Depois de um governo de «salvação nacional», entre 1983 e 1985, chefiado por Mário Soares (e composto pela elite da política portuguesa: Mota Pinto, Hernâni Lopes, Jaime Gama, Álvaro Barreto, Maldonado Gonelha, Francisco Sousa Tavares, Rui Machete, Veiga Simão, entre outros), Cavaco Silva veio, durante 10 anos e duas maiorias absolutas, dar um novo rumo ao país: despesismo do Estado, auto-estradas, rotundas, promoções automáticas na Função Pública, assessores e mais assessores e por aí fora.
Não é de admirar, pois, que Cavaco Silva – o pai do estado a que chegámos – tenha «percebido», em 2003, como agora lembra, o estado a que Portugal iria chegar com o rumo que lhe deu em 1985, quando o «ouro» de Bruxelas chegava diariamente aos cofres da Nação. Há, de facto, heranças pesadas. E, nestes dias, a de Cavaco pesa mais do que qualquer outra.
Não é de admirar, pois, que Cavaco Silva – o pai do estado a que chegámos – tenha «percebido», em 2003, como agora lembra, o estado a que Portugal iria chegar com o rumo que lhe deu em 1985, quando o «ouro» de Bruxelas chegava diariamente aos cofres da Nação. Há, de facto, heranças pesadas. E, nestes dias, a de Cavaco pesa mais do que qualquer outra.
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