As propostas anunciadas ontem pelo PSD já estão parcialmente em aplicação ou estão incluídas no PEC do Governo. Apesar da insistência, o PSD recusou-se no hemiciclo a explicar como chegou a 1700 milhões de euros de corte de despesa, mesmo quando foi acusado de ter "uma agenda escondida" e de querer cortar despesas do Serviço Nacional de Saúde.
A maior fatia da proposta é a redução de 15 por cento nas despesas com a aquisição de bens e serviços. Ou seja, um corte de 1500 milhões num total de 10.000 milhões. Como? "Através da centralização das compras na área pública", que permitiria uma poupança de 10 por cento, responde o deputado. "E considerámos menos de 30 por cento, que é o benchmark noutros países. Considerámos ainda uma cativação de 5 por cento."
Ora, essa medida já está em vigor com a criação da Agência Nacional de Compras Públicas. O PSD sustenta que não. Mas a principal crítica é a de que a maioria desses custos são de fundos e serviços autónomos ligados à saúde. Segundo o OE de 2010, representam 6,9 dos 8,5 mil milhões de euros.
Frasquilho tem outra ideia: "É transversal a toda a função pública. Não tenho presente esses números. Preciso de os confirmar primeiro." Mas não devia ter os números bem presentes? "Não, não deveria ter. Eu enunciei os princípios." Mas quantificou-os. "Quantifiquei. Se me der algum tempo, consigo identificar-lhos. Agora não." ?!?!?!?
O PSD propõe cortar metade dos gastos com consultoria e estudos para 90 milhões de euros. Na verdade, a proposta coincide com a cativação (prevista no PEC) de 50 por cento de 180 milhões de euros inscrita no OE de 2010. Logo, não tem efeito no défice, já que a cativação não entra para esse cálculo.
in: Público
A maior fatia da proposta é a redução de 15 por cento nas despesas com a aquisição de bens e serviços. Ou seja, um corte de 1500 milhões num total de 10.000 milhões. Como? "Através da centralização das compras na área pública", que permitiria uma poupança de 10 por cento, responde o deputado. "E considerámos menos de 30 por cento, que é o benchmark noutros países. Considerámos ainda uma cativação de 5 por cento."
Ora, essa medida já está em vigor com a criação da Agência Nacional de Compras Públicas. O PSD sustenta que não. Mas a principal crítica é a de que a maioria desses custos são de fundos e serviços autónomos ligados à saúde. Segundo o OE de 2010, representam 6,9 dos 8,5 mil milhões de euros.
Frasquilho tem outra ideia: "É transversal a toda a função pública. Não tenho presente esses números. Preciso de os confirmar primeiro." Mas não devia ter os números bem presentes? "Não, não deveria ter. Eu enunciei os princípios." Mas quantificou-os. "Quantifiquei. Se me der algum tempo, consigo identificar-lhos. Agora não." ?!?!?!?
O PSD propõe cortar metade dos gastos com consultoria e estudos para 90 milhões de euros. Na verdade, a proposta coincide com a cativação (prevista no PEC) de 50 por cento de 180 milhões de euros inscrita no OE de 2010. Logo, não tem efeito no défice, já que a cativação não entra para esse cálculo.
in: Público
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