Se queremos um exemplo de expressão e exercício de liberdade, e até mesmo de vida democrática, o associativismo, à semelhança do acto de sufrágio, ilustra na perfeição os exemplos referidos.
Quanto mais cedo se iniciar a vida associativa, mais rapidamente e mais efectivamente nos tornaremos cidadãos íntegros e activos. A difusão de ideias sempre foi e será o combustível do mundo, ainda mais vivendo numa sociedade da informação, dado adquirido, em que a comunicação é tão rápida como um simples clique de rato.
O associativismo é, assim, uma escola de vida colectiva que devia ser abraçada pela juventude, cada vez mais precocemente. Valores como a cooperação, independência e solidariedade são incutidos e estimulados, originando uma maior abertura de mentalidade, e, consequentemente a uma maior tolerância social.
Além disto uma maior difusão de opiniões é algo sempre bem-vindo a mentes e personalidades em formação, uma vez que o acto associativo envolve interacção social e consequentemente partilha de experiencias, conceitos, valores, conhecimentos, entre outros. Ao nível das grandes cidades a juventude já está amplamente dinamizada, no entanto ao nível dos meios mais pequenos, as associações juvenis ainda são escassas.
É fundamental incentivar os jovens destes meios a trabalharem activamente tendo em vista a sua autopromoção, não descorando, obviamente, a limitação dessas áreas.
Contudo não se deve confundir falta de meios com falta de vontade ou comodismo, há que batalhar no cultivo próprio e social, só assim seremos cidadãos.
Parafraseando Pessoa: “Valete, frates!”
Marcos Gomes (JS Lousada)
in: TVS
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