António Mexia e EDP. Dois nomes, dois conceitos, e um objectivo da oposição - Atacar o Governo!
Torna-se agora, extremamente popular atacar o Estado face ao salário auferido pelo gestor desta grande empresa Portuguesa. Torna-se essencial não referir a verdade dos factos, e explicar a razão de tudo isto. O que interessa é dizer que este gestor ganhou 3 milhões de euros em 2009!
Sim, também sou contra, face à actual situação que o país e o mundo atravessam, saber que existem ordenados deste valor. Mas acho que nisso, a grande generalidade da população também o é. Vemos diariamente, criticas bem fundamentas por exemplo, em relação aos ordenados dos futebolistas.
Contudo, resolveu-se pegar com o caso de António Mexia apenas porque - Cumpriu com os objectivos propostos!
Ou seja, desde 2006 estava previsto que o CEO da EDP viesse a ganhar esta quantia se, atingisse os objectivos propostos.
Mas ninguém disse nada! Todos pensaram "à boa maneira Portuguesa(?)", que Mexia não iria conseguir.
O que é certo é que conseguiu atingir os objectivos e ultrapassou-os, sendo até considerado o melhor CEO da Europa. Neste sentido, partilho da opinião do próprio Mexia quando diz que «as pessoas deixaram de estar habituadas a que alguém consiga fazer aquilo com que se comprometeu em termos empresariais».
Outro facto ainda mais importante, que foi mencionado pelo Primeiro-Ministro, é que o Estado NÃO é accionista maioritário na EDP e desse modo não consegue impor a redução dos salários nas assembleias-gerais.
Ainda hoje provou-se isso. O governo socialista propôs o corte dos salários dos gestores na EDP, PT e Zon... e sem sucesso!
A EDP tem cerca de 12 mil funcionários. Como sabemos, os gestores não atingem os objectivos trabalhando sozinhos e dessa forma, o trabalho desenvolvido pelas pessoas que integram os quadros da EDP é extremamente importante.
É urgente, no meu entender, diminuir os valores do vencimento dos gestores e aumentar o salário dos funcionários de base. Mas isto, esbarra mais uma vez no poder que têm os accionistas maioritários da empresa.
Está tudo na mão dos privados! Quer queiramos, quer não!
Torna-se agora, extremamente popular atacar o Estado face ao salário auferido pelo gestor desta grande empresa Portuguesa. Torna-se essencial não referir a verdade dos factos, e explicar a razão de tudo isto. O que interessa é dizer que este gestor ganhou 3 milhões de euros em 2009!
Sim, também sou contra, face à actual situação que o país e o mundo atravessam, saber que existem ordenados deste valor. Mas acho que nisso, a grande generalidade da população também o é. Vemos diariamente, criticas bem fundamentas por exemplo, em relação aos ordenados dos futebolistas.
Contudo, resolveu-se pegar com o caso de António Mexia apenas porque - Cumpriu com os objectivos propostos!
Ou seja, desde 2006 estava previsto que o CEO da EDP viesse a ganhar esta quantia se, atingisse os objectivos propostos.
Mas ninguém disse nada! Todos pensaram "à boa maneira Portuguesa(?)", que Mexia não iria conseguir.
O que é certo é que conseguiu atingir os objectivos e ultrapassou-os, sendo até considerado o melhor CEO da Europa. Neste sentido, partilho da opinião do próprio Mexia quando diz que «as pessoas deixaram de estar habituadas a que alguém consiga fazer aquilo com que se comprometeu em termos empresariais».
Outro facto ainda mais importante, que foi mencionado pelo Primeiro-Ministro, é que o Estado NÃO é accionista maioritário na EDP e desse modo não consegue impor a redução dos salários nas assembleias-gerais.
Ainda hoje provou-se isso. O governo socialista propôs o corte dos salários dos gestores na EDP, PT e Zon... e sem sucesso!
A EDP tem cerca de 12 mil funcionários. Como sabemos, os gestores não atingem os objectivos trabalhando sozinhos e dessa forma, o trabalho desenvolvido pelas pessoas que integram os quadros da EDP é extremamente importante.
É urgente, no meu entender, diminuir os valores do vencimento dos gestores e aumentar o salário dos funcionários de base. Mas isto, esbarra mais uma vez no poder que têm os accionistas maioritários da empresa.
Está tudo na mão dos privados! Quer queiramos, quer não!
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