31 de dezembro de 2009

2009 em avaliação

O ano que agora finda ficou marcado pela gravíssima crise económico-financeira que assolou o mundo inteiro, cujas consequências avassaladoras se fizeram sentir, sobretudo, no aumento do desemprego e na deterioração da estabilidade social.

O concelho de Lousada também não escapou deste cenário negro, com as repercussões mais visíveis a surgirem, exactamente, na eliminação de postos de trabalho, na precariedade laboral e nas acrescidas dificuldades sentidas pelas famílias.

No entanto, a Câmara Municipal, dentro das suas competências e atribuições, procurou encontrar respostas satisfatórias, através da criação de um conjunto de dispositivos destinados a minorar o impacte da crise, acentuando, assim, a importância de políticas de protecção social e de incentivo ao fomento económico.

Aliás, no âmbito do social, importa, também salientar algumas medidas tomadas ao longo do ano, designadamente a criação do Gabinete de Apoio à Família, a dinamização do Movimento Sénior e a recente assinatura do protocolo do Modelo Estratégico de Intervenção Social Integrada, tudo em resultado do excelente trabalho desenvolvido pela Rede Social.

Mas 2009 ficou, também, marcado pela realização das eleições autárquicas. Pela sexta vez consecutiva, os Lousadenses confiaram no Dr. Jorge Magalhães e na sua equipa para a governação do Município, com uma votação recorde que legitima, de forma inequívoca, um projecto de desenvolvimento assente no realismo, rigor, humanismo e solidariedade.

O ano trouxe, igualmente, um avultadíssimo investimento da Autarquia na expansão da rede de saneamento básico e no reforço do abastecimento de água, condições essenciais para uma qualidade de vida ajustada às exigências do mundo de hoje.

O mesmo se poderá dizer da modernização do parque escolar, em que o avanço das obras de construção dos novos edifícios de Lustosa e do Torno, de Sto. Estêvão de Barrosas e de Vilar de Torno do Torno e Alentém, a ampliação/remodelação da EB1 de Macieira e a completa remodelação da Escola Secundária constituem os exemplos mais representativos.

A inauguração dos Campos Multifuncionais e do Complexo de Ténis Lousada Ténis Atlântico surgiu como acto oficial legitimador da importância do Complexo Desportivo como infra-estrutura de envergadura internacional.

Aliás, a internacionalização do concelho afirmou-se, também, pela organização dos Jogos Internacionais da Juventude, pela participação de vários clubes em provas de diferentes modalidades e na aposta no sector do Turismo, com a Rota Gourmet e a Rota do Românico a assumirem um papel destacado.

Por outro lado, a recuperação de vários imóveis do património arquitectónico, a apresentação do Parque Arqueoambiental de Campelos e as propostas de animação cultural e desportiva inscrevem-se e complementam-se na diversidade de iniciativas para a afirmação turística de um concelho pleno de potencialidades.

As obras na rede viária, sobretudo o avanço da nova Variante à Vila, as soluções urbanísticas, as parcerias com as Juntas e a construção de zonas de lazer, de que o Parque envolvente à Torre dos Mouros é emblemático, completaram os principais investimentos ocorridos no concelho.

Em resumo: apesar das grandes dificuldades e enormes constrangimentos, a Câmara e a maioria das Juntas de Freguesia tiveram o mérito de gerir os parcos meios de modo eficiente e pragmático. Uma gestão de recursos e não uma gestão da crise.

in: Verdadeiro Olhar

28 de dezembro de 2009

Guerra?

Será que Cavaco Silva anda a dormir ou quer guerra?

É assim que se "fabricam" militantes e apoiantes...

Leiam esta noticia do Correio da Manhã e vejam como se faz a "marosca" para o lado laranja! Como se isto fosse uma novidade... Temos tantos exemplos... E tão perto de nós!



"São sete, todos militantes do PSD, e dão a mesma morada na rua 4 do Bairro da Boavista, em Benfica. O certo é que a morada é um T1. Trata-se de um esquema para conquistar poder: quanto mais militantes inscritos uma secção tiver mais delegados leva a um congresso ou a uma assembleia distrital.

Muitos são os militantes do PSD da distrital de Lisboa que surgem nos cadernos eleitorais com a mesma morada. Na secção A, a que regista mais militantes inscritos da distrital, e à qual pertencem sociais-democratas como António Preto ou Sérgio Lipari, há mais 21 inscritos em apenas três moradas.

Segundo uma listagem a que o CM teve acesso , na mesma secção, há ainda mais dois grupos de cinco pessoas e um outro de seis que estão inscritos em apenas três moradas. José Bacelar Gouveia, o candidato que perdeu a liderança da distrital de Lisboa para Carlos Carreiras no dia 3 de Dezembro, alertou para este facto, considerando a situação irregular. Em declarações ao CM, lamentou o facto. 'Quem de direito, a secretaria-geral e o conselho de jurisdição do partido, deveriam intervir porque não é possível tantos militantes viverem na mesma casa', disse, referindo que a refiliação seria 'uma medida extrema, mas, pelos vistos, necessária.'

Helena Lopes da Costa, apoiante de Bacelar Gouveia, concorda: 'Compactuar com isto é distorcer qualquer acto eleitoral. Antes das directas deveria fazer-se uma refiliação como a que se fez com Rui Rio', sublinhou. Morais Sarmento, o presidente do conselho de jurisdição, não quis comentar.

PRETO ACUSADO DE COMPRAR VOTOS

A notícia da alegada compra de votos a militantes, divulgada pela revista ‘Sábado’ em Setembro deste ano, foi denunciada por militantes e ex-militantes do PSD, que trabalharam com António Preto e Helena Lopes da Costa. Na altura, a revista explicava que, 'em termos estatísticos, comprova-se que as principais secções do PSD na distrital de Lisboa duplicaram de militantes com quotas pagas entre 2002 e 2008. Irene Lopes – militante desde o início dos anos 80 na secção H em Benfica – garantiu que viu pagar 25 a 30 euros, em dia de eleições para a distrital e para presidente do partido, nas secções H e Oriental. Preto negou as acusações e, ao CM, Helena Lopes da Costa disse que ela é que foi vítima de um esquema destes.

'Quando fui candidata à secção de Algés verifiquei coisas tão estranhas como estarem 24 pessoas numa casa em Queijas ou militantes inscritos numa morada de uma casa em ruínas.'

DAR A VOLTA AOS ESTATUTOS PARA TER MAIS PODER

fonte ligada à secção de Benfica e que prefere manter o anonimato denuncia este 'esquema' como uma forma de dar a volta aos estatutos e conquistar mais poder. 'Através deste esquema, os caciques fazem militantes pessoas que pelos estatutos não podem estar inscritas numa secção por não terem uma conexão, obrigatória pelos estatutos, com essa secção, ou seja, pessoas que não trabalham ou não têm residência na área dessa secção, inscrevendo-os como residentes na sua própria casa', revela. Segundo a mesma fonte, 'desta forma retiram poder às secções vizinhas (o número de delegados de cada secção é calculado com o número de militantes que cada uma tem), fortalecendo-se ao mesmo tempo a nível distrital. Quantos mais inscritos maior é o poder.

APONTAMENTOS

REFILIAÇÃO

A última foi feita com a liderança de Marcelo Rebelo de Sousa. fonte partidária explica que com ela o Porto se tornou na maior distrital do País.

BENFICA É A MAIOR

A distrital de Lisboa tem 25 secções. Só a secção de Benfica tem inscritos 1191 militantes, seguida de Cascais com 735, Algés com 713, H com 601, Amadora com 590 e Oeiras com 538.

77 MIL MILITANTES

Em 2008 o universo eleito-ral do PSD era de 77 088 militantes".

Sónia Trigueirão - CM

21 de dezembro de 2009

Oposição Parlamentar inicia campanha de destabilização Governamental

No passado dia 27 de Novembro em plena Assembleia da República a oposição ao Governo Socialista suspendeu a entrada em vigor do Código Contributivo, aprovando um projecto-lei do CDS-PP que obriga o adiamento da entrada em vigor deste diploma por um ano.

Inicia-se assim uma luta que de certo provocará graves danos para a economia nacional, uma vez que a não aprovação deste diploma torna-se num duro golpe face às políticas de sustentabilidade orçamental promovidas pelo Governo de José Sócrates.

É notório que desde o dia das legislativas sabíamos que a governação iria ser difícil e mediante o quadro político que actualmente temos teria de haver muito diálogo e cedências entre o partido vencedor e a oposição. Contudo, o que se tem vindo a verificar é uma política de cedência e compreensão do lado do Partido Socialista (como observamos na cedência da Avaliação dos Professores), tendo sempre em mente o quadro de intenções socialistas e, em contrapartida, uma ausência total de colaboração por parte da oposição que tenta a todo o custo promover as suas intenções partidárias, sendo a sua única missão levar o actual executivo à ingovernabilidade e consequentes eleições antecipadas.

Podemos até constatar que neste momento, o Governo eleito gere os destinos do país mas é a oposição que aproveita a instabilidade política que ela própria produz conscientemente, para se auto-promover com propostas e mais propostas sem qualquer coerência e consciência orçamental e orientar à força os destinos de um país, função para a qual não foi eleita.

Mediante tudo isto, o chumbo do Código Contributivo que previa algumas medidas que seriam importantes terem uma continuidade para ajudar o equilíbrio financeiro, serão agora colocadas em causa por um conjunto de partidos que querem à força, promover o populismo eleitoralista entre os Portugueses, esquecendo-se acima de tudo que futuramente será o Povo o principal prejudicado e não o Governo em si. Ora tudo isto leva-nos para um caminho interessante.

É que apesar de não concordarem com estas políticas geradoras de receita, que neste momento são as possíveis e necessárias ainda que continuem a exigir um esforço económico de todos nós, a oposição apresenta diplomas como a extinção do pagamento especial por conta (CDS-PP, PCP e PSD), redução da taxa do pagamento por conta (CDS-PP), pensões de reforma sem penalização com 40 anos de descontos (PCP e BE) e a redução extraordinária de 2% da taxa social única suportada pelos empregadores (PSD). Estas medidas propostas pela oposição seriam excelentes caso não implicassem um impacto negativo astronómico de 2300 milhões de euros para as contas públicas!!!

Assim sendo, toda esta atitude não colaborante para com o Governo, faz crer que, em primeiro lugar a oposição está a contrariar a vontade da maioria dos Portugueses que elegeu o PS para governar Portugal, e terá a responsabilidade de assumir a sua culpa caso este governo e o país se tornem ingovernáveis a curto prazo.

Nélson Oliveira

JS Lousada

PS: Este texto foi enviado para o TVS no inicio de Dezembro mas não foi colocado por falta de espaço.

Santana Lopes


«O PSD está descrente, está mal, está disfuncional, está com um estado de espírito negativo, está triste, céptico. (...)» (Santana Lopes)

17 de dezembro de 2009

Zero por cento de abandono escolar

O ano lectivo que agora se inicia ficará marcado, em Lousada, pela abertura de dois novos Centros Escolares, em Nevogilde e S. Miguel, e pelo arranque da construção de novos Centros em Lustosa e no Torno, bem como da ampliação dos edifícios de Macieira, Santo Estêvão e Vilar do Torno. Por outro lado, vão avançar, também, as obras da nova EB 2,3, com Secundário, na freguesia de Nogueira.

O investimento de 12 milhões de euros, anunciado na Festa de Recepção ao Professor, realizada na passada terça-feira, corresponde muito mais do que a criação de infra-estruturas essenciais para um ensino de qualidade: representa, acima de tudo, uma aposta clara do Município numa das áreas fundamentais para o futuro do Concelho: a educação.

Uma aposta, aliás, que vem de longe. Desde que o Partido Socialista assumiu os destinos do Município, em 1989, que este sector constituiu sempre uma prioridade absoluta. Hoje, fazendo uma breve retrospectiva, encontramos transformações tão radicais e profundas que parece já inimaginável o cenário de há praticamente 20 anos atrás.

Se a cobertura absoluta a nível de jardins-de-infância, a renovação total do parque escolar do 1.º ciclo, a construção de três novas EB 2,3 e a construção de quatro pavilhões para o desporto escolar surgem como exemplos mais eloquentes na criação de infra-estruturas, a verdade, também, é que a política educativa do Município se ramifica por inúmeras outras medidas. Desde as actividades de enriquecimento curricular (mesmo antes da orientação nesse sentido da actual equipa ministerial, que, aliás, aqui veio conhecer o nosso testemunho), acesso permanente de todos os alunos, de todos os graus de ensino, ao teatro, à música e ao cinema, passando por aulas de natação, promoção do conhecimento científico; apoio à saúde escolar; estímulos aos melhores alunos, integração social dos mais desfavorecidos, intercâmbios académicos, visitas de estudo e a participação nesse grande acontecimento social, cultural e desportivo que são os Jogos Internacionais da Juventude, que congregam estudantes de vários países do mundo, não restam dúvidas de que a prioridade à educação tem sido uma evidência. Aliás, publicamente reconhecida por todos os sectores.

É certo que as nossas responsabilidades são, também, acrescidas: Lousada é o concelho mais jovem do País, as taxas de escolarização e de insucesso eram baixas e a educação é um eixo primordial de uma sociedade desenvolvida, moderna, civilizada. No entanto, é, igualmente, um facto indesmentível que Lousada, de forma discreta, serena e construtiva, com a participação empenhada de todos os agentes sócio-educativos, sobretudo com o notável profissionalismo dos professores e educadores, tem dado passos seguros para garantir às novas gerações condições apropriadas para um futuro de optimismo.

A comprová-lo, estão as estatísticas mais recentes a nível de prosseguimento de estudos. Se, do 2.º para o 3.º ciclo, o combate ao abandono escolar já constituía, no ano lectivo transacto, uma vitória de todas as comunidades educativas do concelho, os dados do ano lectivo que agora principia, relativos à transição do 3.º ciclo para o ensino secundário, representam um triunfo jamais alcançado! Na verdade, em três dos cinco Agrupamentos verifica-se uma taxa de abandono de zero por cento, enquanto, nos restantes, oscila entre 0,53 e 1,10%.

A revalorização do papel da escola surge, pois, como realidade inequívoca, fruto de um empenho colectivo, que, agora, está, também, a ser canalizado para alcançar um verdadeiro sucesso educativo.

Eduardo Vilar - Vereador da CM Lousada

In: Verdadeiro Olhar

Setembro 09

16 de dezembro de 2009

O que dirá Leonel?

Foto: Jornal TVS
Estará Leonel Vieira indignado com a "pequena maioria" do PS? Ou será que as caras do Presidente Concelhio e do Presidente de Federação revelam a chatice que foi ver Jorge Neto não cumprir o seu mandato?

15 de dezembro de 2009

Uma imagem vale mais que mil palavras...

Não consegui resistir...


"Ao contrário do que afirma o Dr. Balsemão o PSD não corre o risco de se suicidar. Para começar, para alguém se suicidar deve, antes do mais, estar vivo".


in: Inimigo Público

14 de dezembro de 2009

Jantar de Natal da JS Lousada...

Realizou-se no passado dia 12 de Dezembro, no Restaurante Vale do Sousa, em Romariz, mais um tradicional Jantar de Natal da JS Lousada, o qual reuniu mais de 100 militantes vindos das freguesias do Concelho e que contou com a participação elementos da Comissão Politica do PS nomeadamente o Prof José Santalha, Dr. Pedro Machado, Dr.ª Cristina Moreira e Joaquim Almeida Santos.

Desde há 4 anos que os militantes desta estrutura reúnem-se para confraternizar nesta altura do ano, facto nem sempre possível de ocorrer ao longo ano, pois são muitos aqueles que estudam e trabalham longe do concelho.

No jantar foi apresentado um vídeo com o resumo dos principais momentos do mandata de Carla Dias à frente da estrutura que, ao longo de quatro anos, conseguiu revitalizar a JS Lousada e coloca-la em lugar de destaque na vida política Lousadense. Foram ainda apresentados os novos membros dos órgãos para o mandato 2009-2011. João Correia, actual coordenador da estrutura, aproveitou o jantar para desejar a todos os militantes um Bom Natal e expor os principais objectivos para este mandato. “Há um caminho que só nós podemos trilhar, que será de desafio e ambição, com actividades políticas e sociais nas mais variadas áreas.”

A JS deseja aos seus militantes e a todos os Lousadenses, um Bom Natal e um Feliz Ano Novo.

11 de dezembro de 2009

"A Pequena Maioria do PS" em Lousada


Na Assembleia de 27/11/2009, quando o Sr. Dr. Carlos Nunes, na sua 1ª Intervenção, sempre que se referia à maioria absoluta conquistada pelo PS nas eleições de 11 de Outubro, para a Câmara e Assembleia Municipal, utilizava a expressão "A Pequena Maioria do PS", comecei por achar piada, pois pensei tratar-se de uma "pequena brincadeira" do referido membro da coligação PSD/CDS. Mas, com o decorrer da sessão, após verificar que a mesma atitude foi mantida constantemente pelo mesmo, e, também por todos os elementos do Grupo Municipal desta coligação em todos os momentos em que fizeram uso da palavra, nomeadamente, pelo Sr. Dr. José Gonçalves, comecei a ficar intrigado, pois o que ouvia não correspondia à ideia com que tinha ficado relativamente aos resultados eleitorais. Resolvi, então, que teria de, mais tarde, fazer algumas pesquisas para apurar quem estaria enganado.

Foi o que fiz uns dias depois.

Após algum trabalho de pesquisa e de recolha e organização de informação oficial sobre os ditos resultados eleitorais para as Câmaras Municipais, em todos os concelhos do Distrito do Porto, cheguei às seguintes conclusões:

- A designação de "A Pequena Maioria do PS", em Lousada, não se justificava pela percentagem de votos obtidos pelo mesmo, 57,69%, a qual constituiu a 7ª maior maioria absoluta no ranking de todos os Concelhos do Distrito, no total de 18.

- Muito menos pela diferença de votos, em Lousada, entre o PS e a coligação PSD/CDS que foi de 20,06 pontos percentuais.

Continuando intrigado, resolvi mudar de estratégia. Tentei, então, compreender qual teria sido o critério seguido pelos membros do Grupo Municipal da coligação PSD/CDS, para terem classificado, a maioria absoluta do PS, em Lousada, de "A Pequena Maioria do PS".

Foi quando ouvi na Televisão (que se encontrava ligada), algo sobre os "Gato Fedorento". Senti um click. Tentei relacionar "Gato Fedorento" com "Pequena Maioria". Lembrei-me: Durante a Campanha eleitoral das Legislativas os "Gato Fedorento", num dos seus programas, e porque os dirigentes de todos os partidos políticos, desde os mais liberais aos mais socializantes, falavam constantemente das pequenas e médias empresas, ironizando com o tema, criaram uma nova classificação para as empresas: Grandes, Médias, Pequenas, Micro Pequenas e Médias, e Nano Micro Pequenas e Médias. Resolvi testar este "modelo" no conjunto dos resultados eleitorais obtidos pelos partidos em todos os Concelhos do Distrito do Porto. Dividi o intervalo de percentagens de "0 a 100" em 5 grupos iguais ("0 a 20", "20 a 40", "40 a 60", "60 a 80", "80 a 100"). Coloquei, uma a uma, as maiorias obtidas em cada Concelho no grupo respectivo. E pronto! Eureka! O modelo assentou que nem uma luva. A maioria obtida pelo PS em Lousada lá estava no grupo das "Pequenas". E daí, a designação dada pela coligação PSD/CDS: "A Pequena Maioria do PS".

Mas, cheguei a outras conclusões:

- O 1º Grupo, "Grandes Maiorias", ficou vazio, pois em nenhum Concelho aconteceu qualquer maioria superior a 80%.

- No 2º Grupo, "Médias Maiorias", (com mais de 60%), entraram 4 Concelhos: Baião, Penafiel, Gaia e Vila do Conde.

- Para além de Lousada, no 3º Grupo, "Pequenas Maiorias", classificaram-se mais 12 maiorias: as obtidas nos Concelhos de Paredes, Maia, Paços de Ferreira, Felgueiras, Santo Tirso,

Porto, Amarante, Póvoa de Varzim, Trofa, Marco de Canaveses, Gondomar e Matosinhos.

- Valongo, ficou solitária, no 4º Grupo, "Micro Pequenas e Médias Maiorias".

- Por fim, o 5º Grupo, "Nano Micro Pequenas e Médias Maiorias", ficou vazio. Ainda bem, pois, esta maioria segundo o critério destes Senhores, teria sido demasiado humilhante.

E agora pergunto eu. Com que cara ficariam os colegas dos membros da coligação PSD/CDS de Lousada, nomeadamente, os de Paredes (59,96%), Maia (57,76%), Paços de Ferreira (52,36%), Felgueiras (48,65%), Porto (47,48%), Póvoa de Varzim (46,29%), Marco de Canavezes (43,11%), se tivessem ouvido os Srs. Dr. Carlos Nunes, Dr. José Gonçalves e os outros elementos da coligação PSD/CDS de Lousada, classificarem as suas maiorias de "Pequenas Maiorias das coligações PSD/CDS, ou, do PSD"? E, o colega de Valongo (34,27%)?

Sr. Dr. Carlos Nunes, Sr. Dr. José Gonçalves e membros do Grupo Municipal da coligação PSD/CDS.

Eu sei que os Srs. pensam que, com esta estratégia, " uma mentira repetida vezes sem conta acabaria por se transformar em verdade", e, que o vosso objectivo é transmitirem a falsa ideia de que perderam estas eleições por tão pouco, que com mais um pequeno esforço, e muita demagogia e populismo durante o mandato que agora começou, nas próximas eleições, iriam, com toda a certeza, conquistar a maioria para a Câmara Municipal.

Mas desenganem-se, pois a verdade, e o povo do Concelho de Lousada conhece-a bem, é que o PS ganhou as eleições para a Câmara Municipal de Lousada com uma maioria absoluta bastante confortável de 57,69%; que a diferença entre o PS e a coligação PSD/CDS se fixou em 20,06%; que a coligação PSD/CDS, não vai poder contar, para as próximas, com um dos maiores trunfos com que tentou jogar nestas eleições, o Sr. Dr. Jorge Neto (ex-Secretário de Estado, ex-Vice-Presidente do PSD, ex-Deputado da Assembleia da República), o qual, imediatamente a seguir à tomada de posse como membro da Assembleia Municipal, por ter sido eleito como cabeça de Lista da Coligação, resolveu pedir a suspensão do seu mandato por 365 dias, contrariando tudo o que tinha prometido durante a campanha eleitoral.

Sr. Dr. Carlos Nunes, Sr. Dr. José Gonçalves e membros do Grupo Municipal da coligação PSD/CDS:

Permitam-me, por fim, que, vos faça duas sugestões:

- Deixem cair essa piada de "A pequena Maioria do PS", pois, a sua constante repetição faz com que, cada vez mais, se revele como "ridícula".

- Comecem, por favor, e, de uma vez por todas, a falar a sério de coisas sérias, pois, foi para isso que todos nós fomos eleitos.


João Ferro (Membro do Grupo Municipal de Lousada pelo PS)

in: TVS

7 de dezembro de 2009

Luís Figo

«É uma mentira sem sentido [ter recebido dinheiro para apoiar o PS], que só pode ser entendida como uma tentativa de manchar o meu nome associando-o a factos que nada têm que ver com a minha vida. O meu apoio a José Sócrates baseou-se exclusivamente na minha convicção de que era a melhor solução ... Ver mais para Portugal. Essa liberdade - a de ser cidadão - ninguém me rouba. Nem com a mentira».

6 de dezembro de 2009

Jantar de Natal - JS



O Jantar de Natal da JS irá ser realizado no dia 12 de Dezembro às 20.30 horas no Restaurante Vale do Sousa em Romariz. O preço é de 8 euros!

Para além da JS também irão estar presentes alguns elementos da comissão politica do PS Lousada.

Contamos contigo!

Enviem a confirmação para o e-mail lousadajs@gmail.com

Reunião

Informa-se que na próxima quarta-feira, dia 9 de Dezembro às 21.30 horas, haverá uma reunião da JS na Sede do Partido Socialista para tratar de assuntos relevantes.

Apareçam!

5 de dezembro de 2009

E tudo Jorge Neto levou

Foto: Jornal TVS

Jorge Neto suspendeu o mandato. Não é uma novidade, bem pelo contrário... Mas este afastamento, esta resolução do candidato do PSD à Assembleia Municipal é prova de uma coisa, senão de muitas: que Leonel Vieira fez uma aposta acima das suas capacidades! E quando quis controlar o ex-deputado, ele escapou-lhe das mãos, invariavelmente e como era previsível...

Ora, o pedido de suspensão, apenas tem o condão de provar a incapacidade de Leonel Vieira para liderar o PSD em Lousada e, se assim é, como será possível liderar a oposição?

Mas mais... Logo que findaram as eleições, abriu-se uma nova campanha, visível à vista desarmada: a campanha interna para conquista do lugar de candidato do PSD Lousada em 2013 já começou. Vejamos como liderará com o fulgor da juventude quem irrompe da Praça das Pocinhas...!

3 de dezembro de 2009

Governo não vai subir impostos (Pedro Silva Pereira)

O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, garantiu hoje que o Governo não vai aumentar os impostos, como surge recomendado num relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), acrescentando que o Governo não vai alterar a sua linha política sobre esta matéria.

"O aumento dos impostos não faz parte dos planos do Governo, nem mesmo com esta recomendação do FMI", afirmou o governante na conferência de imprensa no final da reunião semanal do Conselho de Ministros.

De acordo com o ministro da Presidência, "a estratégia do Governo está assente na ideia de promover o relançamento da economia e combater os problemas que temos pela frente no domínio do emprego. Essas são as prioridades do Governo neste momento".


in: JN