"Ricardo Sá Fernandes disse que não pode falar sobre o processo por se encontrar em segredo de Justiça, mas adiantou que desde há dois anos que existe uma nova linha de investigação.
«Não é uma coisa de hoje. Existem já dois anos de diligências a vários níveis que permitem ter alguma esperança que se possa vir a descobrir o que aconteceu. Rui Pedro desapareceu, quem esteve ligado a esse desaparecimento e porque?», referiu.
Na quarta-feira a TVI avançou que o suspeito pelo desaparecimento de Rui Pedro foi constituído arguido passados dez anos sobre os acontecimentos.
Segundo a estação de televisão, a Polícia Judiciária (PJ) concluiu que Afonso, o suspeito, pode ter raptado Rui Pedro para o colocar numa rede de pedofilia, mas também não está posta de parte a hipótese de acidente e ocultação de cadáver.
Ricardo Sá Fernandes não confirmou nem desmentiu esta informação, dizendo apenas que não pode falar sobre o processo.
«A única coisa que posso dizer é que o inquérito continua a decorrer e há dois anos que tem sido explorada uma linha de investigação que não tinha sido considerada no início», referiu.
Segundo o advogado, tanto o pai como a mãe de Rui Pedro estão a acompanhar o processo, tendo já sido chamados várias vezes ao Ministério Público.
«As diligências estão em curso com consistência. Ainda é cedo para falar sobre isso», disse.
A participação dos pais no processo, adiantou, revela uma mudança completa na abordagem do caso.
«Se no início houve um grande desleixo e afastamento da família em termos de acesso ao processo, agora já não é assim», disse.
«Achamos que está a ser feito o que pode ser feito e temos expectativas fortes», frisou.
Esta mudança de comportamento das autoridades para com os pais, na opinião de Ricardo Sá Fernandes, tem a ver com a existência de uma nova consciência da sociedade em geral para com o problema do desaparecimento de crianças.
Para a mãe de Rui Pedro, Filomena Teixeira, a investigação judicial ao caso «só peca por tardia.
«Preciso de saber se o meu filho foi morto ou se foi levado para a pedofilia», afirmou Filomena Teixeira, frisando que teve informações do advogado de que a PJ está a retomar a investigação.
Filomena Teixeira disse que «a vida se tornou num calvário», desde que o filho desapareceu.
«Ando em tratamento médico e já estive internada», afirmou.
Sobre o caso em concreto, disse que «se alguém que pode saber o que se passou naquela tarde de 04 de Março de 1998 deve ser o Afonso».
«Ele esteve com o meu filho, antes dele desaparecer», salientou.
«Peço às autoridades que não esqueçam o meu caso, porque é impossível viver assim», sublinhou, dizendo que se não fosse a solidariedade de «muitos amigos e gente boa» já teria enlouquecido por não saber o paradeiro do filho.
Rui Pedro - uma das nove crianças desaparecidas em Portugal nos últimos anos - foi visto pela última vez a 4 de Março de 1998 quando tinha onze anos, supostamente enquanto andava de bicicleta num terreno baldio atrás do escritório onde a mãe trabalhava, em Lousada, distrito do Porto. "
«Não é uma coisa de hoje. Existem já dois anos de diligências a vários níveis que permitem ter alguma esperança que se possa vir a descobrir o que aconteceu. Rui Pedro desapareceu, quem esteve ligado a esse desaparecimento e porque?», referiu.
Na quarta-feira a TVI avançou que o suspeito pelo desaparecimento de Rui Pedro foi constituído arguido passados dez anos sobre os acontecimentos.
Segundo a estação de televisão, a Polícia Judiciária (PJ) concluiu que Afonso, o suspeito, pode ter raptado Rui Pedro para o colocar numa rede de pedofilia, mas também não está posta de parte a hipótese de acidente e ocultação de cadáver.
Ricardo Sá Fernandes não confirmou nem desmentiu esta informação, dizendo apenas que não pode falar sobre o processo.
«A única coisa que posso dizer é que o inquérito continua a decorrer e há dois anos que tem sido explorada uma linha de investigação que não tinha sido considerada no início», referiu.
Segundo o advogado, tanto o pai como a mãe de Rui Pedro estão a acompanhar o processo, tendo já sido chamados várias vezes ao Ministério Público.
«As diligências estão em curso com consistência. Ainda é cedo para falar sobre isso», disse.
A participação dos pais no processo, adiantou, revela uma mudança completa na abordagem do caso.
«Se no início houve um grande desleixo e afastamento da família em termos de acesso ao processo, agora já não é assim», disse.
«Achamos que está a ser feito o que pode ser feito e temos expectativas fortes», frisou.
Esta mudança de comportamento das autoridades para com os pais, na opinião de Ricardo Sá Fernandes, tem a ver com a existência de uma nova consciência da sociedade em geral para com o problema do desaparecimento de crianças.
Para a mãe de Rui Pedro, Filomena Teixeira, a investigação judicial ao caso «só peca por tardia.
«Preciso de saber se o meu filho foi morto ou se foi levado para a pedofilia», afirmou Filomena Teixeira, frisando que teve informações do advogado de que a PJ está a retomar a investigação.
Filomena Teixeira disse que «a vida se tornou num calvário», desde que o filho desapareceu.
«Ando em tratamento médico e já estive internada», afirmou.
Sobre o caso em concreto, disse que «se alguém que pode saber o que se passou naquela tarde de 04 de Março de 1998 deve ser o Afonso».
«Ele esteve com o meu filho, antes dele desaparecer», salientou.
«Peço às autoridades que não esqueçam o meu caso, porque é impossível viver assim», sublinhou, dizendo que se não fosse a solidariedade de «muitos amigos e gente boa» já teria enlouquecido por não saber o paradeiro do filho.
Rui Pedro - uma das nove crianças desaparecidas em Portugal nos últimos anos - foi visto pela última vez a 4 de Março de 1998 quando tinha onze anos, supostamente enquanto andava de bicicleta num terreno baldio atrás do escritório onde a mãe trabalhava, em Lousada, distrito do Porto. "
Fonte: Sol
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