1 de junho de 2010

Quando existem "manhãs de nevoeiro político", surgem coisas destas


Salazarismo no seu melhor!

"Criado novo movimento nacional"

"Deus, trabalho e família. Estas são as principais linhas em que assenta o manifesto do Movimento Assembleia.

O Movimento Assembleia escolhe hoje o seu líder, durante a celebração do golpe de 1926 que conduziu Salazar ao poder e a que apelidam de "Revolução Nacional".

Nacionalistas e Salazaristas constituíram-se em torno do Movimento Assembleia e entre as suas linhas programáticas querem restrições é emigração, a salvaguarda do trabalho e da família e alterações à escolha do Governo.

A evocação do golpe do 28 de Maio tem prevista "uma homenagem a Salazar e a indigitação do Movimento Assembleia", contou ao DN João Gomes, administrador do site Salazar Obreiro da Pátria e fundador do movimento.

Entre as linhas programáticas do movimento, que hoje vão ser dadas a conhecer, estão o trabalho e a família. O manifesto, a que o DN teve acesso, apela à necessidade de "promover a unidade moral e estabelecer a ordem jurídica". O trabalho é apresentado como "um dever de solidariedade social". Quanto à emigração o movimento "não rejeita o trabalho estrangeiro nas empresas portuguesas", mas apenas nos casos "em que se verifique ser impossível encontrar entre os nacionais os activos competentes". A família é tida como "realidade primária e fundamental de toda a orgânica nacional, de onde parte toda a ordem política e social da Nação" e para isso assume como prioritário "promover a educação cívica, com o objectivo da construção da paz social". Sobre o actual sistema, o movimento lembra que "as democracias geridas pelos partidos têm sido impotentes para resolver os problemas angustiantes da pobreza e do desemprego", o que "obedece a um esquema de poder, que necessita de enormes massas de populações analfabetas, embrutecidas e desesperadas". O movimento quer ainda ver alteradas as eleições do Presidente da República e do presidente do Conselho de Ministros. O primeiro deverá ser "nomeado pelo Governo e o segundo designado por um colégio eleitoral, que avaliará as funções do Governo através de eleições livres". O Parlamento é reduzido a "uma câmara dos deputados, órgão consultivo do Governo com redução do número de elementos, confinados às especificidades dos diversos ministérios".

in: DN

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