""O Direito à Alimentação" é o lema da ONU para este dia, quando se sabe que todas as noites 854 milhões de crianças, homens e mulheres se deitam com o estômago vazio.
Está muito longe de ser conseguido um dos Objectivos do Milénio, acordados a nível das Nações Unidas pelos países desenvolvidos, e que consistiria em reduzir para metade, face a 1992 e até 2015, o número de pessoas que, no mundo, são afectadas pela fome.
Segundo a mensagem do Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, a alimentação é “um direito humano fundamental".
O progresso neste campo tem sido "lento", admite o primeiro responsável da ONU e o elevado número de pessoas atingidas dá conta de que a realidade está muito longínqua das declarações feitas em 1996 por chefes de Estado de todo o Mundo na Cimeira Mundial da Alimentação, segundo as quais reconheciam como um "direito fundamental de todos ficarem livres da fome".
Actualmente, cerca de 14% da população mundial sofre de fome ou insegurança alimentar, o termo usado pela FAO (Agência para a Alimentação e Agricultura), para caracterizar a falta de acesso a alimentos suficientes para a vida, a subsistência e a saúde.
Em cada dia que passa, cerca de 16 mil crianças com menos de cinco anos morrem por fome ou problemas a esta associados. E, no entanto, a agricultura está a produzir 17% mais de calorias por pessoa, por comparação ao que produzia há três décadas e mesmo tendo em conta que a população mundial aumentou 70% nesse período.
A FAO reúne-se hoje em Roma em assembleia plenária, para discutir o problema da fome."
Fonte: www.rr.pt
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