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MMG - Houve uma coisa que aprendi ao longo deste último ano.
DN - Que foi...
MMG - Pode parecer um pouco pretensioso, mas sempre carreguei nos ombros a responsabilidade e a angústia de alertar as pessoas. Mas, a partir do momento em que escolhem o seu destino estando alertadas...
DN - Está a falar de quem?
MMG - Do povo português. As pessoas estão mal, mas querem continuar dessa forma. Fiquei surpreendida, mas ao mesmo tempo aliviada. Eles sabem, já não tenho de ser responsável por eles. Isso tirou-me um pouco o fascínio do jornalismo mas deu-me paz de espírito. Já sinto algum distanciamento. A minha forma de fazer jornalismo mudou com isso.
Mais que iluminados, estes 'jornalistas' querem ser nossos paizinhos. Na verdade, eles gostariam era de ser outra coisa. A MMG ainda andou lá perto, foi deputada, não se percebe porque não continuou.
in: Corporações
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