11 de março de 2011

Cavaco: a cada passo, presidente de alguns, e homem de memória eventual

É difícil encontrar um Presidente da República que consiga, num parágrafo, fazer passar um apelo amuado a um conceito de família não inclusivo e à moralidade na designação de dirigentes da Administração Pública, ele, o pai do Estado laranja.

"No momento que atravessamos, em que à crise económica e social se associa uma profunda crise de valores, há que salientar o papel absolutamente nuclear da família. A família é um espaço essencial de realização da pessoa humana e, em tempos difíceis, constitui o último refúgio e amparo com que muitos cidadãos podem contar. A família é o elemento agregador fundamental da sociedade portuguesa e, como tal, deve existir uma política activa de família que apoie a natalidade, que proteja as crianças e garanta o seu desenvolvimento, que combata a discriminação dos idosos, que aprofunde os elos entre gerações.O exercício de funções públicas deve ser prestigiado pelos melhores, o que exige que as nomeações para os cargos dirigentes da Administração sejam pautadas exclusivamente por critérios de mérito e não pela filiação partidária dos nomeados ou pelas suas simpatias políticas". por: Cavaco Silva

in: Aspirina B

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