A vitória de David Cameron nas eleições britânicas traduziu-se, até ao momento, na possibilidade de um Governo Minoritário por parte dos Conservadores.
Existe ainda a hipótese de Gordon Brown (Trabalhista e actual PM) formar coligação com Nick Clegg (Liberais-democratas) e com os Unionistas da Irlanda do Norte, se bem que o líder dos lib-dem mostra-se reticente a aceitar coligações.
No meio de tudo isto, impõe-se uma pergunta que interessa de sobremaneira a Portugal:
- Será que as agências de rating norte-americanas, irão baixar o nível atribuído ao Reino Unido sob a perspectiva de um Governo minoritário e consequentemente instável? Afinal de contas, foi o que fizeram com Portugal?
Chegou o momento dos países mais afectados pela crise, estarem atentos a este "jogo de interesses" e compadrio económico.
1 comentário:
Vamos lá a acabar com o victimismo; afinal de contas, não se trata apenas daquilo que Jerónimo de Sousa afirmou no Parlamento na Sexta-feira passada (um roubo a Portugal). A crise é mundial, como tem referido o nosso PM, mas não podemos buscar apenas um bode expiatório nas agências de rating americanas; todos nós somos culpados (em maior ou menor dimensão)pelo que está a suceder, quanto mais não seja pelo nosso voto em quem não tem sido capaz de lidar com a crise. A Inglaterra é um país europeu; tem uma economia mais sólida que a de Portugal, não está na zona euro: portanto, caros senhores, a situação é diferente. Problemas diferentes, soluções diferentes.
Não quero com isto apoiar as agências de rating; mas, meus senhores, como será possível apenas chamar "profetas da desgraça" a quem com algum realismo chamou as coisas pelo nome antes do tempo?
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