2 de julho de 2010

Post sem nome


O PSD e a JSD Lousada têm-nos habituado a coisas impressionantes nos últimos tempos. Em boa verdade, tratam-se de duas estruturas da espécie "Sociedade Anónima". Apesar de terem um "Conselho de Administração", a verdade é que nunca ninguém sabe quem são os sócios maioritários, quem mexe os cordelinhos por detrás de uma imagem que procuram estruturar, alicerçar e fazer crer de união, honestidade e luta.

A Assembleia Municipal é um bom local para nos apercebermos desta máscara. Repare-se: ninguém, à excepção de Campos de Barros, fala aberta e independentemente. Todos se escondem atrás de textos previamente escritos pela "mão invisível" e riscados pelo lápis laranja - ou azul - de uns quantos.

Melhor que tudo o resto, só as doutas palavras de Vanda Bragança. Alguém, por ela certamente, leu o Verdadeiro Olhar e, a despeito do aumento das receitas, havia que criticar. Criticar fosse de que forma fosse, independentemente do custo que isso representasse, dos olhares que para isso necessitasse, da viva repulsa que isso criaria a qualquer cidadão. Chama-se a isto ser instruído! Porém, até o instrutor é reles, ao ponto de mandar para "a frente de batalha" uma pessoa desprovida de armas e, por armas, têm-se os bastantes elementos de prova, de lógica, de nexo causal e de razão.

A culpa não é de Vanda Bragança. A culpa é dos "sócios" (há quem lhes chame Barões) que, há custa de se não quererem queimar, atiram com o Carlos, o Joaquim e a Vanda para batalhas que sabem não podem ganhar. Pior! Batalhas onde, se se encontrassem do lado oposto, apenas seriam capazes de fazer pior, não só porque não têm "armas" mas, malgrado, porque não têm pessoas livres, capazes de agir e pensar de forma autónoma, livre e consciente. As que tinham, logicamente, ou foram afastadas ou, pura e simplesmente, refugiaram-se num cantinho lúgubre onde ninguém as visse, sentisse ou delas se lembrasse.

Afinal de contas, é a mim que apelidam de pregador mas alguns deles é que são "cordeiros no meio de lobos" e, quando o soberano povo quiser, isso revelar-se-á nitidamente e à vista desarmada! Entretanto, alimentem-se os cordeirinhos!

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