas perante a evolução da conjuntura já não estarão tão apressados. Enquanto for possível utilizar aquele espaço é bom para o clube automóvel. Quando se verificar que já não é compaginável manter a pista ter-se-á obrigatoriamente de encontrar uma outra situação.

TVS: Para quando a revisão do Plano Director Municipal?

JM: Há cerca de um ano que não se vê a nível nacional a aprovação de nenhum plano director nacional e existe uma razão substantiva para explicar esta situação é que a nível do país foi feito um Plano Regional de Ordenamento do Território que está dividido em três ou quatro zonas. A zona Norte tem o seu Plano Regional de Ordenamento do Território e a decisão do governo foi condicionar a aprovação dos Planos Directores Municipais às linhas norteadoras dos Planos Regionais de Ordenamento do Território que deve estar a ser publicado, cabendo a cada autarca adequar este plano às regras do PROT. Essas regras obrigam aliás que os Planos Directores que foram, entretanto, aprovados readaptem essas regras.

Estamos a preparar tudo para que em Fevereiro entremos no inquérito público que dura entre 30 a 45 dias, fase em que os nossos concidadãos poderão alvitrar soluções. Finalizado este período, vai-se definir o que é compaginável ou não, o documento será presente à Câmara e à Assembleia Municipal e depois será publicado.

TVS: É expectável que haja um aumento das verbas transferidas para as Juntas de freguesias?

JM: Há uns anos a esta parte que temos estabelecidos contratos-programa com as Juntas de freguesia no sentido de que estas possam executar os seus investimentos. Nesse sentido o responsável municipal por esta área, Pedro Machado, está a fazer uma abordagem no sentido de preparar esses contratos programas a exemplos do que aconteceu em anos anteriores. Em termos de Plano a verba a atribuir é inferior não obstante o que não significa que as juntas não venham a ser contempladas com mais verbas se a situação assim o impuser. O que está perspectivado é que a rubrica que está relacionada com esses contratos programas venha a ser reforçada para que satisfaça minimamente aquilo que tem sido a prática da autarquia nos últimos anos. O caso mais flagrante é o das apelas mortuárias. Foi-lhes atribuído um valor referência que normalmente oscila entre os 60 e os 65 mil euros, mas existem capelas que já consumiram o dinheiro e ainda não estão conluiadas.

TVS: A construção dos cinco gimnodesportivos está incluída neste possível reforço das verbas a atribuir às juntas?

JM: Os gimnodesportivos estão relacionados com construção do projecto das escolas seguindo uma política de racionalização de custos.

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"Número de funcionários relativamente baixo"

TVS: De acordo com a oposição a câmara tem funcionários a mais. Considera este, um, verdadeiro problema?

JM: O número de funcionários que estão no quadro ronda os 300. É verdade que o seu número triplicou consequência da transferência de competências do Ministério da Educação para as autarquias. O que aconteceu na autarquia lousadense aconteceu nas demais câmaras da região. É obvio que não existem soluções mágicas para reduzir o número de funcionários. Seria fácil criar uma ou duas empresas municipais e transferir para lá os funcionários à semelhança do que fizeram alguns autarcas. Não quero com isto fazer qualquer crítica ou fazer desta questão objecto de comentário menos conseguido da minha parte. Como é do conhecimento público fazemos muita obra por administração directa porque assim conseguimos rentabilizar e criar mais mobilidade. Se tivéssemos optado pelas empresas teríamos um número de funcionários que teriam de ser pagos. Se contabilizarmos os funcionários com as empresas municipais, chegamos á conclusão que Lousada tem um número de funcionários relativamente baixo. Aqueles que temos são necessários nesta altura.

TVS: Segundo o PSD, todas as obras financiadas por fundos comunitários a comparticipação comunitária é feita à custa de empréstimos bancários a pagar a 17 anos. Admite que no futuro esta situação possa vir a lesar o executivo municipal?

JM: Ainda recentemente ouvi um autarca do PSD da Área Metropolitana do Porto afirmar que os Planos e Orçamentos têm projecção porque as candidaturas comunitárias são o principal sustento da intervenção municipal. Aqui, em Lousada passa-se exactamente o mesmo. A dotação municipal, isto é, as receitas municipais dão para a manutenção e pouco mais. Optamos por fazer muita coisa através da administração directa.

O que permite que haja obra um pouco por todo o país e em todos os municípios são os fundos comunitários. Não há fuga possível. Está em curso um conjunto de investimentos na área a educação, que vão demorar entre 20 a 30 anos. Era um perfeito absurdo e os lousadenses não nos perdoariam se perante uma oportunidade, que é confinada até 2013, não aproveitássemos as verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional. Não vale a pena, o PSD fazer este tipo de abordagens porque os autarcas eleitos pelo mesmo partido fazem precisamente o mesmo, não têm outras opções. Não sei o que é que pretendem com este tipo de observações. Tirar areia para quem? Aos olhos de quem?

TVS: A escolha de José Santalha para o cargo de Chefe de Gabinete foi também alvo de criticas. As afirmações que vieram a público merecem-lhe algum comentário?

JM: No dia da indicação do Prof. José Santalha perguntei aos vereadores que tinha escolhido uma pessoa da minha confiança, que conhecia muito bem os dossiers da autarquia, que tinha alguma dinâmica em termos de trabalho autárquico e gostaria de a trazer para o meu gabinete. Na altura, tive também o cuidado de informar os senhores vereadores que José Santalha ia auferir substancialmente menos do que outro assessor nas mesmas funções. Recordo-me, ainda, que um dos vereadores do PSD fez logo ali uma manifestação de apreço, congratulando-se pela escolha. Como é do conhecimento público, o meu executivo nunca foi conhecido pela fama de ter assessores para tudo. O meu executivo nunca andou atrás de quem quer que seja para politicamente colocar essas pessoas em determinados sítios. Comigo isso nunca funcionou nem vai funcionar. Estou perfeitamente convicto que o que fizemos é correcto e sério, não prejudicamos o erário público nem o património do município. Espero um dia para ver se esses senhores, se cá estiverem, o que irão fazer nesta matéria.

TVS: Acha que estão criadas as condições para se voltar a defender a regionalização?

JM: Aparentemente essas condições estarão criadas. Esta é uma questão recorrente, não é de agora, Lisboa sempre teve uma grande centralidade, o Terreiro do Paço é o centro do mundo, e o resto do país tem de se reduzir à sua expressão. É obvio que, hoje, existem autarcas e alguns fazedores de opinião que já entenderam que os sucessivos governos, isto não é apanágio de um único partido, continuam a ter uma visão muito centralista do país e defendem, por isso mesmo, a alteração desse status quo.

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Aposta nas energias renováveis

TVS: A aposta nas emergias renováveis é para continuar?

JM: A opção do executivo municipal tem passado por encontrar soluções que permitam minimizar os custos energéticos, evitando a redução das taxas CO2, contribuindo para um futuro mais limpo. O município está já a trabalhar em várias soluções, uma delas passará pela diminuição dos gastos com a iluminação pública, melhorar a eficiência energética dos edifícios municipais. A este propósito estamos a ultimar um projecto para as Piscinas Municipais em termos de aquecimento, de requalificação ambiental acontecendo o mesmo com as próprias escolas que estamos a construir têm já essa componente. No âmbito supramunicipal, está a decorrer o aproveitamento energético do aterro de Lustosa mas dispomos ainda de outras propostas com a Faculdade de Engenharia do Porto, que pensamos vão contribuir para aumentar a eficiência energética e tornar o município mais sustentável.

TVS: É expectável que o concelho possa vira ter mais zonas de acolhimento empresarial no futuro?

JM: Estamos a potenciar essa possibilidade, nalguns casos através da iniciativa privada, noutros casos, como em Caíde de Rei, continuamos a tentar dar projecção àquele espaço da linha, mas não basta criar as infra-estruturas. A situação em que o país se encontra tem tornado difícil fazer-se este tipo de investimentos. O município estará preparado para dar acolhimento a algumas situações que vão aparecendo, mas nunca de grande relevo. Aliás, é o que se está a passar também na Região.

TVS: A questão dos terrenos continua a ser o grande entrave à realização destes investimentos?

JM: O preço em Lustosa ronda os cerca de 30 euros. Se fizermos a conta ao preço do terreno, às infra-estruturas realizadas, é um valor que está muito aquém do preço do custo. Qualquer empresário que, fora deste contexto, tenha de comprar o terreno, fazer as infra-estruturas, saneamento e tudo o resto, terá que suportar custos elevados. O grande problema que se coloca tem a ver com a conjuntura económica e empresarial. Por outro lado, as zonas de acolhimento empresarial criam algum emprego, mas de forma muito diminuta.

A nossa estratégia irá passar por criar várias parcerias com instituições do ensino superior de forma a criar um fio condutor comum a todos os municípios da Região que permitam fixar investidores nas áreas da inovação e noutras.

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"Não podemos criar cursos apenas para as faculdades terem pólos no concelho"

TVS: É expectável que Lousada possa vira ter um pólo do ensino superior?

JM: Recentemente fui contactado por uma equipa de investidores que pretende encetar negociações tendo em vista a sua implementação no concelho. Além do mais, Lousada já tem ensino superior. A Academia de Lousada é do ensino superior. Por outro lado, é fundamental que tenhamos consciência da realidade do concelho e da Região. Não podemos criar cursos apenas para as faculdades terem pólos no concelho, para depois os alunos não disporem de quaisquer saídas profissionais. Também nesta matéria temos de ter uma análise e fazer uma avaliação serena da realidade. No passado, todas as abordagens que foram feitas no sentido de trazer o ensino superior para a Região nunca foram conseguidas porque houve sempre uma tendência capelar por parte dos autarcas. A experiência diz-nos que este tipo de abordagens não resulta. É preciso olhar a região como um todo, porque ela tem virtualidades e existem problemas que são comuns a todos. Esperamos que com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa esta e outras situações, como a Rota do Românico, possam aproveitar as sinergias que cada concelho dispõe e que permita ultrapassar essas atitudes capelares.

TVS: É expectável que Lousada venha a ter um hotel num futuro próximo?

JM: Essa é a nossa intenção. Existem várias propostas que estão, neste momento, em cima da mesa e que estão a ser devidamente analisadas. É um facto que com a construção do Complexo Desportivo a apetência para ter alguma oferta turística também aumentou. Queremos dar passos concretos e os mais eficazes possíveis. Não queremos fazer só por fazer…para fechar logo de seguida como aconteceu no Aquapura Douro valley que fechou. Estamos a falar de investimento muito significativo. Temos de ter esta ponderação . Por outro lado, esta região sofre de forma acentuada a influência da Área Metropolitana do Porto e há que ponderar o melhor caminho a seguir.

TVS: A CIM Tâmega e Sousa está mais coesa que nunca?

JM: Direi que sim. A obtenção do prémio de Turismo Nacional vem demonstrar que é possível criar coesão. Estamos a meio de um quadro comunitário e as câmaras terão de ponderar seriamente o que irão fazer no futuro. O QREN será a única oportunidade para o país e para as autarquias terem verbas fora dos seus orçamentos e das suas receitas normais. Se não existir coesão a região vai acabar por ter inúmeros problemas.

TVS: O namoro do autarca de Paredes à Área Metropolitana do Porto não faz perigar essa coesão?

JM: Pode criar alguma debilidade, mas creio que o meu colega Celso Ferreira tem a sensação de que o Vale do Sousa tem grandes virtualidades. Às vezes é preferível ter proeminência numa região como a do que ser um mero peão de mero peão de briga numa zona com muita visibilidade. Não sinto que Paredes esteja menos empenhado no âmbito da Associação de Municípios ou mesmo da CIM Tâmega e Sousa do que estava anteriormente.

26 de janeiro de 2010

Os falhanços!


"O líder parlamentar do PSD, José Pedro Aguiar Branco, afirmou na segunda-feira à noite que o partido não pode falhar na escolha do próximo líder, caso contrário falha a função de ser alternativa ao Governo". in Público

Realmente os falhanços são mais que sucessivos e evidentes...

23 de janeiro de 2010

A proliferação do Ensino Superior

Precisamente na semana passada, na discussão para a moção da candidatura de João Torres à distrital da JS Porto, defendi uma ideia relacionada com o ensino superior que foi bem recebida por uns, e criticada por outros face à sua medida “restritiva e talvez elitista”.

No meu entender, é necessário colocar um "travão" à proliferação dos mais variados cursos e estabelecimentos de ensino superior que não apresentem padrões de considerável qualidade e de pertinência ao nível da futura empregabilidade do aluno.

Esta ideia não é de certo pioneira, e ainda hoje o Bastonário da Ordem dos Advogados - Marinho Pinto, numa entrevista à Lusa, criticou "os sucessivos governos e direcções da Ordem pela proliferação “escandalosa” de cursos de Direito em Portugal, afirmando que nem todos os licenciados têm lugar na profissão".

Penso que na base de um país que se quer desenvolvido, a componente escolar/formativa é essencial, e desse modo o ensino superior reveste-se de uma importância extrema. É notório e está provado, que no que se refere à empregabilidade, as pessoas com mais formação têm menos dificuldade em conseguir trabalho.
É assim de louvar, a última medida do Governo que pretende um aumento substancial no número de licenciados. Contudo, será também importante ter em conta a necessidade de determinados cursos para o País e para o nosso dificílimo mercado de trabalho.

Penso que todos poderemos ter a vontade de obter determinado curso e não aqueles que nos “direccionam”, mas será também necessário haver melhores perspectivas de emprego quando os alunos saem da faculdade. Será importante haver um controlo no número de vagas existentes, face à empregabilidade. Penso que não é crível continuarmos a formar professores, advogados, psicólogos, sociólogos, enfermeiros, etc, sabendo que não há absorção do mercado destes profissionais, altamente qualificados.

Coloco um exemplo. No distrito do Porto existe uma série de universidades ligadas à formação de professores. Vejamos então se é necessária a aprovação de mais estabelecimentos de ensino destes, como aconteceu com a recente (re)introdução do ensino superior em Penafiel.

Felgueiras, Penafiel, Paredes, e possivelmente Paços de Ferreira formarão um número impensável de professores na área da Educação Física. Será que é este o caminho a seguir? E não conto com os cursos desta área existentes na zona do Porto!

Concordo, por exemplo, com a "proliferação" de cursos de Medicina, mas pronto, sei que é melhor esquecer e deixar esta ironia e pequena provocação de lado. Todos sabemos que este é um curso onde existe claramente um déficit de "mão-de-obra". O problema é que tudo isto esbarra depois, com a grandiosa Ordem dos Médicos, o reconhecimento desses cursos e o lobby existente.
No final do ano passado, anunciou-se e muito bem, a abertura do curso de Medicina na Universidade de Aveiro (ainda que em moldes diferentes dos habituais), e estou para ver se o curso irá ser reconhecido pela Ordem dos Médicos!

Para terminar, relembro que a oposição lousadense no seu programa eleitoral propunha a criação do ensino superior em Lousada. Mas para quê? Alguém acha que Lousada iria conseguir uma Universidade que realmente acrescentasse algo de novo? Iríamos também nós formar mais do mesmo, só para dizer que temos um estabelecimento de Ensino Superior?

21 de janeiro de 2010

Superbock... Facebock

Será que a Coligação Lousada Viva criou uma nova rede social...

Será uma variante da SuperBock?

Mais uma prova de sensatez da CM Lousada!

Ao contrário da oposição lousadense, que em reunião camarária propôs obras, apenas nas freguesias lideradas pela coligação, a Câmara Municipal de Lousada aprovou subsidios na ordem dos 250 mil euros, para instituições de Caíde e Macieira.

Deste modo, segundo noticía o jornal TVS "a Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de S. Pedro Caíde de Rei vai receber 150 mil euros, destinados à construção do seu Centro Paroquial, e foi também aprovada a concessão de um subsídio no valor de 100 mil e 800 euros ao Centro Social e Paroquial de Macieira, para o desenvolvimento do projecto "Complexo Social".

Mais uma prova que o PS não partidariza as freguesias!

Já agora... (...)

Sabiam que, no entender da Coligação Lousada Viva, as freguesias de Nespereira e Cristelos não necessitam de qualquer tipo de obra? De certo que já está tudo feito!
A verdade, é que foram as únicas freguesias PSD/PP que não foram abrangidas pelas propostas sectárias da dita Coligação, que desde logo colocou de fora as freguesias PS.

Estarão os vereadores da oposição a colocar de parte estas suas freguesias?

Futuro

Há cerca de 1 mês, um grupo de amigos, juntou-se para debater o que podia ser feito para melhorar Lousada. Não estamos a falar de obras públicas nem de afectar dinheiro a esta ou àquela freguesia mas sim, como dar resposta a questões essenciais, de fundo, que afectam, com maior ou menor intensidade, a sociedade Lousadense.
Quase três horas depois, pouco se concluiu. Para uns tudo estava feito, para outros havia tarefas impossíveis, devia-se desistir e deixar andar. Para outros, era diferente...

Para mim é diferente e não tenho medo de o dizer. Há particularidades na nossa terra. As exigências são hercúleas. A capacidade de resistir ao desânimo esvai-se lentamente se não se trabalha a mente (criando ideias fortes e firmes, pelo estudo e pela determinação) e a fé, o acreditar que seremos capazes de trilhar esse caminho de progresso e humanidade.

É por isso que, quando não resulta à primeira, temos de tentar a segunda, e a terceira, e a quarta, e ... "ele vem lá de ..., é diferente..." Diferente uma ova! O sonho, a obra, a luta são missões de todos e não de alguns! É preciso chegarmos a consensos, estabelecer prioridades, mudar e acreditar nisso! "Dá-me sonhos para viver..."

Valha-nos Deus e a Liturgia

"Quando no recato dos gabinetes do poder central se acertam acordos entre forças partidárias para que haja bem – estar no país, há eleitos locais (presidentes) que rejeitam propostas de seus pares (vereadores da oposição) em projectos de relevância: reabilitação urbanística do centro da vila, por exemplo.

Porque será?"

Juro que se o senhor professor que escreve estas barbaridades não apagasse os comentários que lhe colocam nos seus posts, todas as pessoas ficariam mais esclarecidas...

Ele nunca chamaria os vereadores do partido contrário para o auxiliarem no governo da Autarquia porque, pura e simplesmente, nunca haveria CONFIANÇA para isso! Mas mais... Já que debita demagogia a cada linha, peço-lhe que aponte um caso em que isso tenha acontecido... Eu só conheço um em todo o país que, confesso, nem sei se se mantém já! (e os problemas que deu...)

Se dogmatismo fosse virtude, seria um Venerável Virtuoso! Haja paciência para tanto Sr. Professor!!!

20 de janeiro de 2010

Madeira arrisca-se a ficar sem medicamentos

Segundo o Diário de Noticias, "a Região Autónoma da Madeira já tem uma dívida acumulada às farmácias portuguesas de quase 80 milhões de euros. E nem sequer há qualquer compromisso do Governo Regional para pagamento das mesmas. Um problema que já está a colocar dificuldades às farmácias na obtenção de crédito junto da banca, e que pode levar mesmo à suspensão do fornecimento de medicamentos ao arquipélago".


A culpa ainda vai ser do Governo Português e não da crónica má gestão financeira do Governo de Alberto João Jardim!

Bolsa de Turismo de Lisboa: "Sim NÓS estivemos"

Entre os dias 13 e 17 de Janeiro decorreu em Lisboa a denominada "Bolsa de Turismo de Lisboa", à qual o nosso Concelho não deixou de marcar presença.

Lousada levou consigo os nossos inúmeros manjares que, tipicamente, fazem parte das mesas dos habitantes do concelho e que, concerteza, fizeram as delícias de quem por lá passou.

Não podemos, assim, deixar de congratular a Vereadora do Turismo Dr.ª Cristina Moreira, bem como os demais membros da Câmara Municipal, por todo o esforço e dedicação que estão a desenvolver para que Lousada se torne num ponto Turistico de Portugal.


19 de janeiro de 2010

José Sócrates é o mais bem preparado para lidar com a crise


Os cães ladram, a caravana passa, a inevitabilidade dos factos vem ao de cima, e a consciência das pessoas reflete-se...

"José Sócrates é o político português que está mais bem preparado para desempenhar o cargo de primeiro-ministro e resolver a crise económica. Esta é a conclusão de uma sondagem CM/Aximage, que coloca ainda Paulo Portas na liderança da Direita." MF Leite ficou-se pela quarta posição, em cinco possiveis.

18 de janeiro de 2010

Andava a Navegar e...

Num certo dia, um tipo estava a ler o artigo do Joaquim Mota e aquilo soa a brasileiro. Por via das dúvidas escreve a primeira frase no google... Surpresa! Puf...

Rota do Românico


Mais uma boa surpresa e uma vitória para quem comanda os destinos de Lousada!

A Rota do Românico, tantas vezes criticada e referida em tom jocoso por parte da oposição à autarquia lousadense, foi distinguida pelo Turismo de Portugal com o primeiro prémio na categoria de “Melhor Projecto de Requalificação Público” em 2009.

Fernando Pessa diria, "E esta... hein??!"

17 de janeiro de 2010

Nada de mais...


A situação do PSD em Lousada não difere da do PSD Nacional, se é que não é pior ainda...
Com tamanha desorientação, com guerrilha e querelas internas, o que seria de esperar?

JS Lousada presente na discussão da Moção Global de Estratégia


A JS Lousada participou activamente na discussão da moção global de estratégia, promovida pela equipa de João Torres, candidato à distrital da Federação do Porto. Esta actividade realizou-se em Penafiel no passado dia 16.

Nélson Oliveira, Pedro Mendes e Tiago Cunha estiveram muito interventivos, principalmente no que se refere aos pontos da Educação (Ensino Superior), Ciência e Cultura. Por outro lado, os nossos representantes abordaram as politicas sociais de combate ao abandono escolar, dando o exemplo do que é executado, com muito sucesso, na autarquia Lousadense.

É de realçar que Nuno Araújo, deputado da Assembleia da República e actual presidente da Federação do Porto da JS também esteve presente na discussão.

15 de janeiro de 2010

Diga lá, ó Leonel?

"Bem que fala" Leonel Vieira

Leonel Vieira afirmou que "ao longo dos últimos 12 anos os lousadenses andaram a pagar vencimentos a um vereador a tempo inteiro que não era necessário". Ou seja, e trocando por miúdos: "Lousadenses, o vosso voto não vale nada!" Quem é este cidadão que ousa, repito, ousa!, colocar em causa o voto popular que, nos últimos anos e CATEGORICAMENTE, deu a maioria ao Partido Socialista??? Mais! Põe em causa a distribuição feita na Lei das Autarquias Locais relativamente ao número de vereadores por concelho que, certamente(!), no seu pensamento, são obra do acaso! A Lei é mesmo reles, não é Sr. Leonel? Mas mais, há uma opção de não ter um vereador da oposição com tarefas executivas. E então??? Temo que o PSD fizesse o mesmo, ou é mentira? Que confiança teria nesse Vereador, Mestre?

Resta saber o que pensa este mestre filosófico sobre as senhas de presença que os LOUSADENSES pagam aos Vereadores da OPOSIÇÃO, na mesma linha de pensamento...

Desditosas palavras estas de alguém que se tenta manter à tona! Que bem que prega este Frei Tomás!

DE UMA OPOSIÇÃO INJUSTA, LIVRAI-NOS, SENHOR!

Bastaram 60 dias para a coligação PSD/CDS-Lousada se reunir em concílio, quais deuses no Olimpo da sabedoria, proclamando os mandamentos para a felicidade no concelho e condenando a Câmara ao Inferno da incompetência.

Do conclave saiu fumo, não para anunciar qualquer medida válida e construtiva ou uma liderança imaginativa e convincente, mas para esconder fragilidades que a falta de coragem impede de assumir.

A cortina de fumo em redor das alegadas dívidas das Juntas de Macieira e de Meinedo são o exemplo mais claro do catecismo de vitimização.

A candidatura do PSD/CDS em Macieira, que elegeu como tema de campanha eleitoral exactamente a dívida da Junta, sendo o próprio cabeça-de-lista membro da Assembleia de Freguesia e dela tendo total conhecimento, esconde-se atrás da dívida para justificar aquilo que já sabia não poder cumprir!

Do mesmo modo em Meinedo, onde o actual Presidente da Junta busca desesperadamente pretextos para rasgar a infindável lista de promessas eleitorais, procurando assim fugir ao purgatório das satisfações. Queixar-se de uma dívida irrisória de 50 mil euros quando o investimento realizado na freguesia foi superior a um milhão de euros só pode ser pecado de gula: querer obra já feita e querer dinheiro, para ser elevado aos altares no caminho da facilidade. Mas o anterior Presidente da Junta PS, herdando embora uma dívida da Junta PSD, nunca a invocou, cumprindo devotadamente o programa que prometeu!

Portanto, o fumo do conclave da Oposição visa apenas encobrir a incapacidade de quem ganhou as freguesias à custa de promessas irrealistas, procurando uma absolvição indulgente! Mas as promessas cumprem-se, não se desculpam!

O conclave da Oposição excomunga, também, o Plano de Actividades e Orçamento da Câmara, acusando-os de centralismo, mas propõe alterações muito pouco católicas, contemplando apenas e precisamente as Juntas de Freguesia com maioria PSD/CDS! Que pensarão os eleitores das restantes freguesias de uma coligação que apenas se preocupa com as autarquias onde detém o poder? Serão filhos de um deus menor?

Pede, também, um plano de desenvolvimento estratégico, quando a Câmara já dispõe de Plano de Desenvolvimento Social, de Carta Educativa, de plano de expansão de água e saneamento, de Plano Director Municipal em fase final de revisão. A Oposição não quer o desenvolvimento: quer que ele se baptize num plano!

Critica os excessivos gastos com o pessoal, ignorando tratar-se de uma consequência das novas competências das Câmaras, sobretudo na área da Educação, e que os encargos assumidos são, na sua totalidade, cobertos por transferências do poder central.

Incomoda-se por o Presidente da Câmara ter um chefe de gabinete, mas não se perturba por as Câmaras bem próximas disporem de um vasto leque de assessores...

Tamanhas contradições necessitam de um acto de contrição para PSD e CDS não voltarem a cair na tentação da maledicência, não invocarem o nome do povo em vão e não cobiçarem tanto o poder.

É caso para pedir: de uma Oposição tão injusta, livrai-nos Senhor!

Lousada, 15 de Janeiro de 2010
A Comissão Política do PS/Lousada

Para os profetas da desgraça...


Segundo o jornal Verdadeiro Olhar, a Câmara Municipal de Lousada é a autarquia da região mais rápida a pagar às empresas do sector da Construção Civil.

Esta noticia serve para os Lousadenses repararem mais uma vez, que o PS sabe trabalhar...onde param os profetas da desgraça?!

Os do Contra...


Desde a última Assembleia Municipal de Lousada sabemos que o PSD Lousada é 100% contra o Complexo Desportivo. É contra o desenvolvimento de excelentes infra-estruturas de nível Europeu e consequentemente, contra o desenvolvimento sustentado de Lousada e dos seus Jovens no desporto!

14 de janeiro de 2010

Cultu’JS

A Rubrica semanal onde vais encontrar as melhores sugestões para o fim de semana que se aproxima ...


O desenvolvimento de um país ou civilização é muitas vezes transmitido pelo grau de cultura a que os seus habitantes têm acesso.
O município de Lousada em parceria com algumas associações locais tem, cada vez mais, valorizado e dado a conhecer o que de "Cultural" se faz em Lousada.

A Cultu'JS não poderia, assim, deixar de sugerir para este fim de semana um serão com o que de melhor se faz em Lousada pela cultura e entretenimento dos habitantes do nosso concelho.

O Teatro Experimental Magnetense apresenta dia 16 de Janeiro pelas 21:00h no Cais Cultural de Caíde de Rei, a Comédia em Três actos "Aqui há Fantasmas" de Henrique Santana...

Cultu'JS para te mostrar o melhor da Cultura...

José Carlos, Simão, ou a história da Bela Adormecida

"Ontem, no tradicional jantar** de Ano Novo da Direita Lousadense*, foi referenciado que Simão Ribeiro – ainda presidente da JSD/Lousada – será o candidato à presidência da JSD/Distrital do Porto. É um candidato de unidade, pois conseguiu congregar o apoio de todas as concelhias.
Na nossa história política é um facto de elevada relevância***, pois será o primeiro presidente da JSD/DISTRITAL/PORTO, natural de Lousada. É obvio que trabalhou para isso****: Lousada é a maior e a mais dinâmica concelhia do país. Mas como Simão Ribeiro afirmou «não fui eu que construí a maior e melhor jota do país, foram todos os que estão aqui e os ausentes, fomos todos nós.»" José Carlos Silva, in Pensar Lousada

José Carlos Silva é um daqueles senhores que aguarda impacientemente a vinda de D. Sebastião. O ambiente cósmico e utópico em que, contantemente, deve estar mergulhado, leva-o a ter, pela certa, alucinações de vária ordem, facto que apenas pode justificar o facto (como se fosse o pleonasmo)de já andar a pensar em 2013 com uma sofreguidão que até dá pena. Mais dia menos dia, apanha a desilução de uma vida, isto se ainda não foi, à mercê de tanto show off, colocado na lista negra do PSD. (Sim, o PSD "arruma" [coloca na prateleira] uns quantos militantes de quando em vez).

Simão Ribeiro é a segunda figura de destaque do declínio iniciado por Hugo Mota (quem não se lembra do plágio ao nosso amigo de Cabo Verde???). Agora, estilo Durão, vai "tapar o buraco" da Distrital, cargo nada apetecido nesta altura do "campeonato", onde a sua veia filantrópica há-de dispensar umas massas para, crê-se, nada! No entanto, mais vale arriscar, já que o Governo pode cair e tal...

Deixa a concelhia de Lousada com milhar e meio de militantes, a maioria que nem sabe ao que está e sem ter realizado nada que mereça destaque, a não ser jantares em que se destrói o restaurante!

E pronto, agora, no Natal, no nascimento do Menino, há-se ser servido o tradicional Bacalhau, para ajudar à festa e todos ficarão alegres e apaziguados. Mas antes do Bacalhau há o tacho para o cozer e nisso, a JSD Lousada é fértil... Só nisso!

É altura da "ala criativa" da JSD Lousada voltar a assumir as rédeas, limpando a casa e fazendo esquecer Motas, Ribeiros e tal... A esses, desculpem-me o texto, mas todos sabemos da realidade...
* Ai se o Paulo Portas sabe que o CDS-PP está a perder a identidade...
** E qual foi a ementa? Bacalhau prá gente? De Meinedo?
*** Elevadíssima!!! Rectifique-se.
**** Nota: o trabalho a que JCS se refere é a de ter muitos militantes, coisa que a JSD é hábil, como é de conhecimento público. Tão hábil que até um dos poucos jovens da JCP que é de Lousada foi feito militante e não sabia! Fantástico!!! Quanto ao resto JCS...hum...hum...

Maioria, pois claro!

Na recente conferência de imprensa que a Coligação Lousada Viva realizou, reparamos que, para além de Leonel Vieira querer colar a imagem dos "maus-da-fita" ao executivo do PS face aos problemas de algumas Juntas de Freguesia lideradas pelo PSD, começou a reformular o seu discurso quando se refere à governação socialista.

Se observarem atentamente, apenas por uma vez se refere à "pequena maioria". As restantes vezes esquece-se da frase decorada, tendo mesmo que se entregar à evidência e verbalizar as bonitas palavras "MAIORIA SOCIALISTA"!

13 de janeiro de 2010

Portagens?

Portagens na A42: sim ou não?
Parece-me que a discussão em torno das portagens nas SCUT tem de ser analisada com base numa ponderação de "prós e contras".
Ainda há dias, pessoas de Amarante consideravam que, se havia SCUT até Lousada, porque é que não as havia também até lá...(?) Boa pergunta. Pedem-se comentários a este post, no sentido de cada um dar o seu contributo para "pensarmos" no problema. Eu também deitarei "lenha para a fogueira"!

11 de janeiro de 2010

Sede da JS/PS em obras...


A nossa fantástica sede está neste momento a ser remodelada, graças à disponibilidade de uma empresa que nos cedeu um funcionário por um dia e alguns materiais.

Fique como ficar, de certo ficará bem melhor...

Já estava a precisar!

10 de janeiro de 2010

Um candidato com valor!


Realizadas as eleições de delegados à X Convenção Distrital da JS Porto, a realizar em Santo Tirso nos próximos dias 30 e 31 de Janeiro, cumpre iniciar a discussão em torno dos projectos, iniciativas e linha de orientação política para esta Federação.

Nuno Araújo e a sua equipa conseguiram repor a imagem de uma das maiores (e quiçá, melhores) Federações da Juventude Socialista. Agora, é tempo de continuar a ser arrojado, lutando todos os dias pela implementação de projectos e iniciativas, quer internamente, quer junto da sociedade civil, de forma a continuar a defender e elevar as ideias e lutas da Juventude Socialista.

Em Lousada, esse debate começou com as eleições para a concelhia e, ontem mesmo, foi dado no JS Café mais um passo (semelhante aos que têm vindo a ser dados nas apresentações que João Torres tem feito pelas concelhias) para fomentar essa discussão e participação de todos os militantes na construção de um projecto político que represente uma mais-valia para a JS no seu todo e, igualmente, para a defesa dos interesses legítimos do distrito do Porto. E esta defesa, como foi salientado, deve ser feita em torno de problemas como o emprego, a educação, a acção social e, indubitavelmente, o impulso à retoma económica.

Construir o Futuro, eis a que se propõe e, deve dizer-se, nos propomos. Esta é a JS!

Café Convivo no Paládio


Realizou-se no passado dia 9 de Janeiro, no Café Paládio, o I JS Café da JS Lousada. Na iniciativa estiveram presentes João Torres, candidato à Presidência da Federação da JS Porto, representantes concelhios da JS e militantes da JS Lousada.

A JS Café, inaugurada com a apresentação das razões e motivos da candidatura à Federação JS Porto por João Torres, será um espaço de discussão futura da JS Lousada com os seus militantes e simpatizantes sobre temas da actualidade.

Está atento à publicitação destas iniciativas, aqui no blogue ou no Facebook da estrutura. O convívio é animado, os temas são interessantes e o café é de borla!

8 de janeiro de 2010

Actividades...


Informam-se todos os militantes da JS e demais interessados que Sábado, dia 9 de Janeiro, iremos realizar no Café Paládio um "Café Convivio" com a presença do nosso amigo João Torres, candidato à distrital da JS Porto.

No Domingo de manhã (9-13h) realiza-se a eleição dos (3) Delegados para a Convenção Distrital da JS Porto. A Convenção terá lugar em Sto Tirso nos dias 30 e 31 de Janeiro.

5 de janeiro de 2010

Mário Crespo no JN

Será que o Jornalista Mário Crespo consegue fazer artigos de opinião no JN que não incluam o insulto fácil e eticamente reprovável a José Sócrates e ao PS?

Terá aprendido com MMGuedes, ou será que foi ele o seu mestre e agora revelou-se?

Não será por ele manifestar publicamente a sua opinião que deixarei de considerá-lo como um dos melhores jornalistas Portugueses, mas o que é certo, é que se repararmos nos seus artigos , estes giram todos à volta do mesmo

Denota-se uma "caça ao homem" propagandeada por uma pessoa que pode aproveitar-se do seu estatuto profissional e a importância que lhe é dada para emitir tais declarações. Declarações essas, dignas de um Jornal Televisivo de Sexta à Noite.

Artigos como "O Palhaço" (este é uma excelente amostra), "Porreiro, pá!", "A Mensagem", "Primeiro o PS, depois o PR" assumem-se como um insulto fácil para com figura(s) de um Estado de Direito, e que nada abonam a favor de uma pessoa tão conceituada como MC, exceptuando aquelas pessoas que se deliciam e quase entram em delirio quando se fala mal de JS.

Perante tudo isto, e da forma recorrente com que estes artigos surgem, tenho o meu direito a questionar-me se Mário Crespo conseguirá entrevistar o nosso PM com a isenção, profissionalismo e a simpatia que lhe é caracteristica.

Estes textos, especialmente "O Palhaço" teria sido genial se fosse escrito por um jornalista principiante que quisesse dar nas vistas para o público de direita, e entrar nas graças do laranjismo de Pinto Balsemão.

Mas sendo MC quem é, acho de repente e sem necessidade nenhuma, toma um rumo que deixa muito a desejar... Bateu no fundo!

4 de janeiro de 2010

Casamentos!

Antigamente discutiam a proibição do casamento entre pessoas de diferentes raças...

Agora parece ridicula, tal proibição!