Bastaram 60 dias para a coligação PSD/CDS-Lousada se reunir em concílio, quais deuses no Olimpo da sabedoria, proclamando os mandamentos para a felicidade no concelho e condenando a Câmara ao Inferno da incompetência.
Do conclave saiu fumo, não para anunciar qualquer medida válida e construtiva ou uma liderança imaginativa e convincente, mas para esconder fragilidades que a falta de coragem impede de assumir.
A cortina de fumo em redor das alegadas dívidas das Juntas de Macieira e de Meinedo são o exemplo mais claro do catecismo de vitimização.
A candidatura do PSD/CDS em Macieira, que elegeu como tema de campanha eleitoral exactamente a dívida da Junta, sendo o próprio cabeça-de-lista membro da Assembleia de Freguesia e dela tendo total conhecimento, esconde-se atrás da dívida para justificar aquilo que já sabia não poder cumprir!
Do mesmo modo em Meinedo, onde o actual Presidente da Junta busca desesperadamente pretextos para rasgar a infindável lista de promessas eleitorais, procurando assim fugir ao purgatório das satisfações. Queixar-se de uma dívida irrisória de 50 mil euros quando o investimento realizado na freguesia foi superior a um milhão de euros só pode ser pecado de gula: querer obra já feita e querer dinheiro, para ser elevado aos altares no caminho da facilidade. Mas o anterior Presidente da Junta PS, herdando embora uma dívida da Junta PSD, nunca a invocou, cumprindo devotadamente o programa que prometeu!
Portanto, o fumo do conclave da Oposição visa apenas encobrir a incapacidade de quem ganhou as freguesias à custa de promessas irrealistas, procurando uma absolvição indulgente! Mas as promessas cumprem-se, não se desculpam!
O conclave da Oposição excomunga, também, o Plano de Actividades e Orçamento da Câmara, acusando-os de centralismo, mas propõe alterações muito pouco católicas, contemplando apenas e precisamente as Juntas de Freguesia com maioria PSD/CDS! Que pensarão os eleitores das restantes freguesias de uma coligação que apenas se preocupa com as autarquias onde detém o poder? Serão filhos de um deus menor?
Pede, também, um plano de desenvolvimento estratégico, quando a Câmara já dispõe de Plano de Desenvolvimento Social, de Carta Educativa, de plano de expansão de água e saneamento, de Plano Director Municipal em fase final de revisão. A Oposição não quer o desenvolvimento: quer que ele se baptize num plano!
Critica os excessivos gastos com o pessoal, ignorando tratar-se de uma consequência das novas competências das Câmaras, sobretudo na área da Educação, e que os encargos assumidos são, na sua totalidade, cobertos por transferências do poder central.
Incomoda-se por o Presidente da Câmara ter um chefe de gabinete, mas não se perturba por as Câmaras bem próximas disporem de um vasto leque de assessores...
Tamanhas contradições necessitam de um acto de contrição para PSD e CDS não voltarem a cair na tentação da maledicência, não invocarem o nome do povo em vão e não cobiçarem tanto o poder.
É caso para pedir: de uma Oposição tão injusta, livrai-nos Senhor!
Lousada, 15 de Janeiro de 2010
A Comissão Política do PS/Lousada
Do conclave saiu fumo, não para anunciar qualquer medida válida e construtiva ou uma liderança imaginativa e convincente, mas para esconder fragilidades que a falta de coragem impede de assumir.
A cortina de fumo em redor das alegadas dívidas das Juntas de Macieira e de Meinedo são o exemplo mais claro do catecismo de vitimização.
A candidatura do PSD/CDS em Macieira, que elegeu como tema de campanha eleitoral exactamente a dívida da Junta, sendo o próprio cabeça-de-lista membro da Assembleia de Freguesia e dela tendo total conhecimento, esconde-se atrás da dívida para justificar aquilo que já sabia não poder cumprir!
Do mesmo modo em Meinedo, onde o actual Presidente da Junta busca desesperadamente pretextos para rasgar a infindável lista de promessas eleitorais, procurando assim fugir ao purgatório das satisfações. Queixar-se de uma dívida irrisória de 50 mil euros quando o investimento realizado na freguesia foi superior a um milhão de euros só pode ser pecado de gula: querer obra já feita e querer dinheiro, para ser elevado aos altares no caminho da facilidade. Mas o anterior Presidente da Junta PS, herdando embora uma dívida da Junta PSD, nunca a invocou, cumprindo devotadamente o programa que prometeu!
Portanto, o fumo do conclave da Oposição visa apenas encobrir a incapacidade de quem ganhou as freguesias à custa de promessas irrealistas, procurando uma absolvição indulgente! Mas as promessas cumprem-se, não se desculpam!
O conclave da Oposição excomunga, também, o Plano de Actividades e Orçamento da Câmara, acusando-os de centralismo, mas propõe alterações muito pouco católicas, contemplando apenas e precisamente as Juntas de Freguesia com maioria PSD/CDS! Que pensarão os eleitores das restantes freguesias de uma coligação que apenas se preocupa com as autarquias onde detém o poder? Serão filhos de um deus menor?
Pede, também, um plano de desenvolvimento estratégico, quando a Câmara já dispõe de Plano de Desenvolvimento Social, de Carta Educativa, de plano de expansão de água e saneamento, de Plano Director Municipal em fase final de revisão. A Oposição não quer o desenvolvimento: quer que ele se baptize num plano!
Critica os excessivos gastos com o pessoal, ignorando tratar-se de uma consequência das novas competências das Câmaras, sobretudo na área da Educação, e que os encargos assumidos são, na sua totalidade, cobertos por transferências do poder central.
Incomoda-se por o Presidente da Câmara ter um chefe de gabinete, mas não se perturba por as Câmaras bem próximas disporem de um vasto leque de assessores...
Tamanhas contradições necessitam de um acto de contrição para PSD e CDS não voltarem a cair na tentação da maledicência, não invocarem o nome do povo em vão e não cobiçarem tanto o poder.
É caso para pedir: de uma Oposição tão injusta, livrai-nos Senhor!
Lousada, 15 de Janeiro de 2010
A Comissão Política do PS/Lousada
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